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Redução da Selic aumentará atratividade de sistemas fotovoltaicos

 

 

Pela primeira vez em quase três anos, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central decidiu reduzir a taxa básica de juros da economia brasileira em 0,5 p.p (ponto percentual): de 13,75% para 13,25% ao ano. 

A decisão surpreendeu boa parte do mercado financeiro, que esperava pelo corte de 0,25 p.p. Em nota, o comitê destacou que a melhora do cenário para a inflação foi o que possibilitou a redução da Selic.

O órgão também informou que os membros do colegiado preveem novos cortes na taxa de juros nas próximas reuniões do conselho. 

A última vez em que o Brasil reduziu a taxa Selic foi em agosto de 2020, quando o indicador econômico caiu de 2,25% para 2% ao ano. 

Depois disso, o Copom elevou o indicador por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em meio à alta de preços em setores como o de alimentos, energia elétrica e combustíveis. 

Em agosto de 2022, a taxa básica de juros atingiu os 13,75% ao ano, permanecendo inalterada por sete vezes seguidas.

Bancos reduzem taxas

A decisão do Copom motivou os bancos públicos a se apressarem em anunciar taxas menores de crédito para seus clientes. 

A Caixa Econômica Federal, por exemplo, divulgou a redução de 1,74% para a partir de 1,70% ao mês do crédito consignado para beneficiários e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 

Banco do Brasil também reduziu os juros do consignado do INSS, de 1,81% para 1,77% ao mês na faixa mínima e de 1,95% para 1,89% ao mês no patamar máximo.

“A queda da taxa de juros no país possibilita crédito mais barato para as famílias e para as empresas, especialmente as MPE (micro e pequenas empresas)”, disse Taciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil.

Impactos no setor solar

Apesar de não acreditarem que a baixa da Selic trará grandes impactos a curto prazo para a economia brasileira, profissionais ouvidos pelo Canal Solar avaliam que a medida é uma boa sinalização para o setor de energia solar.

“A atratividade do investimento em energia solar tende a melhorar, com a queda de atratividade de outros investimentos, como renda fixa”, destaca Carlos Bouhid, CEO da Suney, empresa que oferece financiamentos para o setor fotovoltaico.

O mesmo pensamento é compartilhado por Roberto Caurim, CEO da Bluesun – distribuidora que possui soluções em financiamentos para kits solares. O profissional disse que vê com bons olhos a redução da taxa de juros neste momento. 

Segundo ele, apesar deste tipo de redução demorar pelo menos seis meses para começar a aparecer na economia real, o grande resultado fica por conta da injeção de ânimo que uma decisão como esta gera para a economia como um todo. 

“A expectativa é que essa redução gere uma positividade no mercado e que os consumidores utilizem mais o dinheiro que hoje está numa renda fixa para os seus projetos e investimentos pessoais, inclusive para aquisição de sistemas fotovoltaicos”, disse ele.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

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