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Blog de '2022' 'abril'

Entenda como funciona um condomínio solar

 

Condomínios residenciais e empresariais também podem gerar energia solar fotovoltaica por meio de um sistema central instalado em área comum do empreendimento. Esse sistema pode suprir o consumo desta área e de cada unidade individual, reduzindo drasticamente o gasto com energia em todo o complexo.

 

A diferença no funcionamento de um sistema instalado em uma residência e outro instalado em um condomínio é a forma como os créditos de energia são utilizados.

 

Em condomínios, em vez de utilizar um sistema para cada unidade, um grande sistema central é instalado na área comum. Trata-se de um projeto que considera o consumo total de energia do empreendimento, incluindo a área comum e cada unidade individual.

 

Esse sistema será conectado à rede elétrica por meio do relógio de luz central do condomínio e toda a energia gerada é injetada na rede, uma vez que não é possível dividir, em tempo real e de forma certa, o quanto de energia vai para cada consumidor.

 

Neste caso, abatimento da energia consumida também é diferente, cabendo ao responsável pelo sistema definir, previamente, o rateio dos créditos entre os integrantes do condomínio, proporcionalmente à cota de cada um no sistema, ou seja, quanto cada um investiu.

 

Caso o sistema tenha sido instalado apenas para suprir o consumo elétrico das áreas comum do condomínio, a compensação deverá ocorrer antes de se fazer o rateio.

 

Na instalação do sistema, um relógio bidirecional será instalado no relógio central do condomínio, onde ficará o sistema, sem a necessidade de trocar os relógios em cada unidade consumidora. Isso vale tanto para as unidades já participantes quanto para aquelas adicionadas posteriormente ao sistema de rateio.

Conheça a cadeira produtiva de energia solar no Brasil

 

A energia solar fotovoltaica está em franca expansão no Brasil. Por ser uma tecnologia relativamente nova, que se popularizou em 2012 no país, há um vasto território a ser explorado por quem pretende empreender na cadeia produtiva da energia elétrica solar.

 

A cadeia produtiva do setor de energia solar fotovoltaica é bastante extensa no Brasil e abrange fabricantes e fornecedores de bens, equipamentos, componentes e materiais, bem como as companhias de serviços relacionados ao segmento, como associações, agentes financeiros, instituições de ensino e pesquisa, empresas de consultoria e engenharia, distribuição de equipamentos, desenvolvimento de projetos, companhias especializadas em Engineering, Procurement and Construction (EPC), que fornecem serviço de desenho/engenharia, compras e construção, e organizações focadas em operação e manutenção (O&M) de instalações fotovoltaicas.

 

O mercado de energia elétrica fotovoltaica é atualmente um dos grandes geradores de oportunidades para profissionais de diversos setores. De acordo com dados internacionais, para cada 1 megawatt instalado de energia solar, são criadas de 25 a 30 oportunidades de emprego, direto e indireto.

 

No final de 2019, o Brasil entrou no seleto grupo dos dez países que mais geraram empregos no mundo em energia solar fotovoltaica neste ano, segundo relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

 

No Brasil, o setor de energia solar vive um crescimento exponencial, com uma taxa de cerca de 450 novas empresas por mês no País, segundo dados de mercado. Atualmente, o segmento com cerca de 25 mil companhias dos mais variados ramos da cadeia produtiva, com maior presença de integradores e instaladores espalhados pelo território nacional, que atendem de forma regionalizada o consumidor final.