O crescimento da energia solar no País segue a passos largos. De julho a novembro deste ano, o setor adicionou uma média de um gigawatt (GW) por mês no Brasil, incluindo as usinas de grande porte e os sistemas de geração distribuída em telhados e pequenos terrenos.
Em termos de potência instalada da fonte solar, o salto, de janeiro ao início de outubro deste ano, foi da ordem de 59,4%, saindo de 13,8 GW para 22 GW. A capacidade instalada coloca a tecnologia fotovoltaica na terceira posição da matriz elétrica nacional, com o equivalente a 10,8 % entre as fontes geradoras.
O investimento acumulado no setor é de R$ 114,2 bilhões, com mais de R$ 35,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e cerca de 660 mil empregos gerados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 30,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
O Brasil possui mais de 7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte. No segmento de geração própria de energia, são praticamente 15 GW de potência instalada da fonte solar.
A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9 % de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento. A fonte fotovoltaica lidera com folga o segmento, com mais de 99,9% das instalações do País.
Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 78,7% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (11,3%), consumidores rurais (8,0%), indústrias (1,7%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,005%).