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Blog marcado com 'energia solar'

Falta de vidro na China e demanda aquecida elevam preços do painel solar fotovoltaico

 

A escassez de vidro na China vem afetando a indústria e provocando a elevação dos preços do painel solar fotovoltaico. O país asiático é responsável por cerca de 80% da produção mundial do produto, que tem o vidro como um dos seus principais componentes.

Distribuidores e fabricantes de módulos solares no Brasil já sentem a restrição de painéis chineses, diante de uma demanda cada vez mais aquecida pela geração distribuída solar, que mesmo com a pandemia cresceu 50% ano passado.

A indústria solar pode ficar com até 30% menos vidro do que necessita para 2021, segundo informações da Bloomberg.

Apenas 5% dos painéis utilizados no Brasil são de fabricação nacional. A maior parte é importada da China. O mercado brasileiro deve ser impactado neste primeiro trimestre.

“A fábrica na China não está dando conta da demanda. Falta vidro e também alumínio para o frame, o que prejudica a produção do módulo. Quem não se programou vai sentir mais, pois está tendo dificuldades de comprar agora”, explica Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

A executiva também é coordenadora regional na Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“Muitos estão sem produto desde o final do ano passado e ainda estão sem”, afirma.

Falta de vidro?

A escassez do insumo na China foi causada por múltiplos fatores.

Desde 2018, o governo chinês vem aplicando restrições para ampliação na produção de vidro, por ser uma indústria muito poluente, visando a redução das emissões de carbono.

A estagnação na capacidade produtiva se intensificou com o início da pandemia, em 2020.

Em fevereiro do ano passado, algumas indústrias de vidro na China chagaram a fechar, o que levou à falta do insumo no segundo semestre, quando o governo chinês decidiu alavancar a transição energética, investindo pesado em energia solar.

“Provavelmente, fabricantes menores estão tendo dificuldades, porque os fornecedores de vidro têm mais demanda do que oferta, então eles têm maiores exigências, que fabricantes menores não conseguem cumprir”, explicou Adalberto Maluf, diretor de Marketing no Brasil da BYD

A BYD, de origem chinesa, é fabricante de módulos fotovoltaicos e possui uma fábrica no Brasil. A estimativa da empresa é que os preços do vidro voltem a cair apenas em 2022, após a alta entre 60% a 70% em 2020.

Maluf explica que outro fator responsável pela escassez de vidro foi o aumento da demanda por painéis bifaciais, que produzem energia dos dois lados.

“O mercado chinês passou por uma transição nas grandes usinas, de painéis monofaciais, para bifaciais. De uma hora para outra, a mesma quantidade do quadro de instalação exigia o dobro de vidro”, diz.

Além do preços do painel solar fotovoltaico, a tendência é que a demanda continue subindo. Analistas acreditam se que esses painéis, que hoje representam 14% do mercado, alcancem 50% em 2022.

Flexibilização das restrições

Em novembro, após reunião com representantes das maiores empresas solares da China, o governo chinês anunciou que irá afrouxar as restrições existentes sobre novos investimentos em capacidade adicional de produção de vidro fotovoltaico.

O novo marco regulatório pretende remover os obstáculos para novos investimentos na indústria de vidro solar, ajudando a eliminar o gargalo no fornecimento do insumo para fabricação de painéis fotovoltaicos.

“Mesmo aprovadas as novas produções de vidro na China em 2021, isso ainda vai demorar para crescer e se estabilizar”, acredita Adalberto Maluf.

O executivo também afirma que a situação mostra a fragilidade do Brasil, que se tornou mais dependente de módulos importados em anos recentes. A participação da produção nacional caiu de 40%, em 2017, para 5% no ano passado

“Nós chegamos a negociar com fornecedores aqui no Brasil, e eles tinham toda a condição de produzir o vidro temperado. Mas com essa falta de política industrial do governo que privilegia e subsidia o painel importado, as fábricas locais não conseguiram garantir essa demanda mínima para indústria de vidro, que optou por não fazer esse investimento para produzir essa linha de vidros temperados”, explica Maluf.

Atualmente, são quase 200 ex-tarifários (exceções tributárias) estipulados pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), que reduzem ou zeram impostos na importação de painéis solares chineses.

ABSOLAR nomeia novos representantes para o estado do RJ e ES

Com o objetivo de ampliar a sua atuação no Brasil, a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) anunciou, nesta terça-feira (15), dois representantes para dois estados da região Sudeste do país. 

Para representar o estado do Rio de Janeiro, a associação nomeou a diretora da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento. Já o representante nomeado pela entidade para representar o estado do Espírito Santo é o diretor da CleanClic, Vitor Romero.

Rio de Janeiro

Hoje, o estado possui 164,5 MW de potência instalada em pequenos sistemas em telhados, fachadas e terrenos de residências, empresas, propriedades rurais e do Poder Público.

Camila destacou que o estado é um importante polo de desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica e ocupa a terceira posição no ranking estadual dos maiores produtores de energia solar na modalidade de GD (geração distribuída).

“Somadas, são mais de 18 mil conexões operacionais no estado fluminense, que atraíram investimentos privados da ordem de R$ 854,3 milhões e geraram cerca de 4 mil empregos na região”, destaca a executiva.

Espirito Santo

Atualmente, o estado do Espírito Santo conta com mais de 73,4MW em potência instalada na modalidade de geração distribuída, totalizando aproximadamente 5,3 mil sistemas de geração de pequeno porte. 

O estado capixaba ocupa a 16° posição no ranking estadual da energia solar na GD. Como novo representante do estado, Romero ressalta a recente medida adotada pelo estado.

"Um dos destaques no Espírito Santo é o lançamento recente do Programa GERAR, que prevê triplicar os investimentos em geração distribuída solar fotovoltaica no estado e ampliar incentivos para as fontes renováveis.”, destaca o executivo.

Potencial da fonte fotovoltaica

De acordo com a ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica representa um grande potencial de desenvolvimento sustentável, econômico e social para ambos os estados, que se beneficiam com a geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas.

No primeiro semestre deste ano, a associação nomeou representantes para os estados do Ceará, Rio Grande do Sul, Paraná e Minas Gerais.

No terceiro trimestre de 2020, a Win Energias Renováveis assinalou um aumento de 110% no volume de negócios

 

Bons resultados e atendimento aos clientes são mantidos pela empresa, mesmo com a problemática no abastecimento de matéria-prima que assolou o setor de energia solar brasileiro 

Um crescimento de 110% no volume de negócios foi registrado pela Win Energias Renováveis no terceiro trimestre de 2020, mesmo com a problemática quanto ao abastecimento de matéria-prima que assolou o setor de energia solar brasileiro devido à pandemia causada pelo coronavírus. Esse percentual supera em quase duas vezes os resultados consolidados nos três meses anteriores. 

“Apesar de termos apenas 15 meses de atuação no mercado brasileiro, construímos um alto nível de confiança dos nossos clientes, sobretudo pela agilidade na distribuição dos equipamentos e parcerias com os mais importantes players do mercado internacional”, disse Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis. 

“Nos últimos 12 meses, fornecemos equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no país, espalhados por todos os estados brasileiros”, completou a diretora. 

Pertencente ao All Nations, a distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pretende, em relação ao período anterior, encerrar o último trimestre de 2020 com um aumento de 50% no segmento de geração solar distribuída. 

“Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, destacou a executiva. 

Além disso, Camila ressaltou os fatores que marcaram a empresa dentro do cenário pandêmico. “Estamos numa curva crescente de faturamento e de projetos de energia solar durante todo o período da pandemia da Covid-19. Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”.

A diretora também esclareceu, em entrevista para o Portal Solar, outras questões que afetaram o fornecimento de matéria-prima para o setor fotovoltaico, como o aquecimento da indústria de energia solar e a grande procura por produtos chineses nas datas comemorativas de fim de ano. “É um período complexo, com Black Friday e Natal, há muita compra de produtos chineses, o que causou essa escassez de áreas de suporte, logística e acessórios”.

Win Energias Renováveis dobra faturamento no terceiro trimestre com maior procura por energia solar na pandemia

 

Companhia espera crescer 50% este ano com novos projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, registrou um crescimento de 110% no volume de negócios com projetos de energia solar no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores.

Uma das razões para tal resultado é a maior procura por sistemas fotovoltaicos durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de instalações de energia solar cresceu 45% somente no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia. No acumulado, o País registra um crescimento médio anual de cerca de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a entidade, já são mais de 400 mil unidades consumidoras que se beneficiam da eletricidade a partir do Sol, com investimentos privados que ultrapassam R$ 19 bilhões desde 2012.

Este ano, a Win Energias Renováveis, que possui pouco mais de um ano de atuação no País, projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída. “Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

Nos últimos 12 meses, a empresa já forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no País, espalhados por todos os estados brasileiros.

“Estamos numa curva crescente de faturamento e de projetos de energia solar durante todo o período da pandemia da Covid-19. Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”, acrescenta Camila.

Sobre a Win Energias Renováveis

Distribuidor de sistemas fotovoltaicos personalizados, prontos e sob demanda. Iniciamos nossa operação com uma grande estrutura que atua desde 1993 no mercado de Tecnologia, comportando mais de 200 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina. O Grupo All Nations é uma S/A que possui o faturamento anual próximo de 1 bilhão e atua nos mais variados segmentos da tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de SC, ES e RJ. Também conta com escritórios de apoio logístico na China e EUA, e trabalha com as maiores fabricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Win Energias Renováveis e Prizi.

Alta da GD solar em meio à pandemia faz empresa dobrar faturamento

 

Win Energias Renováveis registra incremento de 110% e espera crescer mais 50% com novos projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos do Grupo All Nations, registrou crescimento de 110% no volume de negócios no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores, resultado atribuído pela companhia a maior procura de painéis solares durante a pandemia.

Com pouco mais de um ano de atuação no Brasil, a Win projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída, entendendo que com a queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte um investimento ainda mais importante no atual cenário.

O movimento é corroborado por um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) que aponta aumento de 45% no volume de instalações do tipo no primeiro semestre de 2020. No acumulado do ano o acréscimo médio anual é de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, com mais de 400 mil unidades consumidoras.

Nos últimos 12 meses, a empresa já forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos em telhados e pequenos terrenos espalhados por todos os estados brasileiros. “Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”, avalia Camila Nascimento, diretora comercial da companhia.

 

DEMANDA POR ENERGIA SOLAR CRESCE NA PANDEMIA

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, registrou um crescimento de 110% no volume de negócios com projetos de energia solar no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores.

Uma das razões para tal resultado é a maior procura por sistemas fotovoltaicos durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de instalações de energia solar cresceu 45% somente no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia. No acumulado, o País registra um crescimento médio anual de cerca de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a entidade, já são mais de 400 mil unidades consumidoras que se beneficiam da eletricidade a partir do Sol, com investimentos privados que ultrapassam R$ 19 bilhões desde 2012.   

Este ano, a Win Energias Renováveis, que possui pouco mais de um ano de atuação no País, projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída. “Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.   

Geração distribuída solar chega a 4 GW de potência instalada no Brasil

 

A GD (geração distribuída) de energia solar atingiu 4 GW de potência instalada nesta sexta-feira (13), segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao total, são mais de 411 mil UCs (Unidades consumidoras) recebendo créditos, mais de 330 mil usinas fotovoltaicas instaladas em mais de 5 mil cidades brasileiras.

Entre as classes de consumo, a comercial é a que possui maior potência instalada com 1,54 GW, seguida da residencial com 1,51 GW e rural, com 0,52 GW. Este marco para o setor solar brasileiro atesta que cada vez mais os consumidores brasileiros estão buscando economia e sustentabilidade por meio da fonte fotovoltaica. 

"Em 2017, a ANEEL projetou que não atingiríamos esta marca antes de 2024. Esta marca sendo ultrapassada com mais de quatro anos de antecedência mostra o quanto nosso setor é forte, trabalhador, gerador de empregos e acima de qualquer previsão de órgãos oficiais", destacou Leandro Martins, presidente da Ecori.

Temos que parabenizar todos os que suam em cima dos milhares dos telhados todos os dias, os engenheiros que se debruçam em cima de cada projeto para que ele se concretize, os que trabalham duro para vender os sistemas e manter o setor ativo e a todos que acreditaram e seguem trabalhando com amor e honestidade em prol do setor", acrescentou Martins.

Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012 o mercado fotovoltaico brasileiro já empregou mais de 110 mil pessoas nos últimos oito anos. "A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do país, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo", aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. O segundo a associação.

Alexandre Borin, Gerente da Fronius Solar Energy, que atua o setor fotovoltaico brasileiro desde o início da GD em 2012, comemora o marco atingido. "O mercado de energia solar no Brasil mostrou nesse ano que tem fundamentos muito sólidos pois mesmo diante de uma pandemia global continua a crescer e atingir essa marca histórica de 4GW. A Fronius se orgulha de fazer parte dessa marca, comercializando inversores desde 2012 no Brasil, e sendo responsável direta por mais de 1/3 da potência instalada de GD", destacou.

Para Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis, esse marco atingido reitera a força e a resiliência do setor solar. "A fonte fotovoltaica na geração distribuída demorou sete anos para atingir o primeiro gigawatt e, somente em 2020, já bateu 2 GW, 3 GW e agora 4 GW. Trata-se de um feito extraordinário no Brasil, impulsionado pela viabilidade de redução de gasto pelos cidadãos e aumento de competitividade pelas empresas. É muito gratificante fazer parte dessa história e contribuir para a mudança da matriz energética brasileira", enfatizou.

Para Gustavo Malagoli Buiatti, fundador e diretor de tecnologia da Alsol Energias Renováveis, a GD solar fotovoltaica atingir 4 GW de potência instalada comprova a importância da fonte fotovoltaica para a matriz elétrica brasileira. " Em 2012, a fonte solar tinha participação insignificante em relação às outras fontes, nem sequer aparecia como fonte participante da matriz elétrica brasileira, e muitas pessoas acreditavam que não haveria espaço para a fonte solar devido ao preço e aos potenciais hídrico, de biomassa e eólico no país. Hoje, 8 anos mais tarde, a geração distribuída já superou 4GW. Este crescimento se explica pelo elevado potencial do recurso solar em todo e qualquer lugar do país. A tendência é de continuar crescendo devido à complementariedade das diferentes fontes no nosso país”.

"É a fonte solar despontando como um dos atores principais da diversificação, descentralização, digitalização e descarbonização do setor elétrico brasileiro. A GD solar certamente continuará aumentando muito sua participação na nossa matriz nos próximos anos", concluiu Malagoli.

WIN NO PETRO NOTICIAS: APESAR DE ESTAR APENAS HÁ UM ANO NO MERCADO, WIN ENERGIA PROJETA CRESCIMENTO DE 50% NO ÚLTIMO TRIMESTRE

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente, ao Grupo All Nations, acaba de completar um ano de atuação no País e já projeta crescimento de 50% nos negócios para o último trimestre deste ano com novos projetos de geração solar distribuída, que ganharam força na pandemia entre empresas e consumidores que buscam redução de custo e maior competitividade em tempos de queda da atividade econômica. Somente entre julho e agosto de 2020, a empresa dobrou o faturamento, justamente pelo aumento de encomendas de equipamentos fotovoltaicos nesse período. A empresa acredita que os pedidos têm sido impulsionados pela necessidade de redução de custo das famílias e maior competitividade das empresas. Em apenas um ano de atuação, a Win Energias Renováveis já forneceu equipamentos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no país, espalhados por todos os estados brasileiros.

 

Segundo Camila Nascimento (foto), diretora comercial da Win Energias Renováveis, a empresa vem numa curva crescente de faturamento e projetos de energia solar na geração Covid-19: “Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na energia solar como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia.” A executiva destaca que um dos grandes fatores de sucesso da companhia é a parceria com os principais fabricantes nacionais e internacionais de equipamentos fotovoltaicos: “Além de oferecermos as melhores tecnologias para os projetos de energia solar no País, contamos com toda a capilaridade logística do Grupo All Nations, que possui atuação em todas as regiões do Brasil.”

WIN NO PORTAL SOLAR: Nova Medida de Isenção Tributária

 

A Win Energias Renováveis, distribuidor de sistemas fotovoltaicos personalizados, prontos e sob demanda, acredita que a nova medida do governo federal de incluir equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

“A medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil”, avaliou Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis. Na visão dele, com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com uma queda significativa na conta de luz, além de propiciar mais competividade para empresas e propriedades rurais.

A isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% para módulos fotovoltaicos e 14% para inversores. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

Este tema está em pauta desde o mês passado, quando a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

De acordo com o executivo da Win Energias Renováveis, esta ação é um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. “A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, ainda mais para a retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, concluiu.

A Win Energias Renováveis iniciou a operação com uma grande estrutura que atua desde 1993 no mercado de Tecnologia, comportando mais de 200 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina. O Grupo All Nations é uma sociedade anônima que possui o faturamento anual próximo de 1 bilhão e atua nos mais variados segmentos da tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Também tem escritórios de apoio logístico na China e nos Estados Unidos e trabalha com as maiores fábricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Win Energias Renováveis e Prizi.

WIN NA REVISTA EXAME: O importado é melhor que o nacional?

 

Isenção de tarifa de importação de painéis solares retoma a discussão sobre proteger a indústria brasileira ou deixar o mercado definir os vencedores.

 

A discussão é antiga, mas atual. De um lado, os defensores da produção nacional e dos benefícios da industrialização. Do outro, os que entendem ser melhor abrir o mercado e deixar a eficiência definir vencedores e perdedores. Dessa vez, a disputa se dá no setor de equipamentos para geração de energia solar

O tema foi retomado com a decisão do Governo Federal de isentar a tarifa de importação para mais de 100 tipos de equipamentos fotovoltaicos. Entre eles, diversos módulos, mais conhecidos como painéis solares. Rapidamente, a indústria nacional se posicionou contrariamente ao incentivo. 

“Como eu vou competir se o equipamento importado, que já é subsidiado no país de origem, entra aqui sem pagar nada de imposto?”, questiona Adalberto Maluf, diretor da BYD, fabricante de painéis solares e carros elétricos, de origem chinesa, que opera duas fábricas no Brasil, uma de chassis para ônibus elétricos, inaugurada em 2016, e outra de painéis solares, inaugurada em 2017.

Os importadores, por sua vez, comemoraram. “Não acredito que altere muito a situação das fabricantes no Brasil. O produto nacional sempre foi muito mais caro”, afirma Cláudio Fetter, sócio da Win Energia, distribuidora de equipamentos para geração solar. “A indústria brasileira só existe por conta do financiamento do BNDES, que exige equipamento nacional. Fora isso, não compensa.”

 

Made in Brazil 

A indústria nacional de painéis solares representa muito pouco do total instalado no Brasil — cerca de 3%. A grande maioria dos produtos é importada, especialmente da Ásia, região que concentra a maior parte dos fabricantes. Sozinha, a China responde por 6 em cada 10 painéis instalados no mundo. É o oposto do que acontece em outro setor de energia renovável, o eólico. Nos ventos, a produção nacional responde por cerca de 80% do total instalado no País. 

Para os fabricantes brasileiros, a produção local devia ser incentivada, primeiro, para depois abrir o mercado. A questão é se vale a pena produzir no País, considerando as características da tecnologia. “Há um motivo para a indústria se concentrar na Ásia, que é o fato do painél solar ter características similares a de um semicondutor”, afirma Gustavo Vajda, diretor no Brasil da Canadian Solar, uma das maiores fabricantes do mundo, de origem sino-canadense. “A indústria nacional apenas monta os equipamentos aqui. Desenvolver a cadeia é praticamente impossível.”

A Canadian, por sinal, mantém alguma produção no Brasil, de forma terceirizada. Porém, segundo Vadja, isso está sendo revisto. “Ainda não batemos o martelo, mas, faz cada vez menos sentido produzir aqui”, afirma. 

Para Fernando Castro, responsável no Brasil pela representação da Risen, outra grande fabricante asiática, no atual estágio de avanço das tecnologias de captação solar, é inviável para o Brasil desenvolver uma indústria local que não fique rapidamente defasada. “A potência dos painéis aumenta 20% ao ano. Vai precisar de muito investimento para a indústria nacional acompanhar”, afirma.