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Blog de '2022' 'novembro'

Rio de Janeiro atraiu mais de R$ 3,3 bilhões em investimentos na geração de energia solar em telhados

 

 

A geração própria de energia solar já proporcionou ao Rio de Janeiro a atração de mais de R$ 3,3 bilhões em investimentos, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Desde 2012, foram criados mais de 18,2 mil empregos e o setor já garantiu, na última década, a arrecadação de mais de R$ 1,1 bilhão aos cofres públicos.

O estado do Rio de Janeiro possui atualmente 70 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A região conta com 607,9 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

A potência instalada no território fluminense coloca o estado na nona posição do ranking nacional da ABSOLAR. O Rio de Janeiro responde sozinho por 4,2% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade.

Atualmente, são mais de 81,4 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com o uso da geração própria de energia solar.

Para Camila Nascimento, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro e diretora da WIN Solar, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

“O estado do Rio de Janeiro é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.

Estado do Rio de Janeiro vai receber quatro novas usinas solares

 

 

O desenvolvimento da energia solar no estado do Rio de Janeiro está em pleno vapor. O território fluminense deverá terá, até o final do próximo ano, quatro usinas solares, que atenderão a demanda de suprimento energéticos dos prédios da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) espalhados ao longo do estado.

O projeto é fruto de um contrato assinado recentemente pela CNC com duas empresas do setor fotovoltaico, que vão construir os empreendimentos nas cidades de Barra do Piraí e Vassouras, ambos no Rio de Janeiro. Somadas, as futuras usinas terão uma capacidade instalada de 20 megawatts (MW).

Segundo informações divulgadas pela CNC, o projeto ainda está na fase dos estudos técnicos e o início das obras aguardam as autorizações oficiais dos órgãos competentes. De acordo com a entidade, os empreendimentos devem ser comissionados até o fim do próximo ano.

O projeto tem sido discutido pela CNC há cerca de um ano e meio e, com a assinatura dos contratos, inicia-se todo o processo. Os complexos solares terão parte arrendada para entidade parcerias, no sentido de gerar receita para a instituição, além de contribuir para a redução de gastos com eletricidade.

Solar responde por 33% do acréscimo de potência instalada em outubro

 

 

Matéria publicada por Mateus Badra, no Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

A expansão na capacidade instalada de geração de energia no Brasil foi ampliada em 868,2 MW em outubro, segundo levantamento da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Os acréscimos verificados em 2022, até o fim do mês passado, foram de 5.967 MW.

A fonte eólica responde por 57% (496,5 MW) do incremento observado em outubro, e a solar fotovoltaica por 33% (285,4 MW). As usinas termelétricas representaram 8% (66,1 MW) da ampliação de capacidade do mês e as pequenas centrais hidrelétricas, por 2% (20,2 MW).

No total, 20 estados das cinco regiões brasileiras passaram a contar com novos empreendimentos de geração este ano. No mês de outubro, o Piauí alcançou uma expansão superior aos 366 MW, fechando o mês com 901,2 MW – o segundo melhor resultado no ano, atrás apenas de Minas Gerais, com 1422,6 instalados.

De acordo com a Agência, Bahia (862,0 MW) e Rio Grande do Norte (683,1 MW) também estão entre os quatro estados com mais acréscimos de potência instalada em 2022.

Conheça as vantagens de usar módulos com certificação Tier 1 e AAA

 

 

Texto escrito por Matheus Gil, Brazil Sales Manager da JA Solar.

 

Muito se discute hoje no setor solar o nível de qualidade e segurança dos equipamentos, sobre dos módulos fotovoltaicos. Nesse sentido, há um grande esforço de fabricantes e distribuidores por oferecer ao mercado produtos de alta qualidade e confiabilidade.

Assim, a busca pelos chamados painéis solares com certificação Tier 1 e AAA, a mais alta, tem sido uma constante por parte de integradores e consumidores, como é o caso dos equipamentos da JA Solar e ZNShine. Na prática, essa classificação está relacionada com a bancabilidade do fornecedor, sendo que ela é obtida através dos relatórios da empresa Bloomberg.

Para ser classificado neste ranking, o fabricante deve ter marca própria e um histórico de fornecimento de módulos para, no mínimo, seis projetos diferentes, acima de 1,5 megawatts (MW) e financiados por seis diferentes bancos (que não sejam bancos de desenvolvimento) nos últimos dois anos.

Portanto, com essa análise, o mercado entende que tais módulos possuem mais lastro financeiro em relação aos projetos que serão desenvolvidos no mundo todo.

No caso das empresas de maior porte, que trabalham em patamares de gigawatts (GW), há maior segurança neste fator, pois possuem uma cadeia integrada e verticalizada e maior controle e qualidade de matéria-prima, já que são fabricadas “dentro de casa” e consequentemente direcionadas para seus próprios produtos.

Em relação a classificação AAA, como é o caso da JA Solar, há uma pirâmide qualitativa ranqueando todos os fabricantes que estão dentro do Tier 1. Nesta avaliação, as empresas são totalmente analisadas e comparadas, revelando os pontos fortes relativos de cada uma em relação a manufatura (produção/cadeia de valores, perfil global, Capex, gastos com P&D etc.)

Em segundo plano, a parte financeira também é analisada, como fluxo, dívida, valorização, rentabilidade e volume de negócios.

Sendo assim, este último se torna mais abrangente para escolha do fabricante, pois considera mais fatores, visto que a garantia dos módulos fotovoltaicos possuem mais de 25 anos de performance e é um filtro bem interessante a ser analisado.

Energia solar deve se tornar a segunda maior fonte de energia do país

 

Esta matéria foi publicada pelo G1. Clique aqui e confira a notícia.

Após um ano de crise hídrica e dificuldades para o abastecimento pleno de energia no país, o mercado que envolve um setor tão estratégico percebeu a necessidade de diversificar as matrizes disponíveis. A “agenda verde” visando a descarbonização também impulsionou a geração de energias renováveis, tendo em vista que o consumidor está cada vez mais atento aos impactos do consumo e buscando referências sobre os processos que envolvem suas escolhas dentro e fora de casa para produtos e serviços – e de olho em como tudo isso afeta o meio ambiente.

Neste cenário, a expectativa é que a energia solar ultrapasse a eólica neste ano no país. Hoje, a matriz hídrica corresponde a 52,6% da potência instalada brasileira, com 109.746 MW. Atrás dela, a eólica conta com 10,9% do total, com 22.797 MW, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Dados da ANEEL compilados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a potência instalada em outubro deste ano atingiu 20.250 MW, representando 9,7% da matriz energética brasileira. Do total em energia fotovoltaica, 68% desse montante tem como origem a geração distribuída. Em 2021, o número chegava a 13.848, sendo que parcela similar, 67% do total, também eram provenientes da geração distribuída.

A geração distribuída contempla a “microgeração”, de até 75 kW, e a minigeração, acima de 75 kW até 5MV, sistemas que são implantados em casas, apartamentos, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia (MME), as fontes renováveis deverão aumentar sua participação na matriz, principalmente em geração distribuída solar. Além disso, a projeção do MME é que a participação da fonte solar fotovoltaica na oferta de energia elétrica brasileira seja elevada de 2,5% para 4,1% ainda neste ano, segundo boletim publicado em outubro.

“Ainda há muito no que avançar, mas é nítida a ampliação da geração de energia solar fotovoltaica. Quando analisamos os dados do Sistema Interligado Nacional, podemos perceber que a matriz conquistou novos recordes. Por exemplo, em primeiro de outubro, a produção máxima diária foi o equivalente a 8,7% da demanda nacional no instante. No entanto, ainda é preciso fomentar políticas que impulsionam novas tecnologias para produtos mais inovadores a preços ainda mais competitivos”, afirma Robert Fischer, especialista em sistemas fotovoltaicos e sócio-fundador da Topsun Energia Solar.

Um dos fatores para o impulso à energia solar foi a queda nos preços. Desde 2019, a fonte solar figura entre as mais competitivas do país. Entre 2013 e 2022, o preço médio em dólares por MWh recuou 63,92%.

Seguradoras apostam em novos produtos para atender crescimento da energia solar e veículos elétricos

 

Com a crescente busca por projetos de energia solar e sistemas de carregamento de veículos elétricos no Brasil, as seguradoras querem ampliar seus portfólios para atender esses novos mercados.

Uma delas é a Porto Seguros, que acaba de anunciar o lançamento de duas coberturas no chamado Seguro Condomínio. Uma delas é voltada às vagas de abastecimento de veículos elétricos e híbridos e a outra, destina-se aos consumidores com painéis solares em telhados, coberturas de estacionamento e pequenos terrenos.

No Brasil, o segmento de carros elétricos e híbridos (automóveis particulares e comerciais leves eletrificados) foi o que teve o maior crescimento nas vendas. De acordo com a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), em setembro esse mercado registrou crescimento de 50% nas vendas no Brasil, em comparação com agosto. A expectativa do setor é que haja uma tendência de adaptação de lugares públicos e estabelecimentos para receber esse tipo de veículo.

À medida em que os veículos elétricos e híbridos estão ganhando espaço no mercado, condomínios que tenham vagas para recargas passam a ter diferenciais aos novos padrões de construção. Esse diferencial demanda investimento e custos em caso de algum imprevisto. Por isso, as seguradoras têm lançado coberturas específicas para proteger esses investimentos contra eventuais danos à estrutura das vagas destinadas ao carregamento dos veículos híbridos ou elétricos.

Entenda como funciona o desempenho do painel solar

 

 

Com a popularização e o maior acesso à energia solar por parte dos consumidores brasileiros, uma das dúvidas frequentes dos usuários é o desempenho e a eficiência dos painéis solares.

Na prática, o módulo fotovoltaico capta a irradiação solar e a transforma em eletricidade. Mas será que toda a incidência de luminosidade vira energia para o local? Tudo depende da eficiência comprovada pelas fabricantes de painéis.

Em média, os módulos fotovoltaicos possuem uma eficiência entre 16% e 19%. Esse é o percentual médio de energia da luz do sol que o painel converte em energia elétrica, por metro quadrado.

Vale destacar que tal média de eficiência é mais do que suficiente para suprir e abastecer uma residência, comércio, indústria ou propriedade rural e chegar a uma economia na conta de luz do usuário de até 90%.

Há também no mercado internacional e disponível no Brasil os painéis solares com maior nível de eficiência, em torno de 23%. Assim, para cada necessidade do cliente, um projeto dimensionamento para atender as demandas de suprimento energético específicas.

Hoje, os modelos de geradores fotovoltaicos mais comercializados conseguem reverter entre 15% e 19% da energia solar em elétrica. Essa quantidade é mais do que suficiente para abastecer uma casa, comércio, propriedade rural ou uma indústria, por exemplo. Contudo, existem painéis com uma eficiência de até 22,2%.

Entre os fatores fundamentais para garantir a melhor eficiência dos painéis solares, destaca-se a posição do equipamento, seja em solo ou num telhado. O ideal é, sempre que possível, colocar os módulos virados para a face norte, pois favorece a irradiação solar que chega no Brasil. Assim, os equipamentos receberão a maior quantidade de raios solares e, como consequência, terão mais

Cidade do RJ avança no uso da energia solar e ocupa quinta posição no ranking municipal

 

 

A cidade do Rio de Janeiro é um dos destaques nacionais no uso da geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Na quinta posição do ranking municipal, a capital fluminense possui atualmente 122,6 megawatts (MW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Quem lidera o ranking municipal é Florianópolis (SC), mais de 21,5 mil sistemas instalados e um total de 232 MW) de capacidade, seguida por Brasília, com 159 MW, Cuiabá (MT), com 137,1 MW, e Teresina (PI), com 126,5 MW).

Já o estado do Rio de Janeiro possui atualmente 68,6 mil conexões operacionais de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos. A região conta com 596,1 megawatts (MW), que proporcionaram a atração de mais de R$ 3,2 bilhões em investimentos, a geração de 17,8 mil empregos e a arrecadação de mais de R$ 783,3 milhões aos cofres públicos.

Segundo a entidade, o estado do Rio de Janeiro responde sozinho por 4,3% de toda a potência instalada de energia solar na modalidade. Atualmente, são mais de 79,7 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com o uso da geração própria de energia solar.

Para Camila Nascimento, diretora WIN Solar e coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil e ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população.

“O estado do Rio de Janeiro é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.