A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou o reajuste nos valores das bandeiras tarifárias amarela e vermelha. As bandeiras tarifárias são cobradas na conta de luz e indicam o aumento do custo da energia gerada.
O maior reajuste foi na amarela, passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kilowatts-hora.
O valor da bandeira vermelha 1 passou de R$ 3 para R$ 4, um aumento de 33,3%, e o patamar 2 da bandeira vermelha foi de R$ 5 para R$ 6.
Neste mês de maio está vigorando a bandeira amarela. Na próxima semana a ANEEL anunciará qual será a bandeira de junho.
As bandeiras tarifárias são informadas na conta de luz. O reajuste das tarifas está diretamente ligado ao custo do valor da energia.
A decisão de aumentar o valor das bandeiras foi tomada ontem, em reunião da diretoria da ANEEL, depois de uma audiência pública que discutiu reajuste.
Agência disse que era preciso adequar os valores ao custo da geração de energia. Esse custo que determina a bandeira ser adotada depende das condições do nível dos reservatórios.
Quando eles estão cheios a bandeira é verde, mas quando chega o período da estiagem os reservatórios diminuem o seu volume de água e a geração de energia fica mais cara com acionamento das térmicas.
É neste momento que passam a vigorar as bandeiras amarela e vermelha nas contas de luz, conta que vai direto para o bolso do consumidor.
O diretor-geral da ANEEL, André Pepitone, disse que nos últimos anos o resultado das geradoras de energia têm sido deficitário.
“A bandeira tarifária tem a vantagem de recolher o valor a ser pago para as usinas térmicas mês a mês, dando um sinal claro do custo de geração no país ao consumidor.
Caso não houvesse o instrumento da Bandeira Tarifária esse valor seria acumulado e a conta seria apresentada ao final do ano tarifário de cada distribuidora de energia, elevando a conta de luz para o ano subsequente”, disse Pepitone.
FONTE: ambienteenergia.com.br