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Brasil chega a 1,1 milhão de telhados solares em residências

 

 

De acordo com o mapeamento da SolarEdge, com base dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), o país tem atualmente mais de 1,5 milhão de sistemas fotovoltaicos conectados à rede, dos quais 78,7% vêm de residências, um total de 1,1 milhão de telhados solares.

No total, os painéis no topo das casas possuem 7,6 GW, que representam 48% de toda a capacidade operacional da geração própria no país. Os consumidores com solar em residências lideram o uso da tecnologia em telhados e terrenos pequenos no Brasil e já investiram cerca de R$ 40 bilhões em seu próprio sistema.

Um dos principais motivos para o uso da solar nos domicílios é a redução do custo das residências com a energia elétrica, que pode chegar a uma queda de até 90% na conta de luz.

É o caso de André Lima, morador de Gravataí, no Rio Grande do Sul, que instalou um sistema na residência e viu sua conta de luz despencar, passando de cerca de R$ 600 para aproximadamente R$ 100 por mês.

“Eu estava pesquisando os tipos de usinas solares e vi um vídeo que me mostrou a tecnologia, inclusive um sistema com inversor com otimizador de SolarEdge”, comentou.

“Do primeiro mês que foi instalado, consegui a redução na conta de luz, além de poder utilizar energia limpa e barata, sem me preocupar com a fatura no final do mês. E, quebrando, ainda pode ajudar o meio ambiente”, acrescentou Lima. .

Ainda de acordo com o mapeamento da SolarEdge, a tecnologia fotovoltaica já está presente em cerca de 5.500 municípios e em todos os estados brasileiros. Em número de sistemas, as pequenas empresas dos setores de comércio e serviços (11,3%), consumidores rurais (8,0%), indústrias (1,7%) e governo (0,3%) aparecem no ranking, depois dos consumidores residenciais.

“Em pouco tempo, o Brasil pode assumir um papel de liderança no mercado global de energia solar, especialmente pelos investimentos dos consumidores, que são os mais afetados pelo alto custo das tarifas no país”, disse Juliano Pereira, country manager da SolarEdge no Brasil.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Curitiba inaugura usina solar inédita em aterro sanitário

 

 

O munícipio de Curitiba, no Paraná, vai inaugurar uma usina solar inédita no País, construída em cima de um aterro sanitário já desativado. A inauguração acontece esta semana, no aterro de Caximba, na capital paranaense.

O projeto contou com investimentos de R$ 28 milhões e possui 4,55 megawatts (MW) de potência. Para viabilizar o empreendimento, a prefeitura estabeleceu colaboração com entidades internacionais, como o C40 Cities Climate Leadership Group e Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. 

Com a entrada em operação, a usina transforma um passivo ambiental em energia limpa, renovável e barata, que vai gerar uma economia de R$ 3,5 milhões ao ano nos gastos com eletricidade dos prédios públicos do município.

A usina permitira ao município reduzir a emissão de 2 mil toneladas de CO2 na atmosfera, colaborando assim para o cumprimento das metas da cidade de redução dos gases do efeito estufa para o combate ao aquecimento global.

Universidade cria aplicativo que ajuda a dimensionar sistema de energia solar em residências e empresas

 

 

Qualquer pessoa com conhecimentos básicos de eletricidade têm uma nova oportunidade de aprender sobre dimensionamento de sistemas fotovoltaicos, que é uma análise do local em que vai ser implementado um sistema para produção de energia solar. Uma nova ferramenta surge para ajudar a entender a demanda necessária, com o melhor aproveitamento do espaço disponível, para instalação de painéis fotovoltaicos em empresas e residências.

Pesquisadores do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), da Universidade de São Paulo (USP), acabam de criar um aplicativo que determina a potência fotovoltaica, o número de módulos e sugestão de itipo de nversor fotovoltaico. Também é fornecida a energia mensal gerada mês a mês, as toneladas de CO2 anual evitadas pelo uso do sistema e o número de árvores equivalente.

O app Curso Solar USP está disponível na Google Play Store (Android) e na Microsoft Store (Windows). Um tutorial está disponível no Canal Curso Solar USP no YouTube neste link. O usuário deve indicar o nome da cidade onde será colocada a instalação, a energia média mensal dos últimos 12 meses e o custo da energia obtido de uma conta de energia.

Brasil se torna 8° maior gerador de energia solar do mundo

 

 

O Brasil entrou, pela primeira vez, na lista dos dez países com maior potência instalada acumulada da fonte solar fotovoltaica. O país encerrou 2022 com 24 gigawatts (GW) de potência operacional solar. Com esse resultado, o Brasil assumiu a oitava colocação no ranking internacional.

O Brasil subiu cinco posições no ranking mundial, saindo da 13ª colocação em 2021 para a 8ª em 2022, com 24 gigawatts de potência de energia solar.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esta é a primeira vez que o país entra na lista dos dez maiores geradores desse tipo de energia no mundo.

O ranking se baseia na potência total acumulada ao final de 2022. O bom posicionamento do Brasil se deve aos 10 GW de potência que foram adicionados no ano passado. O setor atraiu mais de R$ 45,7 bilhões de novos investimentos em 2022, um aumento de 64% em relação a 2021.

Os dados correspondem à somatória das grandes usinas solares e dos sistemas de geração própria de pequeno e médio portes, como instalações em telhados e fachadas de edifícios.

A China, com 392 GW, está na primeira posição do ranking, à frente de Estados Unidos (111 GW), seguido pelo Japão (78,8 GW), Alemanha (66,5 GW), Índia (62,8 GW), Austrália (26,7 GW) e Itália (25 GW). Atrás do Brasil estão Holanda (22,5 GW) e Coreia do Sul (20,9 GW).

Segundo a Absolar, a energia solar passou a ser a segunda maior na matriz elétrica nacional em janeiro. Atualmente, são 26 GW em operação no país, com investimentos de mais de R$ 128,5 bilhões e mais de 783,7 mil empregos acumulados desde 2012.

Expansão na capacidade instalada A oferta de energia gerada por fontes renováveis registrou um forte aumento em 2022. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o país encerrou o ano passado com uma expansão de 8.235,1 megawatts (MW) — a segunda maior já registrada, atrás apenas dos 9.528 MW alcançados em 2016.

Somente as usinas eólicas e solares responderam, respectivamente, por 2.922,5 MW e 2.677,3 MW. Usinas termelétricas a biomassa representaram 904,9 MW; as termelétricas que utilizam combustível fóssil contribuíram com 1.355,7 MW; e as centrais hidrelétricas somaram 374,6 MW.

A expansão da energia solar no país ocorre em meio a um aumento de incentivos econômico à instalação de usinas fotovoltaicas de pequeno a grande porte. Em 2022, o Brasil registrou um crescimento de 60% na capacidade instalada de energia solar. Só nos últimos meses, o ritmo de crescimento tem girado em torno 1 GW por mês.

Esta matéria foi publicada pelo UOL Economia. Clique aqui e confira a notícia.

Consultoria divulga volume de energia solar e eólica negociada no mercado livre

 

Estudo divulgado este mês pela consultoria CELA (Clean Energy Latin America) indica que o volume de energia contratada no Ambiente de Contratação Livre (ACL) no Brasil em 2022, o chamado mercado livre de energia, caiu 30% na comparação com o montante negociado no exercício anterior.

Segundo a consultoria, esta queda está ligada à diminuição nos preços da energia de curto prazo, aumento nas taxas de juros e elevação do CAPEX (investimentos de implantação de projetos) nos empreendimentos de geração centralizada com as fontes renováveis, o que retraiu a contratação de energia no longo prazo no ambiente livre.

Apesar deste cenário, o segmento registrou um número maior de contratos no período, saltando de 15 PPAs (Power Purchase Agreement, que são contratos de longo prazo entre consumidores e geradores de energia renovável que comercializam no mercado livre) assinados em 2021 para 22 PPAs celebrados em 2022, que equivalem a 516 megawatts médios (MW médios) contratados.

A CELA é uma butique de investimentos que presta assessoria financeira e consultoria estratégica a empresas e investidores do setor de energia renovável na América Latina. É especializada nos setores de energia eólica, solar fotovoltaica, armazenamento de energia e hidrogênio verde.

 

Brasil já instalou mais de 150 mil sistemas de GD solar em 2023

 

 

O Brasil já instalou mais de 150 mil sistemas de energia solar no segmento de micro e minigeração distribuída somente em 2023, apontam dados contabilizados pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).  

Trata-se de um volume de unidades que, em menos de três meses, já supera o número de conexões computadas ao longo de todo o ano de 2019, que registrou 123,8 mil instalações entre os meses de janeiro e dezembro. 

Atualmente, o Brasil conta com mais de 1,78 milhão de sistemas fotovoltaicos de geração própria desde 2012 – data em que houve o início da expansão da fonte no país, com a publicação da Resolução Normativa n.º 482.

Atualmente, o número de sistemas instalados entre 1º de janeiro e 20 de março deste ano só não é maior, no momento, que a quantidade de sistemas instalados nos últimos três anos completos: foram 226,4 mil em 2020; 458 mil em 2021 e 768 mil em 2022. 

Em todos os demais anos (de janeiro a dezembro), o volume de conexões fotovoltaicas no Brasil foi menor do que neste começo de ano – o que comprova que o mercado de GD solar seguirá aquecido e batendo recordes ao longo deste e dos próximos anos.

Mário Viana, diretor comercial e de marketing da Sou Energy, explica que nos primeiros dois meses do ano as vendas de sistemas de energia solar até tiveram um impacto negativo, porque os vendedores precisaram de alguns dias para entender que “o custo com o Fio B impacta muito pouco a vida de seus clientes”, comentou.

Contudo, destacou que, rapidamente, já no mês de março, os negócios passaram a voltar aos patamares de antes, o que fará com que o setor continue “tendo mercado para muitos e muitos anos”, frisou. 

Nº de sistemas de GD solar instalados por ano no Brasil:

  • 2012: 11
  • 2013: 51
  • 2014: 283
  • 2015: 1,3 mil
  • 2016: 6,5 mil
  • 2017: 13,6 mil
  • 2018: 35,6 mil
  • 2019: 123,8 mil
  • 2020: 226,4 mil
  • 2021: 458 mil
  • 2022: 768 mil
  • 2023 (jan/mar): 150,6 mil
Pará quer ampliar uso da fonte solar no estado

 

 

Um programa específico para ampliar o uso de energia solar fotovoltaica no Pará está sendo estudado pelo governo, com auxílio técnico da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). A ideia é atrair novos investimentos, gerar empregos e renda e criar oportunidades de negócios em energia solar no Pará.

O projeto, que deverá começar a ser desenhado nos próximos meses, foi anunciado durante reunião com a participação do governador Helder Barbalho, vice-governadora Hana Ghassan Tuma e representantes da ABSOLAR, liderada pelo presidente executivo da associação, Rodrigo Sauaia, e o coordenador estadual da entidade no Pará, Daniel Sobrinho, acompanhados por suas respectivas equipes.

Além da ampliar o uso de energia solar na região, as equipes vão estudar a possibilidade de reduzir os gastos com eletricidade em prédios públicos estaduais por meio de tecnologia fotovoltaica, capaz de fortalecer a sustentabilidade e protagonismo ao estado no enfrentamento às mudanças climáticas.

Também foi proposta a criação de um programa estadual, abrangendo aprimoramentos tributários, acesso facilitado a linhas de crédito competitivas, simplificação do licenciamento ambiental, incorporação de sistemas fotovoltaicos em novos prédios públicos e casas populares, entre outras ações.

Atualmente, a geração própria solar no Pará abrange mais de 51,2 mil consumidores, com mais de 44,7 mil sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, espalhadas por 142 cidades, ou 98,6% dos 144 municípios paraenses. Desde 2012, o setor solar trouxe ao Pará mais de R$ 2,6 bilhões em novos investimentos, gerou mais de 15,1 mil novos empregos e proporcionou uma arrecadação de mais de R$ 690 milhões aos cofres públicos.

Ceará já tem escolas, metrô e até aeroportos com energia solar

 

 

O uso de sistemas de energia solar em empreendimentos de responsabilidade pública tem se tornado uma realidade cada vez mais presente nos municípios que compõem o estado do Ceará. 

Dentre eles, estão dezenas de escolas e o novo Aeroporto Regional de Sobral, além das linhas de metrô e do centro de manutenção do VLT (veículo leve sobre trilhos) de Fortaleza. 

De acordo com o Estado, atualmente, 25 colégios públicos da região já estão gerando energia solar por meio de um projeto que ainda pretende implantar a tecnologia em outras sete instituições até o final de abril. 

A estimativa é que quando todas as 32 escolas estiverem com seus sistemas fotovoltaicos devidamente instalados ocorra uma economia de aproximadamente R$ 1 milhão por ano com o pagamento de tarifas de energia elétrica. 

Os recursos investidos, no valor de R$ 8,8 milhões, são do FIEE (Fundo de Incentivo à Eficiência Energética e Geração Distribuída do Ceará), administrado pela Seinfra (Secretaria de Infraestrutura).

Aeroportos e VLT

Na região norte do estado, o novo Aeroporto Regional de Sobral, entregue em 2022, já foi projetado com uma usina fotovoltaica, composta por 560 painéis solares. A iniciativa garantirá energia para a operação do terminal de passageiros e do prédio do sistema de combate a incêndio.

Já na capital Fortaleza, além de haver outro aeroporto com energia solar, o município também conta com um projeto que utilizará a fonte: o centro de manutenção do VLT, que irá funcionar como oficina, além de ponto de abastecimento e lavagem dos trens da linha Parangaba-Mucuripe. 

A usina conta com 655 módulos fotovoltaicos para garantir o abastecimento de energia elétrica no local de maneira ininterrupta. Além da economia nas contas de luz e da expansão da capacidade de geração própria, a iniciativa contribuirá para a modernização das instalações elétricas dos órgãos da administração pública.

Linhas de metrô

Ainda em Fortaleza, as estações Juscelino Kubitschek e Padre Cícero, da linha Sul do Metrô de Fortaleza, também contam com 882 painéis solares em operação. A energia gerada pelos equipamentos compensam os gastos de energia elétrica em todas as estações do VLT Parangaba-Mucuripe e da Linha Oeste que, juntas, totalizam 20 unidades.

A energia solar gerada nas duas estações da linha Sul é transferida para a rede elétrica da concessionária, sendo, em seguida, revertida para o Metrofor, em forma de crédito em produção elétrica, o que implica compensações nas contas de energia da empresa. 

Dessa forma, a operadora dos trens fica isenta das contas de luz das 20 estações. A produção de energia solar também cobre as despesas de energia elétrica nas duas estações onde estão implantadas as placas. A economia anual é de R$ 415 mil. 

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

América Latina pode se tornar importante produtor de energias renováveis

 

 

Relatório da Global Energy Monitor (GEM), uma organização sem fins lucrativos, sediada nos Estados Unidos, que monitora o desenvolvimento da energia limpa, acaba de indicar que a América Latina pode ser tornar um importante produtor de energias renováveis. Segundo estudos desenvolvidos, a região deve colocar em operação um bilhão de painéis solares em projetos em larga escala até 2030.

Ainda de acordo com a análise do GEM, os projetos de energia solar e eólica em larga escala vão gerar mais de 320 gigawatts (GW). As futuras instalações planejadas e em construção vão expandir em mais de 460% a produção de energia solar e eólica.

Dentre os países da América Latina, o Brasil lidera o 'boom' da energia verde, com 26 GW de usinas solares e 24 GW de eólicas em larga escala em funcionamento, e outros 217 GW esperados até 2030.

Sistemas solares são instalados para ribeirinhos na Amazônia

 

 

Os ribeirinhos da Ilha Caviana, que fica no arquipélago do Marajó, no Pará, acabam de receber o primeiro protótipo de um sistema de tratamento de água e de energia solar, que vai beneficiar cerca de 70 famílias. O projeto, instalado pelo Instituto Federal do Amapá (Ifap), é voltado para o desenvolvimento sustentável de comunidades ribeirinhas que sofrem com a falta de energia e com a escassez de água para o consumo.

De uma pesquisa idealizada pelo professor Pedro Aquino, do Ifap, que também foi o criador da Casa Sustentável, que já usa todos os recursos que serão empregados na replicação da ideia para o interior, ele resolveu expandir esta experiência e replicar os sistemas de tratamento de água, esgoto e de geração de energia nessas comunidades.

Nele, o pesquisador criou um sistema de geração de energia elétrica a partir do vento e do Sol. Também construiu um sistema de tratamento de esgoto que elimina as impurezas através de micro-organismos e de luz.

O Ifap já planeja a instalação dos sistemas em uma segunda comunidade, a Limão do Curuá, no Arquipélago do Bailique, litoral amapaense. A localidade possui cerca de 104 famílias.