Segundo relatório recente da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil passa a ocupar a 13ª posição entre os países com maior potência instalada de energia solar, tanto da geração centralizada quanto da geração distribuída.
Os dados da IRENA, apresentado neste mês de abril, traz como base a potência existente no final de 2021. O ranking é liderado pela pela China, com 306 GW, seguida pelos Estados Unidos (93 GW), Japão (74 GW), Alemanha (58 GW) e Índia (49 GW).
De acordo com a ABSOLAR, o Brasil encerrou o último ano com 13 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar. Atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no País, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
O Brasil possui aproximadamente 4,97 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,6% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 26,1 bilhões em novos investimentos e mais de 149 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,1 bilhões aos cofres públicos.
No segmento de geração própria de energia, são mais de 10,03 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 52,4 bilhões em investimentos, R$ 13,6 bilhões em arrecadação e mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.