Close
Pesquisa
RSS

Blog de '2022' 'julho'

Rede McDonald’s aposta em energia solar para reduzir custo e tornar operação mais sustentável

 

 

A rede de franquia do McDonald’s, conhecida como Arcos Dorados, anunciou recentemente uma parceria com a empresa de energia EDP para uso de energia solar em parte das operações dos restaurantes e quiosques.

Com investimentos de R$ 28,3 milhões, forma inauguradas três usinas fotovoltaicas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com capacidade anual total de geração de 11.726 MWh/ano, que vão abastecer 28 restaurantes da rede e de sete quiosques de sobremesa, por meio de um contrato com duração de 12 anos entre a Arcos Dorados e a EDP.

A parceria integra o plano estratégico de diversificação da matriz energética da Arcos Dorados, que busca atingir altos níveis de eficiência e possui um foco especial em energia limpa. A companhia também receberá a certificação I-REC (International REC Standard), sistema global pelo qual organizações podem comprovar que a energia que consomem é proveniente de fontes renováveis.

As usinas fotovoltaicas possuem uma área total de 18,5 hectares e evitarão a emissão de 725 toneladas de CO2 o ano. Os empreendimentos também contam com 16.240 painéis solares, que se movimentam a partir da tecnologia de tracking, na qual os módulos se movem de acordo com as mudanças no ângulo dos raios solares para um maior aproveitamento da irradiação.

Região Sudeste tem recorde de instalações de energia solar em telhados e pequenos terrenos

 

 

Conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os estados do Sudeste tiveram um crescimento de 61% no volume de novas instalações de energia solar em residências e empresas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do exercício anterior.

Entre janeiro e junho deste ano, a região registrou cerca de 100 mil novas conexões de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que abastecem atualmente mais de 120 mil novos consumidores.

Em todo o território nacional, a geração própria de energia solar acaba possui cerca de 11 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, o que equivale a 78,6% da capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu.

São mais de 1 milhão de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 59,5 bilhões em novos investimentos, que geraram mais de 330 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil, e uma arrecadação de R$ 14,6 bilhões.

Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar, com 46,2% da potência instalada no País, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (31,7%), consumidores rurais (13,7%), indústrias (7,2%), poder público (1,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

Participação feminina é destaque no mercado global de energia solar e demais renováveis.

 

Segundo um relatório recente da IRENA, o setor de energia renovável gerou 12 milhões empregos no mundo em 2020, com a participação majoritária da fonte solar fotovoltaica, responsável por mais de 3,9 milhões de postos de trabalho, representando um terço do total.

De acordo com o estudo, no quesito igualdade de oportunidades, o setor de renováveis é mais inclusivo e equilibrado em relação ao gênero, com as mulheres representando 32% dos postos, valor significativamente superior ao encontrado no setor de combustíveis fósseis, em que a representatividade feminina é de apenas 21%.

O mundo tem a perspectiva de criação de 42 milhões de empregos até 2050 e, para tal, serão necessárias políticas para promover maior equidade de gênero no setor.

Algumas iniciativas já começam a aparecer: uma delas é a Hypatia, uma rede de relacionamento para mulheres que trabalham no setor de energia com sede em Berlim, Alemanha. Fundada em 2010, hoje conta com 45 membros e atua, por meio de advocacy, por mais equilíbrio de gênero nas empresas do setor.

“Há uma dominância de homens nas empresas de energia, mas há oportunidades de vagas de empregos qualificadas para mulheres, especialmente em grandes companhias”, disse Tina Barroso, co-fundadora da Hypatia, em declarações na imprensa internacional.

Isso porque as empresas de maior porte tendem a ter políticas afirmativas de gênero, já que a diversidade é um atributo que vem sendo mais cobrado por acionistas e grandes investidores, no bojo das questões ESG (ambientais, sociais e de governança).

Segundo Tina, o segmento de renováveis acumula mais trabalhadoras do sexo feminino. Além dos dados da Irena, ela cita estatísticas da Áustria – no país, são 19,3% de mulheres nas empresas do setor de energia, sendo 10,6% em posições de liderança; quando se olha o setor de energias renováveis, os números saltam para 29,6% de mulheres na força de trabalho e 18,2% em posições de liderança.

Energia solar: o papel do integrador na experiência do cliente final

 

 

Matéria publicada na revista FotoVolt (Ano 7 N° 48 - Junho de 2022)

“Revela-se cada vez mais estratégico o consagrado conceito de garantir uma positiva ‘experiência do cliente’; os pilares estão calcados na transparência da negociação e atenção à qualidade dos produtos e serviços.”

O mercado de energia solar, embora ainda novo dentro da economia nacional, cresce de forma exponencial, tanto nas usinas de grande porte quanto nos sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Há atualmente no País mais de 16 GW de potência operacional da fonte solar fotovoltaica.

Desde 2012, o setor fotovoltaico já trouxe ao Brasil mais de R$ 86,2 bilhões em novos investimentos, R$ 22,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 479,8 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 23,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

Estima-se que há mais de 20 mil empresas que atuam no setor no País, entre fabricantes, distribuidoras, integradores, instaladores, consultorias, instituições financeiras, entre outros. O avanço do mercado exige, por sua vez, serviços e profissionais cada vez mais especializados, justamente para atender a crescente demanda por experiência, qualidade e performance de consumidores e investidores.

Um dos elos centrais na cadeia de valor do setor solar são as empresas integradoras, por estarem na linha frente, próximas aos consumidores. Por isso, são responsáveis pela qualidade, atendimento e satisfação dos clientes na ponta e são um termômetro para os pontos de aprimoramento identificados junto aos consumidores e clientes do mercado e do setor.

Desta forma, é fundamental a especialização constante dos integradores. É neste aspecto que se revela cada vez mais estratégico o consagrado conceito de garantir uma positiva “experiência do cliente”. Vale ressaltar, portanto, que os pilares para atingir tais objetivos estão calcados na transparência da negociação e atenção à qualidade dos produtos e serviços. Isso pois, no final das contas, a venda deve estar associada à responsabilidade em suprir as expectativas dos consumidores, explicando detalhadamente os processos do fornecedor e os passos até que se possa efetivamente gerar a própria energia elétrica limpa e renovável, livre das altas contas de luz e satisfeitos com o investimento feito e a performance de seu sistema fotovoltaico.

Vale lembrar ainda que, para o ano de 2022, a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) projeta um crescimento acelerado nos sistemas de geração própria solar, em decorrência da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia renovável. Trata-se do melhor momento para se investir em energia solar, justamente pelo período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até o início de janeiro de 2023.

Além de competitiva e acessível, a energia solar é rápida de instalar e ajuda a aliviar o bolso dos consumi[1]dores, reduzindo em até 90% seus gastos com eletricidade. Energia elétrica competitiva e limpa é fundamental para o País recuperar a sua economia e conseguir crescer. A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda, aumento da competitividade e fortalecimento da sustentabilidade do Brasil.

Win entrega kit fotovoltaico para projeto sustentável em restaurante da Ilha da Gipóia (RJ)

 

 

Uma das grandes tendências nas empresas do setor de serviços localizadas em áreas de preservação natural é a implantação de projetos de sustentabilidade ambiental nas operações dos estabelecimentos, sobretudo de sistemas de energia solar.

Este é o caso do restaurante Canto das Canoas, localizado em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, na Ilha de Gipóia. O estabelecimento acaba de instalar um sistema de geração própria de energia solar, com o intuito de garantir suprimento energético a partir de uma fonte limpa, renovável e barata.

Com kits solares fornecidos pela Win e projeto fotovoltaico desenvolvido pela empresa Solfortes, o restaurante já conta com uma estimativa de geração mínima em 93.606 kwh e R$ 137.044,00 de economia ao ano.

O Canto das Canoas é o um destino escolhido por muitos turistas e moradores para passar o dia e desfrutar das delícias de uma gastronomia especializada em frutos do mar, além de deslumbrar das belezas que o lugar oferece.

O restaurante traz uma combinação perfeita de tradição e sofisticação no atendimento e no cardápio, o que leva os visitantes a experimentar toda a riqueza e a leveza do lugar.

Mercado de energia solar é um dos mais promissores entre as energias renováveis

 

 

Essa notícia foi publicada pelo jornalista Felipe Faleiro, no correiodopovo.com.br. Confira a matéria

O mercado de energia solar é um dos mais promissores entre as energias renováveis, graças à sua difusão em praticamente todos os segmentos, como comércios, residências e indústrias. As facilidades de financiamento a partir de bancos e cooperativas e a popularização desta matriz energética são vantagens estratégicas que cada vez mais ampliam seu potencial de crescimento, que é de ordem exponencial no Rio Grande do Sul e Brasil.

“Quanto mais se utiliza a tecnologia, mais ela acaba sendo barateada. Isto é um fenômeno mundial que chegou no nosso país”, afirma Frederico Boschin, conselheiro nacional da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), além de diretor técnico e conselheiro do Sindicato da Indústria de Energias Renováveis do Rio Grande do Sul (Sindienergia RS). De acordo com ele, instalações de energia solar são bastante modulares, o que permite uma aplicação bastante personalizada conforme a necessidade.

O custo está bastante facilitado, graças às linhas de crédito desenvolvidas por instituições que veem na geração energética a partir da luz do sol um mercado ainda largamente inexplorado. De acordo com a ABGD, o Brasil ultrapassou, em março deste ano, a marca de 10 gigawatts (GW) de geração distribuída, como é chamada a energia gerada a partir de fontes próprias, e deve superar a barreira dos 15 GW até o final deste ano.

Por óbvio, afirma Boschin, há uma situação em que a energia solar se torna um benefício em períodos climáticos mais secos. “Se não chove, tem sol. E o preço da energia dispara porque não é possível gerar energia a partir de fontes hidroelétricas, e precisamos fazer o acionamento de usinas térmicas. De um lado, temos comparativamente um tipo de energia mais caro, mas o custo da solar caindo. Assim, ela se tornou a grande vedete do Brasil, e no mundo não é diferente”.

Há, no país, mais de 1,1 milhão de conexões totais deste tipo de fonte energética, também segundo a ABGD, 43,6% para consumo residencial, o maior contingente entre as classes aferidas. No próximo dia 7 de julho, o Correio do Povo realiza o Fórum de Energias Limpas, no qual Boschin será um dos palestrantes a respeito dos desafios do mercado de energia solar.

ABSOLAR promove cerimônia de posse do novo Conselho de Administração neste mês de julho

  

 

Os membros eleitos do novo Conselho de Administração da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) vão tomar posse oficial em cerimônia a ser realizada no dia 7 deste mês na cidade de São Paulo.

Reeleita para o período de 2022 a 2026, a diretora da Win, Camila Nascimento, que também é coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro, assume agora o cargo de 3ª suplente no Conselho Fiscal. O novo colegiado assume com o propósito de ampliar ainda mais a participação da fonte fotovoltaica no território nacional.

A presença marcante de Camila Nascimento na ABSOLAR é um reflexo da posição de destaque da Win no mercado fotovoltaico brasileiro. Somente no ano passado, a empresa registrou um aumento de 300% na comercialização de kits solares utilizados em residências e empresas ao longo do último ano em comparação com o exercício de anterior, com cerca de 100 megawatts (MW) comercializados em 2021 contra 30 MW em 2020. Nos últimos 12 meses, foram 5,5 mil projetos vendidos pela companhia, o equivalente a mais de 200 mil painéis fotovoltaicos.

Outro fator de sucesso da Win é o investimento pesado em estoque, justamente para atender os prazos na crescente demanda por projetos de energia solar em residências e empresas.

Os recursos injetados pela companhia foram seis vezes maiores ao longo de 2021 e a perspectiva é manter em alta a disponibilidade de equipamentos para abastecer as empresas integradoras de projetos e instalação de sistemas fotovoltaicos neste ano, sobretudo com a oferta de novas tecnologias, mais eficientes e customizadas para cada necessidade de projeto.

Benefícios da geração solar distribuída somam R$ 86,2 bilhões e redução de 5,6% na conta de luz de todos

 

 

Estudo lançado essa semana pela consultoria especializada Volt Robotics, encomendado pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), aponta que o crescimento da geração própria de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos vai trazer mais de R$ 86,2 bilhões em benefícios sistêmicos no setor elétrico para a sociedade brasileira na próxima década. Com isso, vai baratear a conta de luz de todos os consumidores, inclusive os que não tiverem sistema solar próprio, em 5,6% até 2031.

A partir do cenário oficial de crescimento projetado para a geração distribuída do Plano Decenal de Expansão de Energia 2031 (PDE 2031), de autoria do MME e da EPE, a geração distribuída saltará dos atuais 11 gigawatts de potência instalada para aproximadamente 37,2 GW em 2031. Com isso, em cenários médios, a frequência de acionamento da bandeira vermelha nas tarifas de energia elétrica deve ser reduzida em cerca de 60% para os consumidores brasileiros até 2031.

Em relação ao custo da energia elétrica no País, rateado e pago por todos os consumidores, o crescimento da geração distribuída solar representará o barateamento de R$ 34 bilhões nos custos repassados aos consumidores. Isso proporcionará uma redução de 2,2% nas tarifas de energia elétrica na próxima década.

Já as reduções das perdas elétricas nas linhas de transmissão e redes de distribuição trarão economia adicional de R$ 8,2 bilhões em dez anos, garantindo aos brasileiros uma queda de 0,5% nas tarifas de eletricidade. O estudo também projetou o alívio trazido pela geração distribuída sobre a demanda no horário de pico do sistema elétrico brasileiro, registrado atualmente entre 10h e 16h, período no qual a geração distribuída solar tem maior capacidade de geração e entrega de energia elétrica ao sistema. Nesse caso, a redução calculada é de R$ 1,6 bilhão no período.