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Blog de '2023' 'novembro'

A demanda do Agronegócio com o fim do subsídio na tarifa de energia

 

 

O agronegócio segue sendo, nos últimos anos, um dos pilares da economia brasileira, movimentando diversos setores. Para se ter uma ideia do impacto produtivo, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), em 1977, o país produzia cerca de 46 milhões de toneladas de grãos e, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), a safra 2022/2023 atingiu um novo recorde de 322,8 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de mais de 500% nos últimos 40 anos. Para a próxima safra, a expectativa é atingir a segunda maior da história, com 317,5 milhões de toneladas.

Para se ter essa escala, são necessários investimentos em muita inovação tecnológica, incentivos agropecuários e emprego de recursos naturais. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), o campo é responsável pelo consumo de 13,1% de toda a potência solar distribuída instalada no país, sendo o terceiro maior em número de conexões. E esse número tende a aumentar, visto que o decreto presidencial 9642/2018 prevê que o subsídio na tarifa de energia da classe rural deixe de existir ainda em 2023. Com isso, o aumento na conta do produtor rural pode chegar a até 30%, dependendo da concessionária de energia.

Para continuar competitivo, o setor vai demandar cada vez mais tecnologias para reduzir custos, otimizar a produção sem deixar a sustentabilidade de lado. Deste modo, é possível empregar os sistemas fotovoltaicos para o fornecimento de energia para bombeamento de água, ventilação em aviários, ordenha e resfriamento de leite, secagem e armazenamento de grãos, entre outros.

Além disso, os consumidores do Grupo B2 enfrentam dificuldades no fornecimento, o que também impacta diretamente na produção. A utilização dos novos inversores híbridos da Solis com as baterias de íon-lítio da Moura formam a solução ideal para esse tipo de cliente.

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Texto escrito por Peter Gutierres, Coordenador de Projetos Especiais da WIN.

Rio de Janeiro é o 9º estado brasileiro a atingir 1 GW em geração distribuída

 

 

O estado do Rio de Janeiro atingiu a marca de 1 GW de potência instalada em geração própria de energia, sendo quase tudo por meio da conexão de sistemas fotovoltaicos.

Trata-se de um volume que equivale ao consumo de cerca de 500 mil residências, segundo dados da ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída).

De acordo com a entidade, o Rio de Janeiro passa agora a se tornar o 9º estado do Brasil a superar a barreira dos 1 GW de potência instalada no segmento de micro e minigeração distribuída.

O estado se junta a Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Santa Catarina, Goiás e Bahia neste quesito. 

Dentre os municípios cariocas, a capital do estado é a que contabiliza a maior capacidade instalada em geração distribuída, com mais de 211 MW. Na sequência, aparecem Campos dos Goytacazes (66,7 MW) e Niterói (48,9 MW). 

Até o começo da manhã desta sexta-feira (17), o Brasil contabilizava pouco mais de 24,75 GW de capacidade instalada distribuída. Há cinco anos, no final de 2018, esse valor sequer havia atingido 1 GW. 

Tamanho crescimento em tão pouco colocou o país entre as maiores potências do segmento, sobretudo quando o assunto envolve sistemas de geração própria de energia solar. 

No último relatório divulgado pela IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável, na sigla em inglês), o Brasil ocupava a 8ª colocação no ranking mundial de energia solar, com mais de dois terços de sua geração sendo proveniente de sistemas de GD (geração distribuída). 

Esta matéria foi escrita por Henrique Hein e publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Primeiro caminhão elétrico rodoviário do Brasil estreia

 

 

Pouco conhecido no Brasil mesmo atuando aqui há quase 20 anos, o grupo XCMG — especializado em máquinas pesadas e um dos maiores fabricantes de caminhões da China — apresenta no país o cavalo-mecânico elétrico E7-49T, que tem preço sugerido de R$ 1,3 milhão.

É o primeiro do nosso mercado homologado para rodar nas ruas com Peso Bruto Total Combinado (PBTC) de 49 toneladas com propulsão unicamente elétrica, já que a marca também fabrica pesados com essa configuração para o setor de mineração.

Apesar de mais caro que os equivalentes a combustão, a vantagem do modelo é cortar significativamente o custo do quilômetro rodado. Enquanto um caminhão a diesel precisa de cerca de R$ 3,60 por km, o E7-49T gasta somente R$ 0,75. A meta da empresa é vender 800 unidades por ano.

Esta matéria foi publicada pelo Auto Esporte. Clique aqui e confira a notícia completa.

O que é Triple A e o que representa no setor solar?

 

Existem no mundo diversos fabricantes de módulos fotovoltaicos, com inúmeras capacidades de produção, diferentes níveis de investimento em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), qualidade de produto e saúde financeira.

Com a crescente demanda por energia solar – a fonte, por exemplo, adicionou pouco mais de 10 GW de capacidade instalada no Brasil somente entre os meses de janeiro e outubro de 2023, mediante o alto volume de fornecedores – é fundamental escolher empresas bem avaliadas em certificações internacionais.

A classificação Triple A (AAA), emitida pela PV Tech em seu relatório PV ModuleTech Bankability Ratings, é uma delas. O estudo é baseado em uma análise abrangente do desempenho de um fabricante em métricas que incluem remessas, capacidade de produção, tecnologia e posição financeira, com a companhia obtendo pontuação alta em cada uma dessas áreas.

A pesquisa, que desde 2013 capta métricas anuais, e partir do último trimestre de 2015 começou a captar métricas trimestrais, é uma ferramenta essencial para todos os investidores, desenvolvedores, EPCistas e proprietários de usinas solares, onde a seleção de fornecedores de módulos é crítica para maximizar o desempenho, a confiabilidade e os retornos de longo prazo do projeto.

Entre as empresas que possuem a classificação AAA, a máxima do ranking, está a JA Solar. Segundo relatório anual de 2022, a receita total da companhia foi de CNY 72,989 bilhões (CNY é o código da moeda chinesa), aumento de 76,72% em relação ao ano anterior, com um lucro líquido atribuível à empresa matriz de CNY 5,533 bilhões, alta de 171,4% em relação a 2021.

Uma das maiores fabricantes de módulos fotovoltaicos do mundo, no final de 2022, a JA ultrapassou 1260 patentes desenvolvidas de forma independente. Além disso, está classificada há vários anos na Fortune China 500, entre as 500 maiores companhias privadas chinesas e entre as 500 maiores globais de novas energias.

Segundo Fernando Castro, country manager da JA Solar no Brasil, o Triple A é muito importante para usinas de GD (geração distribuída) e empreendimentos utilities, pois, além de assegurar a saúde financeira do fabricante de módulo, agrega as seguintes vantagens implícitas :

  • Para os bancos e empresas que irão financiar o projeto garantem que o fornecedor escolhido tenha poder financeiro de fornecer, bem como suprir a demanda do referido projeto sem tornar-se perigosamente dependente, financeiramente, e do ponto de vista de capacidade de produção e caixa;
  • É um garantia adicional que, no caso de raríssimos, mas possíveis problemas no campo que necessitem substituição de módulos, a empresa terá caixa, capacidade financeira e produtiva para substituição dos painéis, sem comprometer o empreendimento.

Mais detalhes sobre o Triple A

Os principais fornecedores globais foram analisados ​​por meio de métricas convertidas em classificações de bancabilidade trimestrais, sendo AAA (mais alta). Segue, abaixo, detalhadamente, quais análises são realizadas:

  • Análise financeira de índices anuais e trimestrais, métricas e pontos fortes gerais de fornecedores de módulos de referência para serem totalmente compreendidos, com segmentação em métricas operacionais como liquidez, alavancagem, dívida, lucratividade, geração de receita e parcela de vendas de negócios de painéis;
  • A análise tecnológica por fornecedor de módulos descreve capacidades internas efetivas por região/tecnologia, fornecimento global de painéis por região final, roteiro tecnológico interno para tipos de módulos de alta eficiência, investimentos por segmento da cadeia de valor e gastos em P&D (Pesquisa e Desenvolvimento), por exemplo;
  • Extensas análises de pesquisa e comentários do fornecedor do painel, explicando tendências ascendentes/descendentes em todos os parâmetros de fabricação e saúde/posição financeira, com foco específico na estratégia de fornecimento de módulos e nos fatores de risco envolvidos.

Outros diferenciais da JA Solar

Além de ter a classificação AAA da PV Tech, a JA Solar, entre 2014 e 2022, foi apontada como “Top Performer” pela PVEL, uma das principais organizações independentes de testes fotovoltaicos terceirizados do mundo.

No total, os módulos da companhia possuem nove certificações no mercado fotovoltaico. Entre elas estão as classificações recebidas pela PV Tech, RETC, PVEL, EUPD Research, TUV SÜD, UL Solutions, BNEF, ETL da Intertek e o selo do Inmetro.

 

Notícia publicada pela JA Solar Brasil e escrita por Mateus Badra: Jornalista graduado pela PUC-Campinas. Atuou como produtor, repórter e apresentador na TV Bandeirantes e no Metro Jornal. Acompanha o setor elétrico brasileiro desde 2020. Clique aqui e confira a matéria.

Energia solar ultrapassa 35 GW de capacidade instalada no Brasil

 

O Brasil superou a marca de 35 GW de capacidade instalada em energia solar, somando os segmentos de GD (geração distribuída) e de GC (geração centralizada). É o que apontam dados atualizados, no início da tarde desta terça-feira (07), pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Atualmente, o mercado fotovoltaico nacional conta com 24,35 GW acumulados por meio de sistemas de geração própria de energia e 10,68 GW gerados a partir das grandes usinas solares. Ao todo, no acumulado dos últimos doze meses, o país instalou quase 14 GW de potência. 

No segmento de GD solar, o Brasil já possui mais de 2,18 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados. Deste total, mais de 694 mil foram implementados somente em 2023, segundo a ANEEL.

Além disso, dos 5.570 municípios catalogados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 99% (5.540 cidades) contam com ao menos um sistema de energia solar instalado em seus municípios. 

Já o segmento de GC solar, além de contar com 10,68 GW de potência operacional, também soma pouco mais de 131 GW previstos para entrarem em operação comercial.  

Deste montante, são 7,45 GW de empreendimentos com construção iniciada e outros 123,61 GW a partir de projetos com construção não iniciada.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

O que é cubagem e como ela influencia no cálculo do frete?

 

A cubagem da carga pode ser definida como a relação entre o peso de um produto e o espaço que ele ocupará dentro do veículo. Essa relação é obtida por meio de um cálculo matemático, utilizando o fator de cubagem — que vamos explicar mais adiante.

O objetivo é conseguir planejar melhor o processo de carregamento, considerando dois pontos essenciais:

evitar que se feche uma carga muito volumosa, mas de baixo peso: o que faria com que se desperdiçasse a capacidade de carga do veículo em kg bruto;

evitar que se tenha muitos volumes pequenos, mas muito pesados: o que faz com que se deixe de aproveitar um espaço considerável dentro do veículo (em virtude do limite de peso);

Fator de cubagem

O fator de cubagem é um número constante — definido de acordo com o que se considera como sendo ideal para uma carga —, e equivale a um metro cúbico dentro do veículo usado para o transporte.

Cada modal possui um fator de cubagem diferente, dada a diferença da capacidade de carga de cada meio. Os mais comuns são:

rodoviário: 1m³ = 300kg

aéreo: 1m³ = 166,7kg

marítimo: 1m³ = 1.000kg

Apesar desta definição, no caso do envio de cargas fracionadas, alguns transportadores optam por adotar um número menor, já que são transportados vários tipos de produtos — de diversos tamanhos e pesos.

Isso faz com que seja muito difícil completar os 300kg/m³ no veículo, o que significaria preencher todos os espaços vazios. Nesses casos, adota-se uma média de 250kg/m³.

Fonte: https://www.intelipost.com.br/blog/o-que-e-cubagem-e-como-ela-influencia-no-calculo-do-frete/

Aberta a Tomada de Subsídios nº. 018/2023

 

Hoje, dia 03/11/2023, está oficialmente aberto o período contributivo da Tomada de Subsídios nº 018/2023, a fim de avaliar a necessidade de eventuais comandos regulatórios específicos para promover a aplicação do disposto no art. 28 da Lei nº 14.300/2022.

O período contributivo irá até o dia 31/01/2024 e poderão ser enviadas as contribuições a partir do preenchimento de um formulário, no qual os interessados responderão às perguntas técnicas da ANEEL, como, por exemplo: "quais situações existentes no mercado podem ser enquadradas como comercialização de energia no SCEE?" e "quais elementos poderiam caracterizar ou dar indícios de uma comercialização de energia no SCEE?", dentre outras questões.

Sabe-se que esta questão já estava sob a mira da Agência desde a Terceira Reunião Pública Ordinária da Diretoria, realizada em 7 de fevereiro de 2023, na qual foi aprovada a REN 1.059/23. No entanto, não era sabido em que momento a Agência realizaria essas ações.

Importante frisar que, por mais preocupante que possa parecer essa Tomada de Subsídios, diante de inúmeros projetos e investidores envolvidos, ainda não é motivo para alarme, tendo em vista que, neste primeiro momento, serão avaliadas as contribuições, para, somente então, a Agência de fato intervir através de algum comando técnico, normativo e regulatório.

Vale ressaltar ainda que, as condutas que estão em claro descumprimento da norma contida no art. 28 da Lei 14.300 ou ainda as que tentarem burlar o referido dispositivo legal para benefício próprio, prejudicam o setor elétrico como um todo.

Desta forma, esta Tomada de Subsídio tem por objetivo avaliar e debater com a sociedade os possíveis caminhos para a regulação do tema, visando verificar a adoção de eventuais comandos regulatórios específicos para garantir o cumprimento do referido comando legal, bem como mitigar condutas em desacordo com a legislação e regulação vigentes e a prática de subterfúgios para a comercialização de energia no SCEE.

As contribuições para a TS 018/2023 podem ser realizadas através do link: https://antigo.aneel.gov.br/web/guest/tomadas-de-subsidios?p_auth=BOv35AjZ&p_p_id=participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet&p_p_lifecycle=1&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=1&_participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet_ideParticipacaoPublica=3832&_participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet_javax.portlet.action=visualizarParticipacaoPublica.

Lançamento da Norma Técnica 44/2023: Segurança em Sistemas Fotovoltaicos

 

 

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás lançou a Norma Técnica 44/2023, uma diretriz fundamental que aborda a segurança em sistemas fotovoltaicos. Este documento tem como principal objetivo assegurar a segurança contra incêndios e situações de pânico em edifícios e locais com sistemas fotovoltaicos instalados.

Objetivo

A NT-44-2023 foi concebida para estabelecer diretrizes específicas de segurança contra incêndio e pânico em edifícios e áreas de risco que empregam sistemas de energia solar (fotovoltaicos), de acordo com o previsto no Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Lei nº 15802, de 11 de setembro de 2006).

Aplicação

Esta Norma Técnica é aplicável a todas as edificações e áreas de risco que contêm sistemas fotovoltaicos para a geração de energia elétrica. Vale destacar que esta norma é altamente recomendada para arranjos fotovoltaicos instalados em edificações exclusivamente unifamiliares.

Definições

Este documento também fornece definições claras de termos relevantes, como arco elétrico, capacidade de geração, desenergização, inversores, otimizadores e outros conceitos essenciais para o entendimento da norma.

Procedimentos

A NT-44-2023 descreve minuciosamente os procedimentos que devem ser seguidos, incluindo a classificação dos sistemas, as proteções elétricas necessárias, os requisitos de brigada de incêndio, as diretrizes para instalação e afastamentos, a proteção por meio de extintores portáteis, sinalizações de emergência, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e áreas destinadas à instalação de baterias.

Com a publicação desta norma, o Estado de Goiás se junta a Minas Gerais e Mato Grosso, estados que já possuem regulamentações estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros em relação à segurança em sistemas fotovoltaicos. Esta medida é um passo significativo em direção à segurança e à promoção do uso responsável de sistemas fotovoltaicos em nosso estado.

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

 

Link da norma: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/NT-44-2023_-_Seguranca_em_sistemas_fotovoltaicos.pdf