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Blog de '2023' 'janeiro'

WIN Solar registra crescimento de 80% no faturamento com kits solares em 2022

 

 

A WIN Solar, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, registrou um crescimento de mercado acima da média em 2022, em torno de 70%, com a comercialização de kits solares para telhados e residências, e ainda atingiu um aumento de 80% no faturamento em relação a 2021.

A empresa comercializou cerca de 160 MW em kits solares. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela corrida dos consumidores em garantir condições mais favoráveis previstas no marco legal da geração distribuída, que tinha data limite em 7 de janeiro deste ano para a isenção das novas cobranças que entraram em vigor.

A diretora da WIN Solar, Camila Nascimento, espera dobrar o volume de vendas e está otimista quanto ao crescimento do setor, mesmo com a nova lei 14.300:

“A geração própria de energia solar seguirá crescendo a passos largos, mesmo com as cobranças gradativas da nova lei. A tecnologia fotovoltaica continua bastante atrativa, já que o preço dos equipamentos cai de forma significativa no mercado internacional e há oferta crescente de crédito para financiamento de projetos."

Esta matéria foi publicada pelo Portal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Energia solar no estado fluminense gerou mais de R$ 1,2 bilhão em arrecadação aos cofres públicos

 

 

A geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração, desde 2012, de mais de R$ 3,5 bilhões em investimentos, a geração de 19,9 mil empregos e uma arrecadação de mais de R$ 1,2 bilhão aos cofres públicos.

O estado fluminense possui atualmente 77,5 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A região conta com 666,1 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Também o Rio de Janeiro responde sozinho por 4,1% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade de geração distribuída no País. Atualmente, são mais de 90 mil consumidores fluminenses de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com o uso da geração própria de energia solar.

Vale lembrar que os consumidores interessados em instalar geração própria solar em residências, pequenos negócios e propriedades rurais têm até julho deste ano para aproveitar regras mais vantajosas, previstas no marco legal da geração própria de energia renovável.

A Lei n° 14.300/2022 estabelece que consumidores que protocolarem o pedido de conexão do sistema fotovoltaico até o dia 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo para a cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, até 2030, melhorando a atratividade do sistema, com mais economia na conta de luz e menor tempo de retorno sobre o investimento.

Já para protocolos feitos a partir de 7 de julho de 2023, o período de transição se encerra em 2028.

Tudo sobre Controle de Exportação de Energia - Zero grid

 

Após a sanção da Lei 14.300, muitas dúvidas e inseguranças surgiram no setor solar sobre como podemos nos ajustar e tornar os projetos de instalações fotovoltaicas rentáveis.  Com isso, pensando no integrador, a WIN SOLAR publicou este artigo sobre o zero grid, uma estratégia de gerenciamento do fluxo de energia que auxiliará os projetos fotovoltaicos a não exportar energia para a rede elétrica, trazendo consigo a redução da cobrança de uso do sistema da rede de transmissão e distribuição.

 

O que é o zero grid e quais os equipamentos que podem ser utilizados para uma gestão energética completa de um sistema fotovoltaico?

 O zero grid é um processo de controle de energia capaz de gerenciar todo o fluxo de um sistema solar fotovoltaico e limitar a zero a potência injetada na rede elétrica. Os dispositivos capazes de realizá-lo são os medidores inteligentes, os quais fazem o monitoramento dos valores de geração de energia, consumo e a energia solicitada da rede. Basicamente, os medidores inteligentes efetuam a medição de tensão e corrente das fases e assim chegam ao cálculo de potência. Esses equipamentos acabam sendo de grande valor para os projetos fotovoltaicos como um todo. Por isso, a WIN SOLAR oferece em seu portfólio dois grandes equipamentos em que é possível aplicar o controle de exportação de energia: o medidor inteligente da Solis, conhecido como EPM (Export Power Manager) e o Smart Meter da SolarEdge.

 

Funcionamento de um sistema fotovoltaico zero grid

Com o objetivo de uma instalação fotovoltaica não injetar energia na rede (zero grid) e ter um inversor que gere apenas a quantidade de energia que está sendo consumida, o medidor inteligente analisa a energia solicitada pelas cargas e sinaliza o valor para o inversor, este recebe a informação e limita a geração de acordo com a potência consumida das cargas.

 

Situações em que é necessário realizar o controle de potência injetada na rede

São muitos os casos em que é obrigatório a retenção de energia exportada para a rede e aqui falaremos um pouco dos casos importantes. Existem topologias de rede, como a reticulada, em que qualquer retorno de potência para a linha de distribuição, o sistema da concessionária local enxerga como um defeito e acaba acionando os dispositivos de proteção, comprometendo assim o abastecimento de uma região. Uma outra circunstância, é que pode haver uma restrição de potência nominal de um transformador que esteja após o sistema fotovoltaico. Além disso, com a nova lei sobre o Marco Legal da geração distribuída, componentes tarifários serão cobrados em instalações que efetuarem a injeção de energia na rede elétrica, sendo necessário o consumidor final que queira reduzir os custos da cobrança restringir a exportação de potência na linha de distribuição.

Portanto, com tantas vantagens de utilização, o zero grid em conjunto com os medidores inteligentes é uma solução essencial para o futuro da geração de energia solar e é perfeita para diversas circunstâncias em que o controle de exportação de energia se faz necessário.

Texto escrito por Fernando Oliveira, do Suporte Técnico da WIN.

WIN busca expansão para o Nordeste

 

 

Com sede em Nova Iguaçu (RJ), A WIN distribuidora está estudando localidades para estabelecer um novo centro logístico no Nordeste, possivelmente em Pernambuco. Até meados de 2022, a distribuidora concentrava 50% de suas vendas no Sudeste.

“O objetivo é atender melhor os integradores na região. Hoje a WIN já atende todos os estados do Brasil e a gente que atender com mais qualidade e agilidade. Quando estamos perto dos clientes conseguimos garantir uma entrega mais segura e também com um preço mais competitivo, são menos quilômetros a se pagar no frete”, diz a diretora comercial da WIN, Camila Nascimento.

Atualmente, a WIN já opera um centro de distribuição (CD) no Espírito Santo, onde monta os kits de equipamentos e envia para todo o país. O novo CD é portanto uma ampliação para atender melhor o Nordeste e parte da região Norte, detalha Camila.

A região Nordeste é a terceira com mais capacidade instalada de geração solar distribuída no Brasil.

A WIN teve um crescimento de 80% de vendas no ano passado, acima do crescimento do mercado solar em 2022, de 60% – as instalações de geração solar distribuída saíram de 4,5 GW em 2021 para 7,1 GW em 2022. Em 2022, as vendas da empresa chegaram ao equivalente a 160 MW.

Baterias e módulos n-type

Para este ano, a companhia vê a possibilidade de aumentar as vendas dos sistemas com armazenamento. “O que o Brasil todo hoje está esperando é a regulamentação do híbrido. A gente tem inversores híbridos homologados, mas o uso ainda não é regulamentado, não se pode aproveitar as vantagens dos sistemas ongrid e offgrid ao mesmo tempo”, comenta Camila. 

Uma novidade no catálogo da distribuidora é o hibridizador da Solis, um equipamento que torna qualquer inversor apto a integrar baterias ao sistema fotovoltaico.

Atualmente a solução de armazenamento de energia com baterias é vantajosa para aplicações off-grid. Mas, com o início gradual da cobrança da tarifa de uso do sistema de distribuição dos sistemas conectados à rede, a tecnologia pode se tornar competitiva também para on-grid.

Entre os módulos, aqueles com tecnologia n-type e potência acima de 600 kW podem ficar mais comuns no mercado brasileiro ao longo do ano mas ainda não estão nos pedidos da distribuidora, avalia Camila Nascimento.

“O módulo de 550 kW é o que está sendo ofertado na China em larga escala e otimiza bastante o espaço dos telhados. O módulo de 600 kW já pode ir para as usinas de chão”, diz ela. A tecnlogia n-type vem sendo muito mais ofertada, mas ainda é mais cara, segundo a diretora comercial. “Talvez no segundo semestre se torne mais interessante”, diz.

Para ela, a produção de células n-type ainda não ganhou escala suficiente. “Recebemos propostas, só que a oferta de celulas ainda é baixa comparando com o p-type, com mais fábricas na China. Para mudar a tecnologia, a fábrica precisa se adequar, já se constatou que a célula n-type consegue mais eficiência. Nesse momento, em janeiro de 2023 não está fechando a conta, mas ao longo do ano o custo da célula pode cair” .  

Os módulos de 550 kW da JA Solar, são os produtos de topo da distribuidora, com “muita bancabilidade e alta eficiência de geração”. A WIN trabalha também com módulos ZNShine, que possui tecnologia de grafeno, que ajuda evitar aderência de sujeira no vidro; e da Shinefar, uma marca de qualidade com um preço de combate.  

Esta matéria foi publicada pela PV Magazine. Clique aqui e confira a notícia.

Ministro de Minas e Energia quer ampliar acesso à energia solar para classes de baixa renda

 

 

Em declarações recentes na imprensa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que pretende ampliar o acesso e o uso da energia solar para as classes de baixa renda no Brasil.

Segundo o ministro, o governo estuda modelos sustentáveis para incentivar a instalação de painéis solares em comunidades de baixa renda, de agricultura familiar, nas casas do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), e nos prédios públicos, especialmente creches, escolas e postos de saúde.

A meta do governo é universalizar o acesso às energias renováveis. Ainda não há um modelo fechado para as novas iniciativas, mas a intenção do ministério é garantir a democratização do acesso à geração própria de energia solar nos telhados dos consumidores em geral.

A recomendação de incentivar a instalação de painéis solares para a baixa renda foi feita pelo Grupo de Trabalho de Energia durante a transição do governo federal em novembro e dezembro do ano passado.

Ceará recebe primeira planta de hidrogênio verde no País

 

 

A EDP acaba de lançar a primeira planta de produção de hidrogênio verde do País. Localizada em São Gonçalo Ceará, no Ceará, a unidade fabril é parte das iniciativas do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento Pecém H2V, que contou com um aporte da ordem de R$ 42 milhões.

O projeto conta ainda com as parcerias com a NEA/Hytron, fornecedora da eletrólise. Integram o projeto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ) e o IATI e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No último mês de dezembro, a EDP já havia gerado nesta unidade a primeira molécula de hidrogênio verde do Brasil. A unidade fabril conta com uma usina solar de 3 megawatts pico (MWp) e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível, com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gás.

Em 2021, o governo do Ceará lançou um Hub de hidrogênio verde, com objetivo é tornar o estado em um player global na produção, distribuição e exportação do combustível, considerado essencial para a transição energética e descarbonização da economia mundial.

Mais de 124 mil sistemas de energia solar foram adicionados nos últimos dois meses no País

 

 

O Brasil acaba de registrar a instalação de mais de 124 mil novos sistemas de energia solar em telhados nos últimos 60 dias, sendo que 80% foram provenientes de projetos implantados nas residências.

O volume de projetos fotovoltaicos que entraram em operação nos telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências e empresas superou a marca de 1,1 gigawatt entre novembro e dezembro de 2022, segundo apuração feita pelo Portal Solar.

O montante instalado representa um crescimento 9% em relação a todo o acumulado de telhados solares atualmente em operação no País (hoje, com cerca de 1,5 milhão).

O motivo para este crescimento é a corrida dos consumidores para garantirem a isenção de cobranças pelo uso da rede elétrica previstas no marco legal da geração própria de energia renovável (Lei 14300/2022).

Daqui para frente, mesmo com as cobranças gradativas, a energia solar seguirá bastante vantajosa aos consumidores, já que o preço da tecnologia vem caindo de forma constante no mercado internacional e as linhas de financiamento são bastante atrativas.

As principais mudanças após a Lei 14.300

 

 

O Marco Legal da Microgeração e da Minigeração distribuída, sancionado em 6 de janeiro de 2022, trouxe novas regras para a geração própria de energia elétrica. Neste artigo vamos apresentar as 4 principais mudanças que ocorreram após a Lei 14.300.

Potência instalada

Em relação a potência instalada, a Minigeração distribuída passou a ser definida como uma geradora de energia elétrica com potência instalada maior que 75kW e menor ou igual a 5MW para fontes despacháveis e menor ou igual a 3MW para fontes não despacháveis.

Valor da Compensação

Nos projetos realizados de acordo com a REN 482/2012, a compensação era realizada considerando todos os componentes tarifários. Com a Lei 14.300, a compensação será parcial e escalonada, considerando todos os componentes da Tarifa de Energia, menos a TUSD Fio B.
Na modalidade de autoconsumo remoto com a potência instalada sendo superior a 500kW, a compensação será feita considerando todos os componentes da tarifa de energia exceto: A TUSD Fio B, 40% da TUSD Fio A, TFSEE (Tarifa de fiscalização do sistema de energia) e P&D (Encargo de Pesquisa e Desenvolvimento).

Custo de disponibilidade

Em relação ao custo de disponibilidade, com a Lei 14.300 é possível verificar que a cobrança em duplicidade que ocorria anteriormente com a Resolução Normativa 482/2012 foi finalizada. Sendo assim, pode-se enxergar três cenários:


- REN 482/2012

Uma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu 500 kWh e injetou 500 kWh. A compensação seria de 500 kWh, essa unidade consumidora não teria nenhum crédito e ela precisaria pagar os 50 kWh referente ao custo de disponibilidade.

- Com a Lei 14.300 (Com o Direito Adquirido)

Essa mesma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu os mesmos 500 kWh e injetou os mesmos 500 kWh. Nesse caso, a compensação seria de 450 kWh, a unidade consumidora ficaria com 50 kWh de crédito e ela precisaria pagar os 50 kWh referente ao custo de disponibilidade.

- Com a Lei 14.300 (Sem o Direito Adquirido)

Essa mesma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu os mesmos 500 kWh e injetou os mesmos 500 kWh. Nesse caso, a compensação seria de 500 kWh, a unidade consumidora ficaria com 0 kWh de crédito e ela não precisará pagar o custo de disponibilidade.


Demanda Contratada

Com a Lei 14.300, os sistemas de distribuição serão cobrados de acordo com a utilização, sendo ela consumo (TUSD c) ou injeção (TUSD g). Para sistemas com o direito adquirido, a aplicação da nova forma de tarifação será a partir da próxima revisão tarifária da distribuidora, já para os sistemas desenvolvidos após o dia 06 de janeiro de 2023, a aplicação da tarifa de acordo com o uso de sistema já começou a valer de forma imediata.
 

De forma geral, a Lei 14.300 veio para trazer mais segurança, estabilidade e previsibilidade para o setor, porém é de extrema importância estar ciente de todas as mudanças que vieram com ela para não ser surpreendido no futuro.

Esse texto foi escrito por Anna Rezende, do Suporte Técnico da WIN.

Setor solar vê grandes oportunidades com nova secretaria de transição energética no governo federal

 

 

A criação de uma secretaria de transição energética no Ministério de Minas e Energia (MME), conforme anunciou recentemente o comandante da pasta, Alexandre Silveira, é um importante passo para acelerar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa no setor elétrico e uma forte sinalização de aposta do novo governo no avanço das fontes renováveis no País, incluindo de forma inédita um trabalho transversal com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para atingir os objetivos.

Na visão do setor solar, é necessário, porém, que se estabeleça um plano com metas claras para zerar as emissões na matriz elétrica nacional. O anúncio da nova secretaria de transição energética com participação do MMA está em sintonia com o próprio plano de governo do presidente Lula e com a ‘Carta a para o Brasil do Amanhã’, assinada no período eleitoral, que estabelecem o desenvolvimento sustentável como uma das diretrizes centrais de gestão federal, com o compromisso estratégico de zerar as emissões de gases de efeito estufa na matriz elétrica nacional.

Na prática, tratam-se de excelentes sinalizações de oportunidade de crescimento da fonte solar no Brasil, a fonte renovável mais competitiva e democrática, que mais gera empregos por megawatt instalado e que pode ser aproveitada em qualquer região, estado ou município do País.

Com a criação e reforços de políticas públicas que promovam a transição energética, o Brasil pode se tornar uma liderança no combate às mudanças climáticas e na oferta de produtos e serviços sustentáveis ao mundo, bem como na atração de mais investimentos internacionais.

China registra mais de 6 milhões de carros elétricos comercializados em 2022

 

 

País, maior mercado de eletrificados do mundo, registrou crescimento anual de 93,4% na comercialização de veículos.

A China, considerado o maior mercado de veículos elétricos no mundo, tanto na fabricação quanto no uso doméstico e empresarial, acaba de anunciar a comercialização recorde de mais de 6 milhões de automóveis movidos à bateria no exercício de 2022.

O volume vendido no país corresponde a um crescimento da ordem 93,4% em relação ao ano anterior, refletindo assim o avanço da mobilidade elétrica no território chinês. O total de vendas corresponde aos eletrificados e os híbridos.

Já a produção de veículos elétricos apresentou um avanço de 96,9% na China em relação ao ano de 2021. Segundo levantamento da BloombergNEF (BNEF), os chineses são o maior mercado de carros eletrificados do mundo, respondendo por quase metade da frota global.

Somente em dezembro, a produção e vendas de veículos elétricos no território chinês foi de 814 mil unidades.