Close
Pesquisa
RSS

Blog de '2022' 'fevereiro'

Energia solar pode gerar eletricidade ou aquecer água, conheça a diferença

 

A energia solar possui inúmeras aplicações na sociedade e na vida animal, com usos bastante distintos ao longo da história de civilização. Mas basicamente podemos dividir em duas grandes áreas: produção de eletricidade e geração de calor para aquecimento.

 

Neste aspecto, ainda há muita confusão entre as duas tecnologias de energia solar. O sistema mais antigo em uso no Brasil e no mundo é o aquecimento de água por meio de painéis solares térmicos. Esses equipamentos concentram o calor do solar e transferem para uma espécie de boiler ou reservatório hídrico, onde a água é aquecida e utilizada no sistema de torneiras, chuveiros e piscinas.

 

No caso da energia solar fotovoltaica, a aplicação é bastante diferente, pois os painéis solares captam a radiação do Sol e a transformação em energia elétrica que serve para abastecer todos os pontos de consumo de eletricidade do local, incluindo geladeiras, televisões, chuveiros elétricos, ar-condicionado, computadores. etc.

 

  Nas duas aplicações da energia solar, o consumidor pode ter redução na conta de luz e controlar melhor o consumo de energia. Porém, no caso da fotovoltaica, o gasto mensal com eletricidade tem queda muito maior do que o sistema de aquecimento de água.   

 

A energia fotovoltaica é também a que mais cresce no Brasil, uma vez que a humanidade se tornou ainda mais dependente de energia elétrica com o processo de digitalização das atividades econômicas.

 

 

Artigo com Ronaldo Koloszuk: Energia solar: negócio exponencial exige gestão exponencial.

 

 

Quem abre um negócio no setor de energia solar fotovoltaica logo percebe que não está atravessando um rio, mas está entrando em um oceano de oportunidades. Trata-se de um ambiente de crescimento exponencial de uma tecnologia limpa, barata e de rápida instalação em comparação com outras fontes. 

 

Mas é sabido também que, em todos os negócios, quanto maior a oportunidade, maior também é o risco envolvido. E não são poucos: aspectos regulatórios, questões governamentais, cenários voláteis que pedem ajustes rápidos na estratégia, disputa pelos talentos humanos em um mercado em franca expansão. Enfim, os desafios não são poucos.

 

Não pretendo explorar aqui aspectos básicos de um empreendimento bem-sucedido, tais como: construir um plano de negócio bem aprofundado; gerir bem as pessoas que estão ao seu lado; ter uma estratégia bem clara; criar processos bem definidos. Com uma pitada de coragem e ousadia, além das muitas noites mal dormidas, esses são pontos básicos para o sucesso de qualquer novo negócio.

 

A ideia deste texto é alertar para dois componentes essenciais para uma organização exponencial: como construir a viabilidade e, após tornar o negócio viável, como ter uma gestão exponencial para sustenta-lo.

 

Construir a viabilidade significa primeiro saber aonde se quer chegar. Pode-se almejar o topo, mas é preciso compreender que para chegar lá antes você terá que subir alguns degraus. Em alguns momentos de um em um e em outros de forma mais acelerada, de três em três. Mas dificilmente você terá perna que sustente um salto maior que esse. Então, na estratégia da construção da viabilidade há uma variável fundamental chamada tempo. 

 

Tendo isso claro, segundo Carlos Matus no livro “Estratégias políticas: Chimpanzé, Maquiavel e Gandhi”, existem quatro recursos escassos que tem que ser mapeados para construção da viabilidade. São eles: recurso político (contatos), recurso econômico, recurso organizacional e recurso cognitivo (conhecimento). De forma simples, sem muito aprofundar, tentarei deixar claro o conceito. Segundo ele, você nunca terá os quatro recursos em abundância, é praticamente impossível. Mas se você tiver apenas um deles em abundância você estará qualificado para ter acesso a algum dos outros recursos que será necessário para o seu objetivo. Tenho utilizado esse método em todas as esferas da minha vida e tenho atingido ótimos resultados.

 

Na outra ponta, após construir a viabilidade, vem um outro grande desafio: gerir um negócio exponencial. O desafio é grande sobretudo por conta da velocidade. Na medida em que o seu empreendimento cresce aceleradamente o seu tempo de reação se torna menor. Se em uma empresa tradicional, por exemplo, você projeta uma dificuldade no fluxo de caixa em 12 meses, em uma empresa exponencial ela poderá se precipitar em apenas 3 meses. Isso vale para todas as áreas: recrutar mais rápido; estar antenado nas tendências para canibalizar os seus produtos ou serviços mais rapidamente com inovações, antes que o seu concorrente o faça, entre outros. A velocidade e o tempo poderão ser seus amigos ou inimigos. Isso dependerá da sua capacidade de gerenciar, de responder, de se antecipar. Para isso, estudar, se capacitar, estar aberto a mudanças e trabalhar bem a informação é primordial. Há cursos online a respeito. Aprofundem-se e estejam preparados para os próximos degraus. E que sejam de três em três. Sucesso!

 

 

Como funciona o sistema de compensação de energia na geração distribuída

Brasil avança no financiamento de projetos de energia solar

 

 

Dentre as ações sustentáveis com forte potencial de aceleração econômica, as fontes renováveis de energia, sobretudo a solar fotovoltaica, oferecem uma plataforma estável e segura para aliar políticas econômicas de curto e médio prazos, com foco na atração de investimentos e na geração de emprego e renda, caracterizadas pelas metas de diversificação de suprimento elétrico e de sustentabilidade. A geração de energia elétrica limpa se apresenta, portanto, como uma alavanca poderosa para reaquecer a economia diante da crise do novo coronavírus.

 

Na prática, a energia solar está vinculada diretamente ao chamado ESG (Environmental, Social and Corporate Governance), que define as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, temas de longo debate nas salas de reuniões e empresários e gestores, mas que se tornou-se uma espécie de mantra que direciona investidores nos aportes espalhados atualmente ao redor do planeta, considerando os modelos políticos, econômicos, sociais e de sustentabilidade adotados em cada país.    

 

Atualmente, há diversas linhas de financiamento de projetos de energia solar oferecidas pelo mercado financeiro, tanto de bancos públicos quanto privados. Esses produtos financeiros permitem pagar a parcela do crediário com a própria economia obtida na conta de luz com o uso da energia solar, tornando a aquisição dos sistemas fotovoltaicos mais acessível para grande parte da população.

 

Fato é que instalar e produzir energia elétrica com energia solar devem ser encaradas como um investimento qualquer. Neste aspecto, o sistema fotovoltaico é hoje um dos melhores investimentos para empresas e cidadãos no Brasil, já que traz um retorno muito acima do oferecido no próprio mercado financeiro. Como o juro real no País é baixo, os consumidores têm buscado alternativas de investimentos com retornos mais rápidos, como é o caso da energia solar.

 

E, para quem não tem recurso próprio, há no País mais de 70 linhas de financiamento que permitem adquirir a tecnologia fotovoltaica com quase nenhum aporte, além de possuírem taxas a 0,8% ao mês, o que viabiliza a instalação. Isso sem mencionar que o custo da energia elétrica do Brasil é uma das mais caras do mundo, o que reforça ainda mais a atratividade da fonte

 

Embora a instalação seja realizada de forma imediata, o retorno do valor gasto para a instalação é atingido em longo prazo. Desde que o sistema fotovoltaico seja projetado e instalado por uma empresa especializada em energia solar, é possível que dure 25 anos ou mais, com manutenções preventivas realizadas periodicamente. 

 

Embora a parcela do financiamento varie de acordo com o valor da conta de luz, imagine pagar pelo financiamento de um sistema fotovoltaico o mesmo valor que gasto na conta de luz? Isso é possível por meio de linhas de financiamento de alguns bancos. Assim, o valor economizado na conta de luz com a energia solar será o mesmo da parcela do financiamento.  

 

Isso significa que, com a energia elétrica solar produzida no telhado e convertida em créditos na conta de luz, é possível pagar mensalmente as parcelas do financiamento do sistema.

 

O cálculo desse tipo de financiamento fotovoltaico é feito por meio da “engenharia reversa”, que irá revelar o ponto em que a parcela da linha de crédito irá se igualar à economia gerada pelo sistema.

 

Para saber qual será o valor que precisará ser financiado, é preciso ter o prazo do financiamento e a taxa de juros aplicada, lembrando que a economia na conta de luz precisa ser igual ao valor da parcela.

ARTIGO: Quanto custa para instalar energia solar no telhado?

 

 

Energia Solar no BrasilUm sistema de energia solar é capaz de transformar um telhado em uma pequena usina de geração de eletricidade e, assim, garantir eficiência energética, economia na conta de luz, valorização do imóvel e proteção contra os reajustes tarifários.

 

Atualmente, o Brasil possuiu mais de 1 milhão de unidades consumidoras que utilizam a energia solar de telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Um sistema fotovoltaico na geração própria de energia pode trazer uma economia de até 90% na conta de luz do consumidor, seja residencial ou empresarial.

 

O gerador de energia solar funciona por meio dos módulos fotovoltaicos, que captam a radiação solar, transformada em energia elétrica pelas células fotovoltaicas por meio do chamado efeito fotovoltaico.

 

A energia resultante desse processo passa pelo inversor interativo, responsável pela conversão da eletricidade para os padrões da rede distribuidora, permitindo o consumo de eletricidade de forma imediata. Caso não seja usada, a energia é enviada para a rede de distribuição e vira um crédito que pode ser utilizada nos próximos 60 meses.

 

Esse crédito, oriundo excedente da energia gerada, é o que garante a economia na conta luz, já que abate o consumo no período da noite e nos dias nublado, onde os painéis solares não geram eletricidade suficiente para o local. Fato, porém, que o sistema fotovoltaico bem dimensionado gera créditos suficientes para atender e superar a demanda de uma residência ou empresa.

 

Com o ganho de escalda da tecnologia fotovoltaica no Brasil e no mundo, os preços dos kits solares caíram mais de 80% na última década, o que tem tornado mais atrativo o uso da geração solar pelos consumidores, independente da faixa de renda.

 

Mas, como as quantidades de energia consumidas são diferentes para cada residência, empresa ou indústria, os projetos precisam levar em conta essa variável. As empresas de energia solar que atuam como integradores e instaladores surgiram para atender a essa demanda de dimensionamento dos projetos, assim como a instalação e manutenção.

 

O dimensionamento de um sistema fotovoltaico depende de vários fatores, como o consumo anual médio, níveis da radiação solar no local da instalação, direção e inclinação do telhado onde os painéis serão instalados e outros. Isso assegura que o sistema irá produzir a energia necessária para o consumo.

 

A empresa de energia solar é responsável por todas as fases do projeto, desde o pedido de acesso à rede distribuidora até a entrega do gerador instalado e pronto para o uso. Vale lembrar que km kit de energia solar fotovoltaica é composto por módulos fotovoltaicos (também conhecidos por painéis solares), inversores, cabeamentos, string box (caixa de junção) e estruturas metálicas.

 

O processo para instalar um gerador de energia solar não é demorado, mas exige alguns passos como:

 

Orçamento e negociação

Fechamento

Visita Técnica

Projeto Executivo

Processo Logístico

Planejamento da Instalação

Instalação

Comissionamento e Conexão Na rede 

Veja abaixo tabela de preço médio de sistemas solares de vários tamanhos:

 

 

 

Fonte: Portal Solar (2021)