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Blog de '2022' 'agosto'

Ônibus movido a energia solar completa 120 mil quilômetros rodados

 

 

O primeiro ônibus elétrico movido a energia solar do Brasil acaba de completar 120 mil quilômetros rodados. O projeto inédito é fruto de uma parceria entre a WEG e a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O veículo começou a circular em 2017 na capital catarinense, com o objetivo de transportar alunos, professores e funcionários da instituição.

 Batizado de eBus, o ônibus elétrico, faz o percurso diário de 50 quilômetros entre o campus da UFSC e o Centro de Pesquisa e Capacitação em Energia Solar Fotovoltaica, no Sapiens Parque, com a redução em um terço no tempo gasto para o deslocamento.

 O próprio Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e aportou cerca de R$ 1 milhão para o desenvolvimento tecnológico do projeto. A tecnologia empregada no veículo permite levar a energia das baterias até o inversor de tração que controla o motor e entrega a força para o veículo se movimentar.

 Outro diferencial tecnológico é o sistema de frenagem regenerativa. O próprio movimento das rodas gera energia cinética e, quando o veículo freia, esta energia é enviada novamente para as baterias como forma de otimização e reaproveitada.

 O ônibus traz ainda o conceito de “Deslocamento Produtivo”, com sistemas de Internet Wi-fi de alta velocidade à bordo, além de uma mesa de reuniões para que professores e estudantes.

Energia solar assume terceira posição entre as fontes na matriz elétrica brasileira

 

 

Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que a potência instalada operacional da energia solar fotovoltaica acaba de ultrapassar a potência das termelétricas de gás natural e de biomassa, tornando a terceira maior fonte na matriz elétrica nacional, atrás apenas da hídrica e eólica.

 De acordo com mapeamento da entidade, são 16,4 gigawatts (GW) de energia solar em grandes usinas e em pequenos projetos de geração própria, ante os 16,3 GW do gás natural e os 16,3 GW da biomassa. Segundo a associação, desde 2012, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 Para o diretor da ABSOLAR, Carlos Dornellas, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.

 “As usinas solares de grande porte geram eletricidade a preços até dez vezes menores do que as termelétricas fósseis emergenciais ou a energia elétrica importada de países vizinhos, duas das principais responsáveis pelo aumento tarifário sobre os consumidores”, acrescenta Dornellas.

 Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia solar, uma usina fotovoltaica de grande porte fica operacional em menos de 18 meses, desde o leilão até o início da geração de energia elétrica. E basta apenas 24 horas para tornar um telhado ou um pequeno terreno em uma fonte de geração de eletricidade a partir do Sol. Assim, a solar é reconhecidamente campeã na rapidez de novas usinas de geração”, conclui Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

RJ é destaque no ranking dos munícipios com maior potência em energia solar distribuída

 

 

A cidade do Rio de Janeiro é destaque no ranking dos munícipios com maior potência instalada na geração própria de energia solar. Atualmente, a capital fluminense ocupa o quarto lugar, com 110,2 megawatts (MW) em operação nas residências e empresas.

 No Brasil, a energia solar acaba de atingir a marca histórica de 11,3 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

 De acordo com a entidade, o País possui atualmente mais de 1 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras.

 A tecnologia fotovoltaica já está presente em mais de 5.470 municípios e em todos os estados brasileiros, sendo: Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Goiás os líderes em potência instalada.

 No ranking municipal, Cuiabá (MT) é líder de potência instalada de energia solar distribuída, com 125,8 megawatts (MW), seguida por Teresina (PI), com 116,8 MW, Brasília (DF), com 115,9 MW, Rio de Janeiro (RJ), com 110,2 MW, e Fortaleza (CE), com 97,4 MW.Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,3% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (12,7%), consumidores rurais (7,7%), indústrias (2,0%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,02%) e iluminação pública (0,01%).