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Blog de '2021' 'março'

WIN NO PETRO NOTICIAS: RIO DE JANEIRO PASSOU DA MARCA DE 200 MW DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

 

O Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 200 MW operacionais de geração distribuída a partir da fonte solar. A informação consta em levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Agora, o estado ocupa a oitava posição no ranking da geração distribuída solar do país. Segundo o mapeamento feito pela Absolar, o Rio possui atualmente 21.971 sistemas em operação, que abastecem cerca de 25.326 consumidores, espalhados por 92 cidades. A capital fluminense, como era de se esperar, lidera a geração distribuída no estado, com 51,0 MW operacionais.

 

Para a coordenadora estadual da associação no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, a região é estratégica para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil. “O estado fluminense possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”, declarou.

 

A Absolar tem defendido a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil. O PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, por exemplo, propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

 

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto. O deputado federal Evandro Roman sugeriu uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do momento em que a geração distribuída atingir 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.