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Blog de '2023' 'outubro'

Energia solar já evitou a emissão de 9 milhões de toneladas de CO² em 2023

 

 

A energia solar adicionou pouco mais de 10 GW de capacidade instalada no Brasil somente entre os meses de janeiro e outubro de 2023, somando as usinas de geração própria e os empreendimentos de geração centralizada.

Tal volume fez com que o país deixasse de emitir cerca de 9 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera – uma média próxima de 900 mil toneladas por GW instalado nos primeiros dez meses deste ano.

Os dados foram apurados pelo Canal Solar, com base em informações presentes nos boletins mensais da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

De acordo com a associação, desde 2012 (quando se deu início à expansão da fonte solar no país) mais de 42,4 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos em razão das usinas de energia solar em funcionamento.

Outros benefícios

Segundo a ABSOLAR, a fonte solar também já trouxe ao Brasil – desde a sua chegada – cerca de R$ 166,9 bilhões em novos investimentos, dos quais R$ 45,3 bilhões foram contabilizados somente entre os meses de janeiro e outubro deste ano.

Além disso, foram calculados pela associação mais de R$ 47 bilhões em arrecadação para os cofres públicos, sendo pouco mais de R$ 8 bilhões no decorrer deste ano.

Em relação a empregos criados, a ABSOLAR estima que mais de 1 milhão de novos pontos de trabalho tenham sido gerados no Brasil somente a partir da energia solar.

Em janeiro deste ano, esse número era de 720 mil admissões – o que significa que foram mais de 320 mil empregos criados pela fonte em 2023.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Abertura do mercado livre, novas possibilidades de negócios

 

 

No mercado livre de energia, o consumidor escolhe negociar diretamente com o gerador de energia, ou também pode ser assessorado por uma comercializadora de energia, sendo esta a opção escolhida pela maioria dos consumidores.

O consumidor que migra para o mercado livre de energia também tem a opção de gerar a sua própria energia. No entanto, ele não participará do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), inclusive porque agora ele se encontra no ambiente de livre contratação e não mais no mercado cativo, de contratação regulada.

Esse consumidor que optou por estar no Ambiente de Contratação Livre (ACL), não só pode gerar sua própria energia como também pode injetar energia na rede. Quando ele injeta energia na rede, ele é enquadrado como APE (autoprodutor de energia) e isso traz para esse consumidor uma série de benefícios e inclusive descontos na tarifa, os quais irão variar dependendo da área de concessão.

Importante destacar ainda que, por mais que o consumidor venha a gerar toda a energia por ele consumida, é recomendado que ele tenha algum contrato firmado com a geradora ou com a comercializadora de energia, a fim de evitar que haja um deslocamento muito acentuado entre a sua curva do consumo e a curva da geração.

Essa recomendação se dá pelo fato de que no ambiente de contratação livre, há o chamado PLD – Preço de Liquidação das Diferenças, e esse valor é o que norteia a comercialização de energia no ACL.

Deste modo, se um consumidor estiver gerando mais energia em um momento que o PLD está baixo ou estiver consumindo energia no momento que o PLD está alto, pode ainda haver um valor a pagar por esse consumidor, mesmo que ele esteja produzindo toda a energia consumida, pois gerou energia no momento em que ela estava menos valorizada para a rede ou estava consumindo energia no momento em que ela estava mais valorizada para a rede.

Outro ponto que merece destaque é que o consumidor que gera sua própria energia, injeta na rede e, no fim do mês, há um excedente, ele pode receber o montante em reais equivalente àquela energia que ele injetou e não consumiu, ocorrendo, assim, a liquidação do excedente.

Pode-se concluir, então, que se trata de um ambiente regulatório bem distinto do que já estamos mais acostumados a lidar no dia a dia, mas que nos traz novas oportunidades de negócios muito promissores.

Texto escrito por Jeniffer Vidal, Advogada Especialista em Regulação.

Mitos e Verdades Sobre Baterias Estacionárias para Sistemas Solares

 

 

A energia solar vem conquistando cada vez mais espaço como uma alternativa viável e sustentável para suprir as necessidades energéticas das residências. No entanto, existem muitos mitos e verdades sobre a utilização de baterias estacionárias nestes sistemas. Vamos desvendar alguns deles.

O que são Baterias Estacionárias? As baterias estacionárias são aquelas aplicadas tipicamente em funções que demandam corrente elétrica moderada por longos períodos. Elas são projetadas para suportar períodos maiores de descarga, duram mais tempo e se adequam ao uso nos sistemas solares fotovoltaicos.

Mitos e Verdades

Mito: Baterias estacionárias produzem energia.

Verdade: As baterias estacionárias não produzem nenhum tipo de energia. Sua função é de acúmulo. Elas armazenam o excesso de energia produzido pelos painéis solares durante o dia, aproveitando dessa luz mesmo quando não há luz solar direta.

Mito: Qualquer bateria pode ser usada em sistemas solares.

Verdade: Para utilização em sistemas de energia solar fotovoltaicos, as mais recomendadas são as baterias estacionárias. Existem diferentes tecnologias de baterias estacionárias, como baterias de chumbo-ácido (por exemplo: OPzS e OPzV, bateria de gel, selada, AGM e outras) ou baterias de lítio ferro-fosfato (LFP).

Mito: As baterias de lítio de carro elétrico funcionam apenas em movimento.

Verdade: As baterias de carros elétricos podem funcionar tanto em movimento quanto quando o veículo está parado ou desligado. Elas são projetadas para fornecer energia ao motor elétrico do carro, bem como para alimentar sistemas auxiliares quando o veículo está em funcionamento. No entanto, também podem ser usadas para alimentar sistemas elétricos quando o carro está parado, como ar-condicionado.

Mito: Todas as baterias de lítio são iguais.

Verdade: No quesito segurança, para quem utiliza sistemas de energia solar, as baterias de lítio NMC são menos seguras que as baterias de lítio ferro fosfato (LFP), já que o óxido de lítio-níquel manganês-cobalto traz menor estabilidade térmica.

Mito: Baterias automotivas podem ser usadas para energia solar.

Verdade: Baterias estacionárias (incluindo chumbo-ácido e lítio) são as mais indicadas para sistemas de energia solar fotovoltaica, considerando o custo-benefício de fornecer a energia necessária por um custo mais baixo e com vida útil satisfatória.

Mito: Todas as baterias solares são iguais.

Verdade: As baterias para energia solar, que também podem ser chamadas de acumuladores, são as baterias utilizadas nos sistemas fotovoltaicos para armazenar energia. Com elas, é possível oferecer eletricidade ao usuário em momentos em que não há geração de energia solar nos sistemas Off Grid (durante a noite, por exemplo).

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

Nova bateria promete Energia Verde

 

 

A busca por fontes de energia renováveis e sustentáveis é uma das principais preocupações da sociedade moderna. Nesse contexto, uma nova tecnologia de bateria promete revolucionar a indústria automotiva e o mercado de energia.

Bateria à Base de Sal

Pesquisadores desenvolveram uma nova bateria de carro elétrico à base de sal, com potencial para substituir a bateria de íon de lítio. As baterias de íon de lítio, embora amplamente utilizadas em carros elétricos atualmente, enfrentam vários desafios significativos. Isso inclui a poluição gerada pela mineração dos metais preciosos usados em sua fabricação e sua tendência a explodir em alguns casos.

A nova bateria à base de sal utiliza materiais mais acessíveis e menos prejudiciais ao meio ambiente. Além disso, é mais segura e durável do que a bateria de íon de lítio. A empresa NanoFlowCell desenvolveu um carro elétrico movido a água do mar, utilizando uma tecnologia que acumula energia em água salgada.

Bateria Orgânica

Outra inovação promissora é a bateria orgânica, que não pega fogo nem explode. Essa tecnologia baseia-se na fabricação de eletrodos à base de madeira na forma laminada e um novo tipo de eletrólito à base de água.

Impacto no Mercado de Energia

Essas novas tecnologias têm o potencial de revolucionar o mercado de energia. Elas podem atender à crescente demanda por armazenamento sustentável de energia, tornando os carros elétricos mais acessíveis e reduzindo a dependência de metais preciosos.

Além disso, essas inovações podem ter um impacto significativo no armazenamento de energia em larga escala necessário para energia eólica e solar. Isso pode levar a um aumento na participação das energias renováveis na matriz energética.

Em resumo, a nova bateria promete ser um marco importante na busca por fontes de energia mais verdes. Com sua capacidade para armazenar energia solar e eólica por longos períodos, ela tem o potencial para transformar o mercado de energia renovável.

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

Brasil será 5º maior mercado de energia solar do mundo em menos de 10 anos

 

 

O Brasil será o quinto maior mercado de energia solar do mundo no começo da próxima década, com uma capacidade instalada acumulada superior à de países como Austrália e Japão, segundo projeção da Wood Mackenzie. 

Em seu estudo mais recente, divulgado na última quinta-feira (12), a empresa de pesquisa e consultoria aponta que o mercado brasileiro fotovoltaico só ficará atrás da China, dos Estados Unidos, da Índia e da Alemanha ao final de 2032.

Atualmente, o Brasil é o oitavo país com a maior capacidade instalada em energia solar do mundo, segundo dados da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).

No ano passado, o país conseguiu se figurar entre os dez primeiros colocados pela primeira vez na história, ao saltar seis posições no ranking da entidade.  

Na oportunidade em que o ranking da IRENA foi elaborado, o Brasil contabilizava 24 GW de capacidade total de energia solar instalada. Hoje, esse montante já ultrapassa a casa dos 34 GW.

Foto: Wood Mackenzie/Reprodução

 

Crescimento em 2023

De acordo com o estudo da Wood Mackenzie, o mundo deverá acrescentar cerca de 320 GW de energia solar em 2023, um número 20% maior que a previsão inicial que havia sido traçada pela consultoria no começo do segundo trimestre deste ano. 

A nova análise indica que as instalações fotovoltaicas manterão um forte ritmo de crescimento em todo mundo graças a políticas de incentivo que vêm sendo adotadas por uma grande parte dos países e aos preços cada vez mais atrativos da tecnologia. 

Ao todo, a empresa calcula que a capacidade global de energia solar deve registrar uma média anual de crescimento de 4% nos próximos dez anos, chegando a 360 GW em 2032.

Esta matéria foi publicada no Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Mobilidade Elétrica no Brasil: rumo a um futuro sustentável

 

 

A mobilidade elétrica, uma tendência global em crescimento, está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a transição para veículos elétricos (VEs) está se tornando uma prioridade em todo o país. Neste artigo, exploraremos o panorama da mobilidade elétrica no Brasil, destacando seus desafios e oportunidades.

O Crescimento dos Veículos Elétricos no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um aumento significativo na adoção de veículos elétricos. Isso é resultado de diversos fatores, incluindo o aumento da conscientização ambiental, o avanço da tecnologia de baterias e o incentivo governamental.

Incentivos Governamentais

O governo brasileiro tem desempenhado um papel fundamental na promoção da mobilidade elétrica. Políticas de incentivo, como redução de impostos, isenções fiscais e programas de financiamento, têm tornado os VEs mais acessíveis à população. Além disso, programas de incentivo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas estão impulsionando a indústria nacional de veículos elétricos.

Infraestrutura de Carregamento

Um dos principais desafios para a adoção de VEs é a infraestrutura de carregamento. No entanto, o Brasil tem investido na expansão da rede de estações de carregamento, tornando mais conveniente a vida dos proprietários de VEs. Grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, já contam com uma rede crescente de pontos de carregamento público e privado.

Indústria Automobilística

As montadoras de automóveis também estão contribuindo para a popularização dos VEs no Brasil. Grandes empresas do setor estão introduzindo modelos elétricos em seu portfólio, oferecendo aos consumidores uma variedade de opções. Isso não apenas estimula a competição, mas também ajuda a reduzir os preços dos VEs.

Desafios a Serem Superados

Apesar do crescimento promissor, a mobilidade elétrica no Brasil enfrenta desafios significativos que precisam ser superados para uma transição bem-sucedida.

Custos Iniciais

Os VEs ainda são mais caros do que os veículos movidos a combustíveis fósseis devido aos custos das baterias. Embora os incentivos governamentais ajudem a atenuar esse problema, é importante continuar a trabalhar na redução dos custos dos componentes essenciais para tornar os VEs mais acessíveis.

Infraestrutura Insuficiente

Apesar dos avanços na infraestrutura de carregamento, muitas regiões do Brasil ainda carecem de estações de carregamento adequadas. A expansão dessa infraestrutura é crucial para garantir que os proprietários de VEs tenham a tranquilidade de viajar sem se preocupar com a autonomia.

Dependência de Energia Limpa

Para colher todos os benefícios ambientais da mobilidade elétrica, o Brasil precisa avançar na geração de energia limpa. A dependência atual de fontes de energia não renováveis, como o carvão e o petróleo, diminui o impacto positivo dos VEs. Investir em fontes de energia renovável, como a energia solar, é um passo crucial para alcançar a verdadeira sustentabilidade na mobilidade elétrica.

O Futuro Promissor da Mobilidade Elétrica no Brasil

Apesar dos desafios, o futuro da mobilidade elétrica no Brasil é promissor. À medida que a tecnologia avança e os incentivos continuam a ser oferecidos, é provável que mais brasileiros façam a transição para veículos elétricos nos próximos anos.

A mobilidade elétrica não apenas ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas também oferece benefícios econômicos, como a criação de empregos na indústria de VEs e a redução da dependência de combustíveis fósseis importados. Além disso, os VEs são mais eficientes em termos de energia e têm custos operacionais mais baixos a longo prazo.

Conclusão

A mobilidade elétrica no Brasil está em ascensão, impulsionada por incentivos governamentais, avanços na infraestrutura de carregamento e o compromisso crescente com a sustentabilidade. Embora haja desafios a serem superados, a tendência é clara: o Brasil está caminhando em direção a um futuro mais limpo e sustentável na mobilidade. Com investimentos contínuos e um compromisso renovado com fontes de energia limpa, o país está preparado para liderar a revolução da mobilidade elétrica na América do Sul.

Texto escrito por Fernando Oliveira, do Suporte Técnico da WIN.

Prefeitura de Cuiabá (MT) vai economizar R$ 6 milhões por ano usando energia solar

 

 

A Prefeitura de Cuiabá (MT) prevê economizar R$ 6 milhões por ano em gastos com energia elétrica graças a instalação de 5 mil placas solares no Parque Tecnológico de Geração de Energia Sustentável. A previsão é que a usina, com capacidade de geração de 420 kWh ao mês, inicie a operação já no início de 2024.

Com investimentos de aproximadamente R$ 20 milhões, o projeto também contempla a instalação de 18 quilômetros de linha de energia de alta tensão, beneficiando diretamente os moradores da região do Distrito do Coxipó do Ouro.

Segundo o presidente da Associação dos Camelôs do Shopping Popular, Misael Galvão, a obra é uma contrapartida do centro comercial, formalizada por meio de uma permuta assinada com o município.

A permuta está referendada na Lei 6.900/2023, sancionada pelo prefeito Emanuel Pinheiro, que autoriza a transferência de uma área de mais de 11 mil metros quadrados para a Associação.

O espaço abriga atualmente o estacionamento do Shopping Popular e será utilizado para ampliação do empreendimento comercial. A partir desse ato, o município de Cuiabá receberá como contrapartida a usina solar.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira.

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GEN24 da Fronius - O Futuro da Energia Solar Inteligente

  1. Eficiência: A função PV POINT permite que você utilize a energia gerada pelos seus painéis solares durante o dia em caso de queda de energia. Isso significa mais eficiência em sua instalação!

  2. Segurança Ininterrupta: Mantenha-se protegido durante quedas de energia, pois seus sistemas de segurança, iluminação de emergência e dispositivos médicos continuarão a funcionar sem interrupções.

  3. Conforto e Conveniência: Mantenha-se conectado com a vida moderna ao usar seus dispositivos eletrônicos, computadores, geladeiras e muito mais, mesmo quando a rede elétrica não está disponível.

  4. Sustentabilidade em Ação: Reduza ainda mais sua pegada de carbono, aproveitando ao máximo sua energia solar durante todo o dia e noite.

 

Inversor Híbrido Deye - Nas potências 5kW e 8kW

  1. Uma porta inteligente capaz de trabalhar com gerador a diesel OU em conjuntos com sistemas já existentes como microinversores/inversores string OU boiler

  2. Controle do kWh fora ponta e na ponta, comprando da rede quando for mais em conta o kWh para carregar a bateria e utilizando a bateria em horários que o kWh for mais caro.

  3. Injeção automática OU Grid zero, de forma automática, quando as cargas backups e baterias estiverem completamente alimentadas, o sistema irá injetar para a rede, gerando créditos ou utilizar apenas o Grid zero e não vender nada para rede, não havendo a necessidade de homologação.

  4. Funcionamento para cargas prioritárias, locais com instabilidade ou quedas constantes da rede da concessionária, com tempo de chaveamento de 4ms, entra a bateria evitando que as cargas sejam desligadas.

Inversores Solaredge

Os inversores Solaredge são prontos para trabalhar com bateria na função "Auto-consumo”, ou seja, enquanto houver irradiação solar, o que “sobrar” de energia, pode-se utilizar para carregar a bateria, e a noite quando não houver mais irradiação solar, o cliente pode parar de usar energia da rede da concessionária para usar somente da bateria. 

Com isso, ele vai diminuir o custo com conta de energia, além de evitar pagar taxas pelo uso do fio B (não injetará energia na rede).

 

 

Interruptores Fotográficos Moleculares para Coleta de Energia Solar

 

 

A energia solar tem emergido como uma das fontes de energia mais promissoras e sustentáveis do mundo. A captura eficiente da luz solar e sua conversão em energia elétrica utilizável são fundamentais para a expansão dessa fonte de energia limpa. Nesse contexto, os interruptores fotográficos moleculares surgem como uma tecnologia revolucionária que pode desempenhar um papel crucial na otimização da coleta de energia solar.

Os interruptores fotográficos moleculares são moléculas que podem alternar entre dois estados diferentes em resposta à luz. Esse fenômeno é conhecido como isomerização fotoinduzida e é uma propriedade única de certas moléculas orgânicas. Quando uma molécula está em seu estado "ligado", ela pode conduzir eletricidade, enquanto no estado "desligado", não conduz eletricidade. Esse comportamento molecular oferece a oportunidade de criar dispositivos fotoquímicos que podem atuar como interruptores para coletar e armazenar energia solar de forma altamente eficiente.

Os Desafios da Coleta de Energia Solar

A coleta de energia solar convencional através de painéis solares de silício, embora eficaz, enfrenta desafios significativos. Os painéis solares são caros de fabricar, pesados e ocupam muito espaço. Além disso, sua eficiência é limitada pela incapacidade de capturar todo o espectro de luz solar e pela perda de energia devido à reflexão e à dissipação de calor. Portanto, otimizar a eficiência da coleta de energia solar é de suma importância para tornar a energia solar mais acessível e eficaz.

A Promessa dos Interruptores Fotográficos Moleculares

Os interruptores fotográficos moleculares oferecem uma abordagem alternativa para a coleta de energia solar. Quando incorporados em dispositivos, essas moléculas podem absorver eficientemente a luz solar e, em seguida, converter essa energia em eletricidade. A chave para sua promessa reside na capacidade de ajustar suas propriedades para otimizar a coleta de energia.

Uma das maneiras pelas quais os cientistas estão otimizando os interruptores fotográficos moleculares é por meio da engenharia molecular. Isso envolve a criação de moléculas personalizadas com propriedades específicas para maximizar a absorção de luz solar em determinadas faixas do espectro. Essas moléculas podem ser projetadas para absorver a luz visível e até mesmo partes do espectro infravermelho próximo, tornando possível capturar uma ampla gama de energia solar.

Além disso, a pesquisa está focada em melhorar a eficiência da isomerização fotoinduzida. Isso envolve o desenvolvimento de moléculas que podem alternar entre os estados ligado e desligado mais rapidamente e com maior eficiência. Quanto mais rápido e eficaz for esse processo, maior será a eficiência global do dispositivo de coleta de energia solar.

Aplicações Futuras

Os interruptores fotográficos moleculares têm o potencial de revolucionar a coleta de energia solar e torná-la mais eficiente, acessível e sustentável. Suas aplicações vão além dos painéis solares convencionais. Aqui estão algumas das possíveis aplicações futuras:

Painéis Solares Flexíveis: Dispositivos flexíveis e leves que podem ser integrados em uma variedade de superfícies, como roupas, telhados, veículos e até mesmo janelas.

Armazenamento de Energia: Os interruptores moleculares podem ser usados para armazenar energia solar de forma eficaz, permitindo a disponibilidade de energia durante a noite ou em condições nubladas.

Tecnologia Vestível: Roupas e acessórios inteligentes que usam interruptores moleculares para coletar energia solar e alimentar dispositivos eletrônicos incorporados.

Eletrônicos Autônomos: Dispositivos autônomos de baixo consumo de energia que podem funcionar indefinidamente, dependendo da energia solar.

A otimização de interruptores fotográficos moleculares para coleta de energia solar representa um campo emocionante e promissor de pesquisa e desenvolvimento. Essa tecnologia oferece a possibilidade de tornar a energia solar mais acessível e eficiente, contribuindo significativamente para a transição global para fontes de energia limpa e renovável. Com a contínua pesquisa e inovação nesse campo, podemos esperar ver avanços significativos nas próximas décadas que transformarão a forma como capturamos e utilizamos a energia solar.

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.