Motivados pelo prazo de isenção de encargos da Lei 14300, o marco legal da geração distribuída, muitos consumidores têm buscado fazer a instalação do projeto fotovoltaico em suas residências e empresas. Confira abaixo quatro etapas importantes para uma companhia que deseja colocar painéis solares em seu estabelecimento.
1) Escolha de fornecedores
Antes de investir na geração própria de energia, é importante o responsável pela empresa pesquisar profundamente sobre possíveis fornecedores, também chamados de integradores – e se assegurar de contratar companhias com histórico favorável de atendimento ao cliente. Além disso, é importante também entender o próprio perfil de consumo de energia elétrica (informação disponível na conta de luz) e as condições físicas do local da instalação. Todos esses pontos devem ser discutidos com a empresa responsável pela instalação.
Assim, os fatores chave para o sucesso no uso de energia solar são a contratação de um fornecedor qualificado, o uso de equipamentos de qualidade, além do correto dimensionamento da usina (ou seja, equacionar o sistema para melhor aproveitamento de acordo com a área disponível, sombreamento eventualmente existente no local e perfil de consumo).
2) Entender o que fazem os fornecedores
Empresas integradoras ou instaladoras de sistemas de energia solar fotovoltaica são especializadas em desenvolver projetos, parcerias com fornecedores de equipamentos e instalar sistemas de energia solar em casas, comércios e indústrias, ou seja, fornecendo uma solução completa para o cliente final, desde a elaboração do projeto técnico, compra de equipamentos, instalação e homologação do sistema junto às concessionárias locais.
Basicamente, são empresas de serviços que realizam todas as etapas para instalação de sistemas fotovoltaicos, como:
- vistoria do local de instalação;
- dimensionamento do sistema que mais se adequa aos padrões de consumo do cliente;
- elaboração do projeto de engenharia
- compra de equipamentos
- gestão de fornecedores
- contratação de mão de obra
- homologação do projeto junto à distribuidora de energia.
3) Conhecer o consumo e dimensionamento do projeto
Antes de contratar um sistema de geração distribuída (GD) baseado em energia solar é fundamental o gestor ter clareza com relação ao consumo energético mensal ou anual do negócio. Assim, será possível para a empresa contratada dimensionar o sistema de forma adequada e realista do nível de investimento necessário para viabilizar esse sistema fotovoltaico, ou seja, ter clareza com relação ao potencial de economia e retorno de investimento proporcionado pelo contrato.
É importante o consumidor fornecer informações capazes de sustentar uma análise de viabilidade. O objetivo será indicar, entre outras questões, qual será o melhor local de instalação do sistema, seja sobre telhado do edifício ou prédio deste consumidor ou sobre o solo em uma área anexa ou eventualmente um modelo baseado em geração remota localizada em uma mesma área de concessão em que se encontra o consumidor. Há diferentes modelos disponíveis para se viabilizar esse sistema de geração de energia, capazes de trazerem diferentes condições de retorno e benefícios.
O dimensionamento adequado desse novo sistema tende a garantir com realismo o consumo de energia de forma a proporcionar a melhor condição de retorno de investimento. Uma instalação bem executada, aliada à escolha de um fornecedor integrador eficiente, com boas referências técnicas, é fundamental para o sucesso de uma instalação remota ou junto do edifício.
4) Verificar a qualidade dos equipamentos/produtos
A qualidade dos equipamentos deve atender às exigências do projeto (durabilidade, capacidade de produção, acabamento etc.). Isso porque o produto utilizado deve contar com a garantia estipulada, evitar o retrabalho e não causar prejuízos.
Os serviços e produtos oferecidos pelo fornecedor precisam aliar qualidade e preço. Ou seja, oferecer um bom custo-benefício e valores compatíveis com o mercado.