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Blog marcado com 'energia solar'

Como calcular o payback de um sistema de energia solar

 

Na era da tecnologia da informação e crescimento dos algoritmos, os consumidores brasileiros interessados em aderir ao sistema de energia solar fotovoltaica podem simular os ganhos futuros ao instalar um sistema em sua casa ou empresa por meio de simuladores disponíveis na web.

 

Trata-se da famosa “calculadora solar”, uma ferramenta que possibilita simular os benefícios provenientes do uso da energia solar, ou seja, a economia obtida na conta de luz, mensal e anual, além de mostrar a estimativa de custo e tamanho do sistema e o tempo de retorno em seu investimento (payback).

 

A ferramenta informa ao usuário os valores aproximados do sistema solar necessário para suprir o seu consumo elétrico, tomando como base os valores da conta de luz que deverão ser imputados por ele.

 

A análise traz uma estimativa do dimensionamento e rendimento do sistema fotovoltaico conectado à rede (On-Grid). Além do histórico de conta de luz e consumo da unidade, outro item fundamental para calcular é o local onde o sistema será instalado, justamente para se calcular o índice de irradiação solar na região.

 

A escolha do tipo de unidade consumidora, que varia entre casa e empresa, é solicitado para estimar o consumo elétrico mensal que deverá ser informado posteriormente.

 

A ferramenta pede o valor da tarifa energética. Mesmos sendo uma opção não que não obrigatória, ajuda para que a estimativa do retorno do investimento (payback) se aproxime ainda mais do real, visto que eles são inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a tarifa, menor o payback e vice-versa. O valor da tarifa energética pode ser encontrado em sua conta de luz. 

 

O custo da energiaé o tópico mais importante, onde deve ser informado o valor aproximado gasto com energia elétrica mensalmente, o qual irá deixar de pagar uma vez que optar pela energia solar.

 

Com os dados fornecidos, a calculadora solar irá buscar no banco de dados uma compilação do índice de irradiação solar local, valores médios de tarifa energética (caso não tenha sido informada) e demais métricas de custos dos equipamentos, para gerar diversos resultados.

 

Os primeiros resultados apresentados são os financeiros (custos do sistema, economia mensal e payback).

 

A calculadora solar informa a estimativa do custo do sistema, incluindo todos os itens, tanto equipamentos quanto custo de instalação, e que ficará em algum lugar entre os extremos, dependo da forma de pagamento escolhida, à vista ou financiamento.

 

Depois disso vem a economia mensal, aquela estimada na conta de luz e que será gerada uma vez que o consumidor deixará de pagar pela energia da distribuidora, já que toda energia consumida será gerada em seu telhado.

 

Junto com a economia mensal é apontado o payback - o tempo de retorno estimado para amortização do investimento no sistema. Embora seja um retorno de médio prazo (4 anos por exemplo), é importante lembrar que a vida útil do sistema é bem superior, de no mínimo 25 anos.

 

Vantagens dos inversores híbridos

 

 

Uma das grandes apostas dos consumidores brasileiros que instalam energia solar em suas casas e empresas são os inversores híbridos. O motivo é bastante simples: tais equipamentos possuem tecnologia capaz de reduzir a dependência da rede elétrica nos sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos no País.

 

Tratam-se de equipamentos conectados com a rede da concessionária e que possuem a função de atender as cargas de forma imediata, além de, na falta da rede, trabalharem como um sistema off-grid, atendendo a demanda de consumo com energia direta dos painéis solares. Também trabalham de forma independente do fio da distribuidora local quando acoplados a uma bateria de armazenamento.

 

Os inversores híbridos têm a vantagem de permanecer ativo, mesmo sem a rede da concessionária, se tornando autossuficiente tanto durante o dia como a noite, caso seja incluído o recurso das baterias, que seria o grande diferencial dessa solução. Outro destaque interessante deste sistema é a possibilidade de poder conectar uma fonte de geração alternativa.

 

Muitos inversores híbridos possuem compatibilidade com baterias de chumbo ácido e lítio, podendo interligar diversas baterias em paralelo simultaneamente. O sistema interno desses inversores possui um recurso que possibilita o monitoramento em tempo real da bateria, garantindo assim, mais segurança e uma vida útil prolongada do componente.

 

Vale lembrar que o mercado solar tem recebido essas novas tecnologias com uma enorme expectativa, principalmente na versão híbrida, que tem se mostrado uma grande opção. O investimento nessa nova tecnologia garante um bom retorno quando pensamos principalmente nas questões de segurança e autonomia, pois, quando necessário, o inversor garante ao cliente acesso à energia por meio das baterias, tanto em casos de urgência, quanto em queda de energia da concessionária.

 

O mercado brasileiro atua para desenvolver e oferecer as novas soluções em equipamentos, com maior nível de performance e tecnologia, trazendo mais opções para aplicações em projetos fotovoltaicos para os clientes e consumidores.

Consumidor pode trocar a economia na conta de luz pela parcela do financiamento do painel solar

 

A energia solar entrou definitivamente no estágio de democratização de acesso no Brasil. Além de ser considerado um dos melhores investimentos que o consumidor possa fazer, já que as taxas de retorno do sistema fotovoltaico em residências e empresas gira em torno de 15% ao ano, algo muito acima de qualquer produto financeiro oferecido no mercado.

 

Esse retorno altamente atrativo é impulsionado pelas altas na conta de luz no Brasil, o excelente recurso solar no território nacional, a queda histórica nos preços dos equipamentos e os modelos de financiamento de sistemas fotovoltaicos disponíveis no País.

 

Na prática, como as instituições financeiras ampliaram o prazo de carência para o pagamento da primeira parcela de 90 para 120 dias, em média, a mudança deu tempo para que o usuário obtenha as primeiras economias na conta de luz antes de receber o carnê do financiamento, já que o tempo médio para adquirir um sistema fotovoltaico, despachar, instalar e homologar na distribuidora de energia é de três meses. 

 

Assim, o alongamento do prazo possibilita que a parcela do financiamento seja menor do que o valor mensal gasto na conta de luz em cerca de 70% do território brasileiro, permitindo a sobra de recursos para os consumidores.

 

Tal cenário permitiu que o consumidor instale o sistema solar sem a necessidade de possuir recursos próprios e pague o financiamento com a própria redução que obtém na conta de luz todos os meses.

 

O tempo de retorno médio de um sistema solar em residência e empresa gira em torno de 3 a 7 anos no Brasil, segundo cálculos de mercado. A partir desse período, o consumidor terá quitado o sistema com as próprias reduções na conta de luz, tendo na sequencia um sistema próprio de geração de eletricidade limpa e renovável por mais de 25 anos.

Venda de projetos solares: se não fizer diferente, vai brigar por preço

 

 

Por Vinícius Soares, coordenador comercial da WIN no Sul

Oceano vermelho é um conceito gerencial-administrativo em que, dada as empresas do setor já estabelecida, com os produtos equalizados, uma das poucas alternativas para se destacar é variar o preço. Logicamente que o primeiro instinto é precificar pra baixo. E é nesse ponto que vamos conversar: Por que são os instintos que comandam a precificação? Por que nivelar por baixo?

 

Na hora de vender um projeto solar, alguns argumentos precisam ser usados, como redução na conta de energia, durabilidade, taxa de retorno do investimento e credibilidade. São só alguns, mas na hora de falar das condições de pagamento é que paramos de valorizar o nosso ganha pão e colocamos pra baixo o que temos de melhor. Temos o melhor pós-venda, trabalhamos com a equipe treinada e capacitada, nosso departamento de novos negócios está sempre em busca de novas oportunidades, mas o preço é de amador, a forma de pagamento é a mais simplista, a proposta parece que foi feita num papel de pão, o uniforme comercial é o mesmo da instalação (todo sujo) e por aí vai.

 

Está na hora de fazer diferente, de fazer melhor, de buscar a perfeição. E isto não está relacionado com ter grandes investimentos, alternativas mirabolantes, ferramentas inalcançáveis, profissionais de talentos incompreendidos e caríssimos. Fazer diferente é muitas vezes fazer o óbvio, fazer o que está ao alcance das mãos de forma caprichosa, de forma comprometida, e por vezes simples. Para isso, minha sugestão aqui é que use a maior ferramenta de todas: sua criatividade.

 

Já pensou quantas vezes fazer o simples, o famoso feijão com arroz, é a melhor alternativa? Se você já faz a instalação com maestria, com perfeição, deixando o lugar do inversor, por exemplo, ainda mais limpo e organizado do que encontrou, ou fazer ligações para saber como está a geração da usina com a mesma insistência do que havia ligado antes de fechar a instalação da usina, são apenas algumas alternativas que nosso mercado nos apresenta como diferenciais óbvios.

 

Mas gostaria de provocar a pensar como outros mercados podem atrair novos clientes usando ferramentas e estratégias de outros setores. Pensar fora da caixa da energia solar fotovoltaica vai além de uma opção, pois passa a ser uma obrigação à medida que nada mais é novidade.

 

Para trazer novidades e criar alternativas você deve avaliar inicialmente o que faz, o que o cliente reconhece de valor e em seguida como melhor a experiência do cliente sem fazer investimento. Esses três passos são etapas que a correria do dia a dia não permite acontecer, e está tudo bem. Mas ter clareza de que não tem tempo/prioridade para organizar e pensar estrategicamente nas ações da empresa é um início.

 

Reflita sobre esse tema e certamente encontrará muita oportunidade de melhoria. Hora de trabalhar e fazer o seu melhor

 

Confiamos em você. Sim, confiamos em você: eu e você!

 

Vinicius Soares é apaixonado por energias renováveis e coordenador comercial

 

Como montar uma empresa integradora de projetos de energia solar

 

 

O setor solar fotovoltaico vive um crescimento exponencial no Brasil, com uma taxa de cerca de 450 novas empresas por mês no País, segundo estimativas de mercado. Dados recentes mostram que o número de companhias que atuam com projetos e instalação de sistemas solares ultrapassem 20 mil.

 

Para criar uma empresa integradora, o processo é similar ao de praticamente quaisquer companhias que venham a surgir, independente do ramo de atuação. Ou seja, pelas regras brasileiras, que possuem pequenas variações entre os estados, há uma série de procedimentos a serem cumpridos e que são obrigatórios em todos os casos. 

 

O primeiro passo é definir a modalidades de enquadramento, como Sociedade Limitada (Ltda); Empresa de Responsabilidade Limitada (Eireli); Empresário individual ou Microempreendedor Individual (MEI).

 

Para a abertura de uma empresa, os custos e prazos variam em cada estado da federação. A média de taxa de abertura na junta comercial local varia entre R$ 200 e R$ 350. Caso a empresa tenha serviços de engenharia em suas atividades, tem ainda os custos com o registro da empresa junto ao CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura), pagando a taxa de registro de R$ 310 e anuidade de R$ 470.

 

Os prazos médios das juntas comerciais ficam entre 15 e 30 dias. Uma vez concluída a abertura com a junta comercial e com o CNPJ emitido, pode-se dar entrada no CREA, que tem um prazo de registro de 30 dias.

 

A depender do faturamento, a empresa deve optar por um dos três regimes tributários no Brasil: Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. Essa análise deve ser feita junto a um contador, considerando fatores como faturamento, despesas, número de funcionários, compra de produtos para revenda e outros mais.

 

 

 

 

Conheça as vantagens da energia solar

Por muito tempo, o uso da energia solar foi associado a uma medida de sustentabilidade ambiental. Nos primórdios dos projetos fotovoltaicos no Brasil e no mundo, o consumidor decidia instalar um sistema de geração própria a partir da fonte solar imbuído do espírito de preservação dos recursos naturais.

 

Nos últimos anos, porém, a energia solar passou a ser encarada como um investimento de caráter puramente econômico. Com as altas tarifas de energia no País, que impactam diretamente o bolso das famílias e a competitividade das empresas, a tecnologia fotovoltaica passou a ser incorporada nas residências e nas corporações como uma solução econômica, pois ajuda a reduzir em até 90% a conta de luz, garante mais segurança energética e protege contra os aumentos na bandeira tarifária.

 

Junte nessa conta a queda de cerca de 80% no preço dos kits solares na última década no mercado internacional e a energia solar passou a atender um número cada vez maior de consumidores, de todas as classes sociais e faixas de renda.

 

Veja abaixo alguns dos principais benefícios da energia solar:   

 

 

Fonte inesgotável

 

A principal e uma das mais importantes caraterísticas de gerar energia fotovoltaica é o recurso abundante e infinito do Sol.  Neste aspecto, o Brasil possui um dos melhores recursos solares no planeta, situado na chamada zona térmica tropical, em que a luz do Sol fica, praticamente, vertical na superfície

 

O Brasil possui condições perfeitas para captar a radiação solar e gerar a energia elétrica para o consumo. Estudos mostram que o lugar de menor irradiação no País possui um recurso solar superior ao melhor local da Alemanha para a geração de eletricidade fotovoltaica.

 

 

Limpa e silenciosa

 

A geração de energia solar é caraterizada por uma produção limpa, renovável e silenciosa. Portanto, embora os módulos fotovoltaicos sejam instalados no telhado, não há com o que se preocupar, já que não produzem nenhum ruído e nem tampouco poluição. E não requer água e nenhum outro insumo para o seu funcionamento.

 

A produção silenciosa é fruto de um processo fotoquímico da geração de energia elétrica, muito diferente de um processo mecânico. Cada módulo fotovoltaico é composto de células fotovoltaicas que captam a luz do sol e a transformam em energia elétrica. 

 

Facilidade e rapidez na instalação

 

Muitos consumidores têm a preocupação sobre prazos de entrega e de conclusão de obras quando adquirem produtos e contratam serviços. No caso da instalação de um telhado solar, a boa notícia é se trata de um trabalho rápido e simples.

 

A média de conclusão de todo o serviço de instalação de um sistema solar em um telhado de uma residência, por exemplo, fica entre 2 e 3 dias. Em certos casos, pode levar apenas 24 horas.  

 

Pouca manutenção

 

A baixa necessidade de manutenção do sistema solar fotovoltaico é outra grande vantagem da energia solar, já que serve primordialmente mais para prevenir danos ao sistema do que para corrigir eventuais falhas.

 

O cuidado preventivo mais importante é a lavagem das placas solares semestralmente. Isso pode ser feito pelo próprio consumidor. Lembrando que graças a uma película antiaderente, a poeira acaba não se acumulando tanto nos módulos, pois é levada pela água da chuva.

 

Entretanto, os telhados estão expostos aos pássaros, que podem deixar fezes e outras sujeiras nas placas, assim como à poluição. Assim, o consumidor pode limpar os módulos com água e uma vassoura de cerdas macias.

 

Anualmente, é preciso realizar uma manutenção elétrica do sistema para assegurar que o gerador está funcionando bem. Entre os itens que são checados estão os disjuntores e fusíveis, que são essenciais para um funcionamento perfeito do sistema fotovoltaico.

 

Vida útil prolongada

 

Um sistema fotovoltaico é projetado para gerar energia elétrica durante 25 anos, com garantia de fábrica dos equipamentos nesse mesmo período. Há, porém, muitos sistemas solares no mundo que estão em funcionamento há mais de 50 anos.

 

Com a vida útil prolongada, o retorno do investimento é ainda mais atrativo, já que o sistema pode ser pago em cerca de 5 anos num modelo de financiamento e o tempo de duração tem garantia de 25 anos.   

Saiba como armazenar Energia Solar

 

 

O armazenamento de energia elétrica não é necessariamente algo novo na sociedade moderna. A solução ficou bastante popularizada com as famosas pilhas de aparelhos eletrônicos. Também surgiram os chamados nobreaks, utilizados por residências e empresas no caso de uma interrupção de energia elétrica. Há ainda outras tecnologias de geração de energia que funcionam como uma espécie de “eletricidade” armazenada, como os geradores à diesel, comuns em condomínios, e as próprias baterias de carro, que suprem o sistema elétrico do veículo.

 

Aliás, nessa mesma linha de raciocínio, um reservatório de usina hidrelétrica pode ser encarado como um espaço de armazenamento energético ou como uma imensa bateria, já que a água fica estacionada e à espera de ser liberada nas comportas para gerar eletricidade.    

 

Enfim, a energia elétrica é algo instantâneo para ser consumida, mas também pode ser armazenada de alguma forma via baterias, que podem ser de chumbo-ácido, de níquel-cadmio e de Íons de Lítio. Quando a energia solar é combinada com o armazenamento em baterias, há grandes vantagens e benefícios para o consumidor, seja residencial, comercial, industrial e rural.

 

Uma das principais dúvidas dos consumidores com energia solar é exatamente sobre as formas de armazenamento, uma vez que os geradores fotovoltaicos utilizam a radiação solar para produzir energia elétrica e, portanto, durante à noite ou em dias nublados não há geração.

 

Primeiro, é importante lembrar que o sistema de compensação de energia distribuída, criado em 2012 no Brasil, garante esse tipo de armazenamento, já que o consumidor pode usar o fio da rede elétrica da distribuidora como uma espécie de bateria.

 

Por exemplo, a unidade consumidora, com um gerador solar fotovoltaico instalado e conectado à rede da distribuidora, usa durante o dia a sua autoprodução. O excedente da geração é injetado na rede. Como à noite não há produção, o consumidor usa a energia que foi enviada para a rede num modelo de crédito de energia elétrica. 

 

Por outro lado, a energia solar também pode ser armazenada da mesma maneira que a energia elétrica proveniente de outras fontes: por meio de baterias. Neste caso, é possível, inclusive, o consumidor se desligar da rede elétrica e ter sua demanda atendida pelos geradores fotovoltaicos combinados com as baterias.

 

Na prática, o local utiliza a energia solar durante o dia no processo de geração elétrica e o excedente fica armazenado na bateria, que, por sua vez, abastece o local no momento em que não há geração solar. 

 

ARTIGO: Quanto custa para instalar energia solar no telhado?

 

 

Energia Solar no BrasilUm sistema de energia solar é capaz de transformar um telhado em uma pequena usina de geração de eletricidade e, assim, garantir eficiência energética, economia na conta de luz, valorização do imóvel e proteção contra os reajustes tarifários.

 

Atualmente, o Brasil possuiu mais de 1 milhão de unidades consumidoras que utilizam a energia solar de telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Um sistema fotovoltaico na geração própria de energia pode trazer uma economia de até 90% na conta de luz do consumidor, seja residencial ou empresarial.

 

O gerador de energia solar funciona por meio dos módulos fotovoltaicos, que captam a radiação solar, transformada em energia elétrica pelas células fotovoltaicas por meio do chamado efeito fotovoltaico.

 

A energia resultante desse processo passa pelo inversor interativo, responsável pela conversão da eletricidade para os padrões da rede distribuidora, permitindo o consumo de eletricidade de forma imediata. Caso não seja usada, a energia é enviada para a rede de distribuição e vira um crédito que pode ser utilizada nos próximos 60 meses.

 

Esse crédito, oriundo excedente da energia gerada, é o que garante a economia na conta luz, já que abate o consumo no período da noite e nos dias nublado, onde os painéis solares não geram eletricidade suficiente para o local. Fato, porém, que o sistema fotovoltaico bem dimensionado gera créditos suficientes para atender e superar a demanda de uma residência ou empresa.

 

Com o ganho de escalda da tecnologia fotovoltaica no Brasil e no mundo, os preços dos kits solares caíram mais de 80% na última década, o que tem tornado mais atrativo o uso da geração solar pelos consumidores, independente da faixa de renda.

 

Mas, como as quantidades de energia consumidas são diferentes para cada residência, empresa ou indústria, os projetos precisam levar em conta essa variável. As empresas de energia solar que atuam como integradores e instaladores surgiram para atender a essa demanda de dimensionamento dos projetos, assim como a instalação e manutenção.

 

O dimensionamento de um sistema fotovoltaico depende de vários fatores, como o consumo anual médio, níveis da radiação solar no local da instalação, direção e inclinação do telhado onde os painéis serão instalados e outros. Isso assegura que o sistema irá produzir a energia necessária para o consumo.

 

A empresa de energia solar é responsável por todas as fases do projeto, desde o pedido de acesso à rede distribuidora até a entrega do gerador instalado e pronto para o uso. Vale lembrar que km kit de energia solar fotovoltaica é composto por módulos fotovoltaicos (também conhecidos por painéis solares), inversores, cabeamentos, string box (caixa de junção) e estruturas metálicas.

 

O processo para instalar um gerador de energia solar não é demorado, mas exige alguns passos como:

 

Orçamento e negociação

Fechamento

Visita Técnica

Projeto Executivo

Processo Logístico

Planejamento da Instalação

Instalação

Comissionamento e Conexão Na rede 

Veja abaixo tabela de preço médio de sistemas solares de vários tamanhos:

 

 

 

Fonte: Portal Solar (2021)

Win aumenta em 116% a venda de kits solares entre janeiro e agosto

 

Distribuidora investe R$ 80 milhões para suportar previsão de demanda em alta até o fim do ano.

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, do Rio de Janeiro, registrou aumento de 116% na comercialização de kits solares entre janeiro e agosto deste ano, o que representou o dobro do negociado em todo o ano de 2020. Os kits foram vendidos para aplicação em residências e empresas.

Com a expectativa de ter crescimento ainda maior neste ano, por conta da aprovação do marco legal da geração distribuída, a empresa resolveu investir por volta de R$ 80 milhões na formação de estoque para atender os novos pedidos de integradores de sistemas solares FV.

No primeiro semestre, segundo a empresa, o faturamento superou em 347% o volume de vendas registrado no mesmo período do ano anterior e, quando comparado com os oitos meses iniciais de 2020, o crescimento de janeiro a agosto foi da ordem de 448%. Em dois anos de atuação, ainda segundo a empresa, foram fornecidos sistemas fotovoltaicos para mais de 3,4 mil projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais de todo o País. Com o novo investimento, é meta da empresa se tornar uma das três maiores de distribuição de geradores fotovoltaicos no Brasil ainda em 2021.

A Win pertence ao grupo All Nations, que tem faturamento superior a R$ 1 bilhão e atua em vários segmentos de tecnologia a partir de centros de distribuição nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Além disso, o grupo conta com escritórios de apoio logístico na China e Estados Unidos.

 

Geração solar distribuída no RJ sobe 14% em maio, aponta estudo

 

O Estado do Rio de Janeiro subiu uma posição no ranking de potência instalada de geração distribuída de energia solar em maio contra abril, com crescimento de 14% no período, para 251 megawatts (MW), segundo levantamento da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos com sede no Rio de Janeiro e pertencente ao Grupo All Nations, com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

“O crescimento da energia solar no território fluminense fez o Estado subir uma posição no ranking nacional da Absolar, saindo da oitava posição em abril para a sétima colocação em maio, ficando atrás de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná”, informou a Absolar em nota com os dados da Win.

Segundo o estudo, os 251 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos do Rio de Janeiro representam 4,3% de toda a produção nacional da fonte fotovoltaica na geração própria de energia, que hoje possui 5,9 mil MW no total, um terço da capacidade da hidrelétrica binacional de Itaipu.

De acordo com a diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Absolar no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, o incremento mostra que a tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável. “Trata-se de uma fonte que promove crescimento econômico e social para os fluminenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, afirmou.

 

Ela defendeu também, na mesma nota, a construção de um marco legal para manter o desenvolvimento da geração própria de energia no Brasil, conforme propõe o Projeto de Lei (PL) 5829/2019, atualmente em debate na Câmara dos Deputados.