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Blog marcado com 'economia'

WIN NO PORTAL SOLAR: Nova Medida de Isenção Tributária

 

A Win Energias Renováveis, distribuidor de sistemas fotovoltaicos personalizados, prontos e sob demanda, acredita que a nova medida do governo federal de incluir equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

“A medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil”, avaliou Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis. Na visão dele, com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com uma queda significativa na conta de luz, além de propiciar mais competividade para empresas e propriedades rurais.

A isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% para módulos fotovoltaicos e 14% para inversores. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

Este tema está em pauta desde o mês passado, quando a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

De acordo com o executivo da Win Energias Renováveis, esta ação é um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. “A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, ainda mais para a retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, concluiu.

A Win Energias Renováveis iniciou a operação com uma grande estrutura que atua desde 1993 no mercado de Tecnologia, comportando mais de 200 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina. O Grupo All Nations é uma sociedade anônima que possui o faturamento anual próximo de 1 bilhão e atua nos mais variados segmentos da tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Também tem escritórios de apoio logístico na China e nos Estados Unidos e trabalha com as maiores fábricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Win Energias Renováveis e Prizi.

Meio Ambiente x Economia | Quais são os impactos?

No dia 05/06, última Sexta-Feira, foi comemorado o dia do Meio Ambiente. Data muito relevante para o Mercado Fotovoltaico, isso porque a Energia Solar apresenta os menores impactos ambientais dentre todas as outras opções energéticas e virou realidade para muitos ao redor do mundo. No Brasil, a capacidade de instalação em geração distribuída ultrapassou a marca de 3GW. Em 2019, neste mesmo mês, o país comemorava a marca de 1GW. Isso ratifica como a percepção dos benefícios que a energia renovável traz, tem sido bem sucedida ao longo do tempo. 



O uso da Energia Solar, não produz resíduos poluentes ou gases de efeito estufa. A implementação, garante o compromisso com a redução da emissão de CO2. Se dissermos que Meio Ambiente e Sustentabilidade, andam de mãos dadas. Podemos dizer que a Energia Renovável abraça as duas causas. É um fato porque a Sustentabilidade é a prática à longo prazo, por definição, práticas sustentáveis são aquelas que não comprometem o suprimento das necessidades das futuras gerações. De maneira que, a Energia Solar é inesgotável e permite que todas as gerações tenham acesso em todos os níveis, sem chance de esgotamento e prejuízos. 



Com o avanço da Tecnologia, o desenvolvimento da Energia Solar é um grande respiro ao Meio Ambiente. Tendo em vista que, o nível de produção aumenta ao longo do tempo, a Energia Renovável caminha na contramão da “tendência poluente” e será capaz de garantir a redução dos impactos ambientais, ao ser cada vez mais implementada, e também será capaz de ser associada à qualidade de vida e valorização de imóveis para aqueles que escolherem essa geração para as suas casas ou empresas, por exemplo. 

 

Seguindo as Tendências de Comportamento do Consumidor, às práticas sustentáveis no mercado de Negócios é bem vista e valorizada. Empresas que não abordam esse tópico e não implementam essas práticas, serão desconsideradas por grande parte da sociedade. Há uma grande preocupação e senso de responsabilidade social que é cobrada diretamente às empresas, por pressão do consumidor. Ou seja, nós enquanto sociedade, caminhamos para esse nível de exigência.



Quem escolhe Energia Solar, escolhe Sustentabilidade Social e Corporativa e entende como isso irá trazer impactos à longo prazo. É estar à frente do tempo, nesse momento. A Energia Renovável caminha à passos largos e estará cada vez mais presente na vida de todos. Nós respiramos hoje, um ar mais puro. A Economia também respira pela Energia Renovável. 

 

USO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL TEM AUMENTO DE 14,4% NO 1º TRIMESTRE

 

Somente no segmento que inclui o consumidor residencial, crescimento foi de 21,5%; resultado ainda não reflete o impacto do corona vírus no setor

 

 

   A fonte solar fotovoltaica atingiu, ao fim do primeiro trimestre deste ano, a marca de 5.114 gigawatts (GW) de capacidade instalada no País, um aumento de 14,4% frente aos 4.470 do fim de 2019

   Desde total, 55% ou 2.678 GW, referem-se a usinas de grande porte, conhecidas no setor como “geração centralizada”, e os demais 2.427 GW refere-se aos mais de 208,3 mil sistemas de mini ou micro geração, ou “geração distribuída”

   Os números mostram a expansão do setor ainda sem impactos da pandemia do novo corona vírus e fazem parte de um levantamento feito pela ABSOLAR obtidos com exclusividade pelo Estadão

  A entidade destaca que, considerando apenas as usinas de grande porte, a fonte solar representa 1,5% da matriz elétrica brasileira, à frente da nuclear, com 1,1% mas ainda inferior ao carvão (2%), e as outras fontes renováveis com maior presença no País, como biomassa (8,3%), eólica ou hídrica (60%)

   De acordo com o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a expansão observada nos três primeiros meses deste ano está em linha com o que o setor projetava, de manutenção da forte trajetória de crescimento, principalmente na geração distribuída, mas também na centralizada

   Desde 2019, observa-se uma explosão no número de novas instalações de sistemas de micro e minigeração, impulsionada pelos aumentos nas tarifas da energia nas distribuidoras e pela ampliação das linhas de financiamento para esse tipo de projeto. Somente nos primeiros três meses deste ano a alta foi de 21,5%

 

PREOCUPAÇÃO COM O CORONAVÍRUS

  O aumento das usinas de grande porte foi mais tímido, de 8,6%, fruto da lacuna na realização de leilões em 2016, mas que já começava a ser superada com a entrega de obras de usinas contratadas posteriormente e que aceleram o cronograma

  “Mas isso foi antes da COVID-19, agora o mundo virou de cabeça pra baixo, tudo mudou”, disse Sauaia. A entidade ainda está refazendo os cálculos sobre a expectativa de expansão da capacidade solar fotovoltaica para este ano. Inicialmente, a ABSOLAR projetava que a fonte dobraria sua capacidade ao longo de 12 meses, para alcançar 8,5 GW ao fim de 2020, o que exigiria investimentos de quase R$20 bilhões

  O dirigente comentou que, no atual momento de crise, o foco do setor está na garantia da continuidade das obras de novas usinas e sistemas. Segundo ele, a geração centralizada chegou a ser prejudicada por medidas municipais de isolamento social determinadas em algumas localidades, que afetaram até mesmo a operação das usinas já operacionais

  A geração distribuída tem sido afetada pelo foco atual das distribuidoras nas atividades essenciais, deixando de lado algumas operações, inclusive as relacionadas à instalação de novos sistemas

  “Em algumas regiões, temos visto que novos pedidos de protocolo não estão sendo realizados e isso nos preocupa bastante, estamos pedindo esclarecimento da ANEEL sobre isso; como fica a geração distribuída durante a pandemia, porque não veio diretriz clara sobre isso e o mercado está com insegurança sobre isso”, comentou Sauaia

  A ABSOLAR tem feito um levantamento e já recebeu indicações de ao menos 10 distribuidoras, em diferentes regiões do País e de diferentes grupos econômicos, que não estão avançando nos procedimentos relacionados à instalação de mini ou microusinas

  Sauaia afirmou que, diante disso, e também da redução significativa do número de novos pedidos a partir da chegada do novo corona vírus no País, existem várias empresas no segmento de geração distribuída em situação preocupante, dado que muitas são empresas pequenas, familiares, ou em fase de investimentos

  Ainda assim, a expectativa do executivo é de que, passado o momento atual de forte impacto provocado pela pandemia, haverá uma demanda reprimida a ser atendida. “Quando a situação mais crítica for ultrapassada, haverá um aumento importante no volume de pedidos, não exatamente no mesmo patamar, como se a demanda estivesse postergada, mas de uma parcela”, disse

   Ele avalia que o interesse dos consumidores por geração distribuída continuará mesmo em meio à prevista recessão e pode até crescer, tendo em vista o esperado aumento das conta de luz, em decorrência dos custos do apoio financeiro que vem sendo discutido às distribuidoras e que deve ser, ao menos parcialmente, repassado para as tarifas

 

 Matéria por: Luciana Collet, O Estado de S.Paulo (link: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,uso-de-energia-solar-no-brasil-tem-aumento-de-14-4-no-1-trimestre,70003273027)

ENERGIA SOLAR "LIVRA" AGRICULTOR DE CONTA DE LUZ DE R$5 MIL

 

 

Desde abril deste ano, quando instalou 342 placas de painéis solares em cima dos telhados de dois aviários no município de Santa Helena, no Oeste do Paraná, volta e meia o agricultor Roque Besen recebe a visita de vizinhos interessados em saber como funciona o sistema e, principalmente, a economia gerada dentro da propriedade. “É o futuro da zona rural, para quem trabalha com produção de suínos, de aves ou com horticultura. Não tem como dizer que não dá certo”, afirma Besen, que em julho recebeu o prêmio de melhor cooperado do setor de aves da cooperativa Lar Agroindustrial.


A diminuição drástica da conta de luz, que chegava a R$ 5.000,00 por mês, é o que dá tanta certeza ao avicultor de que valeu a pena contratar o financiamento de R$ 450.000,00, para pagar em dez anos. Quando as placas solares começaram a injetar energia na rede da Copel, a conta caiu entre 70% e 90%, dependendo do mês, já que em alguns períodos os galpões estão lotados de frangos – consumindo mais quilowatts para climatizar os aviários – e em outros momentos os lotes ficam vazios, reduzindo significativamente o consumo. Atualmente, a conta de luz varia entre R$ 400,00 e R$ 700,00, contra uma média próxima de R$ 5.000,00 no sistema anterior.

A avicultura é uma das atividades agropecuárias que mais demandam energia elétrica, devido à necessidade de manter os galpões climatizados 24h por dia, para conforto térmico e bem-estar das aves. Termostatos acionam automaticamente ventiladores e nebulizadores quando a temperatura ultrapassa a faixa dos 25ºC, ou quando a umidade relativa do ar fica muito baixa. O coordenador de eficiência energética da cooperativa Lar, Juliano de Oliveira, estima que os gastos com energia elétrica sugam de 24% a 28% do lucro gerado pelos frangos.

“Os avicultores são dependentes da energia. E aqui em nossa região é preciso tirar um calor enorme das instalações. Tanto é que, se ficar meia hora sem energia, podem morrer todas as aves. A alternativa que sobrou é investir em gerador fotovoltaico, até para que os avicultores possam se manter na atividade”, assegura Juliano.

Apesar de satisfeito com os resultados da tecnologia adotada, o produtor ainda tenta descobrir por que a economia não chegou ao que foi projetado nas planilhas. O sistema fotovoltaico foi dimensionado para dar conta de todo o consumo da propriedade e ainda gerar um excedente de 30%. “Era o que estava previsto, mas atualmente não está suprindo toda a necessidade que eu tenho. Se tem dias bons de sol, o sistema produz 700 quilowatts por dia, se está nublado, produz de 300 a 380 quilowatts”, sublinha Besen.

Foi motivado pela curiosidade, e necessidade de cortar custos, que Besen viajou quase 100 km até Maripá para conhecer o sistema fotovoltaico instalado numa propriedade de criação de peixes. “Decidi fazer por que tinha certeza que haveria um ganho”, conclui o avicultor. Desde então, tem sido a vez dele abrir as portas da propriedade para mostrar o projeto e falar de sua experiência. Em dez anos o sistema fotovoltaico, que tem garantia de 25 anos, deverá estar pago. “Acho que uns 40% do pessoal começou a instalar depois que coloquei na minha propriedade”, estima Besen, reconhecendo a força da propaganda boca a boca.


A Cooperativa Lar não soube informar o número de produtores que já aderiram aos painéis solares para reduzir os gastos com energia nos 1500 aviários de seus associados. Dados da Copel indicam, no entanto, que a pequena Santa Helena (26.500 habitantes, segundo o IBGE), já possui 141 unidades particulares que injetam energia no sistema da companhia, o que coloca o município em 14º lugar no ranking estadual da geração distribuída.

Em relação a tributos, segundo a Copel, o único valor que o consumidor paga em relação à energia que injetou na rede é o ICMS sobre a Tarifa do Uso da Distribuição (TUSD). A TUSD é a tarifa cobrada de todos os consumidores pela disponibilidade da rede de energia.

As regras atuais também determinam:

- isenção do ICMS somente para quem gera até 1MW; 

- só são isentas unidades consumidoras de mesma titularidade cadastradas na Copel como beneficiárias da energia devolvida à rede;

- geradores acima de 1MW tem isenção somente de PIS COFINS, para a unidade geradora e para os beneficiários de mesma titularidade.

 

FONTE: Gazeta do Povo

ASSOCIAÇÃO CRITICA PLANO DO GOVERNO DE TAXAR GERAÇÃO DOMÉSTICA DE ENERGIA SOLAR

 

 

Em debate sobre desafios e oportunidades de novas tecnologias para a produção de energia limpa, o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, disse nesta quarta-feira (21) na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) que o setor pode parar de crescer no país caso vingue a intenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de cobrar os consumidores pela energia injetada na rede com geração distribuída.


A mudança pode gerar aumento de custos em 60% para os consumidores, alertou Sauaia.

O presidente da CCT, senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), afirmou que recebe diariamente demandas de consumidores preocupados com a nova diretriz da Aneel. Para ele, “o setor está em polvorosa” e é preciso que o Parlamento intervenha no debate.

Sauaia citou que a implantação de um kit básico de energia solar numa moradia popular custa menos de R$ 5 mil e proporciona economia de 70% no custo mensal em energia para a família. Ele lembrou ainda que o próprio Estado brasileiro pode economizar bilhões de reais por ano caso invista em energia solar, gerando ainda muitos empregos e desenvolvimento ao setor. Para ele, o governo deveria incentivar o setor, em vez de taxá-lo.

O presidente da Absolar ainda apresentou estudos internacionais que mostram que o Brasil, “o país do sol”, tem um potencial superior a 28 mil gigawatts de geração em energia solar, milhares de vezes superior à produção atual.

O representante da Aneel na audiência, Christiano Vieira, defendeu a revisão da política de incentivo para a energia solar. Segundo ele, a questão ainda vem sendo discutida “com todos os atores interessados” e a intenção é que setor também arque com os custos estruturais na rede de distribuição. Por outro lado, garantiu que a agência trabalha em políticas de incentivo visando à hibridização de fontes renováveis nas regiões Nordeste e Norte, combinando as gerações solar e eólica.

 A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que conduziu o debate, disse que espera fechar uma proposta unificada de incentivo a todas as fontes renováveis, como uma proposta da CCT, e a partir daí estabelecer pontes de diálogo com o governo federal. De acordo com Kátia, nas últimas décadas o país cometeu um erro ao optar menos pela construção de reservatórios para energia hidrelétrica.

 O presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e de Centrais Geradoras Hidrelétricas (AbraPCH), Paulo Arbex, afirmou que a participação do setor hidrelétrico na geração de energia no Brasil caiu de 95% para 75% nos últimos 20 anos, gerando desindustrialização, aumento de custos aos consumidores e mais poluição. Para ele, o Estado brasileiro tem se rendido a lobby de uma feroz disputa por mercado, com a participação de ONGs estrangeiras, que estariam contribuindo para uma cultura de “demonização” dos investimentos em hidrelétricas.

 — As opções do Estado brasileiro nos últimos 20 anos pioraram demais as coisas para os consumidores e o setor produtivo. Em 1999, o Brasil tinha a energia mais barata do mundo. Hoje é a quarta mais cara, caminhando rapidamente para tornar-se a terceira mais cara, passando a Turquia. Além disso, aumentamos em 700% as emissões de carbono e essas opções contribuíram para o processo de desindustrialização não só da geração hidro, mas da indústria brasileira como um todo — criticou o presidente da AbraPCH.

 Arbex lembrou que só o mercado de geração de energia em expansão no Brasil movimenta recursos que podem chegar a R$ 20 bilhões por ano. Isso, a seu ver, gera uma disputa entre diferentes setores marcados pelo “vale tudo” na disputa de mercado.

 Um dos pontos mais criticados pelo presidente da AbraPCH está no que chamou de “ambientalismo seletivo” de ONGs nacionais e estrangeiras, que, segundo ele, demonizam os investimentos em hidrelétricas num contexto “desconectado da realidade”. Segundo ele, a consequência paradoxal do processo é que, para cobrir os rombos causados pela queda na geração hidro, em diversos casos os governos optaram por geração térmica fóssil, aumentando a emissão de CO2.

 

Fonte: Senado

CONSUMIDORES QUE OPTAM POR ENERGIA SOLAR ECONOMIZAM ATÉ 190% NA CONTA DE LUZ.
 
 
Com maior procura por fonte renovável, senadores discutem, em audiência pública nesta semana, incentivos à produção de energia fotovoltaica no Brasil
 
A energia fotovoltaica, que é gerada a partir da luz do sol, é uma boa alternativa para quem quer economizar. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o consumidor que optar por esse modelo poderá ter redução de até 190% na conta de luz. Esse tipo de fonte, de acordo com a Absolar, é o futuro da matriz energética no Brasil, uma vez que deve superar a hidreletricidade até 2040.
 
Com a crescente demanda, o tema de fontes renováveis entra em pauta no Congresso Nacional. O senador Carlos Viana (PSD-MG) solicitou a realização de uma audiência pública para discutir incentivos à produção de energia solar fotovoltaica no Brasil. O debate será nesta quinta-feira (31) e é necessário, segundo o parlamentar, porque o modelo atual de barragens hidrelétricas está “esgotado”.
 
“A energia fotovoltaica é rápida, efetiva e pode resolver o problema dos vazios de produção de energia elétrica em um prazo muito curto. Por isso, solicitei uma audiência pública, com a presença de todos os atores envolvidos nessa questão energética. O objetivo é buscar um equilíbrio na geração de energia no Brasil em breve. Temos que apostar em uma energia limpa, renovável e que vai gerar empregos”, defendeu Viana.
 
A audiência pública, que será realizada às 9h, na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, contará com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de associações de energia solar fotovoltaica, geração distribuída, distribuidores de energia elétrica e do Ministério de Minas e Energia (MME).
 
Redução de preços e poluição
 
Desde 2012, a procura por energia solar tem crescido com a possibilidade de o consumidor gerar a própria energia a partir de fontes renováveis. A vice-presidente de geração distribuída do Conselho de Administração da Absolar, Barbara Rubin, explica que o setor é promissor e precisa, cada vez mais, de investimentos.
 
“Quando a gente pensa na geração distribuída, a energia solar é uma das fontes mais baratas. Ela economiza água das hidrelétricas, que é a base da geração no Brasil. Ela é uma fonte mais limpa que a das termelétricas, que é uma fonte que o governo aciona toda vez que a gente enfrenta um período de estiagem”, lembrou Barbara.
 
A representante da Absolar reforça, ainda, que essa modalidade de geração de energia possibilita uma recuperação financeira mais rápida para o consumidor que investiu nesse tipo de fonte. “Aumenta a capacidade de retorno mais rápido do investimento, além da economia que o investidor vai proporcionar”, completou.
 
Segundo dados da Absolar, o Brasil possui mais de 93 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a mais de 116 mil unidades consumidoras. Isso representa um montante de R$ 5 bilhões em investimentos acumulados desde 2012.
 
 
FONTE: Jornal União 
FIM DO HORÁRIO DE VERÃO E A GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA!

 

 

O ano de 2019 se caracteriza por ser o primeiro, desde o inicio da década de 80, a não ter o horário de verão em seu calendário. No dia 25/04/2019, o presidente Jair Bolsonaro, em pronunciamento oficial, decidiu abolir a sistema de adiantamento de uma hora na rotina dos brasileiros.

O presidente havia anunciado em uma rede social sua decisão de acabar com o horário de verão neste ano, mas em uma cerimônia oficial fez-se valer o decreto, informando que a área técnica do Ministério de Minas e Energia apresentou estudos sobre a economia de energia gerada pelo horário de verão. Segundo Bolsonaro, “gente da área de saúde” também foi procurada para apontar como o horário de verão pode afetar o relógio biológico das pessoas. “As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser [da permanência do horário], não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, concluiu. 

A importância do horário de verão:

O principal objetivo do horário de verão seria a redução da demanda máxima durante a hora de ponta de carga do sistema elétrico interligado, ou seja, essa é uma medida que desloca o horário de ocorrência da ponta e tem como consequência uma maior segurança e confiabilidade do sistema nas horas mais críticas para o suprimento de energia elétrica. Este fato leva a um menor carregamento de energia nas Linhas de Transmissão, nas Subestações, nos Sistemas de Distribuição, bem como nas Unidades Geradoras de energia, reduzindo o risco de não atendimento às cargas no horário de ponta - os famosos apagões - em uma época do ano em que, na maioria das regiões do país, o sistema acaba sendo submetido às mais severas condições operacionais, justamente por ser este um período de carga máxima. Trata-se de uma das ações que vai ao encontro da política preconizada através do Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica PROCEL, que também está voltado ao uso racional do sistema elétrico.

"Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos anos de 2016/2017 o horário de verão gerou uma queda de 4,3% na demanda de energia, sendo equivalente aproximadamente a economia de R$159,5 milhões.”

Geração de Energia Solar no período de horário de verão:

Você sabia que a geração de energia pela luz solar pode ser até 100% consumida durante o dia, possibilidade que o excesso de energia gerada possa ser injetada na rede da concessionária? Assim geram-se créditos para consumo posterior, por exemplo, no período da noite em que o sol não está presente. Essa é a grande prova de que a geração de energia pode beneficiar o consumidor, proporcionando inclusive uma economia significativa nos horários de ponta, onde a energia é bem mais cara. 

E o cálculo para perceber realmente essa economia é super simples, a conta de energia elétrica sobe mais no verão, já que usamos mais o ar condicionado em casa, nas empresas e também indústrias. Mesmo que deixemos as luzes apagadas por mais tempo no verão, ainda assim precisamos economizar muito mais energia para nos refrescarmos, inclusive à noite. Ou seja, podemos concluir que o Brasil acaba economizando na geração de energia, mas não a ponto das pessoas sentirem uma significativa redução em suas contas mensais. Implantar o sistema fotovoltaico através de painéis solares acaba sendo um grande benefício para seus usuários, isso porque a principal matéria-prima da produção própria de energia é justamente o que se tem em abundância em nosso país: O SOL. Por isso, VEM SER WIN você também!

 

FONTES DE PESQUISA:

G1.globo.com - Dusol Engenharia - Portal São Francisco - Ourolux