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Blog marcado com 'distribuidor fotovoltaico'

Saiba como armazenar Energia Solar

 

 

O armazenamento de energia elétrica não é necessariamente algo novo na sociedade moderna. A solução ficou bastante popularizada com as famosas pilhas de aparelhos eletrônicos. Também surgiram os chamados nobreaks, utilizados por residências e empresas no caso de uma interrupção de energia elétrica. Há ainda outras tecnologias de geração de energia que funcionam como uma espécie de “eletricidade” armazenada, como os geradores à diesel, comuns em condomínios, e as próprias baterias de carro, que suprem o sistema elétrico do veículo.

 

Aliás, nessa mesma linha de raciocínio, um reservatório de usina hidrelétrica pode ser encarado como um espaço de armazenamento energético ou como uma imensa bateria, já que a água fica estacionada e à espera de ser liberada nas comportas para gerar eletricidade.    

 

Enfim, a energia elétrica é algo instantâneo para ser consumida, mas também pode ser armazenada de alguma forma via baterias, que podem ser de chumbo-ácido, de níquel-cadmio e de Íons de Lítio. Quando a energia solar é combinada com o armazenamento em baterias, há grandes vantagens e benefícios para o consumidor, seja residencial, comercial, industrial e rural.

 

Uma das principais dúvidas dos consumidores com energia solar é exatamente sobre as formas de armazenamento, uma vez que os geradores fotovoltaicos utilizam a radiação solar para produzir energia elétrica e, portanto, durante à noite ou em dias nublados não há geração.

 

Primeiro, é importante lembrar que o sistema de compensação de energia distribuída, criado em 2012 no Brasil, garante esse tipo de armazenamento, já que o consumidor pode usar o fio da rede elétrica da distribuidora como uma espécie de bateria.

 

Por exemplo, a unidade consumidora, com um gerador solar fotovoltaico instalado e conectado à rede da distribuidora, usa durante o dia a sua autoprodução. O excedente da geração é injetado na rede. Como à noite não há produção, o consumidor usa a energia que foi enviada para a rede num modelo de crédito de energia elétrica. 

 

Por outro lado, a energia solar também pode ser armazenada da mesma maneira que a energia elétrica proveniente de outras fontes: por meio de baterias. Neste caso, é possível, inclusive, o consumidor se desligar da rede elétrica e ter sua demanda atendida pelos geradores fotovoltaicos combinados com as baterias.

 

Na prática, o local utiliza a energia solar durante o dia no processo de geração elétrica e o excedente fica armazenado na bateria, que, por sua vez, abastece o local no momento em que não há geração solar. 

 

Conheça as tendências tecnológicas do mercado solar para 2022

 

 

 

Por Marcos Magalhães, coordenador comercial Sudeste da WIN

 

O ano de 2022 já está revolucionando o mercado de energia solar, começando com a aprovação da tão aguardada Lei 14.300, que fornece segurança jurídica para o desenvolvimento do setor no Brasil. Porém, quais devem ser as principais novidades tecnológicas que vamos encontrar ao longo deste ano tão cheio de expectativas?

 

Vamos começar pelo principal componente do sistema solar. Os módulos fotovoltaicos chegarão a novos patamares de potência, como já era esperado. Potências abaixo de 400W serão cada vez mais raras, pois os fabricantes estão descontinuando estas linhas. Os módulos na faixa de 450W devem oferecer um melhor custo por watt, enquanto as potências superiores a 500W serão uma ótima opção em instalações com restrição de área ou usinas de solo, onde o custo das estruturas de fixação é mais elevado.

 

Entretanto, haverá uma consolidação do novo patamar de 600W, principalmente no segundo semestre do ano. Essas placas de alta potência não são adequadas para uso em qualquer tipo de inversor, devido às suas elevadas correntes de operação e curto-circuito, e por isso o integrador deve verificar se o inversor escolhido suporta e opera bem com essas correntes. É importante lembrar que tamanho nem sempre é documento, pois se não houver um aumento significativo na eficiência do módulo, a potência superior só será alcançada com um aumento nas dimensões da placa, fazendo com que o módulo fique maior, podendo inclusive não caber na estrutura de fixação padrão de mercado.

 

Os módulos bifaciais também chegaram com força, visto que com o avanço da tecnologia de fabricação, o custo por watt da célula bifacial ficou mais próximo da monofacial. Módulos bifaciais podem gerar em média de 10% a 30% a mais de potência devido a irradiação de albedo, que é a luz refletida pelo solo que incide na traseira da placa. Isso aumenta a geração de usinas de solo e laje, e quanto mais clara a superfície do chão, melhor. Porém, o que poucas pessoas sabem é que os módulos bifaciais são uma opção melhor até mesmo para usinas de telhado, onde a bifacialidade não é aproveitada. Isto acontece porque eles possuem duas camadas de vidro, na frente e na traseira do painel.

 

A dupla camada de vidro aumenta a robustez mecânica do módulo, tornando mais difícil a possibilidade de uma microfissura ou outro dano às células, e também melhora o isolamento elétrico, reduzindo o efeito do PID (degradação induzida por potencial). Com isso, a degradação anual de energia da placa é reduzida, o que se reflete em uma maior garantia de produção linear de energia. A garantia dos módulos bifaciais costuma ser de 30 anos, 5 anos a mais que o padrão de módulos monofaciais.

                                                    

Na parte dos inversores, funcionalidades avançadas estão facilitando a operação e comissionamento de usinas, como a parametrização remota e o monitoramento da curva I-V e P-V das strings. A faixa de operação de MPPT está mais ampla, enquanto a tensão de partida reduziu e a tensão máxima de entrada aumentou, o que significa mais flexibilidade na configuração do arranjo fotovoltaico. A preferência de potência para uso em usinas de maior porte também está mudando. Antes, os inversores preferidos para usinas a partir de 1MW eram do tipo 125kW de entrada CC única, o que tornava necessário o uso de combiner boxes espalhadas pelo campo para paralelizar as strings, configuração denominada como centralizada.

 

Hoje as soluções descentralizadas estão se popularizando devido à facilidade de instalação e economia de componentes. Nesta topologia, os inversores ficam espalhados pelo campo, próximos aos módulos, e são conectados diretamente às strings, sendo as potências de 125kW e 250kW as mais populares até 5MW. As tensões de saída também são maiores nestes inversores, de forma a economizar com o cabeamento CA, sendo de 600V ou 800V.

 

Imagem: inversor string de alta potência instalado em topologia descentralizada.

No ponto de vista de geração de energia, também temos novidades. Cada vez mais unidades consumidoras estão migrando para o ambiente de contratação livre (ACL), visando menores tarifas de energia, negociadas em contratos de prazo determinado. Dependendo do contrato, para viabilizar a instalação de um sistema fotovoltaico em clientes do ACL, é necessário que o gerador não exporte energia para a rede. Isto ocorre pois o regime de compensação de energia convencional, regulamentado pela Resolução Normativa 482, a qual estabeleceu as diretrizes da geração distribuída no país, só é válido para clientes do ambiente de contratação regulado. Neste contexto, se tornam essenciais os equipamentos de controle de potência exportada, como por exemplo o EPM da Solis, trazido com pioneirismo ao Brasil pela WIN.

 

O controlador tem como função medir a potência instantânea que está sendo demandada da concessionária, enviando comandos para os inversores para que a potência produzida pelo sistema fotovoltaico nunca seja maior do que consumida pelas cargas, fazendo com que toda a geração solar seja destinada ao autoconsumo. Essa tecnologia também tem outras aplicações, como por exemplo a expansão de um sistema fotovoltaico sem a necessidade de aumento na demanda contratada, ou a instalação de um sistema em um cliente que está conectado a uma rede de distribuição de energia do tipo anel reticulado, onde o fluxo de corrente para fora da unidade é considerado pelo sistema de proteção como um defeito e pode provocar o desligamento do disjuntor geral.

 

Imagem: diagrama de operação básica do controlador de potência exportada da Solis.

Ainda sobre modelos de geração, teremos este ano novas possibilidades para armazenamento de energia. Novos conversores de potência permitirão a integração de sistemas conectados à rede comuns com bancos de baterias, como existiria em um inversor híbrido (que não possui regulação no Brasil), porém com a parte de gerenciamento de bateria e alimentação do circuito de backup separada do inversor on-grid. Podemos chamar essa estratégia de hibridização. As próprias baterias de lítio estão cada vez mais desenvolvidas, e hoje existem opções de longa vida útil, seguras, modulares e de fácil instalação. Com estas novidades, podemos contar com a acelerada expansão do número de sistemas off-grid e híbridos.

 

Por último e não menos importante, aposto minhas fichas no aumento da proporção de microinversores e otimizadores de potência no mercado. Tenho visto mais integradores querendo oferecer diferenciais para se destacar em relação aos seus concorrentes e fugir da famosa briga de preços. Sistemas com MLPE (em português, Eletrônica de Potência a Nível de Módulo) possuem maiores garantias sobre os equipamentos, são mais seguros, permitem monitoramento individualizado de módulos, são muito menos impactados por sombras e possuem uma melhor performance global de produção de energia. Uma dificuldade neste mercado é o ritmo de evolução dos microinversores e otimizadores, que precisa ser acelerado para acompanhar o aumento nas potências dos módulos. A capacidade dos fabricantes de prover suporte técnico e peças de reposição localmente também é um fator determinante.

 

      

 

 

Imagem: otimizador de potência Solaredge e microinversor Hoymiles.

Win aumenta em 116% a venda de kits solares entre janeiro e agosto

 

Distribuidora investe R$ 80 milhões para suportar previsão de demanda em alta até o fim do ano.

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, do Rio de Janeiro, registrou aumento de 116% na comercialização de kits solares entre janeiro e agosto deste ano, o que representou o dobro do negociado em todo o ano de 2020. Os kits foram vendidos para aplicação em residências e empresas.

Com a expectativa de ter crescimento ainda maior neste ano, por conta da aprovação do marco legal da geração distribuída, a empresa resolveu investir por volta de R$ 80 milhões na formação de estoque para atender os novos pedidos de integradores de sistemas solares FV.

No primeiro semestre, segundo a empresa, o faturamento superou em 347% o volume de vendas registrado no mesmo período do ano anterior e, quando comparado com os oitos meses iniciais de 2020, o crescimento de janeiro a agosto foi da ordem de 448%. Em dois anos de atuação, ainda segundo a empresa, foram fornecidos sistemas fotovoltaicos para mais de 3,4 mil projetos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais de todo o País. Com o novo investimento, é meta da empresa se tornar uma das três maiores de distribuição de geradores fotovoltaicos no Brasil ainda em 2021.

A Win pertence ao grupo All Nations, que tem faturamento superior a R$ 1 bilhão e atua em vários segmentos de tecnologia a partir de centros de distribuição nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Além disso, o grupo conta com escritórios de apoio logístico na China e Estados Unidos.

 

Energia solar em casa ganha impulso com alta na conta de luz e home office

 

O mercado de painéis solares para geração de energia por consumidores segue em expansão, impulsionado pelo aumento na conta de luz, preocupações com a crise hídrica e maior disseminação do home office.

De acordo com dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), de janeiro a agosto de 2021 foram instalados 180 mil sistemas para geração distribuída de energia solar, 41% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Com isso, o Brasil passou a contar com 576 mil instalações para abastecer casas, empresas e fazendas. Esses sistemas atendem a 700 mil unidades consumidoras -um conjunto de painéis pode gerar créditos para mais de um endereço.

Segundo Jean Tremura, diretor da Go Solar, empresa da Golden Distribuidora especializada no mercado de energia solar, o faturamento de agosto ficou 20% acima do esperado, como resultado de uma maior demanda provocada pela crise hídrica.

"O consumidor ouve sobre isso na mídia, sente o impacto na conta e procura uma solução", afirma Tremura.

O executivo diz que o crescimento acontece em meio a desafios da pandemia e da economia brasileira.

Ele afirma que a empresa busca antecipar compras e gerenciar o estoque com atenção para lidar com a alta volatilidade do dólar, o encarecimento do frete marítimo e a dificuldade para conseguir trazer os componentes em meio a uma corrida global pela ampliação da geração fotovoltaica.

Camila Nascimento, diretora da distribuidora Win Energias Renováveis, do Grupo All Nations, diz que, após uma queda no mercado em março e abril do ano passado provocada pela pandemia, o setor voltou a acelerar e segue em expansão.

O primeiro impulso, antes mesmo da alta no custo da energia, veio de consumidores que passaram a ficar mais tempo em casa, aumentando os gastos com energia, diz Nascimento.

É o caso do arquiteto de sistemas Diego Moreira, 32. Ele possui um conjunto de seis placas solares em sua casa há um ano e pretende ampliar o sistema em breve.

Segundo Moreira, a decisão pelo investimento levou em conta a possibilidade de adotar uma tecnologia sustentável e o potencial de retorno financeiro. "Como já tive economia, aumentei o consumo, comprei um aparelho de ar-condicionado, por isso devo colocar mais uma placa", afirma.

Após ser demitida durante a pandemia da empresa onde trabalhava há 15 anos com análises ambientais, a química Luciane Kutinskas, 46, decidiu investir no setor de energia solar tanto para empreender como também para reduzir a conta de luz.

Kutinskas se tornou franqueada da marca Energy Brasil, também de instalações de painéis solares, e, em maio, comprou um conjunto de oito painéis para a casa de seus pais.

O sistema permitiu reduzir a conta de luz na casa dos pais de R$ 230 para cerca de R$ 30 ao mês. Além disso, ele gera créditos que são usados para diminuir a conta de luz da empresária, que era de R$ 150 e também caiu para R$ 30.

O pagamento foi feito a partir de financiamento em 72 parcelas de R$ 480. "Optei por um prazo um pouco menor do que o possível para terminar de pagar antes e ter mais retorno do investimento", afirma.

A empresária diz que, apesar de o mercado já estar em alta há mais tempo, houve aumento expressivo na demanda pelas instalações nos últimos dois meses, conforme as altas na tarifas se intensificaram.

Nelson Colaferro, sócio da franquia Blue Sol Energia Solar, diz que o momento é muito especial para o setor. A empresa prevê terminar o ano com 3.000 novas instalações, o dobro das realizadas em 2020.

Além da maior procura pelos painéis por consumidores buscando se proteger das altas na conta de luz, o mercado também cresce com o avanço de projeto de lei que cria um marco regulatório para a geração distribuída, aprovado na Câmara em agosto.

Pelo texto, que ainda precisa passar pelo Senado, têm acesso às regras atuais de benefício até 2045 os consumidores que já possuem sistemas fotovoltaicos ou que fizerem, em até 12 meses após a sanção da lei, uma solicitação à distribuidora para poder participar do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, que permite injetar na rede a energia produzida e não utilizada na hora em troca de créditos para abater da conta de luz.

"A aprovação trouxe segurança jurídica para quem está investindo agora e dá um tempo para quem está se decidindo", afirma.

Crise hídrica e alta nas tarifas de energia no País aceleram negócios da Win Energias Renováveis

 

Com a perspectiva de maior aquecimento do mercado com a recente aprovação do marco legal da geração própria de energia pela Câmara dos Deputados, Win Energias Renováveis investe atualmente cerca de R$80 milhões em estoque para atender o aumento dos pedidos no país.

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, acaba de registrar um aumento de 116% na comercialização de kits solares utilizados em residências e empresas entre janeiro e agosto deste ano, praticamente o dobro em comparação com todo o exercício de 2020. O aumento nas vendas ocorre justamente no período de crise hídrica no setor elétrico e de elevação máxima na conta de luz com a nova bandeira tarifária de escassez hídrica.

Com a previsão de crescimento ainda mais acelerado até o final neste ano, impulsionado também pela perspectiva de maior aquecimento do mercado com a atual aprovação do marco legal da geração própria de energia pela Câmara dos Deputados, a Win Energias Renováveis investe atualmente cerca de R$ 80 milhões em estoque para atender os novos pedidos de empresas que atuam com instalação e elaboração de projetos de energia solar em fachadas, telhados e pequenos terrenos.

A aposta da Win Energias Renováveis em meio à crise econômica causada pela pandemia é respaldada pelos resultados já obtidos no primeiro semestre deste ano, quando o faturamento no período superou em 347% o volume de vendas registrado no mesmo período do exercício anterior. Quando comparado com os oitos meses iniciais de 2020, o crescimento de janeiro a agosto deste ano foi da ordem de 448% nos negócios.

O aporte faz parte do plano estratégico da organização de ampliar a presença no mercado nacional e abastecer as empresas integradoras e distribuidoras regionais de todo o Brasil que desenvolvem projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais

Com os investimentos, a Win Energias Renováveis pretende figurar entre as TOP 3 empresas de distribuição de geradores fotovoltaicos no Brasil este ano. Ao longo dos dois anos, a empresa forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 3,4 mil projetos de energia solar em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no País, espalhados por todos os estados brasileiros, sendo muitos deles para consumidores de média e baixa rendas.

Quem lidera o crescimento da empresa é a executiva Camila Nascimento, atual diretora comercial da organização e que atua também como coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro.

“Trabalhamos com todas as tecnologias de inversor: inversor de string, microinversor e otimizador Solaredge, além de mantermos parceria com importantes marcas, como Fronius, Canadian e JA, que já fazem parte do portfólio de produtos”, ”conta Camila.

A distribuidora, sediada no Rio de Janeiro, consegue atender a todos os tipos de projetos dos integradores, desde sistemas em residências pequenas e médias, bem como em estabelecimentos comerciais e também para grandes usinas.

WIN na Folha de São Paulo: Energia Solar em casa ganha impulso com alta na conta de luz e home office

 

Consumidores e empresas instalaram 264 mil sistemas de geração distribuída em um ano

Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2021/09/energia-solar-em-casa-ganha-impulso-com-alta-na-conta-de-luz-e-home-office.shtml 

 

O mercado de painéis solares para geração de energia por consumidores segue em expansão, impulsionado pelo aumento na conta de luz, preocupações com a crise hídrica e maior disseminação do home office.

De acordo com dados da Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), de janeiro a agosto de 2021 foram instalados 180 mil sistemas para geração distribuída de energia solar, 41% a mais do que no mesmo período do ano anterior.

Com isso, o Brasil passou a contar com 576 mil instalações para abastecer casas, empresas e fazendas. Esses sistemas atendem a 700 mil unidades consumidoras --um conjunto de painéis pode gerar créditos para mais de um endereço.

Segundo Jean Tremura, diretor da Go Solar, empresa da Golden Distribuidora especializada no mercado de energia solar, o faturamento de agosto ficou 20% acima do esperado, como resultado de uma maior demanda provocada pela crise hídrica.

"O consumidor ouve sobre isso na mídia, sente o impacto na conta e procura uma solução", afirma Tremura.

 

O executivo diz que o crescimento acontece em meio a desafios da pandemia e da economia brasileira.

Ele afirma que a empresa busca antecipar compras e gerenciar o estoque com atenção para lidar com a alta volatilidade do dólar, o encarecimento do frete marítimo e a dificuldade para conseguir trazer os componentes em meio a uma corrida global pela ampliação da geração fotovoltaica.

Camila Nascimento, diretora da distribuidora Win Energias Renováveis, do Grupo All Nations, diz que, após uma queda no mercado em março e abril do ano passado provocada pela pandemia, o setor voltou a acelerar e segue em expansão.

O primeiro impulso, antes mesmo da alta no custo da energia, veio de consumidores que passaram a ficar mais tempo em casa, aumentando os gastos com energia, diz Nascimento.

É o caso do arquiteto de sistemas Diego Moreira, 32. Ele possui um conjunto de seis placas solares em sua casa há um ano e pretende ampliar o sistema em breve.

Segundo Moreira, a decisão pelo investimento levou em conta a possibilidade de adotar uma tecnologia sustentável e o potencial de retorno financeiro. "Como já tive economia, aumentei o consumo, comprei um aparelho de ar-condicionado, por isso devo colocar mais uma placa", afirma.

Após ser demitida durante a pandemia da empresa onde trabalhava há 15 anos com análises ambientais, a química Luciane Kutinskas, 46, decidiu investir no setor de energia solar tanto para empreender como também para reduzir a conta de luz.

Kutinskas se tornou franqueada da marca Energy Brasil, também de instalações de painéis solares, e, em maio, comprou um conjunto de oito painéis para a casa de seus pais.

O sistema permitiu reduzir a conta de luz na casa dos pais de R$ 230 para cerca de R$ 30 ao mês. Além disso, ele gera créditos que são usados para diminuir a conta de luz da empresária, que era de R$ 150 e também caiu para R$ 30.

O pagamento foi feito a partir de financiamento em 72 parcelas de R$ 480. "Optei por um prazo um pouco menor do que o possível para terminar de pagar antes e ter mais retorno do investimento", afirma.

A empresária diz que, apesar de o mercado já estar em alta há mais tempo, houve aumento expressivo na demanda pelas instalações nos últimos dois meses, conforme as altas na tarifas se intensificaram.

Nelson Colaferro, sócio da franquia Blue Sol Energia Solar, diz que o momento é muito especial para o setor. A empresa prevê terminar o ano com 3.000 novas instalações, o dobro das realizadas em 2020.

Além da maior procura pelos painéis por consumidores buscando se proteger das altas na conta de luz, o mercado também cresce com o avanço de projeto de lei que cria um marco regulatório para a geração distribuída, aprovado na Câmara em agosto.

Pelo texto, que ainda precisa passar pelo Senado, têm acesso às regras atuais de benefício até 2045 os consumidores que já possuem sistemas fotovoltaicos ou que fizerem, em até 12 meses após a sanção da lei, uma solicitação à distribuidora para poder participar do Sistema de Compensação de Energia Elétrica, que permite injetar na rede a energia produzida e não utilizada na hora em troca de créditos para abater da conta de luz.

"A aprovação trouxe segurança jurídica para quem está investindo agora e dá um tempo para quem está se decidindo", afirma.

Publicado em Quinta, 23 Set 2021 

 

 

PL da geração distribuída pode trazer preço justo da energia solar e garantir segurança jurídica

 

O Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional e que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil, tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no País.

A análise é de Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis. De acordo com a executiva, o marco legal deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados”, comenta.

Na visão da executiva, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram comtemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País”, acrescenta

O que propõe o substitutivo do Projeto de Lei nº 5829/2019

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias. Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

As mudanças passariam a vigorar após 12 meses da publicação da Lei e garantem a manutenção das regras atuais aos consumidores pioneiros, trazendo mais segurança jurídica e regulatória aos consumidores quem geram a própria energia elétrica renovável. Para os sistemas de geração junto à carga (por exemplo, em telhados e fachadas de edificações), de geração compartilhada (usinas que produzem créditos de energia elétrica aos consumidores), EMUC (condomínios), autoconsumo até 200 kW e as fontes renováveis despacháveis terão cronograma gradual de pagamento da TUSD Fio B que sobe de 0% em 2022 até 100% em 2033.

A ABSOLAR, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto e o deputado federal Evandro Roman propôs e apresentou uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do atingimento de uma participação da geração distribuída de 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

PL da geração distribuída pode reduzir preço da energia solar

 

O Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional e que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil, tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no país.

A análise é da diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento, que explica que o marco legal deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados”, comenta.

Na visão da executiva, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara (Republicanos – AM) e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos – MG), é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram contemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao país”, acrescenta.

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias. Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

As mudanças passariam a vigorar após 12 meses da publicação da Lei e garantem a manutenção das regras atuais aos consumidores pioneiros, trazendo mais segurança jurídica e regulatória aos consumidores que geram a própria energia elétrica renovável. Para os sistemas de geração junto à carga (por exemplo, em telhados e fachadas de edificações), de geração compartilhada (usinas que produzem créditos de energia elétrica aos consumidores), EMUC (condomínios), autoconsumo até 200 kW e as fontes renováveis despacháveis terão cronograma gradual de pagamento da TUSD Fio B que sobe de 0% em 2022 até 100% em 2033.

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto e o deputado federal Evandro Roman (Patriota – PR) propôs e apresentou uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do atingimento de uma participação da geração distribuída de 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

Marco legal para GD pode estabelecer o justo preço da energia solar e trazer segurança jurídica, avalia Win

 

PL propõe pagamento gradual pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias

O projeto de lei que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil (PL 5829/2019) poderá estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no país. Essa é a avaliação da diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento.

De acordo com a executiva, o marco legal, atualmente em debate no Congresso Nacional, deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados.”

Na visão de Camila, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram contemplados no substitutivo ao PL 5829/2019. Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País”, acrescenta a executiva.

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

WIN NO PETRO NOTICIAS: RIO DE JANEIRO PASSOU DA MARCA DE 200 MW DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

 

O Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 200 MW operacionais de geração distribuída a partir da fonte solar. A informação consta em levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Agora, o estado ocupa a oitava posição no ranking da geração distribuída solar do país. Segundo o mapeamento feito pela Absolar, o Rio possui atualmente 21.971 sistemas em operação, que abastecem cerca de 25.326 consumidores, espalhados por 92 cidades. A capital fluminense, como era de se esperar, lidera a geração distribuída no estado, com 51,0 MW operacionais.

 

Para a coordenadora estadual da associação no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, a região é estratégica para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil. “O estado fluminense possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”, declarou.

 

A Absolar tem defendido a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil. O PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, por exemplo, propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

 

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto. O deputado federal Evandro Roman sugeriu uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do momento em que a geração distribuída atingir 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.