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Win Energias Renováveis dobra faturamento no terceiro trimestre com maior procura por energia solar na pandemia

 

Companhia espera crescer 50% este ano com novos projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, registrou um crescimento de 110% no volume de negócios com projetos de energia solar no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores.

Uma das razões para tal resultado é a maior procura por sistemas fotovoltaicos durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de instalações de energia solar cresceu 45% somente no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia. No acumulado, o País registra um crescimento médio anual de cerca de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a entidade, já são mais de 400 mil unidades consumidoras que se beneficiam da eletricidade a partir do Sol, com investimentos privados que ultrapassam R$ 19 bilhões desde 2012.

Este ano, a Win Energias Renováveis, que possui pouco mais de um ano de atuação no País, projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída. “Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

Nos últimos 12 meses, a empresa já forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no País, espalhados por todos os estados brasileiros.

“Estamos numa curva crescente de faturamento e de projetos de energia solar durante todo o período da pandemia da Covid-19. Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”, acrescenta Camila.

Sobre a Win Energias Renováveis

Distribuidor de sistemas fotovoltaicos personalizados, prontos e sob demanda. Iniciamos nossa operação com uma grande estrutura que atua desde 1993 no mercado de Tecnologia, comportando mais de 200 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina. O Grupo All Nations é uma S/A que possui o faturamento anual próximo de 1 bilhão e atua nos mais variados segmentos da tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de SC, ES e RJ. Também conta com escritórios de apoio logístico na China e EUA, e trabalha com as maiores fabricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Win Energias Renováveis e Prizi.

DEMANDA POR ENERGIA SOLAR CRESCE NA PANDEMIA

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, registrou um crescimento de 110% no volume de negócios com projetos de energia solar no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores.

Uma das razões para tal resultado é a maior procura por sistemas fotovoltaicos durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de instalações de energia solar cresceu 45% somente no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia. No acumulado, o País registra um crescimento médio anual de cerca de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a entidade, já são mais de 400 mil unidades consumidoras que se beneficiam da eletricidade a partir do Sol, com investimentos privados que ultrapassam R$ 19 bilhões desde 2012.   

Este ano, a Win Energias Renováveis, que possui pouco mais de um ano de atuação no País, projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída. “Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.   

Geração distribuída solar chega a 4 GW de potência instalada no Brasil

 

A GD (geração distribuída) de energia solar atingiu 4 GW de potência instalada nesta sexta-feira (13), segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao total, são mais de 411 mil UCs (Unidades consumidoras) recebendo créditos, mais de 330 mil usinas fotovoltaicas instaladas em mais de 5 mil cidades brasileiras.

Entre as classes de consumo, a comercial é a que possui maior potência instalada com 1,54 GW, seguida da residencial com 1,51 GW e rural, com 0,52 GW. Este marco para o setor solar brasileiro atesta que cada vez mais os consumidores brasileiros estão buscando economia e sustentabilidade por meio da fonte fotovoltaica. 

"Em 2017, a ANEEL projetou que não atingiríamos esta marca antes de 2024. Esta marca sendo ultrapassada com mais de quatro anos de antecedência mostra o quanto nosso setor é forte, trabalhador, gerador de empregos e acima de qualquer previsão de órgãos oficiais", destacou Leandro Martins, presidente da Ecori.

Temos que parabenizar todos os que suam em cima dos milhares dos telhados todos os dias, os engenheiros que se debruçam em cima de cada projeto para que ele se concretize, os que trabalham duro para vender os sistemas e manter o setor ativo e a todos que acreditaram e seguem trabalhando com amor e honestidade em prol do setor", acrescentou Martins.

Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012 o mercado fotovoltaico brasileiro já empregou mais de 110 mil pessoas nos últimos oito anos. "A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do país, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo", aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. O segundo a associação.

Alexandre Borin, Gerente da Fronius Solar Energy, que atua o setor fotovoltaico brasileiro desde o início da GD em 2012, comemora o marco atingido. "O mercado de energia solar no Brasil mostrou nesse ano que tem fundamentos muito sólidos pois mesmo diante de uma pandemia global continua a crescer e atingir essa marca histórica de 4GW. A Fronius se orgulha de fazer parte dessa marca, comercializando inversores desde 2012 no Brasil, e sendo responsável direta por mais de 1/3 da potência instalada de GD", destacou.

Para Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis, esse marco atingido reitera a força e a resiliência do setor solar. "A fonte fotovoltaica na geração distribuída demorou sete anos para atingir o primeiro gigawatt e, somente em 2020, já bateu 2 GW, 3 GW e agora 4 GW. Trata-se de um feito extraordinário no Brasil, impulsionado pela viabilidade de redução de gasto pelos cidadãos e aumento de competitividade pelas empresas. É muito gratificante fazer parte dessa história e contribuir para a mudança da matriz energética brasileira", enfatizou.

Para Gustavo Malagoli Buiatti, fundador e diretor de tecnologia da Alsol Energias Renováveis, a GD solar fotovoltaica atingir 4 GW de potência instalada comprova a importância da fonte fotovoltaica para a matriz elétrica brasileira. " Em 2012, a fonte solar tinha participação insignificante em relação às outras fontes, nem sequer aparecia como fonte participante da matriz elétrica brasileira, e muitas pessoas acreditavam que não haveria espaço para a fonte solar devido ao preço e aos potenciais hídrico, de biomassa e eólico no país. Hoje, 8 anos mais tarde, a geração distribuída já superou 4GW. Este crescimento se explica pelo elevado potencial do recurso solar em todo e qualquer lugar do país. A tendência é de continuar crescendo devido à complementariedade das diferentes fontes no nosso país”.

"É a fonte solar despontando como um dos atores principais da diversificação, descentralização, digitalização e descarbonização do setor elétrico brasileiro. A GD solar certamente continuará aumentando muito sua participação na nossa matriz nos próximos anos", concluiu Malagoli.

WIN NO PETRO NOTICIAS: APESAR DE ESTAR APENAS HÁ UM ANO NO MERCADO, WIN ENERGIA PROJETA CRESCIMENTO DE 50% NO ÚLTIMO TRIMESTRE

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente, ao Grupo All Nations, acaba de completar um ano de atuação no País e já projeta crescimento de 50% nos negócios para o último trimestre deste ano com novos projetos de geração solar distribuída, que ganharam força na pandemia entre empresas e consumidores que buscam redução de custo e maior competitividade em tempos de queda da atividade econômica. Somente entre julho e agosto de 2020, a empresa dobrou o faturamento, justamente pelo aumento de encomendas de equipamentos fotovoltaicos nesse período. A empresa acredita que os pedidos têm sido impulsionados pela necessidade de redução de custo das famílias e maior competitividade das empresas. Em apenas um ano de atuação, a Win Energias Renováveis já forneceu equipamentos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no país, espalhados por todos os estados brasileiros.

 

Segundo Camila Nascimento (foto), diretora comercial da Win Energias Renováveis, a empresa vem numa curva crescente de faturamento e projetos de energia solar na geração Covid-19: “Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na energia solar como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia.” A executiva destaca que um dos grandes fatores de sucesso da companhia é a parceria com os principais fabricantes nacionais e internacionais de equipamentos fotovoltaicos: “Além de oferecermos as melhores tecnologias para os projetos de energia solar no País, contamos com toda a capilaridade logística do Grupo All Nations, que possui atuação em todas as regiões do Brasil.”

CANAL SOLAR: O VALOR DO FRETE IMPACTA MERCADO FOTOVOLTAICO

 

O mercado fotovoltaico, e demais setores da economia, estão sofrendo com a alta de até 650% no preço do frete internacional nos últimos dois meses. Especialistas apontam que os principais fatores para este aumento são a retomada da cadeia produtiva pós pandemia e a aproximação do feriado na China, celebrado entre 1º e 7 de outubro (Golden Week).

Este cenário já tem provocado impactos financeiros no mercado fotovoltaico. "O frete internacional marítimo aumentou de US$ 700,00 por contêiner para US$ 5.000,00 devido à alta procura no período. Como, em média, cabem 600 módulos num contêiner, houve mudança de US$ 1,2 por módulo para US$ 8,33 cada", relatou Fernando Castro, diretor de vendas da Risen Energy Brasil.

"Além disso, incidem outros custos, como imposto de importação e PIS-Cofins. Com isso, eu estimo um adicional de 30%. Assim, temos um aumento de US$ 1,56 para US$ 10,82 por módulo", acrescentou Castro.

Segundo Livia Verjovsky, diretora comercial na WM Trading, a alta é explicada pelo overbooking por conta das omissões de navios que aconteceram no mês de agosto. Por consequência, a disponibilidade de espaço caiu para aproximadamente 50% da capacidade anterior.

"Essa redução no espaço somado à retomada das importações pelas empresas, visando as vendas de final de ano, além da pandemia da Covid-19, foram as oportunidades vistas pelas companhias marítimas para aplicar os valores atuais. O segundo semestre, historicamente, já é marcado pelo aumento no custo do frete se comparado ao primeiro. Mas, neste ano temos visto valores acima do normal para a época", esclareceu Livia.

"Por enquanto não há previsão de normalização dos serviços e nenhum armador anunciou extra loader para amenizar a situação dos espaços. Infelizmente a situação atual tem sido desfavorável para o setor fotovoltaico uma vez que grande parte dos insumos é importado. Porém a tendência é de queda após o Ano Novo Chinês, em que voltaremos a ter valores mais razoáveis", acrescentou Livia.

Eudes Silveira, diretor da Port Trade, explica que o preço do frete marítimo, principal logística utilizada pelo setor solar, possui um histórico de altas e baixas em determinados períodos do ano. "Historicamente, a alta do preço do frete antecede os feriados chineses, como o celebrado em outubro e janeiro. Além disso, é comum que entre agosto e setembro tenha este aumento no frete devido às compras para o fim de ano, já que o comércio começa a preparar seus estoques para as vendas de natal a partir de outubro", explicou.

"Todo começo de ano é comum que o preço do frete suba após o feriado chinês, celebrado em janeiro, e se mantenha até a realização da SNEC, principal feira de tecnologia da China, normalmente realizada em abril. Após duas semanas da realização do evento, os preços voltam a subir devido à demanda pelos produtos lançados. Este ritmo segue até junho, que é quando o custo volta ao patamar no normal, onde o preço é entre US$ 1.500,00 e US$ 2.000,00", acrescentou Silveira.

Ele ainda destacou que o preço do frete marítimo praticado entre US$ 400 a US$ 700, registrado neste ano, foi atípico e ocorreu devido à pandemia da Covid-19, já que houve desabastecimento da cadeia produtiva. "O frete atingiu o patamar entre US$ 400,00 e US$ 700,00 devido à pandemia por falta de mercadoria".

Alta no frete impacta os preços finais

Com o aumento no custo do frete internacional, distribuidores de equipamentos fotovoltaicos no Brasil afirmam que os preços também devem sofrer alta. O principal fator apontado é a retomada da economia, que impacta em toda cadeia produtiva mundial.

"Infelizmente, para o Q4 [quarto trimestre], os impactos serão repassados aos integradores e consequentemente ao consumidor final. Afinal, teve alta de 10% no dólar, as entregas da China tem atrasado e os armadores estão fazendo transbordo. Tudo isso impacta em mais custos", afirmou Aldo Teixeira, fundador e presidente da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Aldo Solar.

Quem também afirmou que os preços devem afetar o bolso de integradores e do consumidor final foi Leandro Martins, presidente e fundador da distribuidora Ecori Energia Solar. "Os preços dos módulos estão subindo e a justificativa apresentada é a lentidão na produção por normas de segurança mais rígidas e por falta de componentes dos painéis solares, que também tiveram alta nos preços em dólar. Não tem como segurar. Os Ex-tarifários, publicados recentemente já deixam de ser viáveis pois a alta da taxa cambial extrapola o valor CIF máximo permitido, não tem como usar esta redução de impostos. Sem falar na alta dos componentes nacionais como cabos e alumínio por exemplo", além do frete internacional que sofreu alta de mais de 500% nos últimos meses, destacou Martins.

Outra dificuldade vivenciada pelos distribuidores, segundo Aldo Teixeira, são os atrasos nas entregas. "De um lado o exportador comenta que não tem equipamentos, não tem transportador para levar até o porto e não tem contêiner disponível. Já os armadores dizem, em alguns casos, que estão pulando porto. Aconteceu dois casos nas últimas semanas. Os navios deveriam ter uma rota porto-a-porto e, no meio do caminho, eles simplesmente mudam a rota e descarregaram nossos contêineres no porto de Santos, que é longe para nós. Com isso, tivemos que fazer o transbordo, atrasando as entregas em torno de 14 a 21 dias" relatou Aldo.

A dificuldade na logística também foi apontada por Camila Nascimento, diretora comercial  da Win Energias Renováveis. "Tem sido difícil encontrar janelas de embarque e muitos pedidos encontram-se com expectativa de atraso de mais de um mês", destacou Camila.

Assim, como indicado por Eudes Silveira e por Livia Verjovsky, a expectativa é que a situação comece a se normalizar a partir de novembro.

"Após este feriado chinês, na primeira semana de outubro, existe uma tendência de o preço recuar. Também deixo um recado, que a Aldo sempre manteve estoques de seis semanas de vendas, para suportar uma aceleração. Mas, durante o mês de outubro, essa reserva técnica de estoque cai para duas semanas. Porém, em novembro e dezembro já está garantido um estoque médio disponível, para seis semanas de vendas e, com isso, vamos atender toda a demanda necessária do mercado", concluiu Aldo.

 

MATERIA AQUI: https://canalsolar.com.br/noticias/item/1031-alta-no-preco-do-frete-internacional-impacta-mercado-fotovoltaico

JORNAL DA BIOENERGIA: Energia solar pode ficar mais barata para consumidor com nova medida de isenção tributária no Brasil, diz WIN

 

A decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar. Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com um queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

“Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter. (Assessoria)

 

FONTE: https://www.canalbioenergia.com.br/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-para-consumidor-com-nova-medida-de-isencao-tributaria-no-brasil-diz-win/

EM ATÉ 4 ANOS O GOVERNO QUER CRESCIMENTO DE 5% NO USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

 

 

Durante a inauguração da Cidade Solar, em Jaraguari, o governador Reinaldo Azambuja fez um balanço do uso da energia sustentável no Estado colocando a meta de fazer, em até quatro anos, com 5% da energia usada em MS seja fotovoltaica. O empreendimento também faz parte dos projetos aprovados via FCO (Fundo Constitucional da Financiamento do Centro-Oeste).

Além de facilitar o caminho dentro do fundo, a administração estadual espera usar outros métodos para incentivar o crescimento da energia solar em MS. Entre eles, estão: isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para importação de produtos usados para captação e geração, e a isenção de compensação ambiental para a geração de energia fotovoltaica. “É uma visão estratégica. A gente entende que priorizar a energia limpa, renovável, é contribuir para questão ambiental, para a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, disse o governador Reinaldo Azambuja. Já o secretário de desenvolvimento econômico, Jaime Verruck, contou que existe a intenção de usar essa energia sustentável no Pantanal para abastecer propriedades rurais e ribeirinhos. “Temos um projeto que já iniciou: vamos colocar no Pantanal mais de 1,7 mil painéis fotovoltaicos. Toda a energia usada no Pantanal vai ser fotovoltaica. Nós vamos colocar esse bioma com a energia limpa”, afirmou.

 Cidade Solar

A Cidade Solar é uma fazenda de geração de energia com 14 hectares e 120 cliente como hotel, pousada, pizzaria, restaurante, supermercado, escritório de advocacia, canal de TV e empresa de engarrafamento de gás GLP. De acordo com o diretor-presidente da Solar Energy, Hewerton Elias Martins, a energia gerada é inserida no sistema e o cliente pode abater o valor na conta. “O dinheiro que o empresário economiza, ele investe no negócio e movimenta a economia da cidade e do Estado”, afirmou. Ainda segundo ele, a Cidade Solar gerou 60 empregos diretos. As placas, que foram importadas da China, têm durabilidade estimada de, pelo menos 25 anos. A Cidade Solar tem 18 mil placas e capacidade de geração de 9.36 milhões de kWh/ano o que equivale ao consumo de 5.200 casa populares no ano.

AGRICULTORA USA ENERGIA SOLAR EM IRRIGAÇÃO E REDUZ CUSTOS.

 

 

Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

A utilização de energia solar na irrigação para a produção de hortaliças por agricultores familiares está possibilitando agregar valor aos produtos agroecológicos e, consequentemente, aumentar a lucratividade por parte dos produtores. Um exemplo vem do município de Sapé, onde a agricultura Maria Nunes da Silva, do Assentamento 21 de abril, que foi contemplada com um kit de energia fotovoltaica por meio do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais (Proinf) da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

Em menos de um hectare de terra, com assessoramento técnico continuado por parte da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a agricultora trabalha com couve, cebolinha, alface, coentro, hortelã, pimentão, agrião, rúcula e abobrinha. Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

Os trabalhos de assessoramento são executados pelos extensionistas Marta Fernandes da Costa Alcântara e José Gilson da Silva Alves, da gerência da Empaer em Sapé, e Jamaci Ferreira de Vasconcelos, da gerência regional de João Pessoa, com o acompanhamento da gerente regional da Empaer Keila Leal, além de Márcia Dorneles, pelo Proinf.

Energia solar

O sistema solar fotovoltaico é composto por painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.

A geração de energia solar fotovoltaica não utiliza nenhum tipo de combustível e não envolve emissões de gases de efeito estufa. Por isso, é considerada uma fonte renovável, limpa e sustentável.

Com o sistema on grid (que é conectado diretamente à rede elétrica), é possível reduzir o consumo da energia elétrica e até utilizar o excedente produzido. Assim, para quem adere à energia solar, a economia na conta de energia chega até a 95%, já que ainda é preciso pagar a taxa básica de funcionamento para a fornecedora.

 

Fonte: Portal Correio

SUBSÍDIOS PARA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CUSTARÃO R$ 1 BILHÃO EM 2021, DIZ ANEEL

 

 

Conta para os consumidores sobe para R$ 4 bilhões em 2027. Absolar classifica alteração de subsídio como mudança "severa e drástica".

O superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Calixto Mattar, afirmou que em 2021 os subsídios à geração distribuída custarão na conta de luz de todos os brasileiros R$ 1 bilhão, o mesmo valor do subsídio praticado na tarifa da população de baixa renda do Nordeste. Mattar defendeu a proposta da Aneel de reduzir o subsídio. Segundo a agência, em 2027 o custo dos subsídios à geração distribuída subirá para R$ 4 bilhões.

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) da Câmara dos Deputados, Mattar defendeu a proposta de revisão da resolução, mas foi acompanhado apenas pelo representante da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Marcos Madureira, que lembrou que o subsídio à geração distribuída provoca o aumento da tarifa para todos os consumidores.

A proposta de resolução foi criticada por todos os outros palestrantes na audiência e por deputados. Para Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, a alteração proposta pela Aneel retira 62% do valor do subsídio “da noite para o dia” é uma mudança “severa e drástica” para o setor e que pode provocar judicialização pelos consumidores.

A audiência ocorre no mesmo dia em que a Aneel divulgou o aumento do prazo para a consulta pública da revisão da resolução, que agora vai até 30 de dezembro.

Incentivo à geração distribuída gerou 126 mil novas conexões do tipo à rede em 2019  

Em sua apresentação, Mattar afirmou que a resolução 482/2012 já foi eficiente para fomentar o setor de geração distribuída, que subiu de 7 conexões em 2012 para 126.663 em 2019. No mesmo período, a potência instalada saltou de 444 Kw para 1,6 milhão de Kw.

Buscando minimizar as críticas, ele afirmou que a proposta de revisão do benefício da Aneel aumentará dos atuais 4,5 anos para 6,5 anos o tempo de retorno do investimento para instalação de equipamento de geração distribuída. Em 2015, na primeira revisão da resolução 482/2012, o tempo de retorno do investimento era de 7 anos.

“A nossa proposta se refere única e exclusivamente para aquela parcela das conexões que usa a rede”, disse o superintendente da Aneel, que frisou que a revisão da resolução prevê que as regras para quem já tem instalado equipamento de geração distribuída não irão mudar.[ até o final de 2030.

Mattar frisou que a Aneel não é contrária à expansão da energia fotovoltaica e citou que nos últimos sete leilões de energia promovidos pela Aneel foram contratados 4,5 Mw de potência instalada de fonte solar de 147 usinas solares, com investimentos previstos de R$ 23 bilhões e possibilidade de geração de 219 mil empregos nos empreendimentos.

 

Alteração na energia solar é mudança drástica, diz Absolar.

Já a porta-voz da Absolar criticou a proposta da Aneel por aumentar o tempo de retorno da modalidade de geração distribuída remota para 26 anos, o que supera o tempo médio de vida útil de usinas solares, atualmente em 25 anos.

Bárbara Rubim afirmou que a decisão sobre a revisão do subsídio deveria levar em conta que o setor hoje gera mais de 70 mil empregos no país. Ela também pediu a criação de um marco legal para o setor, que projeta investimentos de R$ 20 bilhões nos próximos três anos.

Rubim usou os exemplos da Alemanha e Califórnia, citados como referência no setor, que aguardaram para reduzir subsídios apenas depois que a geração distribuída representasse ao menos 5% da capacidade instalada de geração de energia. No Brasil, a geração distribuída ainda não representa nem 0,5% das unidades consumidoras e alcança apenas 0,2 % da geração total de energia do sistema.

Na Califórnia, as regras que beneficiaram a geração distribuída duraram 20 anos.  Hoje, no estado norte-americano, o consumidor que opera com geração distribuída paga 10,22% do custo de fio do sistema. A proposta trazida pela Aneel sugere que o consumidor pague mais de 60% do custo de fio.

Fonte: EPBR

ENERGIA SOLAR "LIVRA" AGRICULTOR DE CONTA DE LUZ DE R$5 MIL

 

 

Desde abril deste ano, quando instalou 342 placas de painéis solares em cima dos telhados de dois aviários no município de Santa Helena, no Oeste do Paraná, volta e meia o agricultor Roque Besen recebe a visita de vizinhos interessados em saber como funciona o sistema e, principalmente, a economia gerada dentro da propriedade. “É o futuro da zona rural, para quem trabalha com produção de suínos, de aves ou com horticultura. Não tem como dizer que não dá certo”, afirma Besen, que em julho recebeu o prêmio de melhor cooperado do setor de aves da cooperativa Lar Agroindustrial.


A diminuição drástica da conta de luz, que chegava a R$ 5.000,00 por mês, é o que dá tanta certeza ao avicultor de que valeu a pena contratar o financiamento de R$ 450.000,00, para pagar em dez anos. Quando as placas solares começaram a injetar energia na rede da Copel, a conta caiu entre 70% e 90%, dependendo do mês, já que em alguns períodos os galpões estão lotados de frangos – consumindo mais quilowatts para climatizar os aviários – e em outros momentos os lotes ficam vazios, reduzindo significativamente o consumo. Atualmente, a conta de luz varia entre R$ 400,00 e R$ 700,00, contra uma média próxima de R$ 5.000,00 no sistema anterior.

A avicultura é uma das atividades agropecuárias que mais demandam energia elétrica, devido à necessidade de manter os galpões climatizados 24h por dia, para conforto térmico e bem-estar das aves. Termostatos acionam automaticamente ventiladores e nebulizadores quando a temperatura ultrapassa a faixa dos 25ºC, ou quando a umidade relativa do ar fica muito baixa. O coordenador de eficiência energética da cooperativa Lar, Juliano de Oliveira, estima que os gastos com energia elétrica sugam de 24% a 28% do lucro gerado pelos frangos.

“Os avicultores são dependentes da energia. E aqui em nossa região é preciso tirar um calor enorme das instalações. Tanto é que, se ficar meia hora sem energia, podem morrer todas as aves. A alternativa que sobrou é investir em gerador fotovoltaico, até para que os avicultores possam se manter na atividade”, assegura Juliano.

Apesar de satisfeito com os resultados da tecnologia adotada, o produtor ainda tenta descobrir por que a economia não chegou ao que foi projetado nas planilhas. O sistema fotovoltaico foi dimensionado para dar conta de todo o consumo da propriedade e ainda gerar um excedente de 30%. “Era o que estava previsto, mas atualmente não está suprindo toda a necessidade que eu tenho. Se tem dias bons de sol, o sistema produz 700 quilowatts por dia, se está nublado, produz de 300 a 380 quilowatts”, sublinha Besen.

Foi motivado pela curiosidade, e necessidade de cortar custos, que Besen viajou quase 100 km até Maripá para conhecer o sistema fotovoltaico instalado numa propriedade de criação de peixes. “Decidi fazer por que tinha certeza que haveria um ganho”, conclui o avicultor. Desde então, tem sido a vez dele abrir as portas da propriedade para mostrar o projeto e falar de sua experiência. Em dez anos o sistema fotovoltaico, que tem garantia de 25 anos, deverá estar pago. “Acho que uns 40% do pessoal começou a instalar depois que coloquei na minha propriedade”, estima Besen, reconhecendo a força da propaganda boca a boca.


A Cooperativa Lar não soube informar o número de produtores que já aderiram aos painéis solares para reduzir os gastos com energia nos 1500 aviários de seus associados. Dados da Copel indicam, no entanto, que a pequena Santa Helena (26.500 habitantes, segundo o IBGE), já possui 141 unidades particulares que injetam energia no sistema da companhia, o que coloca o município em 14º lugar no ranking estadual da geração distribuída.

Em relação a tributos, segundo a Copel, o único valor que o consumidor paga em relação à energia que injetou na rede é o ICMS sobre a Tarifa do Uso da Distribuição (TUSD). A TUSD é a tarifa cobrada de todos os consumidores pela disponibilidade da rede de energia.

As regras atuais também determinam:

- isenção do ICMS somente para quem gera até 1MW; 

- só são isentas unidades consumidoras de mesma titularidade cadastradas na Copel como beneficiárias da energia devolvida à rede;

- geradores acima de 1MW tem isenção somente de PIS COFINS, para a unidade geradora e para os beneficiários de mesma titularidade.

 

FONTE: Gazeta do Povo