Close
Pesquisa
RSS

Blog de '2023' 'março'

A importância do monitoramento para Usinas Fotovoltaicas

 

 

Um sistema fotovoltaico tem duração em média de 25 anos, sendo assim, o monitoramento das usinas solares é essencial para garantir seu bom desempenho ao longo desses anos. Essa tecnologia tem a função de coletar informações, como geração, corrente e tensão e reunir todas elas em um único programa.

O monitoramento permite que o instalador e o proprietário dessa usina tenham acesso a possíveis problemas e as suas prováveis causas, como a baixa geração do sistema que pode ter sido causada pelo acúmulo de sujeira nos módulos ou algum defeito em um dos equipamentos instalados.

Além de identificar possíveis contratempos, o monitoramento também permite acompanhar a geração desse sistema, garantindo a satisfação do proprietário em gerar o que foi contratado. Dessa forma, esse cliente adquire confiança no trabalho do integrador, viabilizando possíveis indicações para as aquisições de novas usinas.

Dessa forma, o monitoramento traz inúmeros benefícios para o integrador e para o proprietário dessa usina.

Veja abaixo o link das plataformas de monitoramento dos equipamentos fornecidos pela WIN:

- Solis: soliscloud.com
- Hoymiles: m.hoymiles.com/platform
- Deye: o.solarmanpv.com/login
- Fronius: www.solarweb.com
- SolarEdge: monitoring.solaredge.com/solaredge-web/p/home

 

Este texto foi escrito por Anna Rezende, do Suporte Técnico da WIN.

Mercado de energia solar já trouxe mais de R$ 134,5 bilhões em investimentos ao País

 

 

O mercado de energia solar, tanto das usinas centralizadas quanto da geração distribuída, já trouxe ao Brasil cerca de R$ 134,5 bilhões em investimentos. O segmento, na última década, foi responsável por mais de R$ 41,2 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 811,4 mil empregos acumulados.

Atualmente, o Brasil possui 27 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 11,6 % da matriz elétrica do País.

Em um ano, a energia solar cresceu aproximadamente 90%, saltando de 14,2 GW para 27 GW. Desde julho do ano passado, a fonte solar tem crescido, em média, 1 GW por mês (julho: 16,4 GW, agosto: 17,5 GW, setembro: 18,6 GW, outubro: 21,1 GW, novembro: 22 GW, dezembro: 23 GW, janeiro: 24 GW, fevereiro de 2023: 25 GW e março deste ano: 26 GW e agora, ainda em março, alcança os 27 GW).

No segmento de geração própria de energia, são 18,8 GW de potência instalada da fonte solar. Já no caso da centralizada, são 8,3 GW de potência instalada em usinas de grande porte.

Mercado de veículos elétricos pode ter ano recorde no Brasil

 

 

A Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) acaba de lançar a projeção de venda de elétricos para este ano no País. Segundo a entidade, a comercialização desses automóveis deve chegar a 80 mil unidades até o final de 2023.

Em 2022, os emplacamentos de eletrificados no Brasil chegou a 49.245 unidades, ou 41% acima dos 34.990 de 2021 – que, por sua vez, já representavam crescimento de 77% sobre os 19.745 emplacamentos de 2020.

Em janeiro de 2023, havia 130.007 mil veículos elétricos leves rodando nas ruas brasileiras. É um número ínfimo, se comparado ao total da frota circulante de automóveis e comerciais leves, em torno de 44 milhões de veículos (2021).

Mas é 210% superior aos dados de 2020 (42.269), 481% acima dos números de 2019 (22.524), 1.128% sobre os valores de 2018 (10.666), 5.573% sobre aqueles de 2015 (2.309) e incríveis 111.872% sobre os dados de dezembro de 2012 (117), primeiro ano da série histórica monitorada pela ABVE.

Brasil chega a 1,1 milhão de telhados solares em residências

 

 

De acordo com o mapeamento da SolarEdge, com base dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o país tem atualmente mais de 1,5 milhão de sistemas fotovoltaicos conectados à rede, dos quais 78,7% vêm de residências, um total de 1,1 milhão de telhados solares.

No total, os painéis no topo das casas possuem 7,6 GW, que representam 48% de toda a capacidade operacional da geração própria no país. Os consumidores com solar em residências lideram o uso da tecnologia em telhados e terrenos pequenos no Brasil e já investiram cerca de R$ 40 bilhões em seu próprio sistema.

Um dos principais motivos para o uso da solar nos domicílios é a redução do custo das residências com a energia elétrica, que pode chegar a uma queda de até 90% na conta de luz.

É o caso de André Lima, morador de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que instalou um sistema na residência e viu sua conta de luz despencar, passando de cerca de R$ 600 para aproximadamente R$ 100 por mês.

“Eu estava pesquisando os tipos de usinas solares e vi um vídeo que me mostrou a tecnologia, inclusive um sistema com inversor com otimizador de SolarEdge”, comentou.

“Do primeiro mês que foi instalado, consegui a redução na conta de luz, além de poder utilizar energia limpa e barata, sem me preocupar com a fatura no final do mês. E, quebrando, ainda pode ajudar o meio ambiente”, acrescentou Lima. .

Ainda de acordo com o mapeamento da SolarEdge, a tecnologia fotovoltaica já está presente em cerca de 5.500 municípios e em todos os estados brasileiros. Em número de sistemas, as pequenas empresas dos setores de comércio e serviços (11,3%), consumidores rurais (8,0%), indústrias (1,7%) e governo (0,3%) aparecem no ranking, depois dos consumidores residenciais.

“Em pouco tempo, o Brasil pode assumir um papel de liderança no mercado global de energia solar, especialmente pelos investimentos dos consumidores, que são os mais afetados pelo alto custo das tarifas no país”, disse Juliano Pereira, country manager da SolarEdge no Brasil.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Curitiba inaugura usina solar inédita em aterro sanitário

 

 

O munícipio de Curitiba, no Paraná, vai inaugurar uma usina solar inédita no País, construída em cima de um aterro sanitário já desativado. A inauguração acontece esta semana, no aterro de Caximba, na capital paranaense.

O projeto contou com investimentos de R$ 28 milhões e possui 4,55 megawatts (MW) de potência. Para viabilizar o empreendimento, a prefeitura estabeleceu colaboração com entidades internacionais, como o C40 Cities Climate Leadership Group e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. 

Com a entrada em operação, a usina transforma um passivo ambiental em energia limpa, renovável e barata, que vai gerar uma economia de R$ 3,5 milhões ao ano nos gastos com eletricidade dos prédios públicos do município.

A usina permitira ao município reduzir a emissão de 2 mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa para o combate ao aquecimento global.

Universidade cria aplicativo que ajuda a dimensionar sistema de energia solar em residências e empresas

 

 

Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de eletricidade têm uma nova oportunidade de aprender sobre dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, que é uma análise do local em que vai ser implementado um sistema para produção de energia solar. Uma nova ferramenta surge para ajudar a entender a demanda necessária, com o melhor aproveitamento do espaço disponível, para instalação de painéis fotovoltaicos em empresas e residências.

Pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), acabam de criar um aplicativo que determina a potência fotovoltaica, o número de módulos e sugestão de itipo de nversor fotovoltaico. Também é fornecida a energia mensal gerada mês a mês, as toneladas de CO2 anual evitadas pelo uso do sistema e o número de árvores equivalente.

O app Curso Solar USP está disponível na Google Play Store (Android) e na Microsoft Store (Windows). Um tutorial está disponível no Canal Curso Solar USP no YouTube neste link. O usuário deve indicar o nome da cidade onde será colocada a instalação, a energia média mensal dos últimos 12 meses e o custo da energia obtido de uma conta de energia.

Brasil se torna 8° maior gerador de energia solar do mundo

 

 

O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica. O país encerrou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. Com esse resultado, o Brasil assumiu a oitava colocação no ranking internacional.

O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial, saindo da 13ª colocação em 2021 para a 8ª em 2022, com 24 gigawatts de potência de energia solar.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esta é a primeira vez que o país entra na lista dos dez maiores geradores desse tipo de energia no mundo.

O ranking se baseia na potência total acumulada ao final de 2022. O bom posicionamento do Brasil se deve aos 10 GW de potência que foram adicionados no ano passado. O setor atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos em 2022, um aumento de 64% em relação a 2021.

Os dados correspondem à somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria de pequeno e médio portes, como instalações em telhados e fachadas de edifícios.

A China, com 392 GW, está na primeira posição do ranking, à frente de Estados Unidos (111 GW), seguido pelo Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW) e Itália (25 GW). Atrás do Brasil estão Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW).

Segundo a Absolar, a energia solar passou a ser a segunda maior na matriz elétrica nacional em janeiro. Atualmente, são 26 GW em operação no país, com investimentos de mais de R$ 128,5 bilhões e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012.

Expansão na capacidade instalada A oferta de energia gerada por fontes renováveis registrou um forte aumento em 2022. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país encerrou o ano passado com uma expansão de 8.235,1 megawatts (MW) — a segunda maior já registrada, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016.

Somente as usinas eólicas e solares responderam, respectivamente, por 2.922,5 MW e 2.677,3 MW. Usinas termelétricas a biomassa representaram 904,9 MW; as termelétricas que utilizam combustível fóssil contribuíram com 1.355,7 MW; e as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW.

A expansão da energia solar no país ocorre em meio a um aumento de incentivos econômico à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte. Em 2022, o Brasil registrou um crescimento de 60% na capacidade instalada de energia solar. Só nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem girado em torno 1 GW por mês.

Esta matéria foi publicada pelo UOL Economia. Clique aqui e confira a notícia.

Consultoria divulga volume de energia solar e eólica negociada no mercado livre

 

Estudo divulgado este mês pela consultoria CELA (Clean Energy Latin America) indica que o volume de energia contratada no Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil em 2022, o chamado mercado livre de energia, caiu 30% na comparação com o montante negociado no exercício anterior.

Segundo a consultoria, esta queda está ligada à diminuição nos preços da energia de curto prazo, aumento nas taxas de juros e elevação do CAPEX (investimentos de implantação de projetos) nos empreendimentos de geração centralizada com as fontes renováveis, o que retraiu a contratação de energia no longo prazo no ambiente livre.

Apesar deste cenário, o segmento registrou um número maior de contratos no período, saltando de 15 PPAs (Power Purchase Agreement, que são contratos de longo prazo entre consumidores e geradores de energia renovável que comercializam no mercado livre) assinados em 2021 para 22 PPAs celebrados em 2022, que equivalem a 516 megawatts médios (MW médios) contratados.

A CELA é uma butique de investimentos que presta assessoria financeira e consultoria estratégica a empresas e investidores do setor de energia renovável na América Latina. É especializada nos setores de energia eólica, solar fotovoltaica, armazenamento de energia e hidrogênio verde.

 

Brasil já instalou mais de 150 mil sistemas de GD solar em 2023

 

 

O Brasil já instalou mais de 150 mil sistemas de energia solar no segmento de micro e minigeração distribuída somente em 2023, apontam dados contabilizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).  

Trata-se de um volume de unidades que, em menos de três meses, já supera o número de conexões computadas ao longo de todo o ano de 2019, que registrou 123,8 mil instalações entre os meses de janeiro e dezembro. 

Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,78 milhão de sistemas fotovoltaicos de geração própria desde 2012 – data em que houve o início da expansão da fonte no país, com a publicação da Resolução Normativa n.º 482.

Atualmente, o número de sistemas instalados entre 1º de janeiro e 20 de março deste ano só não é maior, no momento, que a quantidade de sistemas instalados nos últimos três anos completos: foram 226,4 mil em 2020; 458 mil em 2021 e 768 mil em 2022. 

Em todos os demais anos (de janeiro a dezembro), o volume de conexões fotovoltaicas no Brasil foi menor do que neste começo de ano – o que comprova que o mercado de GD solar seguirá aquecido e batendo recordes ao longo deste e dos próximos anos.

Mário Viana, diretor comercial e de marketing da Sou Energy, explica que nos primeiros dois meses do ano as vendas de sistemas de energia solar até tiveram um impacto negativo, porque os vendedores precisaram de alguns dias para entender que “o custo com o Fio B impacta muito pouco a vida de seus clientes”, comentou.

Contudo, destacou que, rapidamente, já no mês de março, os negócios passaram a voltar aos patamares de antes, o que fará com que o setor continue “tendo mercado para muitos e muitos anos”, frisou. 

Nº de sistemas de GD solar instalados por ano no Brasil:

  • 2012: 11
  • 2013: 51
  • 2014: 283
  • 2015: 1,3 mil
  • 2016: 6,5 mil
  • 2017: 13,6 mil
  • 2018: 35,6 mil
  • 2019: 123,8 mil
  • 2020: 226,4 mil
  • 2021: 458 mil
  • 2022: 768 mil
  • 2023 (jan/mar): 150,6 mil
Pará quer ampliar uso da fonte solar no estado

 

 

Um programa específico para ampliar o uso de energia solar fotovoltaica no Pará está sendo estudado pelo governo, com auxílio técnico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A ideia é atrair novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar no Pará.

O projeto, que deverá começar a ser desenhado nos próximos meses, foi anunciado durante reunião com a participação do governador Helder Barbalho, vice-governadora Hana Ghassan Tuma e representantes da ABSOLAR, liderada pelo presidente executivo da associação, Rodrigo Sauaia, e o coordenador estadual da entidade no Pará, Daniel Sobrinho, acompanhados por suas respectivas equipes.

Além da ampliar o uso de energia solar na região, as equipes vão estudar a possibilidade de reduzir os gastos com eletricidade em prédios públicos estaduais por meio de tecnologia fotovoltaica, capaz de fortalecer a sustentabilidade e protagonismo ao estado no enfrentamento às mudanças climáticas.

Também foi proposta a criação de um programa estadual, abrangendo aprimoramentos tributários, acesso facilitado a linhas de crédito competitivas, simplificação do licenciamento ambiental, incorporação de sistemas fotovoltaicos em novos prédios públicos e casas populares, entre outras ações.

Atualmente, a geração própria solar no Pará abrange mais de 51,2 mil consumidores, com mais de 44,7 mil sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 142 cidades, ou 98,6% dos 144 municípios paraenses. Desde 2012, o setor solar trouxe ao Pará mais de R$ 2,6 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 15,1 mil novos empregos e proporcionou uma arrecadação de mais de R$ 690 milhões aos cofres públicos.