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Blog de '2022' 'junho'

WIN NO VALOR ECONÔMICO: Importação de equipamentos encarece projetos

 

 

Essa matéria foi originalmente postada pelo jornalista Inaldo Cristone, através do veículo Valor Econômico. Clique aqui e confira a matéria.


A energia solar depende da importação de equipamentos de alto valor agregado que absorvem parcela significativa dos investimentos na montagem do parque de geração no Brasil. Um cenário diverso do de outras fontes, como a eólica e a hídrica, cujas respectivas cadeias de valor já estão praticamente nacionalizadas, dizem os especialistas. Segundo eles, fatores externos (alta dos preços internacionais e dificuldades na logística de abastecimento por conta da pandemia e de conflitos bélicos) somados a problemas domésticos (câmbio e carga tributária) pressionam custos e encarecem a energia fornecida aos consumidores.


Embora disponha de aproximadamente 30 fabricantes, o Brasil importa parte dos módulos e inversores fotovoltaicos – que são os dois principais itens do sistema de geração de energia solar. Os módulos representam em torno de 35% do preço do sistema, enquanto os inversores custam entre 15% e 20%, segundo Rodrigo Lopes Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). A demanda crescente e a presença no mercado brasileiro de muitos fabricantes internacionais justificariam a produção local em grande escala de módulos fotovoltaicos, opina Lopes. “O Brasil é o único país da América Latina com massa crítica para se tornar um hub de fabricação desses equipamentos”.


Ele reconhece, contudo, que o preço final praticado no mercado doméstico, mais alto do que o do importado, é uma das principais barreiras para reduzir a dependência das importações. Segundo Lopes, o módulo fotovoltaico nacional custa entre 20% e 30% a mais que o similar de outros países.


Outro fator crítico à nacionalização da cadeia de suprimentos da fonte solar diz respeito à qualidade dos insumos locais dos módulos fotovoltaicos que, na avaliação de João Carlos de Mello, presidente da consultoria Thymos Energia, não é boa comparado ao material que vem de fora, principalmente da China.


Na fonte eólica, o índice de nacionalização dos produtos utilizados na geração de energia oscila entre 85% e 95%, dependendo do projeto. A demanda doméstica é atendida por cinco fabricantes de aerogeradores e por diversos fornecedores de outros itens de alta tecnologia. Um dos itens importados é a caixa de engrenagem do aerogerador. Como no passado, o setor de energia dependia muito dos leilões no mercado regulado – em 2016, por exemplo, não houve certame para a venda de energia -, os fabricantes ficaram reticentes em investir na produção local de importados, explica Sandro Yamamoto, diretor técnico da Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica).


Mesmo com o cenário mais favorável, uma vez que os contratos no mercado livre estão impulsionando a demanda por energia eólica, Yamamoto acredita que dificilmente o índice de nacionalização da cadeia de suprimentos irá aumentar. O motivo é que os fornecedores se adaptaram à dinâmica do setor, de importar os produtos com maior valor agregado.


O volume de importações tende a seguir em alta ante o processo de expansão das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira nos próximos anos. Tomando como referência os contratos que já foram assinados no mercado livre, a capacidade instalada da energia eólica saltará das atuais 21,8 para 36 gigawatts (GW) até 2026, segunda a Abeeólica.


Com participação de 2,6% na matriz elétrica brasileira, a energia gerada de fonte solar soma atualmente 16GW em capacidade instalada, abrangendo a geração distribuída e as grandes usinas de geração. A Absolar estima que mais 8 GW de potência serão injetados no sistema elétrico até o final do ano totalizando uma capacidade instalada de 24GW.


Com a expansão da fonte de geração solar no Brasil, a WIN tem a expectativa de crescer este ano três vezes mais que o exercício passado. Segundo Camila Nascimento, diretora da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, as importações no primeiro semestre superaram o montante registro entre janeiro e dezembro do ano passado.

Setor solar defende inclusão de benefícios da geração distribuída em diretrizes do CNPE

 

 

A abertura pelo Ministério de Minas e Energia (MME) da Consulta Pública, nº 129/2022, publicada no dia 23/6 no Diário Oficial, para colher contribuições até o dia 3 de julho de 2022 sobre as diretrizes dos cálculos de custos e benefícios da geração própria de energia renovável no Brasil, gerou motivo de preocupação por parte da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) e de toda cadeia produtiva do setor.

A entidade trabalha para garantir que a geração própria de energia seja tratada de forma justa e equilibrada, conforme determina a Lei 14300/2022 (marco legal do setor), e que seus benefícios sejam corretamente valorados e incluídos nas diretrizes a serem oficializadas pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) por meio de resolução, a partir da qual a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) fará os cálculos efetivamente.

Na visão da ABSOLAR, as diretrizes ditarão o futuro da geração própria de energia renovável no Brasil, que é um elemento essencial na transição energética do País. Por isso, é fundamental que o processo de definição de regras tenha uma reflexão aprofundada e compatível com a complexidade e importância do tema para os brasileiros. “Em se tratando de algo tão crítico para o futuro do setor elétrico brasileiro, é, no mínimo, preocupante essa falta de espaço para os agentes refletirem e submeterem suas propostas, além do fato de o tema requerer uma visão mais holística, daí o papel dos demais ministérios nas discussões junto ao MME no contexto do CNPE”, comenta Bárbara Rubim, vice-presidente de geração distribuída da ABSOLAR.

Pela Lei 14.300/2022, o CNPE possui até o início de julho para divulgar as diretrizes tão aguardadas pelo setor. Para Guilherme Susteras, coordenador do grupo de trabalho de geração distribuída da ABSOLAR, o fato de o MME ter aguardado cinco meses para abrir a consulta pública e agora conceder apenas dez dias à sociedade para opinar, reforça a necessidade de se repensar o processo. É fundamental que se garanta um prazo suficiente para que a sociedade civil e as entidades, tanto do setor elétrico quanto dos setores produtivos, possam oferecer uma contribuição robusta. Além disso, o próprio ministério precisará de tempo para absorver, refletir e dialogar com os agentes sobre as contribuições. No final das contas, é melhor construir algo mais completo, mesmo que se ultrapasse um pouco o prazo previsto originalmente, do que produzir algo de qualidade inferior dentro do prazo, e que trará graves prejuízos para o futuro do País”, aponta Susteras.

“Vale ressaltar ainda que a sociedade brasileira e o Congresso Nacional estão acompanhando de perto este trabalho, justamente para garantir que a geração própria de energia renovável receba o tratamento adequado e condizente com as necessidades do País, de modo a maximizar os benefícios para todos os cidadãos”, conclui o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.

Geração de energia solar deve baratear a conta de luz em 5,6% até 2031

 

 

Essa notícia foi publicada pela jornalista Mariana Botta, no R7.com. Confira a matéria clicando aqui.

 

crescimento da geração de energia solar no Brasil vai melhorar a eficiência do setor elétrico nos próximos 10 anos, com o barateamento dos custos, a diminuição de perdas em linhas de transmissão e redes de distribuição, e a redução da frequência no acionamento da bandeira vermelha nas tarifas de energia elétrica. Os benefícios devem ultrapassar R$ 86,2 bilhões e baratear a conta de luz dos brasileiros em 5,6% até 2031. 

Esse é o resultado do estudo “Contribuições da geração própria de energia solar na redução da conta de luz de todos os brasileiros”, apresentado nesta terça-feira (21). Ele foi realizado pela consultoria especializada Volt Robotics, a pedido da ABSolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).  

 

A geração distribuída é a energia elétrica produzida no próprio local de consumo, ou perto dele, como a que é captada por painéis instalados em telhados, quintais, fachadas e pequenos terrenos.
 

Hoje, a geração distribuída no Brasil totaliza 11 GW (gigawatts) de potência instalada, e as projeções são de que chegue aos 37,2 GW em 2031, segundo informações do PDE 2031 (Plano Decenal de Expansão de Energia 2031), de autoria do Ministério de Minas e Energia e da EPE (Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao ministério).

Com isso, a frequência de acionamento da bandeira vermelha nas tarifas de energia elétrica dos consumidores deve ser reduzida em cerca de 60%. Se houver nova crise hídrica, como as que ocorreram no país em 2001, 2014 e 2021, a aplicação das bandeiras com tarifas mais caras pode diminuir em 17 pontos percentuais.

Criado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), esse esquema sinaliza o custo real da energia gerada, deixando a conta de luz mais cara quando não chove o suficiente para as usinas hidrelétricas do país produzirem energia.

As bandeiras tarifárias, nas cores verde, amarela ou vermelha, indicam se a energia custará mais ou menos, em função das condições de geração: a bandeira verde não implica acréscimos à conta, pois indica condições favoráveis de geração de energia; a amarela alerta para condições menos favoráveis, com acréscimo de R$ 2,989 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos no mês; a bandeira vermelha - patamar 1, acionada quando há condições mais custosas de geração, estabelece que a tarifa sofre acréscimo de R$ 6,50 a cada 100 kWh consumido; e a bandeira vermelha - patamar 2, indica condições ainda mais custosas de geração, com acréscimo de R$ 9,795 na tarifa para cada kWh consumido. Os novos valores foram anunciados pela Aneel nesta terça-feira.

Entre setembro de 2021 e o início de abril deste ano, esteve em vigor a bandeira de escassez hídrica, com uma taxa de R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, devido à crise que afetou o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. O valor extra é usado para cobrir a geração, transmissão e distribuição de energia durante o período de seca, quando é preciso acionar as termelétricas.

 

Economia

Além de influenciar o acionamento das bandeiras tarifárias no futuro, o estudo indica que o crescimento da geração própria de energia solar vai impactar o custo da energia elétrica no país: é previsto um barateamento de R$ 34 bilhões nos custos repassados aos consumidores, o que irá proporcionar uma redução de 2,2% nas tarifas de energia elétrica na próxima década.

Encargos setoriais, que entram na composição da conta de luz, serão reduzidos em R$ 11,5 bilhões até 2031, baixando em 0,8% as tarifas de energia elétrica. Outro benefício é a diminuição do risco financeiro sobre a variação dos preços dos combustíveis, com queda de R$ 24,2 bilhões e 1,5% a menos nas tarifas cobradas da população.

O estudo também apresenta projeções relacionadas à menor perda elétrica nas linhas de transmissão e redes de distribuição, e ao alívio sobre a demanda no horário de pico do sistema elétrico brasileiro, entre 10h e 16h. No caso das perdas, a economia pode chegar a R$ 8,2 bilhões em dez anos, uma queda de 0,5% nas tarifas, enquanto no pico a redução calculada é de R$ 1,6 bilhão.

Há, ainda, benefícios relacionados à queda de preços nos submercados elétricos do Nordeste e Sudeste, estimado em R$ 8,5 bilhões até 2031, e a projeção de redução na emissão de gases de efeito estufa, numa média de 67 milhões de toneladas de CO2 no mesmo período. 

Os dados apurados pela consultoria Volt Robotics se concentraram no cálculo dos chamados “benefícios sistêmicos ao setor elétrico” e não incluem ganhos socioeconômicos e ambientais.

"Trabalhamos para garantir que a geração própria de energia solar seja tratada de forma justa e equilibrada, conforme determina o marco legal do setor, a Lei nº 14.300/2022. Esperamos que seus benefícios sejam corretamente identificados e incorporados nas diretrizes a serem oficializadas pelo CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), por meio de resolução a ser publicada ainda neste ano”, explica Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSolar.

Setor solar se reúne em Manaus para debater futuro da energia fotovoltaica na região

 

 

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) reúne, no dia 28 de junho, em Manaus (AM), empresários, consultores, autoridades públicas e especialistas para uma série de debates em favor da expansão da energia solar em Manaus e região. Trata-se do ABSOLAR Meeting Norte, evento que vai discutir e apresentar as novas oportunidades de negócios e investimentos para as companhias do setor, tanto no âmbito nacional quanto no desenvolvimento regional.

Segundo dados da ABSOLAR, a geração própria de energia solar no Amazonas possui 64,1 megawatts (MW) instalados e já proporcionou mais de R$ 332 milhões em novos investimentos na região, abastecendo atualmente cerca de 5,2 mil consumidores amazonenses. De acordo com a entidade, o uso da tecnologia fotovoltaica em telhados e pequenos terrenos gerou mais de 1,9 mil empregos e uma arrecadação de mais de R$ 99,6 milhões aos cofres públicos.

Somente em Manaus, os projetos fotovoltaicos foram responsáveis por cerca de R$ 304,4 milhões em investimentos privados, mais de 1,7 mil empregos gerados e uma arrecadação de R$ 90,9 milhões aos cofres públicos. A cidade possui 58,5 MW de potência instalada de energia solar, que atendem mais de 4,9 mil unidades consumidoras.

A proposta do ABSOLAR Meeting, que conta com a fintech Meu Financiamento Solar como anfitriã, é colaborar com as empresas na geração de novos negócios e atualização profissional, bem como ampliar o relacionamento e o networking entre fornecedores, integradores, fabricantes e clientes que compõem a cadeia de valor da energia solar no Amazonas e no País.

Na ocasião, serão organizados painéis de debates e palestras com especialistas sobre os avanços da energia solar na região e no Brasil. Também estão entre os temas: oportunidades e desafios da geração própria solar; os modelos de financiamento de projetos e inovação tecnológica para a região amazônica, entre outros. As atividades ocorrerão das 8h às 17h30 e seguirão todos os protocolos de segurança sanitária.

AIE: África pode resolver problemas de energia em poucos anos com investimento razoável

 

 

Essa matéria foi originalmente publicada pela Folha de Pernambuco. Clique aqui e confira.

 

O acesso à energia na África, onde 600 milhões de pessoas vivem sem energia elétrica, pode ser resolvido até 2030 com o investimento em poucos terminais para receber gás natural liquefeito, afirmou a Agência Internacional de Energia (AIE) em um relatório regional. 

"O problema de acesso à energia pode ser resolvido até o final desta década com um investimento anual de 25 bilhões de dólares, o valor necessário para construir um novo terminal de GNL (gás natural liquefeito) a cada ano", disse Fatih Birol, diretor da agência, à AFP.

"Está ao nosso alcance", acrescentou, antes de destacar a necessidade de "dobrar os investimentos". Atualmente, a "África recebe apenas 7% do financiamento de energia verde fornecido pelas economias avançadas aos países em desenvolvimento", lembrou.

A África tem 60% dos recursos solares solares do mundo, mas abriga apenas 1% das instalações fotovoltaicas, menos do que a Holanda.

As energias renováveis, junto com a eólica, hidrelétrica e geotérmica, deverão representar 80% da capacidade de energia elétrica instalada até 2030, tanto para objetivos energéticos como climáticos, segundo a AIE.

China cria estrutura de 75 metros para testes de equipamentos solares no espaço

 

 

Muitas inovações em tecnologias fotovoltaicas têm sido implementadas por cientistas chineses. A mais recente delas é a criação de uma estrutura de 75 metros de altura para testes de equipamentos solares em elevação.

Trata-se do primeiro sistema de testes totalmente instalado em solo para a produção de energia solar baseada no espaço (ou “SBSP”, na sigla em inglês). A estrutura de ferro é projetada gerar energia elétrica a partir da radiação solar e convertê-la em corrente elétrica contínua. O sistema também transforma em microondas transmitidas por uma antena a uma distância de 55 metros.

A estrutura, cujo projeto foi liderado por Duan Baoyan, especialista da China em sistemas de energia solar baseados no espaço, é capaz de testar tecnologias para a concentração de luz, conversão fotoelétrica, conversão de energia em microondas e mais. justamente para gerar eletricidade no espaço, em uma órbita geoestacionária.

Conforme comunicado na imprensa internacional, Duan é coautor do projeto OMEGA, e observa que a pesquisa em energia solar está em foco em todo o mundo; mas, mesmo assim, a transformação de um sistema SBSP em realidade ainda pode levar gerações.

“Para usar uma analogia, é como a prosperidade”, disse. "O objetivo final é a transmissão de energia do céu para a Terra, cujo desenvolvimento tecnológico ainda vai levar vários anos, mas podemos começar a trabalhar nele agora e partir de onde há mais chances de ser atingido", explicou o cientista no comunicado oficial.

 

Fonte solar bate novo recorde no Brasil com 16 gigawatts instalados

 

 

O Brasil acaba de bater um novo recorde na área de energia solar, com a marca histórica de 16 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

Segundo dados da ABSOLAR, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Atualmente, são aproximadamente 5,1 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,6% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 27,0 bilhões em novos investimentos e mais de 152 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,4 bilhões aos cofres públicos.

No segmento de geração própria de energia, são mais de 10,9 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 59,2 bilhões em investimentos, R$ 14,4 bilhões em arrecadação e mais de 327,8 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 98% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Ao somar as capacidades instaladas das grandes usinas e da geração própria de energia solar, a fonte solar ocupa o quinto lugar na matriz elétrica brasileira. A fonte solar já ultrapassou a potência instalada de termelétricas movidas a petróleo e outros fósseis na matriz elétrica brasileira e se aproxima rapidamente do total de potência instalada das usinas que usam biomassa como fonte principal.

 

WIN NA TERRA VERSO: Vendas de equipamentos solares da Win dobram este ano com corrida de consumidores para garantir isenção prevista em nova lei

 

 

Maio foi pico de pedidos na distribuidora em 2022, com crescimento de 166% em comparação com o mesmo mês do ano anterior

Junho de 2022 – O período de transição previsto na Lei 14300/2022, publicada no início deste ano e que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023, tem elevado a busca por projetos fotovoltaicos em residências e empresas em todo o País.Um dos exemplos da chamada “corrida do outro” é o aumento nas vendas de kits solares da Win, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations. O volume de negócios da companhia praticamente dobrou entre janeiro e maio deste ano em comparação com o mesmo período do exercício anterior.Embora a Win tenha registrado crescimento de vendas em todos os meses deste ano em relação aos mesmos meses do ano passado, maio foi pico de pedidos na distribuidora, com crescimento de 166% em comparação com o mesmo mês de 2021. Em abril, a curva crescente seguiu o mesmo patamar, com aumento de 123%.        “O ano de 2022 poderá ser o melhor ano da energia solar já registrado no Brasil desde 2012, com o maior crescimento do mercado e do setor na última década. A geração própria de energia solar seguirá crescendo a passos largos e deverá praticamente dobrar sua potência operacional instalada, impulsionada pelos aumentos nas tarifas de energia elétrica acima da inflação e pela publicação da Lei nº 14.300/2022”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win.A empresa espera triplicar o volume de vendas este ano em comparação com o resultado de 2021 e chegar a um montante de 300 megawatts (MW) em equipamentos fotovoltaicos vendidos no País.Nos últimos 12 meses, foram 5,5 mil projetos comercializados pela companhia para as empresas de instalação e projetos de energia solar em residências e empresas. No total, foram entregues mais de 200 mil painéis fotovoltaicos ao longo de 2021.A companhia também espera um crescimento na demanda por novas tecnologias como inversores híbridos, soluções com bateria para armazenamento energético, carregador de carro elétrico e novas opções de otimizadores para controle de consumo de energia.“Somos uma das empresas neste novo mercado brasileiro de energia solar que mais tem crescido nos últimos anos. Para se ter uma ideia, comercializamos cerca de 100 MW em 2021 contra 30 MW em 2020”, informa Camila. “Dos cerca de 8 mil projetos que participamos de três anos para cá, quase 70% foram comercializados em 2021”, completa.Sobre a WinA Win é um distribuidor de sistemas fotovoltaicos para todo o país ligado ao Grupo All Nations, que possui operação com uma grande estrutura desde 1993 no mercado de tecnologia, comportando mais de 300 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina.

O Grupo All Nations é uma S/A que possui o faturamento anual de mais de R$ 1,5 bilhão e atua nos mais variados segmentos de tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de SC, ES e RJ.

Também conta com escritórios de apoio logístico na China e EUA, e trabalha com as maiores fabricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Mundo das Cadeiras, Win e Prizi.

 

Leia a reportagem: CLIQUE AQUI

Rio de Janeiro ganha primeiro quiosque de praia com energia solar

 

 

O uso da energia solar no Rio de Janeiro é cada vez mais frequente entre os consumidores residenciais, comerciantes e empresariais. Um dos projetos mais recentes e que traz um charme a mais para a cidade é a implantação de um sistema fotovoltaico em um quiosque na Prainha, na Zona Oeste.

Trata-se do primeiro quiosque da orla carioca com geração de energia limpa e renovável, instalado no Layback Soul Prainha Rio na semana passada e marca também o início das etapas da Liga Mundial de Surf (WSL). A praia neste mês de junho traz também atrações como práticas de jiu-jitsu, skate, atividades de educação e preservação ambiental na programação.

O projeto no quiosque, orçado em R$ 77 mil no total, contempla, além da energia solar, a modernização do estabelecimento, com a instalação de uma chopeira, uma geladeira e um freezer. O local conta com dez painéis solares, tendo a capacidade de gerar 5.400 Wp (Watt-pico). Há ainda duas baterias para armazenar a energia gerada.

O número de sistemas instalados de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos dobrou no estado do Rio de Janeiro nos últimos 12 meses, de acordo com o levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O volume de conexões da geração própria de energia a partir da fonte solar no território fluminense saltou de 27 mil em maio de 2021 para 57 mil neste mês, um crescimento de 114%.

Atualmente, o estado do Rio de Janeiro possui 421,6 megawatts (MW) de energia solar em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, ante os 251 MW verificados em maio do ano passado.

O volume de investimento acumulado no estado do RJ também cresceu nos últimos 12 meses, de R$ 1,3 bilhão em maio de 2021 para R$ 2,3 bilhões neste mês. O setor solar também é responsável pela geração de mais de 12,6 mil empregos no estado e pela arrecadação de mais de R$ 525,3 milhões aos cofres públicos.

Carro elétrico com energia solar é destaque de desempenho e autonomia

 

 

O avanço dos veículos elétrico é uma realidade sem volta no mundo. Recentemente, um automóvel movido a baterias e com painéis solares no capô e teto atingiu um marco importante de desempenho. O protótipo do One, da fabricante holandesa Lightyear, é capaz de rodar 11 mil quilômetros utilizando apenas recargas solares e freio regenerativo.

A empresa está em vias de lançar oficialmente o veículo no mercado global. Segundo comunicado na imprensa internacional, “trata-se de um desempenho inédito na história dos carros elétricos e que garante um lançamento em breve pela fabricante.”

Conforme declarou na imprensa Lex Hoefsloot, CEO e cofundador da empresa, o carro conseguiu registrar o grande alcance com um consumo de energia de apenas 137 Wh por milha, isso a 53 milhas por hora. “Mesmo os carros elétricos mais eficientes do mercado hoje consomem cerca de 50% a mais de energia a esta velocidade relativamente baixa”, disse ao site Automotive World.

A empresa conta que foram seis anos de desenvolvimento e que agora está finalmente pronto para receber encomendas a partir do terceiro trimestre deste ano. A primeira linha do carro, de 946 unidades, será produzida na Finlândia, com preço inicial de 250 mil euros.