Especialistas do setor solar no Brasil afirma que a energia fotovoltaica é e continuará sendo um investimento bastante rentável aos consumidores, ajudando no alívio do orçamento das famílias brasileiras e na ampliação da competividade das empresas.
De acordo com análises de mercado, mesmo com as cobranças gradativas da nova lei, o uso da energia solar em telhados vai continuar bastante atrativa, já que o preço dos equipamentos cai de forma drástica no mercado internacional e há oferta crescente de crédito para financiamento de projetos, que troca o valor economizado na conta de luz pela parcela da prestação, eliminando assim quaisquer necessidades de recursos próprios para a instalação de painéis solares.
Outra facilidade é que os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm cerca de 180 dias para viabilizar o sistema no telhado e aproveitar regras mais vantajosas previstas nesta cobrança gradual do marco legal do segmento.
A Lei 14300/2022 diz que os consumidores que querem ter energia solar e que protocolarem o pedido de conexão entre dos dias 6 de janeiro e 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo na cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, tornando assim o projeto fotovoltaico mais vantajoso, com retorno do investimento mais rápido.
De acordo com a regra, os consumidores com sistemas de até 500 kW, que englobam pequenas residências, grandes casas e até estabelecimentos maiores na área empresarial, como comércio, indústria e propriedade rural, terão oito anos de transição (até 2030) para a cobrança do uso da rede elétrica, desde que protocolem o pedido de conexão até a data limite, de 7 de julho deste ano. A partir daí, o período de transição se encerra em 2028, com aumentos progressivos dessa cobrança.