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Blog de '2023' 'abril'

Hidrogênio verde e energia solar para baixa renda e prédios públicos entram na pauta do Governo

 

 

Fontes de energia renovável, como a solar, terão um papel importante na transição energética proposta pelo Governo Federal. Foi o que ficou claro em uma reunião realizada entre o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e lideranças da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

A ABSOLAR destacou as oportunidades em novas tecnologias, como o hidrogênio verde (H2V) para a produção de fertilizantes e produtos mais sustentáveis, bem como a incorporação da energia solar em programas sociais do Governo Federal, como o Programa Minha Casa Minha Vida e o Programa Luz para Todos.

Outro ponto discutido na reunião foi o potencial das grandes usinas solares para trazer novos investimentos e empregos ao Brasil. De acordo com projeções da ABSOLAR, esses empreendimentos poderão gerar mais de R$ 90 bilhões em investimentos e mais de 570 mil novos empregos no país até 2026.

A entidade também destacou a importância da geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos, que poderá trazer mais de R$ 86,2 bilhões em benefícios sistêmicos no setor elétrico para a sociedade brasileira até 2031 e ajudar a reduzir a conta de luz de todos os consumidores.

O ministro está na direção certa ao acelerar a transição energética a partir de fontes limpas e renováveis, contribuindo para a reindustrialização do país. Aproveitar a grande oportunidade do hidrogênio verde (H2V) e, ao mesmo tempo, substituir energia gerada com combustíveis fósseis em regiões remotas pela fonte solar, limpa, renovável e barata, é um importante passo para acelerar o desenvolvimento sustentável brasileiro.

WIN Solar reúne cerca de 200 empresários do setor fotovoltaico para rodada de negócios no Rio de Janeiro

 

 

A WIN Solar, fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, especialistas e distribuidoras regionais, vai reunir cerca de 200 empresários do setor fotovoltaico para uma série de palestras e rodadas de negócios no Rio de Janeiro. Trata-se do WIN Xperience, evento de negócios inovador que acontecerá no dia 10 de maio, no Sheraton Hotel, na zona sul, com presença de executivos com poder decisório, entre CEO´s, diretores e compradores.

“A proposta do WIN Xperience é oferecer algo completamente diferente do que o mercado tem oferecido atualmente, proporcionando uma experiência luxuosa e exclusiva para os empresários participantes. Os principais fabricantes do mercado solar estarão presentes no nosso evento, onde os integradores terão acesso a eles de forma direta”, afirma Camila Nascimento, diretora da WIN Solar.

Na primeira parte do evento, das 9h às 12h, haverá uma rodada de negócios entre as principais empresas do setor no Rio de Janeiro que já são cientes da WIN Solar, onde os empresários terão a oportunidade de negociar e fechar pedidos. Além desta ação, haverá um espaço dedicado para cada fabricante patrocinador expor suas novidades, produtos novos, fazer networking com os integradores presentes na parte da manhã.

Na segunda parte, a partir das 13h30, os empresários serão convidados a participar de palestras exclusivas sobre vendas, finanças, economia, legislação e tudo que permeia o dia a dia e futuro dessas empresas presentes. A programação contará ainda com palestras de renomados profissionais, que não costumam participar dos eventos do setor solar, proporcionando uma experiência única e exclusiva para os empresários participantes.

Além das palestras, o evento contará com a participação do Jankiel Santos, economista sênior do Banco Santander, e Vinicius Ayrão, engenheiro especialista em projetos complexos fotovoltaicos, palestrante e consultor de sistemas fotovoltaicos. O evento contará também com a presença da diretora da WIN Solar e coordenadora da ABSOLAR no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, que falará sobre o mercado na visão de distribuidor, apresentará novidades e as perspectivas para 2023.

“Ainda que conhecimento e informação sejam extremamente importantes e indispensáveis, não podemos ignorar o fato de que, para todos os níveis da cadeia, os negócios são igualmente essenciais. Principalmente no atual momento do segmento solar, vamos trazer dados sobre finanças, vendas, economia, legislação, tudo isso sem deixar de fomentar os negócios no setor. A proposta é trazer uma visão realista sobre um mercado que continua em crescimento”, comenta Camila.

Também alguns fabricantes importantes falarão sobre suas tecnologias e perspectiva, entre eles SolarEdge, Solis e Hoymiles, que estarão disponíveis para networking e feedback, oferecendo aos empresários a oportunidade de conhecer as tecnologias mais recentes e se atualizar sobre as perspectivas do mercado.

O evento conta com patrocínios da Clamper, JA Solar, Reicon Cabos Solares e SolarGroup. Para mais informações e inscrições, acesse https://cadastros.win.com.br/confirmacao-de-presenca-winxp

 

Sobre a WIN Solar

A WIN Solar é uma fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, especialistas e distribuidoras regionais. Possui em seu portfólio diversos skus (Unidade de Manutenção de Estoque) das mais renomadas marcas do mundo, integradas ou não em milhares de potências de geradores, mas também disponíveis para customização conforme projeto, facilmente via plataforma inteligente.

A empresa conta com a estrutura e solidez financeira, reconhecida internacionalmente por meio da certificação Duns Number, do Grupo All Nations, a qual faz parte. O Grupo possui 3 décadas de experiência no mercado de distribuição no ramo da tecnologia, é uma S/A auditada por uma BigFour, e fatura anualmente cerca de R$ 1,5 bilhão. Está consolidado entre as 1000 maiores empresas do Brasil, segundo o Valor Econômico, além de ser certificado pela GPTW como um excelente ambiente de trabalho, espalhados pelo Brasil, EUA e China.

Hospital Moinhos de Vento deve economizar R$ 13 mil por mês com energia solar

 

 

Foi concedida autorização pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) e pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ao Hospital Moinhos de Vento, localizado em Porto Alegre (RS), para a instalação de painéis solares em suas dependências. O hospital é um dos poucos do Brasil classificados pelo Ministério da Saúde como de excelência e é o único na região Sul a figurar entre os melhores hospitais da América Latina.

O investimento de R$ 1 milhão em um sistema fotovoltaico possibilitará o abastecimento de salas, consultórios e anexos administrativos do prédio, por meio de uma fonte de energia renovável. Esses espaços abrigam setores voltados à tecnologia da informação, jurídico e administrativo, além de serviços de neurologia, telemedicina e o escritório de projetos do Proadi-SUS.

As obras começarão em breve e devem ser concluídas em até quatro meses, com um payback estimado de seis anos e uma economia mensal de mais de R$ 13 mil, que serão investidos na própria instituição.

Além da instalação dos painéis solares, o Hospital Moinhos de Vento vem adotando outras medidas relacionadas ao cuidado com o meio ambiente, como a triagem e o tratamento de 100% dos resíduos recicláveis de plástico e papel, por meio do projeto "Reciclagem Transformadora", que transforma esses materiais em matéria-prima para a produção de sacos de lixo, papel higiênico ou biomassa.

Esse projeto rendeu três premiações ao hospital em 2022. Em 2023, a instituição tornou-se o primeiro hospital do Rio Grande do Sul a disponibilizar pontos de recarga para veículos elétricos em vias gaúchas.

JA Solar busca ampliar participação na geração centralizada após ciclo de crescimento na GD

 

 

As entregas da JA Solar para o mercado brasileiro cresceram 180% em 2022 – e mais de 200% em 2021 – como resultado de parcerias comerciais bem sucedidas no mercado de geração distribuída, com empresas como a (re)energisa (antiga Alsol) e Faro Energy, e alguns dos principais distribuidores de equipamentos do país – Aldo, Amara-E, Ecori, Fortlev, PHB e WIN. Para 2023, a companhia direciona esforços para ampliar a participação no mercado de geração centralizada, com um contrato já anunciado de fornecimento de 412,65MW de módulos DeepBlue 3.0. para o projeto fotovoltaico Arinos, da CTG, e mais dois contratos em negociação.

De aproximadamente 17 GW em módulos enviados para o Brasil em 2022, a JA Solar participou com cerca de 1,4 GW, de acordo com o country manager da companhia para o Brasil, Fernando Castro. Atualmente, a companhia tem a expectativa de entregar mais cerca de 2 GW em 2023, de um total de aproximadamente 12 GW de módulos enviados para o país neste ano. Ou seja, a fabricante antevê crescimento mesmo em um ano com possível retração do mercado brasileiro.

“Nós crescemos nos últimos anos adotando a estratégia de curto prazo de focar na geração distribuída. Para 2023, reforçamos o nosso time de vendas para utilities e já vemos os primeiros resultados, como o acordo com a CTG e outros dois em fase de assinatura”, diz Castro. O executivo juntou-se a companhia ao final de 2020.

Além do acordo com a CTG para usinas centralizadas, recentemente a JA Solar anunciou um novo acordo de fornecimento de 400 MW de módulos bifaciais de 560Wp com a tecnologia n-type para a (re)energisa, a serem entregues para projetos de GD ao longo de 2023. O relacionamento de negócios entre as empresas é de longa data, iniciado em 2018

Em 2022, 100% dos envios realizados pela JA Solar para o Brasil foram destinados ao mercado GD. Para 2023, a expectativa é que cerca de 20% das entregas sejam para geração centralizada. O objetivo da empresa é conquistar no Brasil uma posição semelhante a que ocupa globalmente, ficando entre as top 4 fornecedoras de módulos fotovoltaicos.

Módulos n-type TOPCon

No ano passado, a JA Solar passou a fabricar módulos n-type na China e a produção neste ano deve ficar em 50% da nova tecnologia e 50% da tecnologia p-type. Ao todo, a capacidade produtiva da empresa deve chegar a 90 GW neste ano. A companhia fabrica os próprios wafers e células e passará a produzir também o polissilício, apostando na verticalização da cadeia de módulos fotovoltaicos.

Para Castro, o mercado brasileiro, ainda muito voltado para preço, deve demorar a absorver completamente a nova tecnologia n-type, que pode ser 5% a 10% mais cara, embora mais eficiente na produção de energia. Atualmente, acredita o executivo, são os projetos de maior porte que têm mais vocação para utilizar os módulos n-type, já que uma das principais vantagens da tecnologia é o ganho no fator de bifacialidade, aproveitado para instalações em solo.

Ainda assim, a partir de maio os módulos n-type da companhia começarão a ser disponibilizados para o mercado de geração distribuída pelos parceiros de distribuição da empresa, ampliando as opções para os integradores.

Esta matéria foi publicada pela PV Magazine. Clique aqui e confira a notícia.

Regiões da Amazônia devem se beneficiar com a chegada de energia solar

 

 

A energia solar atingiu um marco importante no Brasil, ultrapassando a marca de 20 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos. E uma das regiões que será beneficiada futuramente é a amazônica, pois haverá a substituição do uso de geração de eletricidade com combustíveis fósseis por sistemas solares com bateria, importantes para acelerar o desenvolvimento sustentável brasileiro, garantindo assim mais acesso à energia solar para a população de baixa renda.

O próprio Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem sinalizado que pretende ampliar o uso da tecnologia fotovoltaica no suprimento elétrico em áreas isoladas da região amazônica. Desde 2012, o segmento de geração solar distribuída trouxe mais de R$ 96,7 bilhões em investimentos, gerou mais de 600 mil empregos acumulados no país e representou uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 28,9 bilhões.

Atualmente existem mais de 1,8 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para cerca de 2,4 milhões de unidades consumidoras. Desde 2012, foram cerca de R$ 96,7 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 600 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e representam uma arrecadação aos cofres públicos de R$ 28,9 bilhões.

A energia solar já está presente em 5.526 municípios e em todos os estados do país, liderada por São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso.

Em um ano, geração de energia solar cresce 67,8% em Mato Grosso do Sul

 

 

Em um ano, entre abril de 2022 e o mesmo período de 2023, a geração de energia solar em Mato Grosso do Sul cresceu 67,8%. Segundo o Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (SIGA-Aneel), a potência instalada de produção de energia solar fotovoltaica saltou de 466,6 MW para 783 MW. Com esse volume, o estado é o oitavo maior produtor nacional.

Mato Grosso do Sul fica atrás somente de São Paulo (2.629 MW), Minas Gerais (2.612 MW), Rio Grande do Sul (2.095 MW), Paraná (1.880 MW), Mato Grosso (1.154 MW), Santa Catarina (1.108 MW) e Bahia (856 MW).

Com a capacidade instalada atingida neste mês de abril, o volume de energia solar que o estado pode produzir já representa 64,5% do seu consumo máximo histórico, que foi de 1.213 MW, segundo a concessionária Energisa.

O número de unidades geradoras de energia solar do estado também cresceu significativamente nos últimos 12 meses, 59,4%, passando de 42,1 mil para 70,8 mil, na mesma comparação.

A capital sul-mato-grossense registrou uma expansão ainda maior na capacidade de produzir energia solar, 78%, na análise dos dados do mesmo intervalo. A potencial instalada passou de 112,8 MW para 200,8 MW. A cidade é a terceira do país no ranking de municípios com maior capacidade de produção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

A quantidade de unidades geradoras cresceu em um patamar pouco abaixo, mas também muito expressivo, 75,2%, de 12.307 para 21.562.

O setor deve ganhar um impulso ainda maior em Mato Grosso do Sul. Nesta terça-feira (19) foi anunciado um projeto do grupo espanhol Solatio no valor de R$ 8,5 bilhões para a construção da maior fazenda de produção de energia solar do estado.

Serão instalados painéis solares em 3,5 mil hectares. Juntos terão capacidade para produzir 2,5 GW de energia elétrica, mais que o triplo da potência instalada em todo o estado.

O projeto será instalado no nordeste do estado. Um conjunto de placas será instalado em Cassilândia e conectado a uma estação em Chapadão do Sul e outro em Paranaíba, que será interligado ao de uma estação em Inocência.

Segundo o presidente da Solatio, Pedro Vaquer, as obras para a instalação das placas devem começar já em setembro deste ano e em 2025 deve ser iniciada a operação. Ele diz que a iniciativa tem como parceiro a empresa Tradener, que será a responsável pela comercialização da produção no mercado livre de energia elétrica.

O governador Eduardo Riedel, que participou do anúncio do projeto, ressaltou a importância do empreendimento para que Mato Grosso do Sul cumpra até 2030 a meta de se transformar em um estado Carbono Neutro. "É uma mudança de paradigma completa. É uma usina gigante, uma das maiores do Brasil, aqui em Mato Grosso do Sul", frisa.

 Já o secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, destacou que as negociações para a viabilização do projeto começaram em 2016. “Esse é um investimento fundamental para a nossa política de incentivo à geração de energia limpa e renovável em Mato Grosso do Sul", destaca.
 
Esta matéria foi publicada pelo G1. Clique aqui e confira a notícia.
Petrobras cria diretoria de transição energética e energias renováveis

 

 

De acordo com recente pesquisa realizada pelo Datafolha, nove entre dez brasileiros temem por impactos trágicos na vida pessoal causados pelas mudanças climáticas e aquecimento global. Pensando nessa questão, a Petrobras acaba de criar uma diretoria de transição energética e energias renováveis, que terá como principal objetivo acelerar o processo de descarbonização das atividades produtivas com a redução de emissões de gases do efeito estufa na economia, além de uma forte sinalização da companhia no avanço das fontes renováveis no País.

Esta iniciativa segue o movimento global verificado nas petroleiras nos últimos anos e está alinhado com os anseios da sociedade brasileira e está em conformidade com o próprio plano de governo do executivo, que estabelece o desenvolvimento sustentável como uma das diretrizes centrais de gestão federal, com o compromisso estratégico de zerar as emissões de gases de efeito estufa na matriz elétrica nacional.

Para representantes do setor solar, este será um novo rumo no desenvolvimento sustentável da empresa, que tem influência direta na vida em sociedade no Brasil. O consumo de combustíveis fósseis é a maior causa de emissões de gases de efeito estufa no mundo e a segunda maior no Brasil.

E essa sinalização da Petrobras traz uma grande oportunidade para o Brasil voltar a se reindustrializar por meio de tecnologias sustentáveis de transição energética.

Uso de energia solar cresce em prédios e condomínios residenciais

 

 

Prédios e condomínios residenciais no Brasil estão optando em instalar sistemas de energia solar em busca pela redução de gastos com suprimento de eletricidade limpa nas áreas comuns dos edifícios e estabelecimentos. Os financiamentos nesta área cresceram 40% no último ano, de acordo com Meu Financiamento Solar, fintech especializada em financiamento para projetos de energia solar no Brasil.

Um sistema de energia solar nesses empreendimentos pode ser instalado no próprio telhado do prédio ou em um espaço em solo disponível. Com o uso da tecnologia fotovoltaica, a redução no gasto com eletricidade pode chegar a até 90% na conta de luz das áreas comuns, como como piscinas, jardins, elevadores, portões automáticos, câmeras de segurança, academias, espaço kids, salão de festas e outros.

A fintech já viabilizou projetos em todas as regiões no País, com maior volume de crédito destinado ao Nordeste, seguido pelo Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul.

E este segmento é ainda promissor, pois segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o País tem atualmente mais de 1,5 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, dos quais cerca de 78,7% vêm de residências, um total de 1,1 milhão de telhados solares.

Consultoria registra mais de 10 gigawatts em projetos de energias renováveis viabilizados no Brasil

 

 

A marca de R$ 50 bilhões em projetos de energia renovável realizados no Brasil e mais de 10 gigawatts em projetos viabilizados na última década, incluindo captação de recursos, fusão e aquisição (M&A) e project finance, além dos PPAs, dos planos de negócios e de investimentos. Este são os resultados alcançados pela consultoria CELA (Clean Energy Latin America), que acaba de completar 10 anos de existência.

Todos esses índices vieram do trabalho consultivo-financeiro de apoio a uma centena de empresas estrangeiras e brasileiras a se estabelecerem e se posicionarem em energias renováveis no Brasil, incluindo desde a elaboração de planos de investimento, planos de negócios, até assessoria na viabilização de PPAs (contratos de longo prazo) no mercado regulado, mercado livre e geração distribuída (GD), além da captação de recursos via equity e via dívida.

Mas esses números não param por aqui. A consultoria pretende acelerar o crescimento no segmento de energias renováveis e alavancar novos projetos com H2V no território brasileiro, a partir da atração de capital estrangeiro e nacional, com o objetivo de transformar o mercado brasileiro no maior produtor do combustível limpo para a descarbonização das economias brasileira e global.

Os negócios da CELA com os empreendimentos de geração renovável têm 70% oriundos de projetos ou empresas de geração centralizada, que são as usinas de grande porte conectadas no Sistema Interligado Nacional (SIN), e 30% de geração distribuída, que são os sistemas de pequeno porte instalados pelos próprios consumidores em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Austrália terá corrida de carros com energia solar

 

 

Entre os dias 22 e 29 de outubro, Austrália vai sediar a 36ª edição do World Solar Challenge, uma corrida de carros movidos a energia solar, que deve percorrer uma rota de 3 mil quilômetros entre as cidades de Darwin e Adelaide.

Mas não é de hoje que a fonte solar é usada para gerar energia em automóveis. A primeira corrida ocorreu em 1987 e, desde essa época, equipes apoiadas por universidades investem na criação de carros movidos a energia solar.

Para competir na World Solar Challenge, os carros são divididos em três categorias:

Classe Challenger: veículos são projetados para completar os 3 mil quilômetros da maneira mais eficiente possível e o vendedor é aquele que cruzar a linha de chegada em Adelaide antes dos demais. Nesta categoria, os veículos podem ter no máximo 5 metros de comprimento por 2,2 metros de largura, com um painel solar acoplado de até quatro metros quadrados;

Classe Cruiser: os veículos se concentram na praticidade, sendo julgados por uma série de fatores, como design e desempenho. Nesta modalidade, os pilotos também terão que completar três estágios de prova, de 1.200 km cada, e sem pausa para recarregar. Os veículos precisam ter as mesmas dimensões da Classe Challenge, com a diferença que o painel solar pode ter acoplado de até cinco metros quadrados;

Classe Aventure: esta terceira e última classe está aberta a todos os conceitos. Ela permite que os veículos das edições anteriores do World Solar Challenge possam competir novamente.