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Energia solar ultrapassa 35 GW de capacidade instalada no Brasil

 

O Brasil superou a marca de 35 GW de capacidade instalada em energia solar, somando os segmentos de GD (geração distribuída) e de GC (geração centralizada). É o que apontam dados atualizados, no início da tarde desta terça-feira (07), pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Atualmente, o mercado fotovoltaico nacional conta com 24,35 GW acumulados por meio de sistemas de geração própria de energia e 10,68 GW gerados a partir das grandes usinas solares. Ao todo, no acumulado dos últimos doze meses, o país instalou quase 14 GW de potência. 

No segmento de GD solar, o Brasil já possui mais de 2,18 milhão de sistemas fotovoltaicos instalados. Deste total, mais de 694 mil foram implementados somente em 2023, segundo a ANEEL.

Além disso, dos 5.570 municípios catalogados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de 99% (5.540 cidades) contam com ao menos um sistema de energia solar instalado em seus municípios. 

Já o segmento de GC solar, além de contar com 10,68 GW de potência operacional, também soma pouco mais de 131 GW previstos para entrarem em operação comercial.  

Deste montante, são 7,45 GW de empreendimentos com construção iniciada e outros 123,61 GW a partir de projetos com construção não iniciada.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

O que é cubagem e como ela influencia no cálculo do frete?

 

A cubagem da carga pode ser definida como a relação entre o peso de um produto e o espaço que ele ocupará dentro do veículo. Essa relação é obtida por meio de um cálculo matemático, utilizando o fator de cubagem — que vamos explicar mais adiante.

O objetivo é conseguir planejar melhor o processo de carregamento, considerando dois pontos essenciais:

evitar que se feche uma carga muito volumosa, mas de baixo peso: o que faria com que se desperdiçasse a capacidade de carga do veículo em kg bruto;

evitar que se tenha muitos volumes pequenos, mas muito pesados: o que faz com que se deixe de aproveitar um espaço considerável dentro do veículo (em virtude do limite de peso);

Fator de cubagem

O fator de cubagem é um número constante — definido de acordo com o que se considera como sendo ideal para uma carga —, e equivale a um metro cúbico dentro do veículo usado para o transporte.

Cada modal possui um fator de cubagem diferente, dada a diferença da capacidade de carga de cada meio. Os mais comuns são:

rodoviário: 1m³ = 300kg

aéreo: 1m³ = 166,7kg

marítimo: 1m³ = 1.000kg

Apesar desta definição, no caso do envio de cargas fracionadas, alguns transportadores optam por adotar um número menor, já que são transportados vários tipos de produtos — de diversos tamanhos e pesos.

Isso faz com que seja muito difícil completar os 300kg/m³ no veículo, o que significaria preencher todos os espaços vazios. Nesses casos, adota-se uma média de 250kg/m³.

Fonte: https://www.intelipost.com.br/blog/o-que-e-cubagem-e-como-ela-influencia-no-calculo-do-frete/

Aberta a Tomada de Subsídios nº. 018/2023

 

Hoje, dia 03/11/2023, está oficialmente aberto o período contributivo da Tomada de Subsídios nº 018/2023, a fim de avaliar a necessidade de eventuais comandos regulatórios específicos para promover a aplicação do disposto no art. 28 da Lei nº 14.300/2022.

O período contributivo irá até o dia 31/01/2024 e poderão ser enviadas as contribuições a partir do preenchimento de um formulário, no qual os interessados responderão às perguntas técnicas da ANEEL, como, por exemplo: "quais situações existentes no mercado podem ser enquadradas como comercialização de energia no SCEE?" e "quais elementos poderiam caracterizar ou dar indícios de uma comercialização de energia no SCEE?", dentre outras questões.

Sabe-se que esta questão já estava sob a mira da Agência desde a Terceira Reunião Pública Ordinária da Diretoria, realizada em 7 de fevereiro de 2023, na qual foi aprovada a REN 1.059/23. No entanto, não era sabido em que momento a Agência realizaria essas ações.

Importante frisar que, por mais preocupante que possa parecer essa Tomada de Subsídios, diante de inúmeros projetos e investidores envolvidos, ainda não é motivo para alarme, tendo em vista que, neste primeiro momento, serão avaliadas as contribuições, para, somente então, a Agência de fato intervir através de algum comando técnico, normativo e regulatório.

Vale ressaltar ainda que, as condutas que estão em claro descumprimento da norma contida no art. 28 da Lei 14.300 ou ainda as que tentarem burlar o referido dispositivo legal para benefício próprio, prejudicam o setor elétrico como um todo.

Desta forma, esta Tomada de Subsídio tem por objetivo avaliar e debater com a sociedade os possíveis caminhos para a regulação do tema, visando verificar a adoção de eventuais comandos regulatórios específicos para garantir o cumprimento do referido comando legal, bem como mitigar condutas em desacordo com a legislação e regulação vigentes e a prática de subterfúgios para a comercialização de energia no SCEE.

As contribuições para a TS 018/2023 podem ser realizadas através do link: https://antigo.aneel.gov.br/web/guest/tomadas-de-subsidios?p_auth=BOv35AjZ&p_p_id=participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet&p_p_lifecycle=1&p_p_state=normal&p_p_mode=view&p_p_col_id=column-2&p_p_col_count=1&_participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet_ideParticipacaoPublica=3832&_participacaopublica_WAR_participacaopublicaportlet_javax.portlet.action=visualizarParticipacaoPublica.

Lançamento da Norma Técnica 44/2023: Segurança em Sistemas Fotovoltaicos

 

 

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás lançou a Norma Técnica 44/2023, uma diretriz fundamental que aborda a segurança em sistemas fotovoltaicos. Este documento tem como principal objetivo assegurar a segurança contra incêndios e situações de pânico em edifícios e locais com sistemas fotovoltaicos instalados.

Objetivo

A NT-44-2023 foi concebida para estabelecer diretrizes específicas de segurança contra incêndio e pânico em edifícios e áreas de risco que empregam sistemas de energia solar (fotovoltaicos), de acordo com o previsto no Código Estadual de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Lei nº 15802, de 11 de setembro de 2006).

Aplicação

Esta Norma Técnica é aplicável a todas as edificações e áreas de risco que contêm sistemas fotovoltaicos para a geração de energia elétrica. Vale destacar que esta norma é altamente recomendada para arranjos fotovoltaicos instalados em edificações exclusivamente unifamiliares.

Definições

Este documento também fornece definições claras de termos relevantes, como arco elétrico, capacidade de geração, desenergização, inversores, otimizadores e outros conceitos essenciais para o entendimento da norma.

Procedimentos

A NT-44-2023 descreve minuciosamente os procedimentos que devem ser seguidos, incluindo a classificação dos sistemas, as proteções elétricas necessárias, os requisitos de brigada de incêndio, as diretrizes para instalação e afastamentos, a proteção por meio de extintores portáteis, sinalizações de emergência, sistemas de proteção contra descargas atmosféricas e áreas destinadas à instalação de baterias.

Com a publicação desta norma, o Estado de Goiás se junta a Minas Gerais e Mato Grosso, estados que já possuem regulamentações estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros em relação à segurança em sistemas fotovoltaicos. Esta medida é um passo significativo em direção à segurança e à promoção do uso responsável de sistemas fotovoltaicos em nosso estado.

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

 

Link da norma: https://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/NT-44-2023_-_Seguranca_em_sistemas_fotovoltaicos.pdf

 

Energia solar já evitou a emissão de 9 milhões de toneladas de CO² em 2023

 

 

A energia solar adicionou pouco mais de 10 GW de capacidade instalada no Brasil somente entre os meses de janeiro e outubro de 2023, somando as usinas de geração própria e os empreendimentos de geração centralizada.

Tal volume fez com que o país deixasse de emitir cerca de 9 milhões de toneladas de gás carbônico na atmosfera – uma média próxima de 900 mil toneladas por GW instalado nos primeiros dez meses deste ano.

Os dados foram apurados pelo Canal Solar, com base em informações presentes nos boletins mensais da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica).

De acordo com a associação, desde 2012 (quando se deu início à expansão da fonte solar no país) mais de 42,4 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidos em razão das usinas de energia solar em funcionamento.

Outros benefícios

Segundo a ABSOLAR, a fonte solar também já trouxe ao Brasil – desde a sua chegada – cerca de R$ 166,9 bilhões em novos investimentos, dos quais R$ 45,3 bilhões foram contabilizados somente entre os meses de janeiro e outubro deste ano.

Além disso, foram calculados pela associação mais de R$ 47 bilhões em arrecadação para os cofres públicos, sendo pouco mais de R$ 8 bilhões no decorrer deste ano.

Em relação a empregos criados, a ABSOLAR estima que mais de 1 milhão de novos pontos de trabalho tenham sido gerados no Brasil somente a partir da energia solar.

Em janeiro deste ano, esse número era de 720 mil admissões – o que significa que foram mais de 320 mil empregos criados pela fonte em 2023.

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Abertura do mercado livre, novas possibilidades de negócios

 

 

No mercado livre de energia, o consumidor escolhe negociar diretamente com o gerador de energia, ou também pode ser assessorado por uma comercializadora de energia, sendo esta a opção escolhida pela maioria dos consumidores.

O consumidor que migra para o mercado livre de energia também tem a opção de gerar a sua própria energia. No entanto, ele não participará do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE), inclusive porque agora ele se encontra no ambiente de livre contratação e não mais no mercado cativo, de contratação regulada.

Esse consumidor que optou por estar no Ambiente de Contratação Livre (ACL), não só pode gerar sua própria energia como também pode injetar energia na rede. Quando ele injeta energia na rede, ele é enquadrado como APE (autoprodutor de energia) e isso traz para esse consumidor uma série de benefícios e inclusive descontos na tarifa, os quais irão variar dependendo da área de concessão.

Importante destacar ainda que, por mais que o consumidor venha a gerar toda a energia por ele consumida, é recomendado que ele tenha algum contrato firmado com a geradora ou com a comercializadora de energia, a fim de evitar que haja um deslocamento muito acentuado entre a sua curva do consumo e a curva da geração.

Essa recomendação se dá pelo fato de que no ambiente de contratação livre, há o chamado PLD – Preço de Liquidação das Diferenças, e esse valor é o que norteia a comercialização de energia no ACL.

Deste modo, se um consumidor estiver gerando mais energia em um momento que o PLD está baixo ou estiver consumindo energia no momento que o PLD está alto, pode ainda haver um valor a pagar por esse consumidor, mesmo que ele esteja produzindo toda a energia consumida, pois gerou energia no momento em que ela estava menos valorizada para a rede ou estava consumindo energia no momento em que ela estava mais valorizada para a rede.

Outro ponto que merece destaque é que o consumidor que gera sua própria energia, injeta na rede e, no fim do mês, há um excedente, ele pode receber o montante em reais equivalente àquela energia que ele injetou e não consumiu, ocorrendo, assim, a liquidação do excedente.

Pode-se concluir, então, que se trata de um ambiente regulatório bem distinto do que já estamos mais acostumados a lidar no dia a dia, mas que nos traz novas oportunidades de negócios muito promissores.

Texto escrito por Jeniffer Vidal, Advogada Especialista em Regulação.

Mitos e Verdades Sobre Baterias Estacionárias para Sistemas Solares

 

 

A energia solar vem conquistando cada vez mais espaço como uma alternativa viável e sustentável para suprir as necessidades energéticas das residências. No entanto, existem muitos mitos e verdades sobre a utilização de baterias estacionárias nestes sistemas. Vamos desvendar alguns deles.

O que são Baterias Estacionárias? As baterias estacionárias são aquelas aplicadas tipicamente em funções que demandam corrente elétrica moderada por longos períodos. Elas são projetadas para suportar períodos maiores de descarga, duram mais tempo e se adequam ao uso nos sistemas solares fotovoltaicos.

Mitos e Verdades

Mito: Baterias estacionárias produzem energia.

Verdade: As baterias estacionárias não produzem nenhum tipo de energia. Sua função é de acúmulo. Elas armazenam o excesso de energia produzido pelos painéis solares durante o dia, aproveitando dessa luz mesmo quando não há luz solar direta.

Mito: Qualquer bateria pode ser usada em sistemas solares.

Verdade: Para utilização em sistemas de energia solar fotovoltaicos, as mais recomendadas são as baterias estacionárias. Existem diferentes tecnologias de baterias estacionárias, como baterias de chumbo-ácido (por exemplo: OPzS e OPzV, bateria de gel, selada, AGM e outras) ou baterias de lítio ferro-fosfato (LFP).

Mito: As baterias de lítio de carro elétrico funcionam apenas em movimento.

Verdade: As baterias de carros elétricos podem funcionar tanto em movimento quanto quando o veículo está parado ou desligado. Elas são projetadas para fornecer energia ao motor elétrico do carro, bem como para alimentar sistemas auxiliares quando o veículo está em funcionamento. No entanto, também podem ser usadas para alimentar sistemas elétricos quando o carro está parado, como ar-condicionado.

Mito: Todas as baterias de lítio são iguais.

Verdade: No quesito segurança, para quem utiliza sistemas de energia solar, as baterias de lítio NMC são menos seguras que as baterias de lítio ferro fosfato (LFP), já que o óxido de lítio-níquel manganês-cobalto traz menor estabilidade térmica.

Mito: Baterias automotivas podem ser usadas para energia solar.

Verdade: Baterias estacionárias (incluindo chumbo-ácido e lítio) são as mais indicadas para sistemas de energia solar fotovoltaica, considerando o custo-benefício de fornecer a energia necessária por um custo mais baixo e com vida útil satisfatória.

Mito: Todas as baterias solares são iguais.

Verdade: As baterias para energia solar, que também podem ser chamadas de acumuladores, são as baterias utilizadas nos sistemas fotovoltaicos para armazenar energia. Com elas, é possível oferecer eletricidade ao usuário em momentos em que não há geração de energia solar nos sistemas Off Grid (durante a noite, por exemplo).

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

Nova bateria promete Energia Verde

 

 

A busca por fontes de energia renováveis e sustentáveis é uma das principais preocupações da sociedade moderna. Nesse contexto, uma nova tecnologia de bateria promete revolucionar a indústria automotiva e o mercado de energia.

Bateria à Base de Sal

Pesquisadores desenvolveram uma nova bateria de carro elétrico à base de sal, com potencial para substituir a bateria de íon de lítio. As baterias de íon de lítio, embora amplamente utilizadas em carros elétricos atualmente, enfrentam vários desafios significativos. Isso inclui a poluição gerada pela mineração dos metais preciosos usados em sua fabricação e sua tendência a explodir em alguns casos.

A nova bateria à base de sal utiliza materiais mais acessíveis e menos prejudiciais ao meio ambiente. Além disso, é mais segura e durável do que a bateria de íon de lítio. A empresa NanoFlowCell desenvolveu um carro elétrico movido a água do mar, utilizando uma tecnologia que acumula energia em água salgada.

Bateria Orgânica

Outra inovação promissora é a bateria orgânica, que não pega fogo nem explode. Essa tecnologia baseia-se na fabricação de eletrodos à base de madeira na forma laminada e um novo tipo de eletrólito à base de água.

Impacto no Mercado de Energia

Essas novas tecnologias têm o potencial de revolucionar o mercado de energia. Elas podem atender à crescente demanda por armazenamento sustentável de energia, tornando os carros elétricos mais acessíveis e reduzindo a dependência de metais preciosos.

Além disso, essas inovações podem ter um impacto significativo no armazenamento de energia em larga escala necessário para energia eólica e solar. Isso pode levar a um aumento na participação das energias renováveis na matriz energética.

Em resumo, a nova bateria promete ser um marco importante na busca por fontes de energia mais verdes. Com sua capacidade para armazenar energia solar e eólica por longos períodos, ela tem o potencial para transformar o mercado de energia renovável.

Texto escrito por Lucas Monteiro, Coordenador Técnico da WIN.

Brasil será 5º maior mercado de energia solar do mundo em menos de 10 anos

 

 

O Brasil será o quinto maior mercado de energia solar do mundo no começo da próxima década, com uma capacidade instalada acumulada superior à de países como Austrália e Japão, segundo projeção da Wood Mackenzie. 

Em seu estudo mais recente, divulgado na última quinta-feira (12), a empresa de pesquisa e consultoria aponta que o mercado brasileiro fotovoltaico só ficará atrás da China, dos Estados Unidos, da Índia e da Alemanha ao final de 2032.

Atualmente, o Brasil é o oitavo país com a maior capacidade instalada em energia solar do mundo, segundo dados da IRENA (Agência Internacional de Energia Renovável).

No ano passado, o país conseguiu se figurar entre os dez primeiros colocados pela primeira vez na história, ao saltar seis posições no ranking da entidade.  

Na oportunidade em que o ranking da IRENA foi elaborado, o Brasil contabilizava 24 GW de capacidade total de energia solar instalada. Hoje, esse montante já ultrapassa a casa dos 34 GW.

Foto: Wood Mackenzie/Reprodução

 

Crescimento em 2023

De acordo com o estudo da Wood Mackenzie, o mundo deverá acrescentar cerca de 320 GW de energia solar em 2023, um número 20% maior que a previsão inicial que havia sido traçada pela consultoria no começo do segundo trimestre deste ano. 

A nova análise indica que as instalações fotovoltaicas manterão um forte ritmo de crescimento em todo mundo graças a políticas de incentivo que vêm sendo adotadas por uma grande parte dos países e aos preços cada vez mais atrativos da tecnologia. 

Ao todo, a empresa calcula que a capacidade global de energia solar deve registrar uma média anual de crescimento de 4% nos próximos dez anos, chegando a 360 GW em 2032.

Esta matéria foi publicada no Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

Mobilidade Elétrica no Brasil: rumo a um futuro sustentável

 

 

A mobilidade elétrica, uma tendência global em crescimento, está ganhando cada vez mais espaço no Brasil. Com a crescente preocupação com as mudanças climáticas e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, a transição para veículos elétricos (VEs) está se tornando uma prioridade em todo o país. Neste artigo, exploraremos o panorama da mobilidade elétrica no Brasil, destacando seus desafios e oportunidades.

O Crescimento dos Veículos Elétricos no Brasil

Nos últimos anos, o Brasil tem testemunhado um aumento significativo na adoção de veículos elétricos. Isso é resultado de diversos fatores, incluindo o aumento da conscientização ambiental, o avanço da tecnologia de baterias e o incentivo governamental.

Incentivos Governamentais

O governo brasileiro tem desempenhado um papel fundamental na promoção da mobilidade elétrica. Políticas de incentivo, como redução de impostos, isenções fiscais e programas de financiamento, têm tornado os VEs mais acessíveis à população. Além disso, programas de incentivo à pesquisa e desenvolvimento de tecnologias limpas estão impulsionando a indústria nacional de veículos elétricos.

Infraestrutura de Carregamento

Um dos principais desafios para a adoção de VEs é a infraestrutura de carregamento. No entanto, o Brasil tem investido na expansão da rede de estações de carregamento, tornando mais conveniente a vida dos proprietários de VEs. Grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, já contam com uma rede crescente de pontos de carregamento público e privado.

Indústria Automobilística

As montadoras de automóveis também estão contribuindo para a popularização dos VEs no Brasil. Grandes empresas do setor estão introduzindo modelos elétricos em seu portfólio, oferecendo aos consumidores uma variedade de opções. Isso não apenas estimula a competição, mas também ajuda a reduzir os preços dos VEs.

Desafios a Serem Superados

Apesar do crescimento promissor, a mobilidade elétrica no Brasil enfrenta desafios significativos que precisam ser superados para uma transição bem-sucedida.

Custos Iniciais

Os VEs ainda são mais caros do que os veículos movidos a combustíveis fósseis devido aos custos das baterias. Embora os incentivos governamentais ajudem a atenuar esse problema, é importante continuar a trabalhar na redução dos custos dos componentes essenciais para tornar os VEs mais acessíveis.

Infraestrutura Insuficiente

Apesar dos avanços na infraestrutura de carregamento, muitas regiões do Brasil ainda carecem de estações de carregamento adequadas. A expansão dessa infraestrutura é crucial para garantir que os proprietários de VEs tenham a tranquilidade de viajar sem se preocupar com a autonomia.

Dependência de Energia Limpa

Para colher todos os benefícios ambientais da mobilidade elétrica, o Brasil precisa avançar na geração de energia limpa. A dependência atual de fontes de energia não renováveis, como o carvão e o petróleo, diminui o impacto positivo dos VEs. Investir em fontes de energia renovável, como a energia solar, é um passo crucial para alcançar a verdadeira sustentabilidade na mobilidade elétrica.

O Futuro Promissor da Mobilidade Elétrica no Brasil

Apesar dos desafios, o futuro da mobilidade elétrica no Brasil é promissor. À medida que a tecnologia avança e os incentivos continuam a ser oferecidos, é provável que mais brasileiros façam a transição para veículos elétricos nos próximos anos.

A mobilidade elétrica não apenas ajuda a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mas também oferece benefícios econômicos, como a criação de empregos na indústria de VEs e a redução da dependência de combustíveis fósseis importados. Além disso, os VEs são mais eficientes em termos de energia e têm custos operacionais mais baixos a longo prazo.

Conclusão

A mobilidade elétrica no Brasil está em ascensão, impulsionada por incentivos governamentais, avanços na infraestrutura de carregamento e o compromisso crescente com a sustentabilidade. Embora haja desafios a serem superados, a tendência é clara: o Brasil está caminhando em direção a um futuro mais limpo e sustentável na mobilidade. Com investimentos contínuos e um compromisso renovado com fontes de energia limpa, o país está preparado para liderar a revolução da mobilidade elétrica na América do Sul.

Texto escrito por Fernando Oliveira, do Suporte Técnico da WIN.