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EM ATÉ 4 ANOS O GOVERNO QUER CRESCIMENTO DE 5% NO USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

 

 

Durante a inauguração da Cidade Solar, em Jaraguari, o governador Reinaldo Azambuja fez um balanço do uso da energia sustentável no Estado colocando a meta de fazer, em até quatro anos, com 5% da energia usada em MS seja fotovoltaica. O empreendimento também faz parte dos projetos aprovados via FCO (Fundo Constitucional da Financiamento do Centro-Oeste).

Além de facilitar o caminho dentro do fundo, a administração estadual espera usar outros métodos para incentivar o crescimento da energia solar em MS. Entre eles, estão: isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para importação de produtos usados para captação e geração, e a isenção de compensação ambiental para a geração de energia fotovoltaica. “É uma visão estratégica. A gente entende que priorizar a energia limpa, renovável, é contribuir para questão ambiental, para a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, disse o governador Reinaldo Azambuja. Já o secretário de desenvolvimento econômico, Jaime Verruck, contou que existe a intenção de usar essa energia sustentável no Pantanal para abastecer propriedades rurais e ribeirinhos. “Temos um projeto que já iniciou: vamos colocar no Pantanal mais de 1,7 mil painéis fotovoltaicos. Toda a energia usada no Pantanal vai ser fotovoltaica. Nós vamos colocar esse bioma com a energia limpa”, afirmou.

 Cidade Solar

A Cidade Solar é uma fazenda de geração de energia com 14 hectares e 120 cliente como hotel, pousada, pizzaria, restaurante, supermercado, escritório de advocacia, canal de TV e empresa de engarrafamento de gás GLP. De acordo com o diretor-presidente da Solar Energy, Hewerton Elias Martins, a energia gerada é inserida no sistema e o cliente pode abater o valor na conta. “O dinheiro que o empresário economiza, ele investe no negócio e movimenta a economia da cidade e do Estado”, afirmou. Ainda segundo ele, a Cidade Solar gerou 60 empregos diretos. As placas, que foram importadas da China, têm durabilidade estimada de, pelo menos 25 anos. A Cidade Solar tem 18 mil placas e capacidade de geração de 9.36 milhões de kWh/ano o que equivale ao consumo de 5.200 casa populares no ano.

AGRICULTORA USA ENERGIA SOLAR EM IRRIGAÇÃO E REDUZ CUSTOS.

 

 

Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

A utilização de energia solar na irrigação para a produção de hortaliças por agricultores familiares está possibilitando agregar valor aos produtos agroecológicos e, consequentemente, aumentar a lucratividade por parte dos produtores. Um exemplo vem do município de Sapé, onde a agricultura Maria Nunes da Silva, do Assentamento 21 de abril, que foi contemplada com um kit de energia fotovoltaica por meio do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais (Proinf) da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

Em menos de um hectare de terra, com assessoramento técnico continuado por parte da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a agricultora trabalha com couve, cebolinha, alface, coentro, hortelã, pimentão, agrião, rúcula e abobrinha. Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

Os trabalhos de assessoramento são executados pelos extensionistas Marta Fernandes da Costa Alcântara e José Gilson da Silva Alves, da gerência da Empaer em Sapé, e Jamaci Ferreira de Vasconcelos, da gerência regional de João Pessoa, com o acompanhamento da gerente regional da Empaer Keila Leal, além de Márcia Dorneles, pelo Proinf.

Energia solar

O sistema solar fotovoltaico é composto por painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.

A geração de energia solar fotovoltaica não utiliza nenhum tipo de combustível e não envolve emissões de gases de efeito estufa. Por isso, é considerada uma fonte renovável, limpa e sustentável.

Com o sistema on grid (que é conectado diretamente à rede elétrica), é possível reduzir o consumo da energia elétrica e até utilizar o excedente produzido. Assim, para quem adere à energia solar, a economia na conta de energia chega até a 95%, já que ainda é preciso pagar a taxa básica de funcionamento para a fornecedora.

 

Fonte: Portal Correio

BRASIL PODE REPETIR ERRO INTERNACIONAL COM MUDANÇA DE REGRA PARA ENERGIA SOLAR DISTRIBUÍDA, ALERTA ABSOLAR

 

Durante Audiência Pública realizada hoje na Assembleia Legislativa do Estado de SP, entidade defendeu a segurança jurídica e a estabilidade das regras aos consumidores que já investiram na modalidade.

As mudanças na regulamentação da geração distribuída no Brasil, propostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrar em vigor já em 2020, estão desequilibradas e seriam muito prematuras, diante do atual cenário brasileiro.

O alerta foi dado pelo CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, durante a Audiência Pública realizada hoje (25/11), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que discutiu as propostas de alteração na Resolução Normativa nº 482/2012, que permite aos brasileiros gerar e consumir a própria eletricidade limpa e renovável.

Para Sauaia, o desequilíbrio da proposta está, principalmente, na análise incompleta feita pela ANEEL com relação aos benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica para a sociedade brasileira. “A agência precisa incluir todos os atributos elétricos, energéticos, econômicos, sociais, ambientais e estratégicos da modalidade. Isso inclui a postergação dos custos para a construção de nova infraestrutura de geração, transmissão e distribuição, redução de perdas elétricas, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, aumento da arrecadação pública e redução de emissões de gases poluentes, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, comenta.

Outro ponto destacado pela ABSOLAR é o momento prematuro para uma mudança de regra no País. Segundo a entidade, a geração distribuída solar fotovoltaica é muito pequena e está em fase de desenvolvimento inicial no Brasil. Dados oficiais da ANEEL apontam que, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros faturados pelas distribuidoras, apenas 170 mil fazem uso da tecnologia, o equivalente a meros 0,2%. “É fundamental ainda que a ANEEL mantenha a segurança jurídica e estabilidade regulatória, preservando os contratos de quem já investiu em geração distribuída por, pelo menos, 25 anos”, diz Sauaia.

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, o modelo regulatório apresentado pela ANEEL pode colocar o Brasil na contramão do mundo e frear o desenvolvimento da geração distribuída no Brasil. “Vale lembrar que a Espanha amargou, durante dez anos, um grande retrocesso, quando instituiu uma regra parecida com a proposta da ANEEL. O erro foi corrigido recentemente pelas autoridades espanholas, que estabeleceram um novo sistema de compensação de energia elétrica equivalente ao utilizado atualmente no Brasil”, ressalta.

Na visão de Koloszuk, a agência reguladora deveria seguir o exemplo da Califórnia (EUA), referência mundial nas regulamentações para o segmento, que deu início ao processo de atualização de suas regras apenas quando atingiu a marca de 5% de participação da geração distribuída solar fotovoltaica no atendimento de demanda de suas distribuidoras. “Ao atingir este patamar, o regulador estabeleceu que, quando injetassem a energia na rede, os consumidores passariam a pagar o equivalente a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica, valor muito inferior às propostas da ANEEL para o Brasil, que variam entre 34% e 60%”, esclareceu Koloszuk.

 

FONTE: Mundo Coop

SUBSÍDIOS PARA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CUSTARÃO R$ 1 BILHÃO EM 2021, DIZ ANEEL

 

 

Conta para os consumidores sobe para R$ 4 bilhões em 2027. Absolar classifica alteração de subsídio como mudança "severa e drástica".

O superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Calixto Mattar, afirmou que em 2021 os subsídios à geração distribuída custarão na conta de luz de todos os brasileiros R$ 1 bilhão, o mesmo valor do subsídio praticado na tarifa da população de baixa renda do Nordeste. Mattar defendeu a proposta da Aneel de reduzir o subsídio. Segundo a agência, em 2027 o custo dos subsídios à geração distribuída subirá para R$ 4 bilhões.

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) da Câmara dos Deputados, Mattar defendeu a proposta de revisão da resolução, mas foi acompanhado apenas pelo representante da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Marcos Madureira, que lembrou que o subsídio à geração distribuída provoca o aumento da tarifa para todos os consumidores.

A proposta de resolução foi criticada por todos os outros palestrantes na audiência e por deputados. Para Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, a alteração proposta pela Aneel retira 62% do valor do subsídio “da noite para o dia” é uma mudança “severa e drástica” para o setor e que pode provocar judicialização pelos consumidores.

A audiência ocorre no mesmo dia em que a Aneel divulgou o aumento do prazo para a consulta pública da revisão da resolução, que agora vai até 30 de dezembro.

Incentivo à geração distribuída gerou 126 mil novas conexões do tipo à rede em 2019  

Em sua apresentação, Mattar afirmou que a resolução 482/2012 já foi eficiente para fomentar o setor de geração distribuída, que subiu de 7 conexões em 2012 para 126.663 em 2019. No mesmo período, a potência instalada saltou de 444 Kw para 1,6 milhão de Kw.

Buscando minimizar as críticas, ele afirmou que a proposta de revisão do benefício da Aneel aumentará dos atuais 4,5 anos para 6,5 anos o tempo de retorno do investimento para instalação de equipamento de geração distribuída. Em 2015, na primeira revisão da resolução 482/2012, o tempo de retorno do investimento era de 7 anos.

“A nossa proposta se refere única e exclusivamente para aquela parcela das conexões que usa a rede”, disse o superintendente da Aneel, que frisou que a revisão da resolução prevê que as regras para quem já tem instalado equipamento de geração distribuída não irão mudar.[ até o final de 2030.

Mattar frisou que a Aneel não é contrária à expansão da energia fotovoltaica e citou que nos últimos sete leilões de energia promovidos pela Aneel foram contratados 4,5 Mw de potência instalada de fonte solar de 147 usinas solares, com investimentos previstos de R$ 23 bilhões e possibilidade de geração de 219 mil empregos nos empreendimentos.

 

Alteração na energia solar é mudança drástica, diz Absolar.

Já a porta-voz da Absolar criticou a proposta da Aneel por aumentar o tempo de retorno da modalidade de geração distribuída remota para 26 anos, o que supera o tempo médio de vida útil de usinas solares, atualmente em 25 anos.

Bárbara Rubim afirmou que a decisão sobre a revisão do subsídio deveria levar em conta que o setor hoje gera mais de 70 mil empregos no país. Ela também pediu a criação de um marco legal para o setor, que projeta investimentos de R$ 20 bilhões nos próximos três anos.

Rubim usou os exemplos da Alemanha e Califórnia, citados como referência no setor, que aguardaram para reduzir subsídios apenas depois que a geração distribuída representasse ao menos 5% da capacidade instalada de geração de energia. No Brasil, a geração distribuída ainda não representa nem 0,5% das unidades consumidoras e alcança apenas 0,2 % da geração total de energia do sistema.

Na Califórnia, as regras que beneficiaram a geração distribuída duraram 20 anos.  Hoje, no estado norte-americano, o consumidor que opera com geração distribuída paga 10,22% do custo de fio do sistema. A proposta trazida pela Aneel sugere que o consumidor pague mais de 60% do custo de fio.

Fonte: EPBR

O SOL NASCE PARA TODOS, MAS BRASIL DESPERDIÇA SEU QUINHÃO.

 

 

O Brasil é o terceiro colocado, abaixo apenas da Rússia e da Austrália, entre os 50 maiores países de acordo com o nível de insolação ao nível do mar. Ultrapassa China, Canadá e Índia. Quanto maior a área e maior a incidência solar nessa área, mais energia solar disponível. Porém, apesar de ter uma insolação quase o triplo da Alemanha e área 23 vezes maior, os alemães produzem 15 vezes mais energia solar do que o Brasil. “Outro 7 x 1!”, ironiza o Instituto Ilumina.


Em 2018, nosso país era apenas o 20º no ranking dos maiores produtores de energia solar, lista liderada pela China, seguida dos EUA e Japão. “Infelizmente, em função do complexo, caro, instável e incompleto modelo mercantil do setor elétrico [brasileiro], a tendência é criar ainda mais problemas para essa dádiva da natureza”, lamenta o Ilumina.

A proposta da agência do setor elétrico (Aneel) para remunerar as distribuidoras pela utilização da rede na geração de energia solar vai na direção de piorar o que já está ruim. A medida faria os consumidores brasileiros pagarem tarifa quase seis vezes maior que os moradores da Califórnia.No estado norte-americano, agora que a geração solar atingiu fatia de 5% sobre a demanda elétrica, o regulador estabeleceu que, quando injetar energia na rede, os consumidores com geração distribuída devem pagar US$ 0,02/kWh (R$ 0,08/kWh). Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), tal pagamento equivale a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica californiana. A Aneel propõe uma taxação entre 34% e 60%.

A ABSOLAR chama atenção para outro caso internacional: em 2010, o governo espanhol alterou as regras para energia solar fotovoltaica, o que inviabilizou a energia solar no país durante mais de oito anos. O país, que chegou a ser o segundo maior em produção de energia do sol, em 2009, caiu para oitavo. Em 2018, voltaram a viabilizar o segmento, adotando um sistema de compensação de energia elétrica equivalente ao utilizado atualmente no Brasil.

 

FONTE: Monitor Digital

PROPOSTA DA ANEEL PODE AFETAR GERAÇÃO DE 12 MIL EMPREGOS

 

 

Após a divulgação da proposta da ANEEL de reduzir os subsídios para os consumidores que geram sua própria energia, os representantes do setor na Bahia mostraram preocupação em relação a proposta.

Nos últimos 12 meses no Estado, a potência instalada em GD alcançou um crescimento de aproximadamente 148% e as novas regras seriam uma regressão para o segmento, que está em plena ascensão. No Panorama de Energias Renováveis deste mês, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) alerta que o estado pode deixar de criar 12 mil postos de trabalho caso a agência federal concretize a nova taxação.

Em um período de seis anos, desde a criação da Resolução Normativa 482 da Aneel, em 2012, a Bahia instalou 12,26 megawatt (MW) de potência, mas nos últimos 12 meses, o Estado acrescentou 18,15 MW a sua potência instalada, somando 30,41 MW de potência. A Bahia tem ainda a possibilidade de crescimento de 92%, com 177 MW de potência instalável neste setor energético.  Até o final de outubro de 2019, foram instalados 2,9 mil sistemas, atendendo a 3,9 mil unidades consumidoras.

“Sabemos que a Bahia aumentará exponencialmente a participação neste mercado nos próximos anos, então a estimativa de empregos será ainda maior, eles estarão espalhados em 243 municípios e serão extremamente qualificados – como engenheiros, instaladores, operadores e toda a cadeia produtiva indireta associada ao setor. É necessário um ambiente com oportunidades e segurança jurídica para que as empresas continuem crescendo e se consolidem no país e na Bahia. Para isto, a proposta da Aneel precisa ser revista com urgência”, pontua Laís Maciel Lafuente, diretora de Interiorização do Desenvolvimento da SDE.

 

FONTE: Jornal Grande Bahia - UOL Notícias

DESCARBONIZAÇÃO: PRODUZA ENERGIA FOTOVOLTAICA E REDUZA A EMISSÃO DE CO2.

 

 

O Brasil é um dos maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo. Para mudar essa realidade, é necessário que empresas e cidadãos estejam verdadeiramente engajados em realizar a transição para uma economia de baixo carbono. Isso significa optar cada vez mais por processos, produtos e serviços que busquem mitigar o lançamento do CO2 na atmosfera. O futuro do planeta e das próximas gerações depende dessa iniciativa. Meses atrás, o diretor da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), Adnan Amin, declarou que para descarbonizar a energia global, as fontes renováveis devem representar, até 2050, dois terços de toda energia produzida no planeta.

Ações necessárias para descarbonizar

São diversas as medidas que precisam ser adotadas para que a descarbonização aconteça. A melhor gestão dos recursos hídricos, com formas alternativas de captação da água da chuva, é uma delas. Também é importante a redução do uso de combustíveis fósseis e, com isso, a maior opção por biocombustíveis. No caso brasileiro, a energia solar é fundamental para uma efetiva redução nas emissões de carbono. A insolação no país é bastante alta, o que indica o enorme potencial dessa modalidade de geração de energia.

 Benefícios ambientais e econômicos da energia solar

Sendo o sol uma fonte inesgotável de energia, uma das soluções para alcançar a descarbonização é o uso da energia fotovoltaica. A tecnologia consiste na instalação e uso de painéis de captação da luz solar para geração da própria energia elétrica, seja em empresas ou residências.

O impacto do uso da energia solar é significativo:

– Não há emissão de gases durante a produção de energia.

– Em 25 anos, a utilização de um sistema fotovoltaico impede que 108.641kg de CO2 sejam despejados na atmosfera.

– A economia na conta de luz pode atingir 90%, melhorando a gestão financeira dos lares e dando mais competitividade a indústrias, comércios e serviços.

 

Fonte: Engie

TAXAÇÃO SOBRE ENERGIA SOLAR GERADA POR CONSUMIDOR PODE SER BARRADA NO CONGRESSO

 

 

A intenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de taxar a energia solar gerada por consumidores pode ser alterada no Código Brasileiro de Energia Elétrica.

O novo marco regulatório do setor vem sendo discutido em comissão especial do Congresso. Seu relator, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), é crítico à medida da Aneel.

Na avaliação do parlamentar, a falta de uma legislação permite que a agência reguladora altere as regras da geração de energia por resolução, sem debate no Parlamento, o que gera insegurança jurídica para quem instala os painéis em suas propriedades.

Para Andrada, o setor ainda é novo para ser taxado. A resolução da Aneel que iniciou seu desenvolvimento é de 2012.

Em outubro, quando a Aneel colocou em consulta pública uma revisão da norma que regula a geração de energia pelos consumidores, propondo os novos encargos de maneira escalonada até 2030.

Desde então, associações como Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Abesolar) e Associação Brasileira de Geração Distribuida (ABGD) participaram de três audiências públicas em Brasília nas quais a medida da Aneel foi criticada por parlamentares. 

O senador Major Olímpio (PSL-SP), por exemplo, criticou o que chamou de taxação do sol. Em outro momento, afirmou que a Aneel tem de ser isenta, e não atuar em defesa das empresas de energia.

Já há uma versão prévia do relatório para o novo código do setor de energia, que deverá ser alterado no futuro para incluir as contribuições registradas nos debates.

A mudança nas regras de geração distribuída tem como objetivo remunerar as distribuidoras de energia elétrica pela infraestrutura que fornecem aos usuários.

Hoje, toda a energia que o consumidor compartilha na rede elétrica gera créditos para ele praticamente em proporção igual. A mudança pode reduzir o patamar de créditos para 32%.

 

FONTE: Diário do Nordeste

ESTUDOS DO SEBRAE INDICAM EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO PARA O SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

 

 

Segmento ainda está na 7ª posição na matriz elétrica brasileira, mas vem crescendo de importância a cada ano.
 

 A importância do setor de energia solar fotovoltaica vem crescendo a cada ano no país e atualmente essa fonte de energia já ocupa a 7ª posição na matriz elétrica brasileira, ultrapassando a nuclear. Hoje, pelo menos três estados brasileiros estão investindo nessa área e ao menos quatro capitais já usam essa matriz elétrica, que até 2030 deverá atingir 2,7 milhões de unidades consumidoras, diminuindo a geração de energia suja, reduzindo os custos, entre outros benefícios. Pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que o empresário do segmento ainda enfrenta alguns problemas, como do ambiente legal, tributação e financiamentos. Mesmo assim, a estimativa é a de que até o próximo ano surjam cinco mil empresas instaladoras de micro (até 75Kw) e minigeração (de 75Kw até 5Mw) de energia, o que pode abrir de 25 a 30 novos empregos locais por Megawatt (MW) por ano.

Levantamentos feitos pelo Sebrae traçaram um perfil do empreendedor do setor de energia solar fotovoltaica e revelam que ele tem formação superior em áreas técnicas e atuava como projetista quando passou a se interessar por energia solar fotovoltaica, em função do cenário de expansão do segmento. “Esse empresário percebeu uma oportunidade de negócio a partir da identificação do potencial brasileiro e do investimento de grandes empresas na transição da matriz energética. No Brasil, qualquer estado tem muita radiação solar. Até a cidade que tem menos sol, tem 40% mais que a Alemanha”, afirma a especialista em energia do Sebrae, Andrea Faria.

O trabalho realizado pelo Sebrae mostra que o empreendedor do setor de instalação de micro e minigeração de energia fotovoltaica tem procurado se informar e participar de várias iniciativas para ampliar seu conhecimento, além de acompanhar o tema com atenção. Esse empreendedor acredita que a qualificação técnica e a gestão de pessoas são importantes diferenciais competitivos. Além disso, ele tem conhecimento dos desafios em relação aos incentivos fiscais e à aquisição de financiamento para o desenvolvimento de projetos junto a sua carteira de clientes. Ele utiliza e faz negócios pelo celular e considera o WhatsApp um mecanismo ágil e fácil de comunicação e de relacionamento. Ainda de acordo com o levantamento, ele tem uma média de 45 anos de idade e mas faz uso moderado de tecnologias.

O empresário que investe no segmento tem uma perspectiva otimista em relação ao crescimento do setor no Brasil e no mundo, uma perspectiva compartilhada pela especialista do Sebrae, Andrea Faria: “O mercado vem crescendo bastante, além disso, o preço das placas solares também vem caindo”, observa a analista. Isso vem sendo observado a partir de 2013, conforme Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Um exemplo do aumento na comercialização do produto vem de Caxias do Sul (RS), onde Nelson Guerra vende entre mil e duas mil placas mensalmente. “Temos entre 15 e 20 projetos de energia fotovoltaica”, diz o empresário. “Em janeiro nosso crescimento foi de 1000%”, acrescenta Guerra, ressaltando que desde outubro do ano passado seu negócio vem obtendo lucros.

   Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela associação (Absolar), em 2019, a fonte energética representa 1,2% da matriz brasileira. No entanto, a concorrência no setor de instaladoras confirma um crescimento muito grande nos últimos anos, com forte expectativa de continuidade, especialmente pelo estabelecimento de redes de franquias especializadas. No Brasil, os pequenos negócios já estão conscientes que a fonte energética solar pode ser uma boa alternativa. Uma pesquisa feita entre maio e julho deste ano pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, com mais de 3,1 mil micro e pequenos empreendedores, em parceria com a Absolar e Fundação Seade, mostrou que dos donos de empresas que adotaram o sistema, 83,9% reduziram os gastos com energia elétrica e mais da metade (60%) pretendem investir mais em energias renováveis, sendo que, desses, 47,5% na fonte solar fotovoltaica. A perspectiva de mercado se confirma quando observamos que apenas 0,1% das microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) já instalou a geração distribuída solar fotovoltaica. Entre esses, 51% investiram recursos próprios na implantação. Dos usuários das placas solares, 79,4% ainda não receberam incentivo fiscal. Praticamente todos (96%) identificam resultados positivos do investimento.

 

FONTE: SEBRAE

SETOR DE ENERGIA SOLAR BUSCA POLÍTICOS E ADVOGADOS CONTRA PROPOSTA DA ANEEL

 

 

A última medida da ANEEL está dando o que falar no meio energético brasileiro, desde que se abriu uma consulta pública, instaladores, integradores, epecistas e distribuidoras estão correndo atrás de meios de mostrar o quão absurda e infundada é a implantação da nova taxa e mostrar sua insatisfação. 

Associações do setor de energia solar têm se movimentado junto a políticos e advogados para tentar reverter planos da reguladora Aneel de mudar regras da chamada geração distribuída, que envolve a instalação de sistemas principalmente solares por consumidores em telhados ou grandes terrenos, por exemplo.

"Desde terça-feira temos feito um trabalho intensivo, estamos presentes em Brasília para conversar realmente com os parlamentares, ministros e secretários de ministérios sobre essa situação e o impacto que isso pode trazer para o desenvolvimento do setor", disse à Reuters a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim.

"Temos buscado o auxílio de parlamentares para conseguir chamar a atenção da agência (Aneel), do governo, do próprio Ministério de Minas e Energia, e reabrir essa discussão", acrescentou ela.

Estudo da consultoria Greener projeta que as mudanças regulatórias, atualmente em discussão em consulta pública da Aneel, aumentariam o tempo para que um consumidor recupere o investimento em um sistema de GD em até 25% em 2020 ou até 50% no futuro, quando estaria previsto novo aperto das regras.

Já sistemas de geração distribuída em áreas remotas, conhecidos como "fazendas solares", veriam já a partir do próximo ano uma redução de 7% a 19% nas taxas internas de retorno (TIRs).

O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, disse que "nem no pior pesadelo" imaginou que as mudanças em debate teriam impactos tão significativos sobre o setor.

"Estamos trabalhando em conjunto com as outras associações, como a Absolar, e em quatro frentes... uma delas é o grupo jurídico, e estou acompanhando isso de perto. Estudamos, em termos jurídicos, quais seriam os caminhos que a gente buscaria caso a Aneel seja irredutível", afirmou.

"Achamos que algumas coisas foram falhas, que existem brechas jurídicas", adicionou ele, sem detalhar.

Um dos pontos que poderia ser utilizado para judicializar o assunto seria a sinalização da Aneel de que as regras atuais serão mantidas até 2030 para sistemas já instalados, disse Bárbara, da Absolar.

"Temos manifestações claras da agência, inclusive gravadas, de que a regra seria somente para novos entrantes."

A ABGD estima que o setor de microgeração movimenta atualmente entre 7 mil e 8 mil empresas no Brasil, entre instaladores, distribuidores e fabricantes, entre outros.

 

FONTE: Terra