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Blog de '2023' 'agosto'

WIN Solar lança soluções inovadoras na feira Intersolar 2023

 

 

Evento acontecerá nos dias 29 a 31 de agosto, no Expocenter Norte, em São Paulo.

Nesta semana, de 29 a 31 de agosto, a WIN SOLAR participará da maior feira de energia solar da América Latina, e uma das mais importantes do mundo, a Intersolar South América. O evento ocorrerá no Expo Center Norte, em São Paulo, das 12 às 20 horas de forma gratuita aos profissionais da área. E o stand da WIN se encontra em uma posição privilegiada: G1.10 (na entrada da feira), com 119m² de muitas novidades.

O espaço da distribuidora será palco de muitos lançamentos das fábricas que constam em seu portfólio de produtos. A Staubli, detentora da patente do conector MC4 em vários países do mundo, celebrará na feira, a conquista da patente no Brasil e, em comemoração, a WIN personalizará conectores com gravação a laser para os visitantes.

Foi criado um ambiente dedicado à grandes usinas, onde a Solis, terceira maior fabricante de inversores do mundo, fará o lançamento do inversor com a maior potência disponível no mercado brasileiro, com 350KW. A lista de novidade é extensa, com a versão LV da potência carro-chefe de vendas, o inversor de string de 75KW, além de inversores híbridos. Aproveitando esse cenário, a fabricante de estruturas de fixação SolarGroup, destacará a sua nova linha de estrutura de solo chamada SOLOS, e a JA SOLAR, uma das maiores fabricantes de módulos no mundo, potencializará a parceria com a WIN, que é a única distribuidora brasileira com disponibilidade imediata do modelo N-Type da companhia.

E não somente as grandes usinas que serão destaque, mas o público voltado para projetos em habitações populares também será beneficiado com novidades. A Hoymiles, segunda maior marca mais importada de microinversores em 2022, lançou o modelo de 1000W para uso com até 2 módulos, ideal para aplicações no perfil do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Armazenamento, gerador off grid para equipamentos de segurança patrimonial, nova linha de crédito WIN FLEX e serviço de pós-venda por assinatura, são mais algumas das soluções inovadoras que a empresa disponibilizará nesses três dias de evento.

“Esse ano apresentaremos inúmeras novidades. E uma delas, será a confirmação de que a WIN entrou para ficar no segmento mais promissor do presente e futuro: a mobilidade elétrica. E em parceria com a fabricante Weidmüller, vamos apresentar na feira, um dos modelos de carregador elétrico que já temos disponível em estoque”, diz Camila Nascimento, executiva responsável pela direção da WIN SOLAR. “Queremos contribuir para o aumento dos pontos de recarga de veículos elétricos em todo o território brasileiro, que é hoje um dos principais impeditivos para o crescimento dessa usabilidade no país”, diz ela.

A WIN Solar é uma fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, especialistas e distribuidoras regionais. Possui em seu portfólio diversos SKUs das mais renomadas marcas do mundo, integradas ou não em milhares de potências de geradores, mas também disponíveis para customização conforme projeto, facilmente via plataforma inteligente.

A empresa conta com a estrutura e solidez financeira, reconhecida internacionalmente por meio da certificação Duns Number, do Grupo All Nations, a qual faz parte. O Grupo possui 3 décadas de experiência no mercado de distribuição no ramo da tecnologia, é uma S/A auditada por uma BigFour, e fatura anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão. Está consolidado entre as 1000 maiores empresas do Brasil, segundo o Valor Econômico, além de ser certificada pela GPTW como um excelente ambiente de trabalho, espalhados pelo Brasil, EUA e China.

 

Energia solar fotovoltaica passa de 23 GW no Brasil

 

 

Boa notícia! A geração própria de energia solar acaba de ultrapassar a marca de 23 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, com mais de 3 milhões de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica. 

A informação foi transmitida a esta coluna pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).
 
Segundo mapeamento da entidade, o Brasil tem hoje -- o Ceará no meio -- cerca de 2,1 milhões de sistemas solares fotovoltaicos instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos. 

Desde 2012, foram investidos R$ 115,8 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 690 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, representando uma arrecadação de R$ 30,2 bilhões em tributos.
 
Na visão da Absolar, o crescimento da energia solar fotovoltaica reforça o processo de transição energética e contribui para fortalecer a reindustrialização do País. 

De acordo com a Absolar, o aumento do uso da tecnologia fotovoltaica poderia ser ainda maior, se não fossem os bloqueios impostos pelas concessionárias de distribuição de energia elétrica, com mais de 3,1 mil pedidos de conexão cancelados e suspensos nos últimos meses, totalizando cerca de 1 gigawatt em sistemas solares represados pelas distribuidoras no Brasil.

Com tais restrições, o prejuízo calculado ultrapassa os R$ 3 bilhões.

De todo modo, a tecnologia fotovoltaica já está presente em 5.530 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo que os líderes em potência instalada são Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná.

Este matéria foi publicada pelo Diário do Nordeste. Clique aqui e confira a notícia.

Energia solar já beneficia três milhões de consumidores no Brasil

 

 

O Brasil superou a marca de três milhões de UCs (unidades consumidoras) que recebem créditos da geração solar no segmento de GD (geração distribuída), mostram dados divulgados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

O montante foi registrado oito meses após o mercado ter atingido a marca de 2 milhões de consumidores beneficiados pela fonte, em janeiro deste ano. Neste momento, o total de usinas fotovoltaicas instaladas em GD no país é de 2,06 milhões.

A maior parte das três milhões de unidades consumidoras pertencem à classe de consumo residencial, com cerca de 2,05 milhões de clientes, aproximadamente dois terços do total. O mercado ainda conta com 556 mil consumidores comerciais, 319 mil rurais e 58,6 mil industriais.

O estado líder em número de consumidores beneficiados pela geração solar distribuída é Minas Gerais, com 628,4 mil clientes. São Paulo (389,8 mil), Rio Grande do Sul (351,6 mil), Paraná (242,7 mil) e Bahia (171,5 mil) completam os cinco maiores mercados do Brasil.

Já o municípios com mais UCs do país é Pirapora (MG), onde 806 sistemas fotovoltaicos beneficiam mais de 40,8 mil consumidores. Na sequência, aparecem as cidades de Florianópolis (SC), Campo Grande (MS), Teresina (PI) e Montes Claros (MG), com 37,9 mil; 31,8 mil; 24,8 mil e 24,7 mil unidades consumidoras.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira!

Energia solar: potencial carioca, emprego verdes para toda a cidade

 

 

Desde o início da nossa gestão à frente da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda, nosso norte é transformar o Rio de Janeiro na capital nacional dos empregos verdes. Uma cidade com sol o ano inteiro, banhada por mar, baía, rios e lagoas, uma floresta no perímetro urbano e um povo que ama a natureza precisam liderar a revolução verde no mundo do trabalho. É por isso que temos dialogado com amplos setores em prol da renovação da matriz energética, fortalecendo o papel do Brasil como líder mundial em energia limpa. Nada menos do que 78,1% da matriz energética brasileira é composta por energias renováveis, especialmente a hidráulica, que é um exemplo para o mundo inteiro.

Mas o Rio, por seu perfil de megalópole e, apesar dos recursos naturais aqui presentes, não tem vocação para a instalação de usinas hidrelétricas. Nosso quinhão de contribuição às energias renováveis está na valorização da energia eólica e, especialmente, da energia solar. Nesta, há enorme demanda reprimida. Hoje, apenas 1,2% da matriz energética brasileira vem do sol que nos banha nos 365 dias do ano. Em 2015, o Instituto Pereira Passos, órgão estratégico da Prefeitura do Rio, mapeou a exposição ao sol nos telhados do Rio, lançando dois anos depois um aplicativo que mensura a capacidade de geração de energia solar. Segundo o Mapa Solar da Cidade do Rio de Janeiro, do Instituto Pereira Passos (IPP), vários bairros do subúrbio da cidade podem ser beneficiados pelo uso inteligente da energia que o sol proporciona. Entre eles, a querida Ilha do Governador (especialmente na Freguesia), todo o entorno da Penha, incluindo o Complexo do Alemão, entre muitos outros bairros. Vale muito a pena conferir.

Hoje, a geração e distribuição de energias renováveis gera 20 mil empregos diretos no Rio, segundo estudo do Observatório Carioca do Trabalho, que criamos na SMTE. Venho batendo na tecla de que é possível aumentar em muito esse índice. Haverá importante demanda por instaladores de painéis fotovoltaicos, eletricistas e vários outros profissionais se conseguirmos convencer a sociedade carioca de que captar energia solar em nossas residências faz bem para a economia da casa, para o meio ambiente e também para o mercado de trabalho.

Nós, da Secretaria Municipal de Trabalho e Renda estamos de olho na ampliação do uso das energias renováveis, uma tendência mundial em prol da sustentabilidade ambiental, da geração de empregos verdes. Acabamos de participar de um evento no Planetário do Rio, o "Networking Verde" liderado pela Win Solar, que tem cerca de 1 mil representantes no Rio de Janeiro, em busca de ouvir especialistas em cada setor, para trabalharmos junto com os empregadores as oportunidades de capacitação e geração de novos postos de trabalho em nossa cidade. Queremos nos aproximar de todas estas empresas para que disponibilizem suas vagas aos candidatos cadastrados em nosso banco de empregos da Prefeitura do Rio. Desenvolvimento e empregabilidade caminham lado a lado com a preservação da natureza. Usar os recursos naturais com inteligência e responsabilidade é a trilha para uma sociedade melhor.

Matéria por Everton Gomes, publicado no Jornal O Dia. Clique aqui e confira.

Segurança em Sistemas Fotovoltaicos: Protegendo o Futuro da Energia Solar

 

 

Com a crescente demanda por fontes de energia limpa e sustentável, os sistemas fotovoltaicos tornaram-se uma solução popular para a geração de eletricidade a partir da luz solar. Essa tecnologia transformadora permite que residências, empresas e até mesmo usinas de grande escala aproveitem a energia do sol para alimentar suas necessidades diárias de eletricidade. No entanto, assim como qualquer outra fonte de energia, os sistemas fotovoltaicos também têm desafios de segurança que precisam ser abordados de maneira adequada.

Neste artigo, abordaremos as principais questões de segurança relacionadas aos sistemas fotovoltaicos e exploraremos as melhores práticas para garantir a proteção, desde a instalação até a manutenção contínua.

Como funcionam os sistemas fotovoltaicos

Antes de discutirmos a segurança, é essencial entender o funcionamento básico dos sistemas fotovoltaicos. Um sistema fotovoltaico é composto por células fotovoltaicas que convertem a luz solar em eletricidade. As células são agrupadas em módulos solares, que são conectados para formar painéis solares. A eletricidade gerada pelos painéis é então convertida em corrente alternada por meio de um inversor e alimentada na rede elétrica ou armazenada em baterias.

Riscos de segurança em sistemas fotovoltaicos

Embora a energia solar seja uma fonte segura e limpa, existem riscos potenciais associados à instalação e operação de sistemas fotovoltaicos. Algumas das principais preocupações de segurança incluem:

1. Riscos elétricos:

Os sistemas fotovoltaicos produzem eletricidade e, portanto, apresentam riscos elétricos, como curtos-circuitos, sobrecargas e arcos elétricos. Quando instaladores e técnicos não seguem as práticas de segurança adequadas durante a instalação, manutenção e reparo, há um risco significativo de choques elétricos e até mesmo incêndios.

2. Riscos de incêndio:

Embora os painéis solares não gerem calor enquanto estão funcionando, podem ocorrer incêndios em sistemas fotovoltaicos devido a defeitos de fabricação, sobrecarga do sistema ou conexões elétricas inadequadas. Além disso, o acesso insuficiente ao sol e a formação de resíduos, como folhas ou detritos, sob os painéis, podem levar ao superaquecimento e, consequentemente, a incêndios.

3. Riscos estruturais:

A instalação incorreta dos painéis solares pode comprometer a integridade estrutural do telhado ou suportes em que estão fixados, aumentando o risco de desprendimento ou danos causados por ventos fortes ou outros fenômenos climáticos adversos.

4. Riscos para trabalhadores:

Os instaladores e técnicos que realizam a montagem e a manutenção dos sistemas fotovoltaicos estão expostos a riscos de queda, choque elétrico e outros perigos ocupacionais, principalmente porque enquanto há exposição dos módulos ao sol, haverá tensão. O uso inadequado de equipamentos de proteção individual (EPI) e o não cumprimento de protocolos de segurança podem levar a acidentes e lesões graves.

Melhores práticas para garantir a segurança dos sistemas fotovoltaicos

A implementação de medidas adequadas de segurança é fundamental para garantir o funcionamento seguro e eficiente dos sistemas fotovoltaicos. Aqui estão algumas das melhores práticas para proteger os sistemas e as pessoas envolvidas:

1. Seleção de componentes de qualidade:

Utilizar componentes de alta qualidade, como painéis solares, inversores com proteção contra arco elétrico, e com Rapid Shutdown (desligamento rápido) e cabos, é essencial para reduzir os riscos de falhas e danos elétricos.

2. Contratação de profissionais qualificados:

Certifique-se de que a instalação e a manutenção dos sistemas fotovoltaicos sejam realizadas por profissionais qualificados e treinados. Esses técnicos devem seguir padrões de segurança específicos e estar cientes dos procedimentos adequados para lidar com riscos elétricos e estruturais.

3. Projetos de engenharia bem elaborados:

Contar com projetos bem planejados e executados é fundamental para evitar problemas estruturais e elétricos no sistema. Além disso, um bom projeto leva em consideração fatores ambientais, como ventos fortes, para garantir a estabilidade dos painéis solares.

4. Uso de equipamentos de proteção individual (EPI):

Garantir que os profissionais envolvidos usem EPI adequado, como luvas isolantes, capacetes e óculos de proteção, é essencial para reduzir o risco de lesões durante a instalação e manutenção dos sistemas.

5. Manutenção periódica:

Realizar inspeções e manutenções regulares é crucial para identificar e corrigir problemas antes que se tornem mais graves. Isso inclui verificar a limpeza dos painéis solares e garantir que não haja acúmulo de detritos, além de verificar a integridade das conexões elétricas.

6. Proteção contra incêndios:

Instalar dispositivos de proteção contra surtos e disjuntores apropriados pode ajudar a minimizar o risco de incêndios causados por sobrecargas elétricas. Além disso, certificar-se de que os painéis estejam instalados com espaço suficiente para ventilação adequada também ajuda a prevenir o superaquecimento.

7. Educação e conscientização:

Promover a educação e a conscientização sobre os riscos associados aos sistemas fotovoltaicos é fundamental para garantir que os proprietários e operadores estejam cientes das medidas de segurança a serem seguidas. Isso inclui fornecer informações sobre os riscos elétricos, procedimentos de emergência e protocolos de segurança apropriados.

Os sistemas fotovoltaicos representam um importante passo em direção a uma sociedade mais sustentável e ecologicamente responsável. No entanto, garantir a segurança desses sistemas é fundamental para aproveitar plenamente os benefícios da energia solar. Ao adotar as melhores práticas de instalação, manutenção e operação, podemos proteger tanto as pessoas envolvidas quanto o meio ambiente, garantindo um futuro brilhante e seguro para a energia solar.

 Este texto foi escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN. 

São Paulo terá primeiro serviço de energia solar por assinatura; veja como funciona

 

 

A predominância de prédios nos grandes centros urbanos cria um entrave para o uso da energia solar pela falta de espaço para instalar os painéis fotovoltaicos.

Além da limitação física, o preço elevado das estruturas necessárias para a captação é um importante inibidor aos clientes.

Ultimamente estas barreiras estão sendo contornadas por serviços de assinatura: a energia solar é gerada em áreas fora da região urbana e distribuída via cabo aos clientes nas cidades.

Bárbara Rubim, vice-presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), vê na prática uma forma de democratizar o acesso de uma maior parcela da população a um sistema de energia menos danoso ao meio ambiente.

Atualmente, a oferta de energia solar por assinatura já possui 6,4 mil usinas instaladas no Brasil, atendendo 1.152 municípios e mais de 300 mil consumidores, segundo dados da entidade.

“Mesmo que o consumidor não tenha telhado ou área para fazer um sistema fotovoltaico, ou que não tenha recursos para adquirir uma placa fotovoltaica, ele pode aderir esse serviço por assinatura”, explica. 

O serviço funciona com o aluguel de uma fração da energia gerada em uma usina próximo da região do cliente. O movimento cria um crédito, computado diretamente na conta de luz.

Segundo dados da Absolar, a adesão ao programa de aluguel de energia solar gera uma economia média de 10% a 15% na conta de luz.

Serviço estreia em São Paulo

De olho neste mercado, a Sun Mobi vai estrear o serviço de energia solar por assinatura na Grande São Paulo a partir de agosto. A companhia já atua desde 2017 em áreas do interior e litoral do estado, além de manter operações no Paraná.

O programa estará disponível para pessoas físicas e pequenas e médias empresas na capital e zona metropolitana, totalizando 24 municípios. Para ter acesso, o cliente precisa ser atendido pela rede de baixa tensão da Enel São Paulo.

A distribuição será feita a partir da geração da energia em uma usina em Cajamar, a pouco mais de 40 quilômetros da capital.

Guilherme Susteras, sócio-diretor da Sun Mobi, prevê que a adesão no novo mercado seja “ainda mais rápida” do registrado em outras regiões onde a companhia atua.

Segundo ele, a região metropolitana de São Paulo se destaca pela grande densidade de prédios, o que dificulta o acesso aos painéis necessários para a captação de energia.

“Nas outras regiões, muita gente ainda tem opção de colocar painéis nos seus telhados, mas São Paulo é extremamente verticalizada, então mais gente está impossibilitada de ter acesso à energia solar”, explica.

Esta matéria foi publicada pela CNN Brasil. Clique aqui e confira a notícia.

Geração centralizada de energia solar ultrapassa 10 GW no Brasil

 

 

O Brasil superou a marca simbólica de 10 GW de capacidade operacional em usinas fotovoltaicas de GC (geração centralizada) no final da tarde desta quarta-feira (09), segundo dados atualizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). 

Entre os estados com maior capacidade instalada e proveniente de usinas solares centralizadas, se destacam: Minas Gerais, com 3,37 GW; Bahia, com 2,04 GW, e Piauí, com 1,46 GW. Em todo país, já são mais de 18,1 mil empreendimentos em operação. 

Diferentemente das usinas de GD (geração distribuída), instaladas em residências e pequenos parques, as usinas de energia solar centralizadas caracterizam-se como grandes parques de geração voltados à comercialização da energia no âmbito da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), seja no Mercado Regulado ou no Mercado Livre de Energia.

Até 2017, as grandes usinas solares sequer participavam da matriz elétrica do Brasil. Além dos empreendimentos em operação, também estão em construção usinas com aproximadamente 6,7 GW de capacidade e outros 115,2 GW de potência outorgada em vias de serem construídas, segundo a ANEEL.

Confira abaixo os estados brasileiros com maior capacidade operacional de GC Solar:

Fonte: ANEEL

 

Investimentos

Projeções apresentadas, em abril deste ano, pela ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) apontam que os empreendimentos fotovoltaicos de geração centralizada deverão gerar mais de R$ 90 bilhões em investimentos e mais 570 mil empregos no Brasil até o final de 2026. 

A entidade avaliou, conforme noticiado pelo Canal Solar, que o segmento tem tudo para ser uma peça chave para a produção de hidrogênio verde no Brasil, uma vez que se trata de uma das fontes renováveis mais competitivas do mercado.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Energia Solar e Sistemas de Microrredes: O Caminho para a Autossuficiência Energética

 

 

Com a crescente demanda por fontes de energia limpa e sustentável, a energia solar tem se destacado como uma solução promissora para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos das mudanças climáticas. Além disso, a implantação de sistemas de microrredes tem ganhado popularidade como uma abordagem inovadora para fornecer energia limpa e confiável a comunidades isoladas e áreas com infraestrutura elétrica limitada. Neste artigo, exploraremos a relação entre energia solar e sistemas de microrredes, bem como os benefícios e desafios associados a essa combinação para alcançar a autossuficiência energética.

O Conceito de Microrredes

Uma microrrede é um sistema elétrico local que pode operar de forma independente ou conectado à rede principal. É composta por uma combinação de geração de energia, armazenamento e distribuição, projetada para atender às necessidades de energia de uma área específica. As microrredes podem ser aplicadas em comunidades rurais, ilhas, instalações militares, hospitais, campi universitários e até mesmo em regiões urbanas.

Energia Solar na Microrrede

A energia solar é uma escolha natural para integrar em sistemas de microrredes devido às suas características únicas. Os painéis solares fotovoltaicos convertem a luz solar em eletricidade de forma limpa e silenciosa, sem produzir emissões de gases de efeito estufa ou poluição atmosférica. Além disso, a energia solar é abundante e amplamente disponível em muitas partes do mundo, tornando-a uma fonte confiável e renovável de energia.

Benefícios da Integração da Energia Solar em Microrredes

  •        Autossuficiência Energética: Ao incorporar a energia solar em sistemas de microrredes, as comunidades podem se tornar menos dependentes da rede elétrica centralizada, reduzindo o risco de interrupções no fornecimento de energia e garantindo a continuidade do abastecimento mesmo em situações de emergência.
  •        Redução de Custos: A energia solar pode reduzir significativamente os custos operacionais e de combustível associados a sistemas de geração de energia convencionais. Uma vez que a energia solar é gratuita, os custos de operação e manutenção são geralmente menores do que os sistemas de energia convencionais.
  •        Sustentabilidade Ambiental: A energia solar é uma fonte de energia limpa e renovável, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a luta contra as mudanças climáticas. A integração de sistemas de microrredes com energia solar promove a sustentabilidade ambiental nas comunidades atendidas.
  •        Acesso à Energia em Áreas Remotas: As microrredes solares são particularmente úteis em áreas remotas e isoladas, onde o acesso à rede elétrica convencional é limitado ou inexistente. Essas soluções podem melhorar significativamente a qualidade de vida das comunidades rurais, fornecendo eletricidade para iluminação, comunicação, saúde e educação.
  •        Flexibilidade e Escalabilidade: As microrredes solares podem ser projetadas para serem flexíveis e facilmente escaláveis, permitindo a adição de mais painéis solares ou outras fontes de energia renovável conforme a demanda aumenta.

Desafios da Integração da Energia Solar em Microrredes

Embora a integração da energia solar em microrredes ofereça uma série de benefícios, também enfrenta alguns desafios que precisam ser abordados:

  •        Integridade da Rede: Garantir a estabilidade e a confiabilidade da rede elétrica é essencial para evitar problemas de frequência e tensão quando a geração solar é intermitente.
  •        Armazenamento de Energia: A energia solar é intermitente e depende das condições climáticas. Para uma operação contínua, é necessário armazenar o excedente de energia para uso posterior, o que requer tecnologias de armazenamento de energia eficientes e acessíveis.
  •        Gerenciamento Eficiente: O gerenciamento eficiente de microrredes com energia solar é complexo devido à natureza variável da geração solar. Sistemas de controle avançados e algoritmos de gerenciamento de energia são necessários para otimizar o uso de fontes de energia e garantir a estabilidade da rede.
  •        Aspectos Regulatórios: Em muitos lugares, as regulamentações podem ser um obstáculo para a implementação de microrredes solares, especialmente quando confrontam os interesses das concessionárias tradicionais de energia elétrica.

Conclusão

A integração da energia solar em sistemas de microrredes representa uma oportunidade incrível para alcançar a autossuficiência energética em comunidades e áreas isoladas. Ao combinar a energia solar com outras fontes de energia renovável e tecnologias de armazenamento, é possível criar sistemas confiáveis, sustentáveis e economicamente viáveis. No entanto, para alcançar o pleno potencial das microrredes solares, é essencial superar os desafios técnicos, regulatórios e de gerenciamento associados. Com o investimento contínuo em pesquisa e desenvolvimento, bem como o apoio de políticas públicas favoráveis, a integração de energia solar em microrredes tem o potencial de revolucionar a forma como a energia é gerada e distribuída, impulsionando a transição para uma sociedade mais sustentável e resiliente.

Este texto foi escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

Fazenda em Goiânia instala energia solar para impulsionar eficiência e sustentabilidade

 

 

Uma fazenda localizada em Goiânia (GO) está investindo em energia solar para aprimorar sua eficiência energética e promover a sustentabilidade em suas operações. O projeto, desenvolvido pela Sunfor, busca fornecer energia limpa e renovável para impulsionar a geração de energia na propriedade, que é conhecida por sua atividade agropecuária, com foco em criação e produção de bovinos.

O projeto incluiu a implementação de quatro usinas solares. Até o momento, já foram instalados 360 kWp, com previsão de expansão para as demais unidades em breve.

"A JBJ nos procurou com o objetivo de aprimorar a eficiência energética de sua fazenda. Além de serem pioneiros no mercado agropecuário do país, eles estão comprometidos em buscar soluções sustentáveis, incluindo o uso de energia renovável em sua operação", destaca Fernando, sócio da Sunfor em Goiânia.

Os produtos utilizados no projeto foram criteriosamente selecionados para garantir o melhor desempenho e eficiência. Os módulos utilizados são os JA Solar bifaciais de 455W, conhecidos por sua capacidade de gerar energia tanto pela face frontal quanto pela face traseira, aumentando a produção total. Os inversores são fornecidos pela Solis, reconhecidos por sua confiabilidade e desempenho.

Além disso, para garantir a integridade e o funcionamento adequado do sistema, foi implementada a string box Clamper, oferecendo proteção contra surtos e outras interferências externas.

O projeto está alinhado com os princípios de sustentabilidade e responsabilidade ambiental da JBJ, que demonstra sua liderança ao adotar práticas inovadoras no segmento agropecuário, buscando o desenvolvimento econômico com um menor impacto ambiental.

A JA Solar, empresa responsável pela fabricação dos módulos solares, está entusiasmada com a parceria. “O projeto da Sunfor é um excelente termômetro de que investir em energia solar vale a pena.

Nos orgulha saber que a expansão para mais quatro usinas será com módulos JA Solar, especialmente pelo trabalho que estamos desenvolvendo no Brasil, o reconhecimento dos clientes e a tecnologia empregada através de uma produção verticalizada.

Aliada a expertise em fabricação verticalizada, a JA Solar é certificada por 9 laboratórios independentes que atestam a qualidade e eficiência de seus produtos como RETEC e PVEL, além de ter certificação AAA da PVtech que garante ao mercado um investimento seguro e confiável.

Agradecemos a confiança do time Sunfor e estamos preparados para suportá-los nos próximos investimentos em conjunto com uma rede de distribuidores altamente recomendados, a exemplo da WIN Distribuidora, parceira de longa data.”, Fernando Castro, Country Manager da JÁ Solar Brasil, enfatizando a relevância desse projeto para a promoção da energia limpa e renovável em diversos setores econômicos.

Com a implementação bem-sucedida desse projeto, a fazenda da JBJ se torna um exemplo inspirador para outras propriedades rurais, destacando como a adoção de energia solar pode não apenas reduzir custos operacionais, mas também contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente.

Santander terá € 300 mi do BEI para financiar energia solar com juro subsidiado

 

 

O Banco Europeu de Investimentos (BEI) irá emprestar € 300 milhões (R$ 1,6 bilhão) ao Santander Brasil para uma linha de financiamento voltada para energia solar. A expectativa é que o acordo promova uma capacidade total de geração em torno de 600 megawatt-pico (MWp). 

Com o subsídio do BEI, as taxas dos empréstimos começam em 1,79% ao mês; e o pagamento pode ser feito em até 96 parcelas. 

As placas fotovoltaicas devem ser instaladas principalmente em residências e pequenas empresas, informa o banco, mas médios e grandes projetos também poderão solicitar o financiamento sob condições específicas. 

“Esse investimento vai trazer subsídio ao nosso programa de financiamento de projetos solares, permitindo trazer taxas cada vez mais acessíveis aos nossos clientes”, diz o Santander, em nota. 

Global Gateway 

O projeto faz parte da estratégia Global Gateway da União Europeia, que visa investimentos em infraestrutura e conectividade em países parceiros do bloco. O BEI pretende direcionar € 100 bilhões até o fim de 2027 para a iniciativa, cerca de um terço do valor total que o Global Gateway espera mobilizar.

O anúncio do acordo se deu em meio à chamada Cúpula Celac-UE, que reúne representantes dos países da América Latina, Caribe e União Europeia, na Bélgica. Hoje, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen anunciou que ao menos € 45 milhões devem ser investidos na América Latina e Caribe nos próximos quatro anos, por meio do Global Gateway. 

Entre os mais de 130 projetos que buscam a transição digital e verde, a UE se compromete, por exemplo, a colaborar com o governo brasileiro e o setor privado europeu para expandir as redes de telecomunicações na região amazônica.

Esta notícia foi publicada no UOL. Clique aqui e confira a notícia.