Na última segunda-feira, 10 de abril, o Brasil alcançou a marca de 20 GW de capacidade em geração própria de energia elétrica, a Geração Distribuída. O resultado, puxado pela energia solar, com 98,6% do total na modalidade, marca também um recorde para o segmento: foram necessários apenas 18 dias para evoluir dos 19 para os 20 GW. Até então, o menor intervalo já registrado era de 25 dias.
De acordo com Guilherme Chrispim, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, a GD começou 2023 em um ritmo ainda mais acelerado do que em 2022. De janeiro a abril deste ano, o segmento acrescentou ao sistema 2,1 GW de potência, ante 1,7 GW no mesmo período de 2022. Ao longo do último ano, a GD no Brasil ultrapassou a capacidade das maiores hidrelétricas nacionais. A principal UHE em operação é Itaipu, com 14 GW. A segunda colocada é Belo Monte, no Pará, com 11,2 GW. Nesse caso, em termos comparativos, a GD no Brasil terá, dentro de poucos meses, o dobro de capacidade da usina hidrelétrica de Belo Monte.
Atualmente, a geração própria de energia conta com 1,8 milhão de usinas de microgeração e minigeração distribuídas pelo País e 2,4 milhões de unidades consumidoras que utilizam a GD no País. Cada unidade representa a casa de uma família, um estabelecimento comercial ou outro imóvel abastecido por micro ou mini usinas, todas elas utilizando fontes renováveis.
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