Close
Pesquisa
RSS

Blog marcado com 'energia solar'

Projeto de lei da geração própria de energia pode reduzir a conta de luz em todo o País

 

O Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional e que prevê a criação de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil, pode trazer mais segurança para o crescimento sustentável do País, reduzir a conta de luz de todos os brasileiros e ao mesmo tempo gerar novas oportunidades de emprego e renda à população.

A avaliação é de Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro. De acordo com a executiva, o marco legal tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no País.

“Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados”, comenta.

Na visão da executiva, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram comtemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País”, acrescenta.

Somente com a redução de custos no uso de termelétricas fósseis, a aprovação do PL trará mais de R$ 150 bilhões de economia até 2050, segundo estudo da ABSOLAR, diminuindo o peso das bandeiras vermelhas nas contas de luz e contribuindo para a redução de emissões de poluentes e gases de efeito estufa no setor elétrico.

Adicionalmente, também serão proporcionados mais de R$ 23 bilhões de economia sobre perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo.  Win

PL da geração distribuída pode trazer preço justo da energia solar e garantir segurança jurídica

 

O Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional e que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil, tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no País.

A análise é de Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis. De acordo com a executiva, o marco legal deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados”, comenta.

Na visão da executiva, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram comtemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País”, acrescenta

O que propõe o substitutivo do Projeto de Lei nº 5829/2019

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias. Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

As mudanças passariam a vigorar após 12 meses da publicação da Lei e garantem a manutenção das regras atuais aos consumidores pioneiros, trazendo mais segurança jurídica e regulatória aos consumidores quem geram a própria energia elétrica renovável. Para os sistemas de geração junto à carga (por exemplo, em telhados e fachadas de edificações), de geração compartilhada (usinas que produzem créditos de energia elétrica aos consumidores), EMUC (condomínios), autoconsumo até 200 kW e as fontes renováveis despacháveis terão cronograma gradual de pagamento da TUSD Fio B que sobe de 0% em 2022 até 100% em 2033.

A ABSOLAR, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto e o deputado federal Evandro Roman propôs e apresentou uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do atingimento de uma participação da geração distribuída de 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

PL da geração distribuída pode reduzir preço da energia solar

 

O Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional e que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil, tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no país.

A análise é da diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento, que explica que o marco legal deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados”, comenta.

Na visão da executiva, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara (Republicanos – AM) e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos – MG), é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram contemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao país”, acrescenta.

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias. Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

As mudanças passariam a vigorar após 12 meses da publicação da Lei e garantem a manutenção das regras atuais aos consumidores pioneiros, trazendo mais segurança jurídica e regulatória aos consumidores que geram a própria energia elétrica renovável. Para os sistemas de geração junto à carga (por exemplo, em telhados e fachadas de edificações), de geração compartilhada (usinas que produzem créditos de energia elétrica aos consumidores), EMUC (condomínios), autoconsumo até 200 kW e as fontes renováveis despacháveis terão cronograma gradual de pagamento da TUSD Fio B que sobe de 0% em 2022 até 100% em 2033.

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto e o deputado federal Evandro Roman (Patriota – PR) propôs e apresentou uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do atingimento de uma participação da geração distribuída de 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

Marco legal para GD pode estabelecer o justo preço da energia solar e trazer segurança jurídica, avalia Win

 

PL propõe pagamento gradual pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias

O projeto de lei que prevê a criação de um marco legal para a geração distribuída no Brasil (PL 5829/2019) poderá estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no país. Essa é a avaliação da diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento.

De acordo com a executiva, o marco legal, atualmente em debate no Congresso Nacional, deve considerar os benefícios econômicos e sociais da geração distribuída para a sociedade. “Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados.”

Na visão de Camila, que é também coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, o PL 5829/2019, de relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

“Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram contemplados no substitutivo ao PL 5829/2019. Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País”, acrescenta a executiva.

O substitutivo apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

Adicionalmente, estabelece uma transição de dez anos para a mudança do regime em relação ao modelo atual, em linha com as diretrizes do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).

WIN NO PETRO NOTICIAS: RIO DE JANEIRO PASSOU DA MARCA DE 200 MW DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

 

O Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 200 MW operacionais de geração distribuída a partir da fonte solar. A informação consta em levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Agora, o estado ocupa a oitava posição no ranking da geração distribuída solar do país. Segundo o mapeamento feito pela Absolar, o Rio possui atualmente 21.971 sistemas em operação, que abastecem cerca de 25.326 consumidores, espalhados por 92 cidades. A capital fluminense, como era de se esperar, lidera a geração distribuída no estado, com 51,0 MW operacionais.

 

Para a coordenadora estadual da associação no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, a região é estratégica para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil. “O estado fluminense possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”, declarou.

 

A Absolar tem defendido a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil. O PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, por exemplo, propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

 

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto. O deputado federal Evandro Roman sugeriu uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do momento em que a geração distribuída atingir 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

Empresa quer impulsionar uso de energia solar nas classes B, C e D

 

Os custos de equipamentos e instalação de energia solar ainda são empecilhos para a adesão popular da fonte renovável. O paradoxo é que gerar a própria energia em casa é justamente uma forma de contornar o aumento da tarifa da conta de luz, já alertada pela Aneel. O reajuste pode ser de 13% em 2021.

De olho nas classes B, C e D, a distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win Energias Renováveis está buscando parcerias comerciais com empresas integradoras e instaladoras de energia solar. A ideia é ampliar os projetos para consumidores residenciais, sobretudo das classes média e baixa. 

 

“Como os consumidores residenciais pagam os maiores preços do país pela energia elétrica que consomem, a energia solar é uma grande aliada neste momento crítico da economia brasileira e mundial”, afirma Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

Um exemplo é Pedro Fiuza, 60 anos, morador da cidade do Rio de Janeiro, que conseguiu reduzir em 80% a conta de luz com o sistema fotovoltaico instalado em sua residência. Antes de instalar a geração própria de eletricidade, o gasto mensal era de cerca de R$ 500, por conta do uso intenso de ar condicionado e de demais equipamentos elétricos.

“Agora, minha conta de luz não chega a R$ 100 e ainda consigo distribuir a energia gerada para meu filho que reside embaixo”, comenta. “Com essa redução de gasto, vou transferir esse recurso economizado para uma poupança”, acrescenta.

“Um sistema solar bem dimensionado pode reduzir em até 95% os gastos dos consumidores com eletricidade. Isso alivia o orçamento das famílias e permite destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, ressalta Camila.

Win Energias Renováveis aposta no crescimento da energia solar no País com novas tecnologias internacionais

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, aposta no crescimento dos negócios de energia solar no Brasil e acaba de ampliar as parcerias estratégicas com fabricantes internacionais de equipamentos fotovoltaicos, aumentando assim o portfólio da companhia na oferta de modernas tecnologias para instalações em telhados e pequenos terrenos.

A principal novidade que a Win Energias Renováveis traz este ano ao mercado brasileiro são os inversores da israelense SolarEdge e os micro-inversores da chinesa Hoymiles. A distribuidora de equipamentos também conta em seu portfólio com painéis fotovoltaicos da Canadian Solar (canadense) e da JA Solar (chinesa), além das parcerias com as principais fabricantes nacionais, como a Solar Group para as estruturas de fixação em telhados.

“Essas parcerias viabilizam a oferta no País dos melhores equipamentos e tecnologias fotovoltaicas disponíveis no mercado global”, afirma Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis. “Mesmo no momento de crise econômica causada pela pandemia, bem como de alta do dólar e de escassez de matéria-prima, nosso plano estratégico é manter os investimentos em tecnologias para o mercado brasileiro de energia solar, que continua aquecido e tem contribuído para a retomada da economia nacional”, acrescenta

A empresa conta com uma equipe comercial com alto conhecimento técnico dos equipamentos, justamente para prestar atendimento aos respectivos clientes. “Temos engenheiros e técnicos destinados a dar suporte imediato aos integradores e instaladores para configurações, testes e parametrização, além de todos os fornecedores possuírem suporte técnico no Brasil e estoque para reposição de peças”, comenta Camila.

“Por sermos uma distribuidora bastante consolidada no Brasil nas áreas de tecnologia, um de nossos grandes diferenciais é a capilaridade e a agilidade de um player renomado no mercado, com suportes técnico e comercial”, conclui.

WIN NO PETRO NOTÍCIAS: WIN ENERGIA APOSTA EM PROJETOS RESIDENCIAS DE BAIXA RENDA PARA AUMENTAR EXPANSÃO DA ENERGIA SOLAR NO PAÍS

 

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, avança nas parcerias comerciais com as empresas integradoras e instaladoras de energia solar no País. O objetivo é ampliar os projetos para consumidores residenciais, sobretudo das classes média e baixa. O uso de sistemas solares nos telhados e pequenos terrenos, segundo comunicado da empresa,  tem garantido aos consumidores residenciais uma situação menos impactante no atual cenário de crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Os equipamentos são fornecidos pela Win Energias à empresa que desenvolve o projeto de residências.

Nos últimos 12 meses, a Win Energias Renováveis forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no País, “ sendo muitos deles para consumidores de média e baixa rendas.” A diretora comercial da empresa, Camila Nascimento, diz que “Vale lembrar que um sistema solar bem dimensionado pode reduzir em até 95% os gastos dos consumidores com eletricidade. Isso alivia o orçamento das famílias e permite destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação. Como os consumidores residenciais pagam os maiores preços do País pela energia elétrica que consomem, a energia solar é uma grande aliada neste momento crítico da economia brasileira e mundial”

 

Leia também em: https://petronoticias.com.br/win-energia-aposta-em-projetos-residencias-de-baixa-renda-para-aumentar-expansao-da-energia-solar-no-pais/

WIN NO GHZ ECONOMIA: Com crescimento de 63% e investimentos bilionários, energia solar fica mais barata e ganha novos adeptos

 

 

Desde 2012, custo de instalação caiu 80%; RS é o terceiro Estado com maior potência instalada

 

 
Nos últimos anos, não tem sido difícil encontrar no topo de casas, estabelecimentos comerciais e indústrias no Estado cada vez mais placas viradas para o céu, voltadas para captar a energia solar. 

De pequenos painéis a longas fileiras se espalhando pelos tetos, essa alternativa energética tem crescido recentemente: entre 2019 e 2020, a capacidade de geração de energia elétrica limpa e renovável por meio do sol saltou de 4,6 gigawatts (GW) para 7,5 GW no país. Um crescimento de 63%, mesmo em meio a um ano desafiador, marcado pela pandemia.

A previsão é de que a tendência continue, e esse número alcance 12,6 GW neste ano. O cálculo da capacidade de geração inclui as usinas de grande porte (geração centralizada) e os pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e terrenos (geração distribuída). Esse dado representa mais da metade da potência instalada na usina hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil e segunda maior do planeta.

O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado com a maior potência instalada em todo o Brasil, somando 12,4% da capacidade nacional — atrás apenas de Minas Gerais, que tem 18,5% do total, e de São Paulo, com 12,5%. Mas mesmo com o crescimento constante, a energia solar ainda está longe de ser uma das mais populares entre os brasileiros: apenas 1,4% da oferta de energia elétrica foi gerada pela fonte solar no ano passado.

Apesar do investimento inicial alto, a energia solar é vista como a principal fonte a encabeçar a retomada verde no país e a transição para uma economia 100% limpa e renovável, seguida da eólica, hidrelétrica e do gás natural.

— Há poucos anos, ouvíamos falar da energia solar como algo futurístico, quase inalcançável pelos brasileiros. Mas principalmente nesses últimos cinco anos, tivemos uma forte popularização dessa fonte renovável, e hoje ela faz parte da realidade de muitos lares, comércios e indústrias, tanto na cidade quanto no campo — explica Adriana Peixoto, engenheira e sócia-fundadora da Renowatt Energias Renováveis.

Adriana viu reflexos claros no Estado do crescimento da energia solar no Brasil, mesmo em meio à pandemia. Após um primeiros semestre difícil, o número de instalações cresceu consideravelmente. Para ela, o aumento de gastos com energia elétrica em razão do teletrabalho ajuda a explicar a maior procura por essa alternativa:

— No início da pandemia, até houve um curto período de incerteza no mercado. Sentíamos a insegurança de nossos clientes em investir na tecnologia. Mas tínhamos convicção de que era uma fase passageira. Em nosso último balaço em 2020, confirmamos um aumento de 17% nas vendas e no número de instalações solares em Porto Alegre, Região Metropolitana e Litoral Norte, comparando com o ano anterior, que já tinha sido excepcional para nós — descreve Adriana.

 

 

Investimento e empregos

Com R$ 13 bilhões em investimentos, a geração de energia solar dobrou sua capacidade instalada no país em 2020, e a expectativa é de que o crescimento continue neste ano. O valor bilionário repercutiu na criação de mais de 86 mil novos postos de trabalho. Desde 2012, os investimentos acumulados são de R$ 38 bilhões.

Por trás desses números está, principalmente, a redução de preços de equipamentos nos últimos anos, que tem atraído mais empresas e consumidores para esse mercado, aliada ao fato de o Brasil ter uma das melhores irradiações solares do mundo. E, ao contrário do que muitos podem pensar, quem mais procura a instalação de energia solar no Rio Grande do Sul não são grandes indústrias, mas pequenos e médios comércios e residências.

— Hoje o setor comercial e residencial são os de maior procura. Isso porque acabam tendo um retorno do investimento mais rápido do que a indústria, que é atendida em média tensão com demanda contratada — descreve Fernando Knecht, engenheiro eletricista e sócio da Proinst Energia Solar.

Síndico de condomínio residencial que instalou 128 painéis solares em Porto Alegre no ano passado, Fábio Orso conta que a conta de luz, que ficava em torno de R$ 7 mil, caiu para R$ 400. A expectativa é de que o investimento de R$ 275 mil se pague em cerca de quatro anos.

— Além do sistema fotovoltaico, também instalamos um sistema de aquecimento da piscina externa com placas solares. Então, desde novembro, temos dois sistemas diferentes que usam a energia solar no condomínio. E estamos muito contentes com o resultado — descreve Orso.

Já em uma casa na zona norte da Capital, a economia também surpreendeu o proprietário, Marcelo Ventura: a conta de luz, agora, vem com a cobrança da taxa mínima, o equivalente a cerca de R$ 50 por mês. Na habitação de 200 metros quadrados, foram instaladas 24 placas de captação de energia solar no telhado — quantidade que faz o local produzir mais de 715 Kw/h. Os resultados, para Ventura, compensam:

— No ano, nossa economia vai ser de cerca de R$ 6 mil. E pensamos no meio ambiente também. Calculamos que a instalação aqui vai evitar a queima de quase 3 mil toneladas de CO2 em um ano.

Quanto custa

Valor médio dos sistemas residenciais mais vendidos (com instalação), segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar)

  • Casa pequena (2 pessoas) = R$ 15.818,78
  • Casa média (3 a 4 pessoas) = R$ 16.760,55
  • Casa média (4 pessoas) = R$ 22.372,49
  • Casa grande (4 a 5 pessoas) = R$ 27.747,49
  • Casa grande (5 pessoas) = R$ 35.868,27
  • Mansões (mais de 5 pessoas) = R$ 49.979,35

É caro, mas compensa?

A energia solar teve seu preço reduzido em 80% no Brasil desde 2012, quando despontou comercialmente por aqui. Nesse período, passou de US$ 100 o megawatt-hora para cerca de US$ 20. O preço fica abaixo do custo de todas as outras fontes, com exceção da geração eólica.

Diretora comercial de uma empresa focada em energias renováveis, Camila Nascimento explica que equipamentos que há 10 anos custavam R$ 30 mil são encontrados, hoje, pela metade do preço.

— Por R$ 15 mil, uma residência que tenha a conta de luz de R$ 350 por mês consegue instalar um sistema. Para negócios como um salão de beleza, que consome muita energia, o investimento na compra e instalação dos módulos pode sair R$ 45 mil — explica Camila.

Para entusiastas, a energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do país. E o setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira a preços competitivos. Isso porque, conforme especialistas do setor, essa fonte renovável pode ajudar o país a crescer com cada vez mais competitividade e sustentabilidade.

— A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do país — afirma o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), Ronaldo Koloszuk.

Os consumidores residenciais e o setor de comércio e serviços representam 76% do total dos empreendimentos de geração distribuída solar fotovoltaica, informa a Absolar. Na sequência, vêm os consumidores rurais (13,2%), indústrias (8,9%), poder público (1,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).

De acordo com Rodolfo Meyer, presidente do Portal Solar, maior plataforma sobre o tema no país, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. Não apenas por contribuir para uma retomada sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo, mas também por estar, apesar de o investimento inicial continuar alto, cada vez mais acessível ao consumidor.

— O aproveitamento da energia solar deixou de ter só um apelo ambiental, como era anos atrás, e passa por uma questão financeira. As pessoas instalam realmente para reduzir a conta de luz — avalia Meyer.

Energia solar dobra no País com queda do preço de equipamentos

 

RIO - A geração de energia solar dobrou sua capacidade instalada no País em 2020, na esteira de R$ 13 bilhões em investimentos, e promete repetir o feito agora em 2021. Segundo especialistas, por trás desse quadro está principalmente a redução de preços de equipamentos nos últimos anos, que têm atraído mais empresas e consumidores para esse mercado, aliada ao fato de o Brasil ter uma das melhores irradiações solares do mundo.

 

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), em 2020 a capacidade instalada saltou de 4,6 gigawatts (GW) para 7,5 GW, puxada por um aumento de 2,2 GW só da chamada geração distribuída - a partir de sistemas instalados em telhados, fachadas de edifícios e pequenos terrenos, por exemplo. Essa potência é suficiente para iluminar 3,7 milhões de domicílios. A previsão é que o número alcance 12,6 GW neste ano, também impulsionado pela autogeração.

 

Em termos de investimentos, o resultado também impressiona. Dos R$ 13 bilhões desembolsados no ano passado, quase 80% foram bancados por projetos de geração distribuída. O restante ficou por conta da chamada geração centralizada (projetos que são vendidos em leilões de energia do governo). Para 2021, a projeção é que a autogeração atraia mais R$ 17,2 bilhões, o equivalente a 76% dos R$ 22,6 bilhões estimados para todo o setor pela Absolar.

 

Desde 2012, quando despontou comercialmente no País, a energia solar teve seu preço reduzido em 80% - de US$ 100 o megawatt-hora para cerca de US$ 20. O preço fica abaixo do custo de todas as outras fontes, com exceção da geração eólica.

 

"Isso está fazendo com que a classe média baixa também passe a enxergar a energia solar como um bom investimento, não apenas a classe alta, como era no começo", diz a diretora comercial da Win Energias Renováveis e coordenadora da Absolar no Rio de Janeiro, Camila Nascimento. Segundo ela, o comércio também tem se voltado para a fonte solar para reduzir seus custos fixos, em meio à crise trazida pela pandemia.

No caso da Win, distribuidora de módulos criada em 2019, Camila viu o volume de negócios crescer 200% em plena pandemia.

Equipamentos que há dez anos custavam R$ 30 mil, hoje são encontrados pela metade do preço. Por R$ 15 mil, uma residência que tenha a conta de luz de R$ 350 por mês consegue instalar um sistema. Para negócios como um salão de beleza, que consome muita energia, o investimento na compra e instalação dos módulos pode sair R$ 45 mil.

Baterias

"Hoje em dia, deixou de ter só um apelo ambiental, como era anos atrás, e passa por uma questão financeira. As pessoas instalam realmente para reduzir a conta de luz", avalia o presidente do Portal Solar, Rodolfo Meyer, a primeira e maior plataforma de energia solar do País.

O Portal tem 20 mil empresas cadastradas e recebe a visita de cerca de 350 mil pessoas por mês, que acessam a plataforma em busca de financiamento, produtos e informação. Para 2021, espera-se que mais 5,4 mil empresas entrem no mercado.

Meyer prevê uma grande evolução do segmento nos próximos anos, principalmente com a chegada das baterias. Elas vão possibilitar independência do consumidor em relação às distribuidoras de energia. Ainda em fase de desenvolvimento, vão funcionar como pilhas para armazenar energia. Estão seguindo a mesma trajetória de queda de preços dos equipamentos de energia solar. Em dois anos, segundo o presidente do Solar, devem ganhar espaço entre os consumidores para utilizar a energia solar à noite ou quando não houver sol.

Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, avalia que a energia solar tem potencial para liderar a matriz elétrica brasileira no longo prazo, se a questão das baterias for resolvida. Hoje, essa fatia ainda é de 1,6%.

'Intenção é gerar até 150% da minha conta', diz aposentado que investiu em placas solares

Após dois anos de "namoro", o bancário aposentado Abel Fernandes Tavares, 71 anos, decidiu em 2017 instalar placas solares no telhado de sua casa, em São Paulo. O investimento rendeu frutos. Hoje, ele paga metade do que gastava antes com a conta de energia e já planeja dobrar o número de painéis para obter créditos e gastar quando necessário. Pelas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia excedente pode ser utilizada ao longo de cinco anos. "Minha intenção é gerar de 130% a 150% da minha conta. Eu fico com crédito para usar no inverno o que eu gero no verão."

Quando Tavares instalou seus módulos, existiam no máximo 500 sistemas no País inteiro. Em um ano, já eram 5 mil e, hoje, a Associação Brasileira de Energia Solar contabiliza mais de 360 mil ligados à rede de distribuição. De olho nas mudanças tecnológicas, ele já busca dados sobre baterias para armazenar a energia. "A Tesla já oferece um armário não muito grande com bateria de lítio, são muito mais fortes e carregam a energia por mais tempo, mas no Brasil ainda não tem, um dia chega."