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WIN busca expansão para o Nordeste

 

 

Com sede em Nova Iguaçu (RJ), A WIN distribuidora está estudando localidades para estabelecer um novo centro logístico no Nordeste, possivelmente em Pernambuco. Até meados de 2022, a distribuidora concentrava 50% de suas vendas no Sudeste.

“O objetivo é atender melhor os integradores na região. Hoje a WIN já atende todos os estados do Brasil e a gente que atender com mais qualidade e agilidade. Quando estamos perto dos clientes conseguimos garantir uma entrega mais segura e também com um preço mais competitivo, são menos quilômetros a se pagar no frete”, diz a diretora comercial da WIN, Camila Nascimento.

Atualmente, a WIN já opera um centro de distribuição (CD) no Espírito Santo, onde monta os kits de equipamentos e envia para todo o país. O novo CD é portanto uma ampliação para atender melhor o Nordeste e parte da região Norte, detalha Camila.

A região Nordeste é a terceira com mais capacidade instalada de geração solar distribuída no Brasil.

A WIN teve um crescimento de 80% de vendas no ano passado, acima do crescimento do mercado solar em 2022, de 60% – as instalações de geração solar distribuída saíram de 4,5 GW em 2021 para 7,1 GW em 2022. Em 2022, as vendas da empresa chegaram ao equivalente a 160 MW.

Baterias e módulos n-type

Para este ano, a companhia vê a possibilidade de aumentar as vendas dos sistemas com armazenamento. “O que o Brasil todo hoje está esperando é a regulamentação do híbrido. A gente tem inversores híbridos homologados, mas o uso ainda não é regulamentado, não se pode aproveitar as vantagens dos sistemas ongrid e offgrid ao mesmo tempo”, comenta Camila. 

Uma novidade no catálogo da distribuidora é o hibridizador da Solis, um equipamento que torna qualquer inversor apto a integrar baterias ao sistema fotovoltaico.

Atualmente a solução de armazenamento de energia com baterias é vantajosa para aplicações off-grid. Mas, com o início gradual da cobrança da tarifa de uso do sistema de distribuição dos sistemas conectados à rede, a tecnologia pode se tornar competitiva também para on-grid.

Entre os módulos, aqueles com tecnologia n-type e potência acima de 600 kW podem ficar mais comuns no mercado brasileiro ao longo do ano mas ainda não estão nos pedidos da distribuidora, avalia Camila Nascimento.

“O módulo de 550 kW é o que está sendo ofertado na China em larga escala e otimiza bastante o espaço dos telhados. O módulo de 600 kW já pode ir para as usinas de chão”, diz ela. A tecnlogia n-type vem sendo muito mais ofertada, mas ainda é mais cara, segundo a diretora comercial. “Talvez no segundo semestre se torne mais interessante”, diz.

Para ela, a produção de células n-type ainda não ganhou escala suficiente. “Recebemos propostas, só que a oferta de celulas ainda é baixa comparando com o p-type, com mais fábricas na China. Para mudar a tecnologia, a fábrica precisa se adequar, já se constatou que a célula n-type consegue mais eficiência. Nesse momento, em janeiro de 2023 não está fechando a conta, mas ao longo do ano o custo da célula pode cair” .  

Os módulos de 550 kW da JA Solar, são os produtos de topo da distribuidora, com “muita bancabilidade e alta eficiência de geração”. A WIN trabalha também com módulos ZNShine, que possui tecnologia de grafeno, que ajuda evitar aderência de sujeira no vidro; e da Shinefar, uma marca de qualidade com um preço de combate.  

Esta matéria foi publicada pela PV Magazine. Clique aqui e confira a notícia.

Ministro de Minas e Energia quer ampliar acesso à energia solar para classes de baixa renda

 

 

Em declarações recentes na imprensa, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que pretende ampliar o acesso e o uso da energia solar para as classes de baixa renda no Brasil.

Segundo o ministro, o governo estuda modelos sustentáveis para incentivar a instalação de painéis solares em comunidades de baixa renda, de agricultura familiar, nas casas do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), e nos prédios públicos, especialmente creches, escolas e postos de saúde.

A meta do governo é universalizar o acesso às energias renováveis. Ainda não há um modelo fechado para as novas iniciativas, mas a intenção do ministério é garantir a democratização do acesso à geração própria de energia solar nos telhados dos consumidores em geral.

A recomendação de incentivar a instalação de painéis solares para a baixa renda foi feita pelo Grupo de Trabalho de Energia durante a transição do governo federal em novembro e dezembro do ano passado.

Ceará recebe primeira planta de hidrogênio verde no País

 

 

A EDP acaba de lançar a primeira planta de produção de hidrogênio verde do País. Localizada em São Gonçalo Ceará, no Ceará, a unidade fabril é parte das iniciativas do projeto de Pesquisa & Desenvolvimento Pecém H2V, que contou com um aporte da ordem de R$ 42 milhões.

O projeto conta ainda com as parcerias com a NEA/Hytron, fornecedora da eletrólise. Integram o projeto o Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel/UFRJ) e o IATI e a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

No último mês de dezembro, a EDP já havia gerado nesta unidade a primeira molécula de hidrogênio verde do Brasil. A unidade fabril conta com uma usina solar de 3 megawatts pico (MWp) e um módulo eletrolisador de última geração para produção do combustível, com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gás.

Em 2021, o governo do Ceará lançou um Hub de hidrogênio verde, com objetivo é tornar o estado em um player global na produção, distribuição e exportação do combustível, considerado essencial para a transição energética e descarbonização da economia mundial.

Mais de 124 mil sistemas de energia solar foram adicionados nos últimos dois meses no País

 

 

O Brasil acaba de registrar a instalação de mais de 124 mil novos sistemas de energia solar em telhados nos últimos 60 dias, sendo que 80% foram provenientes de projetos implantados nas residências.

O volume de projetos fotovoltaicos que entraram em operação nos telhados, fachadas e pequenos terrenos de residências e empresas superou a marca de 1,1 gigawatt entre novembro e dezembro de 2022, segundo apuração feita pelo Portal Solar.

O montante instalado representa um crescimento 9% em relação a todo o acumulado de telhados solares atualmente em operação no País (hoje, com cerca de 1,5 milhão).

O motivo para este crescimento é a corrida dos consumidores para garantirem a isenção de cobranças pelo uso da rede elétrica previstas no marco legal da geração própria de energia renovável (Lei 14300/2022).

Daqui para frente, mesmo com as cobranças gradativas, a energia solar seguirá bastante vantajosa aos consumidores, já que o preço da tecnologia vem caindo de forma constante no mercado internacional e as linhas de financiamento são bastante atrativas.

As principais mudanças após a Lei 14.300

 

 

O Marco Legal da Microgeração e da Minigeração distribuída, sancionado em 6 de janeiro de 2022, trouxe novas regras para a geração própria de energia elétrica. Neste artigo vamos apresentar as 4 principais mudanças que ocorreram após a Lei 14.300.

Potência instalada

Em relação a potência instalada, a Minigeração distribuída passou a ser definida como uma geradora de energia elétrica com potência instalada maior que 75kW e menor ou igual a 5MW para fontes despacháveis e menor ou igual a 3MW para fontes não despacháveis.

Valor da Compensação

Nos projetos realizados de acordo com a REN 482/2012, a compensação era realizada considerando todos os componentes tarifários. Com a Lei 14.300, a compensação será parcial e escalonada, considerando todos os componentes da Tarifa de Energia, menos a TUSD Fio B.
Na modalidade de autoconsumo remoto com a potência instalada sendo superior a 500kW, a compensação será feita considerando todos os componentes da tarifa de energia exceto: A TUSD Fio B, 40% da TUSD Fio A, TFSEE (Tarifa de fiscalização do sistema de energia) e P&D (Encargo de Pesquisa e Desenvolvimento).

Custo de disponibilidade

Em relação ao custo de disponibilidade, com a Lei 14.300 é possível verificar que a cobrança em duplicidade que ocorria anteriormente com a Resolução Normativa 482/2012 foi finalizada. Sendo assim, pode-se enxergar três cenários:


- REN 482/2012

Uma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu 500 kWh e injetou 500 kWh. A compensação seria de 500 kWh, essa unidade consumidora não teria nenhum crédito e ela precisaria pagar os 50 kWh referente ao custo de disponibilidade.

- Com a Lei 14.300 (Com o Direito Adquirido)

Essa mesma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu os mesmos 500 kWh e injetou os mesmos 500 kWh. Nesse caso, a compensação seria de 450 kWh, a unidade consumidora ficaria com 50 kWh de crédito e ela precisaria pagar os 50 kWh referente ao custo de disponibilidade.

- Com a Lei 14.300 (Sem o Direito Adquirido)

Essa mesma unidade consumidora bifásica, cujo valor de referência do custo de disponibilidade é 50 kWh, consumiu os mesmos 500 kWh e injetou os mesmos 500 kWh. Nesse caso, a compensação seria de 500 kWh, a unidade consumidora ficaria com 0 kWh de crédito e ela não precisará pagar o custo de disponibilidade.


Demanda Contratada

Com a Lei 14.300, os sistemas de distribuição serão cobrados de acordo com a utilização, sendo ela consumo (TUSD c) ou injeção (TUSD g). Para sistemas com o direito adquirido, a aplicação da nova forma de tarifação será a partir da próxima revisão tarifária da distribuidora, já para os sistemas desenvolvidos após o dia 06 de janeiro de 2023, a aplicação da tarifa de acordo com o uso de sistema já começou a valer de forma imediata.
 

De forma geral, a Lei 14.300 veio para trazer mais segurança, estabilidade e previsibilidade para o setor, porém é de extrema importância estar ciente de todas as mudanças que vieram com ela para não ser surpreendido no futuro.

Esse texto foi escrito por Anna Rezende, do Suporte Técnico da WIN.

Setor solar vê grandes oportunidades com nova secretaria de transição energética no governo federal

 

 

A criação de uma secretaria de transição energética no Ministério de Minas e Energia (MME), conforme anunciou recentemente o comandante da pasta, Alexandre Silveira, é um importante passo para acelerar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa no setor elétrico e uma forte sinalização de aposta do novo governo no avanço das fontes renováveis no País, incluindo de forma inédita um trabalho transversal com o Ministério do Meio Ambiente (MMA) para atingir os objetivos.

Na visão do setor solar, é necessário, porém, que se estabeleça um plano com metas claras para zerar as emissões na matriz elétrica nacional. O anúncio da nova secretaria de transição energética com participação do MMA está em sintonia com o próprio plano de governo do presidente Lula e com a ‘Carta a para o Brasil do Amanhã’, assinada no período eleitoral, que estabelecem o desenvolvimento sustentável como uma das diretrizes centrais de gestão federal, com o compromisso estratégico de zerar as emissões de gases de efeito estufa na matriz elétrica nacional.

Na prática, tratam-se de excelentes sinalizações de oportunidade de crescimento da fonte solar no Brasil, a fonte renovável mais competitiva e democrática, que mais gera empregos por megawatt instalado e que pode ser aproveitada em qualquer região, estado ou município do País.

Com a criação e reforços de políticas públicas que promovam a transição energética, o Brasil pode se tornar uma liderança no combate às mudanças climáticas e na oferta de produtos e serviços sustentáveis ao mundo, bem como na atração de mais investimentos internacionais.

China registra mais de 6 milhões de carros elétricos comercializados em 2022

 

 

País, maior mercado de eletrificados do mundo, registrou crescimento anual de 93,4% na comercialização de veículos.

A China, considerado o maior mercado de veículos elétricos no mundo, tanto na fabricação quanto no uso doméstico e empresarial, acaba de anunciar a comercialização recorde de mais de 6 milhões de automóveis movidos à bateria no exercício de 2022.

O volume vendido no país corresponde a um crescimento da ordem 93,4% em relação ao ano anterior, refletindo assim o avanço da mobilidade elétrica no território chinês. O total de vendas corresponde aos eletrificados e os híbridos.

Já a produção de veículos elétricos apresentou um avanço de 96,9% na China em relação ao ano de 2021. Segundo levantamento da BloombergNEF (BNEF), os chineses são o maior mercado de carros eletrificados do mundo, respondendo por quase metade da frota global.

Somente em dezembro, a produção e vendas de veículos elétricos no território chinês foi de 814 mil unidades.

A importância do marketing como aliado no mercado solar

 

 

É comum e esperado que o foco dos textos, artigos, vídeos e conteúdos num geral seja técnico e comercial. Aliás, estar atento às tecnologias, novidades, produtos, leis e técnicas de venda num mercado de engenharia é mais do que necessário; é indispensável. Mas como você está trabalhando a sua marca?

O mercado solar está em ascensão no Brasil. Hoje é um dos nichos mais rentáveis e cada vez mais empresas instaladoras, distribuidoras e fabricantes surgem por aí. Por que você seria o escolhido? Esse é o ponto de partida. Não basta ser bom, tem que ser diferente.

 

Veja abaixo algumas dicas de como utilizar o marketing como seu grande aliado:

  •         Provas Sociais.

É verdade que coisa boa a gente indica. Mas por que esperar a atitude de um cliente, se ela pode vir de você? Peça à ele uma autorização pra uma gravação breve dos pontos fortes do seu serviço na instalação; Registre os elogios; 

  •         Reforço de marca através das mídias sociais.

Como estão sendo alimentadas suas redes? Atualize constantemente o instagram da empresa; Apareça sempre que possível, isso demonstra proximidade e humanização; Tire dúvidas frequentes com um modelo de FAQ, isso qualifica melhor o cliente no primeiro contato e mostra agilidade antes mesmo da prestação do serviço.

  • Utilize seus fornecedores como ponto de apoio.

Escolha parceiros bons e confiáveis. As marcas que você trabalha e os distribuidores que você negocia também mostram a credibilidade do seu serviço e empresa. Apareça nas redes deles. Marque-os nas postagens, interaja com as contas. 

Quantas vezes você não procurou saber quem era a empresa “autorizada”/confiável pra consertar seu celular? Essa é a linha: se o seu fornecedor confia em você, há grandes chances do seu cliente confiar também. 

  • Quais são seus diferenciais?

Fale deles. Você oferece um pós-venda diferenciado? Uma opção de limpeza de módulos por um valor x a mais na contratação da instalação do gerador? Tem uma quantidade y de visitas inclusas no “pacote”? Mostre isso. 

Todos instalam e garantem redução na conta de energia, isso não é um diferencial. Dê ao seu público motivos pra escolher VOCÊ; é sobre a sua marca. 

  • Priorize o bom atendimento.

Da prospecção ao feedback, atenda como se aquele cliente fosse o único. Pra você ele pode ser mais um entre dezenas, mas pra ele é um investimento planejado por meses/anos pra fazer. Valorize isso. Seja atencioso, paciente e cumpra os prazos. Um bom atendimento converte vendas ou fecha portas; faça a melhor escolha entre essas duas opções. 

Partindo do princípio que o que você vende é um serviço, é importante tangibiliza-lo ao máximo. Isso significa que você deve torná-lo quase paupável, real, garantindo a qualidade. Todas as dicas acima te ajudam nessa missão.

Lembre-se: o marketing não é só sobre tráfego pago, logomarca e brindes. A postura, valorização e estratégia da sua marca tem muito mais coisas envolvidas. Acredite na sua empresa e faça as pessoas comprarem sua ideia ainda que ela não venha acompanhada de um cupom de desconto. 

Construa seu valor!

Texto escrito por Leticia Pinheiro, Analista de Trade Marketing da WIN.

 

Energia solar continua atrativa com a entrada da cobrança gradual do uso da rede

 

 

Especialistas do setor solar no Brasil afirma que a energia fotovoltaica é e continuará sendo um investimento bastante rentável aos consumidores, ajudando no alívio do orçamento das famílias brasileiras e na ampliação da competividade das empresas.

De acordo com análises de mercado, mesmo com as cobranças gradativas da nova lei, o uso da energia solar em telhados vai continuar bastante atrativa, já que o preço dos equipamentos cai de forma drástica no mercado internacional e há oferta crescente de crédito para financiamento de projetos, que troca o valor economizado na conta de luz pela parcela da prestação, eliminando assim quaisquer necessidades de recursos próprios para a instalação de painéis solares.

Outra facilidade é que os consumidores brasileiros que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm cerca de 180 dias para viabilizar o sistema no telhado e aproveitar regras mais vantajosas previstas nesta cobrança gradual do marco legal do segmento.

A Lei 14300/2022 diz que os consumidores que querem ter energia solar e que protocolarem o pedido de conexão entre dos dias 6 de janeiro e 7 de julho de 2023 terão um período de transição mais longo na cobrança pelo uso da rede elétrica, com dois anos a mais, tornando assim o projeto fotovoltaico mais vantajoso, com retorno do investimento mais rápido.

De acordo com a regra, os consumidores com sistemas de até 500 kW, que englobam pequenas residências, grandes casas e até estabelecimentos maiores na área empresarial, como comércio, indústria e propriedade rural, terão oito anos de transição (até 2030) para a cobrança do uso da rede elétrica, desde que protocolem o pedido de conexão até a data limite, de 7 de julho deste ano. A partir daí, o período de transição se encerra em 2028, com aumentos progressivos dessa cobrança.

Inversores híbridos e suas características

 

 

O inversor é uma parte primordial das instalações solares. Contudo, são todos iguais? O que diferencia um inversor híbrido de um inversor on-grid tradicional? Quando é conveniente utilizar este tipo de inversor e quando não é? Se você é integrador e procura elevar a qualidade de suas instalações, é importante saber que tipo de inversor é o mais adequado para obter a máxima rentabilidade do seu sistema fotovoltaico. Neste artigo você entenderá o que é um inversor híbrido e o que o diferencia dos inversores tradicionais.

O que é um inversor híbrido?

O inversor é um componente indispensável na instalação solar. Sua função é transformar a energia produzida pelos módulos solares de corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), com o intuito de possibilitar o seu uso nos aparelhos de casa ou comércio, pois a maioria do consumo (iluminação, eletrodomésticos, tomadas etc.) necessita de corrente alternada.

Qual a diferença entre um inversor solar tradicional e um inversor híbrido?

Pode-se dizer que o inversor híbrido é uma evolução moderna dos inversores tradicionais. A principal diferença é que um inversor híbrido tem a capacidade de aproveitar simultaneamente a energia de diferentes fontes. Por exemplo: imagine que além dos painéis solares você tenha um grupo gerador a diesel. O inversor híbrido consegue transformar e gerenciar com eficiência cada umas dessas fontes de energia com base em suas necessidades de consumo e armazenamento em baterias solares.

Além de converter a corrente elétrica, uma das principais funções de um inversor é o gerenciamento eficiente de energia. O inversor híbrido é responsável por gerenciar e priorizar cada uma das fontes de energia, incluindo a rede elétrica, de acordo com as necessidades de produção e consumo dele. Enquanto isso, ele conduz o carregamento das baterias durante o período de produção de energia, para garantir que tenha sempre energia, seja no período da noite ou período de baixa produção. Assim, pode-se aproveitar cada fonte de energia da forma mais eficiente possível, mantendo a disponibilidade de energia elétrica 24 horas por dia e garantindo a economia na conta de energia.

É notório que os inversores híbridos apresentam diversas vantagens em relação aos inversores on-grid tradicionais, porém isso não pode ser motivo para que ele seja utilizado em todas as instalações. Cada instalação tem um projeto único e deve ser analisado e ajustado de acordo com a necessidade de cada caso. Adicionar um inversor híbrido sem necessidade na instalação aumentará o custo do projeto, sem aproveitar o potencial máximo do equipamento.

Inversores híbridos são utilizados principalmente em instalações que dispõem de diferentes fontes de energia ou em instalações isoladas que dispõem de baterias solares, devido ao grande trabalho que realizam na gestão da produção de eletricidade e no carregamento das baterias. São utilizados também em instalações de autoconsumo em que não se pode injetar nenhuma sobra de energia na rede.

Modos de Operação do Inversor Híbrido

A maioria dos inversores híbridos pode ser programada para funcionar em quatro modos diferentes:

Modo on-grid - Funciona como um inversor solar tradicional (sem bateria)

Modo híbrido - Armazena o excesso de energia solar durante o dia para ser utilizado à noite e aumentar a autossuficiência energética.

Modo de backup - Funciona como um inversor solar tradicional quando a rede está conectada e alterna automaticamente para o modo de energia de backup durante uma interrupção da rede.

Modo off-grid - Funciona como um inversor off-grid e usa o excesso de energia solar para carregar a bateria e alimentar as cargas sem uma conexão à rede.

Apenas alguns poucos inversores híbridos são projetados para serem usados em sistemas de energia solar off-grid e têm a capacidade de iniciar e executar uma fonte de energia de backup, se necessário.

Para funcionar como uma fonte de alimentação de backup, um inversor híbrido deve ser capaz de se isolar da rede durante uma queda de energia e usar a energia da bateria para fazer backup de qualquer circuito doméstico essencial. A maioria dos inversores híbridos modernos possui o recurso de 'isolamento de rede' embutido, mas alguns inversores híbridos não, isso significa que eles não podem operar no modo de backup ou off-grid.

O inversor é o “cérebro do sistema” da instalação solar, por isso é importante conhecer todas as suas funções, tipos e diferenças. Os inversores híbridos oferecem muita segurança e flexibilidade para se adaptar a uma infinidade de instalações, portanto é essencial que você, integrador, conte com uma equipe de engenharia para auxiliá-lo na escolha do inversor correto para seu projeto.

Esse texto foi escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN Solar.