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Blog de '2023' 'junho'

Políticas públicas e incentivos governamentais para impulsionar a expansão do setor solar

 

 

A transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável tem se tornado uma prioridade em todo o mundo. E a energia solar tem desempenhado um papel fundamental nesse processo. Dentro deste cenário, as políticas públicas e os incentivos governamentais têm suma importância para impulsionar a expansão do setor, explorando exemplos de medidas adotadas por diferentes países. Conheça algumas das ações que pode ajudar nesse caminho:

 

- Estabelecimento de metas e compromissos: muitos governos têm estabelecido metas ambiciosas para a expansão da energia solar como parte de seus compromissos com a redução das emissões de gases de efeito estufa e a transição para fontes renováveis. Essas metas fornecem um direcionamento claro para investidores, empresas e consumidores, incentivando a adoção da energia solar em grande escala;

 

- Tarifas de incentivo: uma política comum para incentivar a energia solar é a implementação de tarifas de incentivo, também conhecidas como feed-in tariffs. Essas tarifas garantem um preço fixo e atraente para a energia solar produzida, incentivando a instalação de sistemas fotovoltaicos. Essa medida reduz os riscos para os investidores e melhora a viabilidade financeira dos projetos solares;

 

- Programas de incentivos fiscais: os governos frequentemente oferecem incentivos fiscais para a instalação de sistemas solares. Esses programas reduzem os custos iniciais de aquisição e instalação, tornando a energia solar mais acessível para residências, empresas e instituições. Os incentivos fiscais, como isenção de impostos ou créditos tributários, também são eficazes para impulsionar o investimento em energia solar;

 

- Financiamento e linhas de crédito específicas: a disponibilidade de financiamento e linhas de crédito específicas para projetos solares é um fator crucial para incentivar a expansão da energia solar. Os governos podem estabelecer parcerias com instituições financeiras para oferecer condições favoráveis de empréstimos e facilitar o acesso ao capital necessário para investir em energia solar;

 

- Simplificação de processos e licenciamento: a burocracia e os processos complicados podem ser obstáculos para a adoção da energia solar. Governos progressistas estão trabalhando para simplificar os procedimentos de licenciamento e autorização, reduzindo a papelada e acelerando os prazos. Isso torna mais fácil para os indivíduos e empresas obterem permissões para instalar sistemas solares, estimulando a expansão do mercado;

 

- Programas de capacitação e educação: a conscientização e o conhecimento sobre a energia solar desempenham um papel vital na adoção dessa tecnologia. Os governos podem implementar programas de capacitação e educação para profissionais, visando fornecer treinamentos específicos e atualizados sobre instalação e manutenção de sistemas solares. Esses programas aumentam a oferta de mão de obra qualificada e impulsionam o crescimento da indústria solar.

 

Por meio dessas ações, podemos concluir que as políticas públicas e os incentivos governamentais desempenham um papel crucial na expansão da energia solar. Ao estabelecer metas ambiciosas, oferecer tarifas de incentivo, incentivos fiscais, financiamento facilitado, simplificação de processos e programas educacionais, os governos podem criar um ambiente favorável para a adoção da energia solar. Essas medidas não apenas aceleram a transição para uma matriz energética mais limpa, mas também impulsionam o crescimento econômico, criando empregos e promovendo a sustentabilidade global.

Brasil chega a 2 milhões de placas solares em telhados e terrenos

 

 

Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o país superou a marca de 2 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Desta forma, são 22 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Para a vice-presidente da Absolar, Bárbara Rubim, os números mostram o potencial de crescimento do setor. “Isso confirma não só o potencial enorme que o Brasil tem para a geração solar fotovoltaica, mas também o desejo do consumidor brasileiro de gerar a própria energia, não só economizando na conta de luz, mas também fazendo sua parcela, para ajudar com o desenvolvimento sustentável do país”, disse.

No começo deste ano, a energia solar ultrapassou a fonte eólica (gerada pela força do vento), passando a ocupar o segundo lugar na matriz elétrica brasileira. Do total da potência instalada no país, 14,3% vêm da energia solar, perdendo apenas para a hídrica (51%).

As perspectivas para 2023 é a produção entre 25 e 28 GW. O ano de 2022 terminou com quase 18 GW de potência instalada. Este ano, a perspectiva é de acréscimo de mais 10 GW de capacidade instalada.

Matriz energética

Conforme o estudo, os 2 milhões de sistemas fotovoltaicos abastecem 2,6 milhões de unidades consumidoras. Porém, representa menos de 3% do número total de unidades consumidoras existentes no Brasil.

O levantamento da Absolar aponta que a tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os estados, sendo Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná com as maiores participações.

A meta, segundo Bárbara Rubim, é atingir todos os 5.570 municípios até o fim do ano. “A gente acredita que, tendo cada vez mais programas do governo para energia fotovoltaica, inclusive com geração em prédios públicos, a tendência é conseguir isso”.

Investimentos

Desde 2012, foram aplicados R$ 111,2 bilhões em recursos  privados no setor, com geração de quase  700 mil novos empregos e arrecadação para os cofres públicos de R$ 29,8 bilhões.

A vice-presidente explica que, no primeiro semestre deste ano, houve desaceleração nas vendas em razão de mudança no cenário político do país e da situação macroeconômica, que afetou o varejo em geral.

Para o segundo semestre, a previsão é de retomada de crescimento, ampliação do número de sistemas instalados e de beneficiados.

Esta matéria foi publicada pelo Agência Brasil. Clique aqui e confira a notícia.

Uma visão comparativa do crescimento do setor de energia solar em relação a outros segmentos

 

 

Em um cenário marcado por desafios econômicos e ambientais, o mercado de energia solar tem se destacado como um setor em crescimento constante. Enquanto alguns segmentos enfrentam dificuldades durante crises econômicas, a indústria de energia solar tem experimentado um crescimento significativo. Em contraste com os setores tradicionais de combustíveis fósseis, que muitas vezes são impactados pela volatilidade dos preços e pela demanda reduzida, a energia fotovoltaica tem mostrado resiliência e atratividade.

 

Um dos principais fatores impulsionadores do crescimento da energia solar é o crescente apelo ambiental e a busca por fontes de energia mais limpas e sustentáveis. Governos, empresas e consumidores têm reconhecido a importância da transição para fontes renováveis, como a energia solar, a fim de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos negativos das mudanças climáticas.

 

Além disso, os avanços tecnológicos no setor solar têm contribuído para a queda dos custos de instalação e manutenção de sistemas fotovoltaicos. Isso tornou a energia solar mais acessível e atraente para residências, empresas e instituições governamentais, impulsionando a demanda por projetos de energia solar em larga escala.

 

A visão otimista em relação ao mercado de energia solar é embasada em diversas perspectivas promissoras. Primeiramente, a energia solar é uma fonte abundante e inesgotável, o que garante a sustentabilidade a longo prazo. Além disso, a redução contínua dos custos de produção e aprimoramentos tecnológicos estão impulsionando a eficiência dos painéis solares, tornando-os cada vez mais eficazes na conversão de energia solar em eletricidade.

 

Outro ponto favorável é a criação de empregos. O setor de energia solar tem o potencial de gerar uma quantidade significativa de empregos locais, desde a fabricação e instalação de painéis solares até a manutenção e operação dos sistemas. Isso contribui para a recuperação econômica e o desenvolvimento sustentável das comunidades.

 

Além disso, as políticas governamentais de incentivo à energia solar, como subsídios e programas de financiamento, têm impulsionado ainda mais o crescimento do mercado. Essas iniciativas estimulam investimentos e tornam a adoção da energia solar mais viável para empresas e consumidores.

 

São esses fatores, dentre outros, que demonstram de forma positiva o crescimento do segmento de energia solar em meio à crise, destacando-se como uma alternativa sustentável e economicamente viável para a geração de energia. Enquanto outros setores podem enfrentar desafios, a indústria solar continua a atrair investimentos, criar empregos e fornecer soluções energéticas limpas, além de contribuir para a transição global para uma matriz energética mais sustentável e renovável.

Fórum vai debater como transformar o Rio de Janeiro na capital dos empregos verdes

 

 

O Rio de Janeiro é uma das capitais brasileiras com maior potencial de geração de empregos verdes no Brasil. O setor do saneamento tem 45 mil postos de trabalho, 25% dos empregos voltados para a sustentabilidade. Telecomunicações possui 38 mil, em torno de 20% do total de oportunidades, segundo números do Caged, analisados pelo Observatório Carioca do Trabalho, gerenciado pela Secretaria Municipal de Trabalho e Renda.

Estes e outros dados serão apresentados e debatidos no fórum “Rio de Janeiro: capital dos empregos verdes”, que a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda do Rio de Janeiro (SMTE) e o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel), do Instituto de Economia, da UFRJ, realizarão, na próxima quinta-feira (29/6), das 9h às 18h, no Planetário do Rio, na Gávea. O secretário Everton Gomes fará abertura do evento, que terá paineis mediados pela secretária municipal de Ciência e Tecnologia, Tatiana Roque, e pelo economista Sérgio Besserman, entre outros. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas neste link.

Os empregos verdes são aqueles que favorecem a sustentabilidade, reduzindo as emissões de gases poluentes e incrementando as energias renováveis, entre outras características. Destaque para o setor do saneamento, impulsionado pelo novo marco regulatório do setor, que gera quase 46 mil empregos na cidade e o dos transportes coletivos alternativos ao rodoviário e ao aeroviário, com 54 mil postos de trabalho.

– Nossa proposta é reunir meio acadêmico, iniciativa privada e representantes dos trabalhadores para debatermos as oportunidades e, juntos, transformarmos o Rio de Janeiro na capital dos empregos verdes. Acreditamos no desenvolvimento sustentável, que gere empregos preservando o meio ambiente. Nosso modelo tem compromisso com o social: queremos resolver os problemas imediatos da população mas também garantir deixar um legado para as futuras gerações – salienta o secretário de Trabalho e Renda do Rio, Everton Gomes, organizador do evento.

– São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro concentram 50% dos empregos verdes no Brasil, mas vejo nossa cidade com enorme potencial para a geração de empregos em atividades relacionadas à transição energética devido à presença da Petrobras, Eletrobras, Furnas, Eletronuclear e outras – enfatiza o professor Nivalde de Castro, um dos propositores do fórum.

Participarão das mesas o secretário municipal do Clima de Niterói, Luciano Paez; o diretor executivo do Instituto Fecomércio de Sustentabilidade (IFeS), Vinicius Crespo; a diretora regional da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Camila Nascimento; o coordenador do Climate Reality, Sergio Besserman; o diretor de Estudos Econômicos e Estratégicos da Empresa de Pesquisa Energética, Giovani Machado; o presidente da Rio+Saneamento, Leonardo Righetto; o chefe do departamento de Energia do BNDES, Alexandre Siciliano Esposito; os fundadores do Ciclo Orgânico e da Favela Orgânica, Lucas Chiabi e Regina Tchelly, respectivamente, entre outros. O evento tem apoio do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Fundação Universitária José Bonifácio.

Projeto de energia solar no Acre é reconhecido com prêmio internacional

 

 

No estado do Acre, mais de 200 famílias da Vila Restauração, uma comunidade isolada, conquistaram acesso à energia limpa, barata e contínua dentro de suas casas em 2021. Esse avanço é resultado de um projeto da (re)energisa, que recentemente recebeu o prestigioso prêmio The Smarter E Award, concedido pelo IntersolarAwards.

 

O prêmio reconhece projetos inovadores que promovem a geração, uso e integração inteligente de energias renováveis. O resultado foi anunciado este mês em Munique, na Alemanha. A comissão julgadora avaliou critérios como pioneirismo, originalidade, benefícios econômicos, ambientais e sociais, grau de inovação tecnológica e apresentação.

 

O projeto da Vila Restauração foi o único finalista da categoria desenvolvido no hemisfério sul, destacando-se entre sete projetos de países da Europa, Estados Unidos e Ásia. Essa conquista ressalta a importância do Grupo Energisa e mostra que empresas brasileiras têm a capacidade de desenvolver projetos inovadores e de destaque mundial utilizando fontes renováveis, consolidando o Brasil como um protagonista nesse setor.

 

Antes da implantação do projeto, a Vila Restauração, localizada em uma Reserva Extrativista do Alto Juruá, no Acre, era abastecida por apenas três horas diárias de energia proveniente de um motor a diesel, uma opção mais poluente. Agora, o sistema híbrido instalado no local é composto por 580 painéis fotovoltaicos (325 kWp), um sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio (829 kWh) e dois geradores de 116 kilovolt-amperes (kVA), o que garante suprimento energético 24 horas por dia.

 

Os geradores funcionam com biocombustível derivado do óleo de palma produzido localmente e são utilizados principalmente como fonte de alimentação de reserva. Quando a carga da bateria está baixa, eles entram em funcionamento automaticamente. O projeto recebeu um investimento total de R$ 20 milhões, incluindo uma logística delicada para transportar placas solares e equipamentos pelos rios da região, visando causar o menor impacto possível.

 

Promover o acesso à energia elétrica para a população das regiões remotas da Amazônia Legal é um desafio significativo. Estima-se que, para alcançar as metas de universalização do Programa Mais Luz para a Amazônia, sejam necessários cerca de 12 milhões de sistemas fotovoltaicos, de acordo com um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).

 

Com acesso à energia elétrica, os habitantes de regiões remotas podem realizar tarefas noturnas com mais facilidade e utilizar eletrodomésticos, como geladeiras, para armazenar alimentos com segurança. O projeto da Vila Restauração é um exemplo inspirador de como a energia solar e os esforços governamentais podem transformar a vida das comunidades, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Como a energia solar nas instituições de ensino pode impulsionar a educação ambiental

 

 

As escolas e universidades desempenham um papel fundamental na formação de uma consciência ambiental entre os estudantes e na busca por soluções sustentáveis para o futuro.

 

A adoção da energia solar em escolas e universidades é uma iniciativa que promove a educação ambiental de forma prática e tangível. Ao instalar painéis solares nos telhados ou em áreas abertas dos campi, as instituições permitem que os alunos vivenciem na prática o funcionamento e os benefícios dessa fonte de energia limpa e renovável.

 

A presença de sistemas solares nas instituições educacionais oferece uma oportunidade única para que os estudantes compreendam os princípios da energia solar e sua contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, os alunos podem aprender sobre os processos de captação, conversão e armazenamento de energia solar, estimulando o interesse em carreiras relacionadas à sustentabilidade e às energias renováveis.

 

A implementação da energia solar também oferece benefícios econômicos significativos para as escolas e universidades. Ao produzir parte ou até mesmo toda a eletricidade consumida nas instalações, as instituições podem reduzir drasticamente os custos com energia elétrica. Isso libera recursos financeiros para serem investidos em melhorias educacionais, como a modernização de laboratórios, aquisição de materiais didáticos e programas extracurriculares.

 

Além disso, as instituições de ensino podem aproveitar os sistemas solares como ferramentas educacionais interativas. Os monitores de desempenho dos painéis solares e a visualização em tempo real da energia gerada permitem que os alunos acompanhem e analisem dados reais, promovendo uma compreensão mais profunda do potencial da energia solar e dos benefícios econômicos associados a ela.

 

No cenário atual, observa-se um aumento significativo da implementação da energia solar em escolas e universidades em todo o país. Essa tendência é impulsionada por programas governamentais de incentivo, parcerias com empresas do setor de energia renovável e o crescente interesse das próprias instituições em adotar práticas sustentáveis.

 

A experiência de instituições de ensino que já adotaram a energia solar é inspiradora. Além de economizar em suas contas de energia elétrica, essas instituições estão se tornando modelos de sustentabilidade para seus alunos e para a comunidade local. Essa abordagem não apenas educa os estudantes sobre a importância da preservação ambiental, mas também os capacita a se tornarem agentes de mudança em suas próprias comunidades.

 

A implementação da energia solar em escolas e universidades é um passo significativo rumo à construção de um futuro mais sustentável. Ao combinar educação ambiental e economia, essas instituições estão preparando a próxima

geração de líderes conscientes e capacitados para enfrentar os desafios energéticos e ambientais do século XXI.

ANEEL quer vetar energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida

 

 

Conforme noticiado pelo Canal Solar, o Senado aprovou na semana passada a MP (Medida Provisória) que recria e permite o uso de sistemas de energia solar nas construções financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O documento foi encaminhado à sanção presidencial, mas uma informação de última hora pode inviabilizar a iniciativa. 

Isso porque, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) encaminhou um ofício ao MME (Ministério de Minas e Energia) pedindo que o uso de sistemas de energia solar no programa seja vetado pelo Governo Federal.

A Agência alega que a implementação da fonte no Minha Casa, Minha Vida aumentaria os custos das distribuidoras em mais de R$ 1 bilhão e que esse valor seria repassado aos consumidores brasileiros que não possuem geração própria de energia.

A ANEEL também criticou a decisão dos senadores de aprovar a obrigatoriedade da compra dos excedentes de energia elétrica gerada por esses consumidores pelas distribuidoras.

  

Criticas à ANEEL

O oficio encaminhado pela ANEEL ao MME foi criticado, nesta terça-feira (20), por associações que defendem o fomento das energias renováveis no Brasil.

A Revolusolar, organização que leva energia solar a comunidades carentes e que acompanha de perto a realidade dos moradores atendidos por programas sociais no Brasil, destaca que a retirada da inclusão dos dispositivos que incentivavam o uso de energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida representam uma grande derrota para a população de baixa renda.

“O maior custo da população de baixa renda no Brasil hoje é ã conta de luz e a energia solar é uma oportunidade única de resolvermos o problema da pobreza energética. Um governo que se diz preocupado com as questões ambientais e sociais do país tem por obrigação incentivar o uso da energia solar pelos mais pobres”, comentou Eduardo Avila, diretor executivo da Revolusolar.

Já o INEL destacou que “o sistema está tomando, à força, o direito de os mais pobres gerarem sua própria energia. É difícil comentar prejuízos sem disponibilização dos cálculos. No entanto, pela lógica, se tais cálculos tivessem sido feitos em período de crise hídrica, com o valor da energia (PLD-NE) em R$ 584, esse prejuízo de R$1 bilhão nem existiria. A metodologia é falha.”, disse Tassio Barboza, disse vice-secretário de energia solar do instituto.

Esta notícia foi escrita por Henrique Hein, do Canal Solar. Clique aqui e confira e matéria.

Brasil sediará a COP 30 e reforça protagonismo da energia solar no combate às mudanças climáticas

 

 

O anúncio oficial do Governo Federal de que o Brasil sediará a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025, na cidade de Belém, Pará, reflete não apenas o protagonismo do país nesse tema, mas também destaca o papel crucial da energia solar no desenvolvimento sustentável e na luta contra o aquecimento global.

 

A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento ambiental, econômico e social do Brasil. Desde 2012, a tecnologia fotovoltaica evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, além de contribuir para a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas.

 

Com o equivalente a 13,1% da potência instalada no total de usinas do país, a energia solar tornou-se a segunda fonte na matriz elétrica brasileira, ultrapassando recentemente a marca de 30 gigawatts (GW) de capacidade operacional. Essa conquista inclui empreendimentos de grande porte e sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

 

A energia solar atraiu cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos para o Brasil, além de gerar mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 870 mil empregos acumulados desde sua expansão no país.

 

Além dos benefícios ambientais, como a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas e a redução do uso de termelétricas fósseis, a energia solar é uma opção silenciosa e limpa, sem emissão de ruídos ou poluentes atmosféricos ou efluentes líquidos ou sólidos durante seu funcionamento.

 

Com a realização da COP 30 em Belém, o Brasil terá a oportunidade de destacar seu compromisso com a sustentabilidade e mostrar ao mundo seu papel de liderança na adoção da energia solar como uma solução fundamental para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

MT é o 6° estado com a maior geração de energia solar do país

 

 

Mato Grosso é o 6° estado com a maior geração de energia solar do país. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostram que o estado já produziu cerca de 1,2 milhão de quilowatts. Esse valor foi contabilizado até essa segunda-feira (19).

Das unidades federativas da região Centro-Oeste, o estado aparece em primeiro lugar no ranking, seguido por Mato Grosso do Sul, com 829.946 kW; Goiás, com 874.202 e, por último, o Distrito Federal, com 280.02 quilowatts (qW), até a última atualização do sistema.

Segundo a Agência, os 141 municípios do estado possuem unidades geradoras de energia solar. São cerca de 89 mil.

Os dados mostram que a quantidade de unidades que geram energia através do sol aumentou exponencialmente a partir de 2018. Naquele ano, o estado contabilizou 1.202 unidades com pouco mais de 18 mil quilowatts (qW) gerados. Já em 2022, ano com o maior número, foram contabilizadas 27.275 unidades, com quase 380 mil quilowatts gerados.

No estado, os municípios que mais geram energia solar são Cuiabá, com mais de 198 kW produzidos até hoje; em segundo lugar está Rondonópolis, com 75.181 kW, e, em terceiro, Sinop, com 71.883 quilowatts.

Com 18.260 unidades geradoras, a capital mato-grossense ocupa o 4° lugar do ranking com maior geração de energia do país. Cuiabá só fica atrás de Florianópolis, Brasília e Campo Grande.

Desde que instalou placas solares em casa, em fevereiro do ano passado, a rotina da engenheira florestal Samara Sousa mudou para melhor. Antes, ela pagava cerca de R$ 400 na conta de luz. Agora, ela paga apenas a taxa mínima.

“Nós consumimos dois aparelhos de ar-condicionado dentro de casa, chuveiro elétrico também com frequência. Praticamente em todos os banhos utilizamos um chuveiro elétrico”, disse.

Esta matéria foi publicada pelo G1. Clique aqui e confira a notícia.

WIN Solar destaca perspectivas da Intersolar Europe para o segmento brasileiro de energia solar

 

 

A Intersolar Europe, uma das principais feiras do setor de energia solar, recebeu a visita da equipe da WIN Solar, representada pela diretora, Camila Nascimento, e pelo acionista do Grupo All Nations, Claudio Fetter. Durante o evento, eles exploraram as novidades e reforçaram as conexões com importantes parceiros, incluindo Hoymiles, Solis, Solaredge, Weidmuller, JA Solar e Fronius.

 

“Esta foi a nossa primeira participação na Intersolar Europe e o que podemos dizer é que foi bem gratificante, porque tivemos a oportunidade de nos aprofundar em um futuro que já chegou e que vai chegar no Brasil”, afirma Camila.

 

Uma das grandes novidades apresentadas na feira foi o inversor híbrido da Hoymiles, que estará disponível na WIN no próximo semestre. Além disso, a marca HoyPower da Hoymiles, focada em grandes usinas e clientes corporativos de grande porte, como shoppings, hospitais e aeroportos, chamou a atenção pela sua expressão na Europa, embora ainda não esteja presente no Brasil.

 

Outro destaque foi o inversor de 350kW da Solis, que tem se mostrado bastante forte na Europa. No entanto, o inversor híbrido da Solis estará disponível na WIN a partir do próximo semestre, o que pode impulsionar sua presença no mercado brasileiro.

 

A SolarEdge apresentou a bateria Solar Home e os carregadores independentes, reforçando sua oferta de soluções completas para energia solar. Já a Weidmuller anunciou que em breve os carregadores de veículo elétrico estarão disponíveis na WIN, o que evidencia a crescente integração entre a energia solar e a mobilidade elétrica.

 

Já a JA Solar exibiu seus módulos de alta potência, com destaque para os modelos de 625W e 630W, que ainda não estão disponíveis no Brasil, mas já são comercializados na Europa.

 

Durante a feira, Camila Nascimento, diretora da WIN, compartilhou suas impressões sobre as tendências observadas na Europa: "Por onde a gente passava, víamos inversores híbridos, carregadores de veículo elétrico e tecnologias de armazenamentos. É de fato uma realidade na Europa e uma tendência que vai ficar cada vez mais forte no Brasil”, afirma.

 

Ao ser questionado sobre o desafio de ampliar a base de clientes no atual momento do mercado brasileiro, Cassiano Plazza, CEO da Plazza Solaris, ofereceu uma perspectiva otimista: "Essa pergunta é muito simples de ser respondida. Se você busca clientes, você precisa buscar inovação, tecnologia, parceiros de qualidade, assim como a WIN, que oferecem produtos de qualidade. É assim que você alavanca seu negócio. Conversando com uns portugueses hoje, eles disseram que a mudança na legislação deles é anual, então aqui na Europa esse momento de adaptação e crise já aconteceu mais de uma vez, ou seja, é só um momento. No Brasil ainda temos muito para crescer!"

 

A participação da WIN Solar na Intersolar Europe proporcionou uma visão ampla das tendências e inovações no setor solar, além de estabelecer parcerias estratégicas com empresas líderes da indústria. Com a introdução de novos produtos e tecnologias no mercado brasileiro, a WIN busca impulsionar o crescimento e a adoção da energia solar no país.

 

Uso do hidrogênio verde

 

Durante a participação da WIN na Intersolar Europe, Camila Nascimento levantou uma questão interessante sobre a sinergia entre usinas fotovoltaicas e a produção de hidrogênio verde. "Como você acha que vai ter essa sinergia entre uma usina fotovoltaica e uma planta de hidrogênio?", indagou Camila. Em resposta, Mauro Sirtoli, gerente de mercado da Weidmüller, destacou uma oportunidade promissora: "A principal oportunidade que a gente vê é fazer usinas híbridas. Ou seja, hoje eu tenho uma planta de geração distribuída de 5MW e posso adquirir um skid que gera hidrogênio. Dependendo do preço da energia ou das tarifas de venda de hidrogênio, posso tomar a decisão de fabricar hidrogênio ou energia. Ter uma usina híbrida, onde posso escolher o que vou vender - hidrogênio ou energia - será uma ótima oportunidade para expandir as possibilidades de venda com a nossa energia fotovoltaica."

 

Essa visão ressalta a crescente importância do hidrogênio verde como um recurso energético complementar à energia solar fotovoltaica. Ao combinar a produção de energia elétrica por meio de painéis solares com a produção de hidrogênio verde, é possível criar usinas híbridas que oferecem maior flexibilidade e versatilidade na comercialização de energia ou hidrogênio, dependendo das condições de mercado.

 

A perspectiva de usinas híbridas abre um leque de oportunidades para maximizar o valor das instalações solares, adaptando-se às demandas do mercado e às flutuações nos preços da energia e do hidrogênio. Essa abordagem permite uma gestão mais eficiente dos recursos energéticos, além de promover a diversificação da matriz energética e impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono.

 

Ao explorar a sinergia entre energia solar fotovoltaica e hidrogênio verde, a WIN e seus parceiros estão na vanguarda do desenvolvimento de soluções inovadoras que promovem a sustentabilidade e a eficiência energética.

 

A presença da WIN na Intersolar Europe fortaleceu sua posição como importante player no setor solar, conectando-se às empresas e profissionais de destaque e ampliando suas perspectivas de negócios tanto no campo da energia solar quanto no promissor mercado de hidrogênio verde. Com a visão de usinas híbridas, a WIN está preparada para impulsionar a evolução do setor energético brasileiro, abrindo caminho para um futuro mais limpo e sustentável.