Os sistemas fotovoltaicos estão ganhando ainda mais mercado no Brasil, devido aos avanços tecnológicos na área de semicondutores e do aumento da produção de células solares. Atualmente, 11,6% da energia consumida no Brasil é fruto de usinas fotovoltaicas, tornando o setor o segundo mais expressivo na matriz energética do país. Anualmente, este mercado movimenta R$ 39,4 bilhões em tributos e ainda mantém cerca de 750 mil postos fixos de empregos.
O crescimento do uso de placas solares tem ajudado no aumento da produção de energia solar. Minas Gerais é o estado que mais se destaca no segmento. Os mineiros possuem 2.390,8 MW, cerca de 13,9% da capacidade instalada total de geração distribuída pela fonte solar.
O Rio de Janeiro aparece em nono lugar, registrando atualmente mais de 81,4 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos.
A região conta com 695,9 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, respondendo sozinho por 4,1% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração de mais de R$ 3,7 bilhões em investimentos, a geração de 20,8 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 858 milhões aos cofres públicos. Atualmente, são mais de 94,9 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com o uso da geração própria de energia solar.
Existem dois tipos de usinas mais comuns, aquelas conectadas à rede pública (on grid), e as isoladas (off grid). A principal diferença entre elas é que a on grid, a energia gerada durante o dia, quando não consumida no momento da geração, é injetada na rede pública e acumula créditos na concessionária para consumo posterior, quando a usina não está produzindo. Já as off grid armazenam o excedente da geração durante o dia em baterias para consumo durante a noite.