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Blog de '2022' 'abril'

Governo do RJ quer ampliar uso da energia solar com novos recursos de R$ 80 milhões

 

O governo do estado vai disponibilizar R$ 80 milhões para apoiar os projetos de energia solar e alavancar investimentos do setor, inserindo o estado na rota da geração de energia limpa. Os recursos ficarão em um fundo que está sendo estruturado pela AgeRio e, além de beneficiar produtores rurais, escolas, hospitais e casas populares, poderão ser utilizados no programa de revitalização dos condomínios industriais que será lançado em breve pelo governo.

 

A iniciativa foi acertada em reunião da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia e Relações Internacionais com representantes da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), das concessionárias Light, Enel e Energisa, da Codin e AgeRio, além de empresários do setor.

 

Os novos recursos anunciados pelo governo do RJ são parte das iniciativas previstas no acordo de cooperação assinado no primeiro trimestre deste ano com a ABSOLAR. O acordo visa a atrair novos investimentos para o território fluminense, gerar mais empregos e renda para a população e estimular o desenvolvimento de novas oportunidades de negócios para empreendedores, além de ampliar o acesso da energia solar a consumidores residenciais, setores produtivos, agronegócio e setor público do estado do Rio de Janeiro.

 

Dentre as prioridades de trabalho, destacam-se identificar empreendedores do setor solar interessados em investir no estado, compartilhar informações sobre o mercado solar fluminense, avaliar tendências de negócios, aprimorar o ambiente regulatório e legal, reforçar o relacionamento entre o estado e o setor solar e cooperar em eventos e ações conjuntas, dentro e fora do Brasil.

Brasil entra na Aliança Solar Internacional e pode ampliar protagonismo internacional da fonte fotovoltaica

 

A aprovação recente pela Câmara dos Deputados da adesão do Brasil à Aliança Solar Internacional – ASI (International Solar Alliance – ISA, em inglês), coalisão intergovernamental que reúne as nações com os melhores recursos solares do planeta, é uma medida estratégica para ampliar o protagonismo brasileiro no uso e desenvolvimento da tecnologia solar fotovoltaica no cenário mundial.

 

A ASI foi lançada durante a Conferência do Clima em Paris (COP 21), em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Delhi, Índia, em 15 de novembro de 2016, com os objetivos de: (i) reduzir o custo da energia solar; (ii) mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação maciça de energia solar até 2030; e (iii) preparar o caminho para novas tecnologias usando o Sol como recurso primário.

 

O pedido de entrada do Brasil na ASI foi encaminhado na época pela presidência da República ao Congresso Nacional em regime de prioridade. A matéria já passou pelas comissões da Câmara dos Deputados e, com a aprovação pelo plenário, a medida segue agora para tramitação no Senado Federal. A adesão do Brasil à ASI não implicará em custos ou em aportes de recursos por parte do governo brasileiro.

 

A adesão brasileira à ASI abrirá as portas para que o País se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, programas de incentivo, políticas públicas, regulação, modelos de negócio, tecnologia e pesquisa e desenvolvimento, entre outras.

 

A presença brasileira na ASI também vai contribuir para a incorporação das melhores práticas internacionais, para acelerar o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no território nacional e posicionar o País como um ator relevante neste setor, cada vez mais estratégico no cenário mundial.

Integradores também podem adquirir itens fotovoltaicos de forma avulsa na Win

 

Um novo modelo de negócio desenvolvido na Win pretende ajudar os integradores na composição de estoque e atendimento aos clientes finais de energia solar. A partir deste mês de abril, a empresa passa a comercializar itens avulsos do kit solar para o mercado brasileiro.

Os módulos fotovoltaicos da Win são os itens mais procurados pelas empresas do varejo como compra avulsa para seus estoques. A proposta é facilitar e apoiar as empresas integradoras na expansão de seus projetos de energia solar em residências e empresas.

Para atender o mercado em qualquer situação, a Win investe atualmente em estoque especificamente para esse tipo de venda avulsa, ou seja, em atacado para a empresas de instalação e projetos. Um dos nossos grandes diferenciais deste modelo de negócio é a expertise em logística de distribuição do Grupo All Nations, com quase 30 anos de atuação no mercado nacional.

Para este ano, a Win espera triplicar o volume de vendas este ano em comparação com o resultado de 2021 e chegar a um montante de 300 megawatts (MW) em kits solares comercializados este ano no País, tanto em vendas avulsas quanto na comercialização de kits inteiros.

Nos últimos 12 meses, foram 5,5 mil projetos vendidos pela companhia para as empresas de instalação e projetos de energia solar em residências e empresas. No total, foram entregues mais de 200 mil painéis fotovoltaicos ao longo de 2021.

Ranking mundial da fonte solar coloca Brasil na 13ª posição

 

Segundo relatório recente da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), o Brasil passa a ocupar a 13ª posição entre os países com maior potência instalada de energia solar, tanto da geração centralizada quanto da geração distribuída.

 

Os dados da IRENA, apresentado neste mês de abril, traz como base a potência existente no final de 2021. O ranking é liderado pela pela China, com 306 GW, seguida pelos Estados Unidos (93 GW), Japão (74 GW), Alemanha (58 GW) e Índia (49 GW).

 

De acordo com a ABSOLAR, o Brasil encerrou o último ano com 13 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar. Atualmente, a fonte solar já está em 15 GW no País, com mais de R$ 78,5 bilhões de investimentos acumulados e mais de 450 mil empregos criados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

O Brasil possui aproximadamente 4,97 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,6% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 26,1 bilhões em novos investimentos e mais de 149 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 8,1 bilhões aos cofres públicos.

 

No segmento de geração própria de energia, são mais de 10,03 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 52,4 bilhões em investimentos, R$ 13,6 bilhões em arrecadação e mais de 300 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Diretora da Win é reeleita no Conselho de Administração da ABSOLAR

 

A diretora da Win, Camila Nascimento, acaba de ser reeleita no Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) para o período de 2022 a 2026. O novo colegiado assume oficialmente a partir de 29 de abril deste ano, com o propósito de ampliar ainda mais a participação da fonte fotovoltaica no território nacional

 

A reeleição de Camila Nascimento, que também é coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro desde 2020, marca a posição de destaque da Win no mercado fotovoltaico brasileiro,

 

Somente no ano passado, a empresa registrou um aumento de 300% na comercialização de kits solares utilizados em residências e empresas ao longo do último ano em comparação com o exercício de anterior, com cerca de 100 megawatts (MW) comercializados em 2021 contra 30 MW em 2020. Nos últimos 12 meses, foram 5,5 mil projetos vendidos pela companhia, o equivalente a mais de 200 mil painéis fotovoltaicos.

 

Outro fator de sucesso da Win é o investimento pesado em estoque, justamente para atender os prazos na crescente demanda por projetos de energia solar em residências e empresas.

 

Os recursos injetados pela companhia foram seis vezes maiores ao longo de 2021 e a perspectiva é manter em alta a disponibilidade de equipamentos para abastecer as empresas integradoras de projetos e instalação de sistemas fotovoltaicos neste ano, sobretudo com a oferta de novas tecnologias, mais eficientes e customizadas para cada necessidade de projeto.

As cidades com maior capacidade instalada de energia solar em telhados

 

A energia solar acaba de atingir a marca histórica de 10 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

 

De acordo com a entidade, o País possui atualmente mais de 930 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,1 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 52,4 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 300 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.

 

A tecnologia fotovoltaica já está presente em mais de 5.470 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Paraná os líderes em potência instalada.

 

Já nos municípios brasileiros, Cuiabá (MT) lidera o ranking de potência instalada de energia solar distribuída, com 110 megawatts (MW), seguida por Teresina (PI), com 97,1 MW, Brasília (DF), com 96,9 MW, Uberlândia (MG), com 82 MW e Fortaleza (CE), com 81,8 MW.

 

Integram a lista do TOP 10 as cidades de Goiânia (GO), com 72 MW, Rio de Janeiro (RJ), com 62,7 MW, Campo Grande (MS), com 60,5 MW, Manaus (AM), com 50,4, e Belo Horizonte (MG), com 50,2 MW.

 

Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,3% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,7%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (2,0%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).

 

Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua atrasado no uso da geração própria de energia solar. Dos mais de 89 milhões de consumidores de energia elétrica do País, apenas 1,3% já faz uso do sol para produzir eletricidade, limpa, renovável e competitiva.

Os benefícios da energia solar para a economia brasileira

 

Historicamente, a energia solar sempre foi vista como uma solução sustentável e ambientalmente correta. Fato é que, nos últimos dez anos, a tecnologia fotovoltaica criou um mercado altamente valioso para a economia brasileira e para a preservação dos recursos naturais.

 

De acordo com dados da ABSOLAR, de 2012 para cá, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

Na visão da entidade, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população.

 

As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos atualmente, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores.

 

Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumidores, reduzindo em até 90% seus gastos com energia elétrica. Trata-se de uma energia elétrica competitiva e limpa, que tem ajudado o País recuperar a sua economia e conseguir crescer.

A importância da energia solar em sistemas isolado de regiões remotas

 

Embora o Brasil apresente um crescimento exponencial das fontes renováveis na matriz elétrica nos últimos anos, há ainda muitas regiões remotas que ainda dependem de geradores a diesel para o suprimento de energia, sobretudo em comunidades ribeirinhas e mais afastadas dos centros urbanos.

 

A maior parte dessas localidades está na região Norte, nos estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Amapá e Pará, além do arquipélago de Fernando de Noronha e alguns locais no Mato Grosso.

 

Porém, a existência de sistemas isolados dependentes da geração a diesel traz uma perspectiva de grandes oportunidades para o mercado de energia solar combinada com armazenamento por baterias.

 

Fato é que a geração por fontes renováveis, como a solar fotovoltaica, aliada ao armazenamento, poder trazer uma alternativa mais sustentável do ponto de vista econômico e ambiental para esses lugares.

 

Uma das vantagens é a redução de preço das baterias de lítio, alterações no modelo tarifário brasileiro e o aprimoramento da tecnologia de armazenamento. Ocorre com as baterias de lítio o mesmo que ocorreu com a energia solar no passado: uma tecnologia desconhecida para muitos, com um preço que ainda não cabia em todos os projetos. Mas a redução de custos já está acontecendo.

Tecnologia de Inversores On-Grid para Módulos de Alta Potência

 

Por Pedro Almeida, da Solis Brasil

 

Introdução

 

O mercado de energia fotovoltaica (FV) apresenta forte crescimento em nível mundial, principalmente, em países com histórico uso de fontes poluentes. Essa tendência é explicada por um conjunto de fatores envolvendo questões climáticas, transição para uma matriz energética renovável e sustentável, redução no preço dos módulos e inversores, independência energética, tarifas de energia elevadas etc.

 

A evolução do mercado solar parece não parar mesmo com os freios impostos por períodos de crises. Constantemente são anunciados módulos FV de maior potência, eficiência e novas tecnologias de fabricação. Em 2021, o mercado brasileiro começou a adotar em larga escala módulos de potência acima de 600W e eficiência ultrapassando os 21%.

 

No entanto, a atualização dos inversores FV possui um ritmo diferente e mais devagar quando comparada aos módulos. Esse processo é natural pois os inversores são equipamentos mais complexos e necessitam de mais tempo de pesquisa, desenvolvimento e testes. É comum surgirem no mercado módulos de maior potência primeiro e em seguida os fabricantes de inversores atualizarem seus produtos para serem compatíveis com aquela nova tecnologia.

 

Tendências Para o Mercado de Módulos Fotovoltaicos

 

Para entendermos a evolução no mercado de inversores fotovoltaicos é preciso analisarmos o mercado de módulos e suas perspectivas futuras. Com o objetivo de reduzir custo, o mercado busca por equipamento mais eficientes e que gerem mais energia em uma área menor.

 

A otimização da eficiência e potência requer que os fabricantes invistam e busquem sucessivos progressos a nível de célula e do módulo. Sendo que nos últimos anos, avanços tecnológicos combinados com reduções nos custos de fabricação, resultaram em evoluções nos padrões utilizados para as células FV – Figura 1.

 

 

Figura 1: Expectativa de mercado para o percentual comercializado de células FV. Fonte: InfoLink.

A expectativa do mercado é que ainda no início dessa década as células do tipo M10 (182 mm) e G12 (210 mm) sejam predominantemente utilizadas nas novas instalações. Células de dimensões menores deixarão de ser utilizadas à medida que as instalações mais antigas têm sua operação encerrada.

 

Ainda segundo o estudo exibido na Figura 1, 80% do volume de módulos comercializados no ano de 2022 será com módulos de 182mm e 210mm. Um ponto importante é que o tamanho do módulo é diretamente associado à sua potência. Portanto, a perspectiva futura do mercado é o aumento da potência dos módulos e padronização no tamanho das células FV.

 

Compatibilidade entre Módulo de Alta Potência e Inversores

 

Como a corrente de saída dos módulos é proporcional a sua área, quanto maior a célula utilizada, maior a corrente de saída. Por exemplo, um módulo de 182mm e 530W terá uma corrente menor que 15A, sob condições normais de operação em campo. O mesmo módulo pode atingir correntes próximas a 15A em condições de alta irradiância.

 

Para o caso de um módulo de 210 mm os parâmetros de operação serão diferentes dos anteriores, principalmente, em termos da corrente e tensão de operação. Um módulo de 210mm pode chegar a correntes de curto-circuito maiores que 18A, sob condições ideais de geração.

 

Observar-se que tanto a corrente de operação quanto a de curto-circuito dos módulos de 182 mm e 210 mm podem atingir valor elevados durante a sua operação. Assim é essencial que os inversores desenvolvidos para uso com módulos de alta potência sejam selecionados ao projetar um sistema com esses tipos de módulos.

 

A seleção correta do inversor para cada tipo de módulo utilizado é importante pois o lado de corrente contínua dos inversores possuem restrições da corrente de operação. Para inversores tradicionais encontrados no mercado, a corrente de operação tende a ser por volta de 12A por string. Na maioria dos casos um módulo com potência abaixo de 500W, operando sob condições normais, atende esse requisito.

 

O problema ocorre quando se utiliza um módulo de 182mm ou 210 mm sob condições de irradiância acima de 800W/m2. Nessas condições, a corrente de operação do módulo vai ser maior que a restrição de corrente do inversor tradicional. Nesse caso, haverá uma perda de eficiência do sistema pois o inversor não será capaz de absorver toda a potência disponibilidade pelo módulo.

 

Pensando nas próximas tendências do mercado de módulos FV e em aplicações onde são utilizados módulos de alta potência, a Solis vem atualizando toda a sua linha

de inversores do tipo string. Toda a linha de produtos, de pequenas residências ao comercial de grande porte, estar sendo remodelada para se adaptar a maiores correntes de operação por string e sobrecarga.

 

Figura 2: Linha de inversores S5/S6 para módulos de alta potência. Fonte: Solis.

 

A nova linha de inversores S5/S6 da Solis traz equipamentos modernizados e com até 16A de corrente de entrada. Prontos para uso com módulos monofácias ou bifácias de potência acima de 500W. Além disso, todos os modelos monofásicos da linha S6 contam com uma sobrecarga máxima de até 70%. Isso significa que, por exemplo, o inversor de potência nominal de 5kW suporta uma potência máxima de entrada de até 8,5kWp, permitindo maximizar a geração do sistema FV.

 

Além disso, a nova linha de inversores conta com grau de proteção IP 66, permitindo o seu uso em ambientes com condições extremas de instalação. Outros requisitos fundamentais em termos de segurança e desempenho também estão presentes, como é o caso de varredura de curva I/V, detecção de arcos elétricos e sistemas de monitoramento em português.

 

Resumo

 

Nos próximos anos mais de 80% dos módulos comercializados serão de células de 182mm ou 210mm. Esses novos tipos de células trazem modificações importantes nos parâmetros de operação dos módulos. Com isso é fundamental entender essas alterações e seus impactos para todo o sistema fotovoltaico, principalmente, na corrente de operação dos inversores.

 

Um módulo com corrente de operação levemente superior a corrente máxima de operação do inversor possui um efeito positivo, gerando energia adicional quando o inversor não estiver operando em sua potência máxima. Porém, um valor muito discrepante entre a corrente do módulo e a corrente de operação pode aumentar as perdas por limitação de corrente, principalmente, em situações de baixa sobrecarga. Assim, é importante escolher um inversor que seja adequado para a aplicação e tipo de módulo adotado.

Regiões mais frias são atrativas para instalação de energia solar? Confira a explicação

 

O Brasil é reconhecidamente um país tropical, com clima quente em praticamente todas as regiões. Por mais que existam variações de temperatura no território continental, o recurso solar é abundante de norte a sul para a geração de energia elétrica em residências, empresas e propriedades rurais com painéis fotovoltaicos.

 

Na verdade, há uma dúvida recorrente entre os consumidores finais sobre o potencial de geração de energia elétrica com painel solar em regiões consideradas mais frias. Estudos oficiais mostram, no entanto, que a média de desempenho dos geradores fotovoltaicos no Brasil é o dobro em relação aos países europeus.

 

Tais estudos revelam ainda que a região brasileira com o potencial solar mais fraco para gerar energia com painel solar, no interior de Santa Catarina, ainda possui um desempenho maior do que a melhor região na Alemanha.

 

Com isso, as usinas solares instaladas no Brasil, seja em telhados ou em pequenos terrenos, possuem uma eficiência muito maior do que países do hemisfério norte como um todo.

 

E, com maior eficiência, o consumidor consegue fazer um investimento mais modesto e ainda ter o retorno em um tempo mais curto se comparado com um projeto elaborado em qualquer cidade da Europa, por exemplo.

 

Desta forma, o uso de energia solar no Brasil é altamente atrativa e traz ganhos econômicos e ambientais para o consumidor e para a sociedade como um todo.