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Blog de '2020' 'julho'

O que você precisa saber sobre o Ex-Tarifário

 


Nos últimos dias, você deve ter escutado esta palavra algumas vezes. Isso porque, na última segunda-feira, (20), a Câmara de Comércio Exterior do Ministério da Economia publicou no Diário da União, três resoluções que reduzem por tempo determinado o imposto de importação para módulos (monocristalinos e bifaciais) e inversores. A isenção irá vigorar entre Agosto e Dezembro deste ano. 

 

O Ex-Tarifário, é uma redução na alíquota do imposto de  importação adotada quando a produção nacional não é equivalente. Esta redução, irá atrair novos investimentos no Brasil direcionados à Energia Solar, tendo em vista que o país encontra-se em um momento delicado de desvalorização do real frente ao dólar, encarecendo os custos de componentes para este tipo de geração que depende de importações da China.



A inclusão dos novos produtos à lista de isentos nesta condição, será realizada a partir do dia 1º de Agosto. As descrições detalhadas destes produtos são encontradas no Diário Oficial da União. 



Esta novidade, tem levantado dúvidas quanto ao momento certo para finalizar ou realizar compras de kits fotovoltaicos. A Bárbara Rubim, explica muito bem o fato de que as condições devem ser ponderadas de forma pessoal. Todavia, é importante ressaltar que desde o momento em que o dólar entrou em ascensão, atualmente o mesmo está em condição favorável para compra destes produtos que são importados. Outro fato importante, é que os financiamentos que hoje facilitam a compra estão em vigor pelo momento vivenciado no mundo todo. 

 

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RENOVÁVEIS AUMENTAM PARTICIPAÇÃO NA MATRIZ ENERGÉTICA EM 2019

 

Publicação do MME mostra que a fonte hidráulica manteve sua fatia na energia elétrica gerada em 61,1%, mesmo com o aumento da geração em 2,3% ante 2018

 

 

As fontes renováveis de energia, incluindo hidráulica, eólica, solar e bioenergia, chegaram a 46,1% de participação na matriz energética de 2019. Esse índice representa um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao indicador de 2018. Esse índice brasileiro representa três vezes a média mundial. As informações são do Ministério de Minas e Enegia, que publicou a Resenha Energética Brasileira 2019.

Na matriz de oferta de energia elétrica, as renováveis ficaram com 83%, mais de 3 vezes o indicador mundial, de 26%. Mas houve uma ligeira queda de 0,3 ponto percentual quando comparada à participação verificada em 2018. A Oferta Interna de Energia Elétrica no ano passado somou 651,3 TWh, montante 2,3% superior ao de 2018. A energia solar cresceu 92% e a eólica, 15,5%, fontes que, somadas, contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na matriz. A fonte hídrica continua à frente com 61,1% do total ofertado no país. Gás natural está em segundo com 9,3%, seguido por eólica com 8,6%.

A potência instalada brasileira de geração passou a 172,3 GW em 2019, mostrando acréscimo de 5,4% sobre 2018. Incluindo os 5,9 GW da importação contratada, a oferta total de potência passa a 178,1 GW.

A demanda total de energia chegou a 294 milhões toneladas equivalentes de petróleo (tep), mostrando crescimento de 1,4% sobre 2018, acima da taxa do PIB (1,1%). Em termos globais, o Brasil respondeu por 2% da energia mundial.

Estes indicadores têm como fonte de dados o Balanço Energético Nacional do ano base 2019 (edição 2020), concluído pela Empresa de Pesquisa Energética, com a cooperação do próprio ministério e das empresas e agentes do setor energético.

De acordo com o MME, o desempenho do setor de energia em 2019 chama a atenção em três importantes resultados: crescimento do consumo das famílias, renovabilidade e segurança.

Nos indicadores associados ao consumo das famílias, o consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% e o consumo comercial cresceu 4,5%. O consumo de energia em veículos leves (gasolina, etanol e gás natural), cresceu 4,5% em 2019. Na construção civil, o consumo de energia na produção de cimento cresceu 2,9%. Nos indicadores de renovabilidade houve crescimento de 11% no consumo de bicombustíveis líquidos no setor de transportes (etanol e biodiesel). Na indústria, a bioenergia participa com 40% da energia total, indicador 5 vezes o mundial.

Em 2019, as emissões de CO2 do Brasil aumentaram 0,1%, indo a 406,1 Mt, ficando quase 20% abaixo do recorde de emissões de 2014, de 484,6 Mt, ano de elevada geração termelétrica por fontes fósseis.

Em segurança energética, o Brasil sempre foi historicamente dependente de importações de energia até 2017. Em 2018 teve superávit de 1,4% e em 2019 este superávit aumentou para 4,9% (produção primária acima da demanda total). Os aumentos de 7,6% na produção de petróleo e de 9,5% na produção de gás natural foram determinantes no melhor superávit de energia, conclui o comunicado.

 

FONTE: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53140840/renovaveis-aumentam-participacao-na-matriz-energetica-em-2019