O uso de sistemas de energia solar em empreendimentos de responsabilidade pública tem se tornado uma realidade cada vez mais presente nos municípios que compõem o estado do Ceará.
Dentre eles, estão dezenas de escolas e o novo Aeroporto Regional de Sobral, além das linhas de metrô e do centro de manutenção do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Fortaleza.
De acordo com o Estado, atualmente, 25 colégios públicos da região já estão gerando energia solar por meio de um projeto que ainda pretende implantar a tecnologia em outras sete instituições até o final de abril.
A estimativa é que quando todas as 32 escolas estiverem com seus sistemas fotovoltaicos devidamente instalados ocorra uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão por ano com o pagamento de tarifas de energia elétrica.
Os recursos investidos, no valor de R$ 8,8 milhões, são do FIEE (Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída do Ceará), administrado pela Seinfra (Secretaria de Infraestrutura).
Aeroportos e VLT
Na região norte do estado, o novo Aeroporto Regional de Sobral, entregue em 2022, já foi projetado com uma usina fotovoltaica, composta por 560 painéis solares. A iniciativa garantirá energia para a operação do terminal de passageiros e do prédio do sistema de combate a incêndio.
Já na capital Fortaleza, além de haver outro aeroporto com energia solar, o município também conta com um projeto que utilizará a fonte: o centro de manutenção do VLT, que irá funcionar como oficina, além de ponto de abastecimento e lavagem dos trens da linha Parangaba-Mucuripe.
A usina conta com 655 módulos fotovoltaicos para garantir o abastecimento de energia elétrica no local de maneira ininterrupta. Além da economia nas contas de luz e da expansão da capacidade de geração própria, a iniciativa contribuirá para a modernização das instalações elétricas dos órgãos da administração pública.
Linhas de metrô
Ainda em Fortaleza, as estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, da linha Sul do Metrô de Fortaleza, também contam com 882 painéis solares em operação. A energia gerada pelos equipamentos compensam os gastos de energia elétrica em todas as estações do VLT Parangaba-Mucuripe e da Linha Oeste que, juntas, totalizam 20 unidades.
A energia solar gerada nas duas estações da linha Sul é transferida para a rede elétrica da concessionária, sendo, em seguida, revertida para o Metrofor, em forma de crédito em produção elétrica, o que implica compensações nas contas de energia da empresa.
Dessa forma, a operadora dos trens fica isenta das contas de luz das 20 estações. A produção de energia solar também cobre as despesas de energia elétrica nas duas estações onde estão implantadas as placas. A economia anual é de R$ 415 mil.
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