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Blog marcado com 'energia solar'

RENOVÁVEIS AUMENTAM PARTICIPAÇÃO NA MATRIZ ENERGÉTICA EM 2019

 

Publicação do MME mostra que a fonte hidráulica manteve sua fatia na energia elétrica gerada em 61,1%, mesmo com o aumento da geração em 2,3% ante 2018

 

 

As fontes renováveis de energia, incluindo hidráulica, eólica, solar e bioenergia, chegaram a 46,1% de participação na matriz energética de 2019. Esse índice representa um aumento de 0,6 ponto percentual em relação ao indicador de 2018. Esse índice brasileiro representa três vezes a média mundial. As informações são do Ministério de Minas e Enegia, que publicou a Resenha Energética Brasileira 2019.

Na matriz de oferta de energia elétrica, as renováveis ficaram com 83%, mais de 3 vezes o indicador mundial, de 26%. Mas houve uma ligeira queda de 0,3 ponto percentual quando comparada à participação verificada em 2018. A Oferta Interna de Energia Elétrica no ano passado somou 651,3 TWh, montante 2,3% superior ao de 2018. A energia solar cresceu 92% e a eólica, 15,5%, fontes que, somadas, contribuíram com 50% do aumento da participação das renováveis na matriz. A fonte hídrica continua à frente com 61,1% do total ofertado no país. Gás natural está em segundo com 9,3%, seguido por eólica com 8,6%.

A potência instalada brasileira de geração passou a 172,3 GW em 2019, mostrando acréscimo de 5,4% sobre 2018. Incluindo os 5,9 GW da importação contratada, a oferta total de potência passa a 178,1 GW.

A demanda total de energia chegou a 294 milhões toneladas equivalentes de petróleo (tep), mostrando crescimento de 1,4% sobre 2018, acima da taxa do PIB (1,1%). Em termos globais, o Brasil respondeu por 2% da energia mundial.

Estes indicadores têm como fonte de dados o Balanço Energético Nacional do ano base 2019 (edição 2020), concluído pela Empresa de Pesquisa Energética, com a cooperação do próprio ministério e das empresas e agentes do setor energético.

De acordo com o MME, o desempenho do setor de energia em 2019 chama a atenção em três importantes resultados: crescimento do consumo das famílias, renovabilidade e segurança.

Nos indicadores associados ao consumo das famílias, o consumo residencial de energia elétrica cresceu 3,5% e o consumo comercial cresceu 4,5%. O consumo de energia em veículos leves (gasolina, etanol e gás natural), cresceu 4,5% em 2019. Na construção civil, o consumo de energia na produção de cimento cresceu 2,9%. Nos indicadores de renovabilidade houve crescimento de 11% no consumo de bicombustíveis líquidos no setor de transportes (etanol e biodiesel). Na indústria, a bioenergia participa com 40% da energia total, indicador 5 vezes o mundial.

Em 2019, as emissões de CO2 do Brasil aumentaram 0,1%, indo a 406,1 Mt, ficando quase 20% abaixo do recorde de emissões de 2014, de 484,6 Mt, ano de elevada geração termelétrica por fontes fósseis.

Em segurança energética, o Brasil sempre foi historicamente dependente de importações de energia até 2017. Em 2018 teve superávit de 1,4% e em 2019 este superávit aumentou para 4,9% (produção primária acima da demanda total). Os aumentos de 7,6% na produção de petróleo e de 9,5% na produção de gás natural foram determinantes no melhor superávit de energia, conclui o comunicado.

 

FONTE: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53140840/renovaveis-aumentam-participacao-na-matriz-energetica-em-2019

ENERGIA SOLAR CRESCE NA PANDEMIA E GERA 37 MIL EMPREGOS

 

De janeiro a maio, o setor fotovoltaico adicionou 1.236 MW de capacidade, o suficiente para abastecer quase 5 mil residências

 

 

   Entre janeiro e maio deste ano, a energia solar ganhou uma capacidade adicional de 1.236 MW, o suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências. O resultado representa um crescimento de 27% na capacidade instalada, em relação ao consolidado do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). 

   A fonte fotovoltaica acumula 5,7 GW de potência operacional. Essa capacidade se divide entre os sistemas centralizados, que são as grandes usinas, e os pequenos projetos residenciais e comerciais, modalidade conhecida como geração distribuída. A geração centralizada é ligeiramente maior do que a distribuída, porém, no ano passado, o segmento residencial foi o que mais cresceu. 

   Esse setor é um grande gerador de empregos. Desde 2012, foram criados 165 mil empregos na cadeia de geração solar. Nos primeiros cinco meses deste ano, mais de 37 mil trabalhadores foram empregados na indústria. Mesmo com a pandemia, a abertura de vagas continuou. Somente em maio, o setor adicionou 7,2 mil empregos, afirma a ABSOLAR.

   Para o presidente do conselho da entidade, Ronaldo Koloszuk, a energia solar se apresenta como uma “alavanca poderosa” para reaquecer a economia. “No Brasil, durante a crise dos anos de 2015 e 2016, o PIB caiu mais de 3% ao ano. Enquanto isso, o setor fotovoltaico cresceu mais de 100%”, diz Koloszuk. 

   Em termos de investimentos, este ano, o setor atraiu 6 bilhões de reais em investimentos privados. Desde 2012, são mais de 30 bilhões de reais aportados em projetos de geração fotovoltaica. 

   Globalmente, a energia solar liderou o crescimento da capacidade instalada de energias renováveis, em 2019. Foram adicionados 115 GW de potência, o que representa um acréscimo de 22,5%. Ao todo, a capacidade instalada das energias renováveis, incluindo solar, eólica e biomassa, aumentou em 200 GW. A China é o país que mais gera energia limpa, com 789 GW, seguida dos Estados Unidos, com 282. O Brasil, que gerou, no ano passado, 144 GW, é o quarto no ranking. 

 

Matéria por:Rodrigo Caetano - Publicado em: 25/06/2020 às 16h54

Link fonte: https://exame.com/economia/energia-solar-cresce-na-pandemia-e-gera-37-mil-empregos/

USO DE ENERGIA SOLAR REDUZ GASTOS DE EMPRESÁRIOS EM MEIO À PANDEMIA DA COVID-19

 

 

 

A utilização de sistemas fotovoltaicos para a geração de energia elétrica tem feito com que os empresários economizem na conta de luz em meio à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Especialistas afirmam que essa economia gerada pelo sistema de energia solar pode alcançar até 95% da conta, dependendo da eficiência do equipamento e da região do país, que já é beneficiado pelo alto nível de radiação solar.

Na última década, uma série de fatores, como novas legislações e o aumento no preço da energia elétrica, tornou a energia fotovoltaica uma alternativa interessante aos olhos dos empresários. Atualmente, com a disponibilidade de linhas de crédito e novas possibilidades de arranjo junto à rede elétrica, a opção se tornou bastante atrativa.

O empresário do setor de energia fotovoltaica, Francis Polo, ressalta que a tecnologia solar fotovoltaica é uma grande aliada neste momento crítico do mercado mundial, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no país. Ele conta que, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR)  São Paulo é o terceiro Estado com maior potência instalada com base na matriz solar, somando 297,2 MW. “A energia solar reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do Brasil”, garante Polo.

► NO CAMPO

José Fernando Garcia, produtor rural, dono de uma empresa de tecnologia pecuária, médico veterinário, pesquisador e professor de Araçatuba (SP), decidiu investir na energia fotovoltaica, pois seu negócio é um local de demonstração de tecnologias para o desenvolvimento da pecuária de precisão. “Fazemos uma produção intensiva usando as mais modernas tecnologias, com custos equilibrados e alta lucratividade, empregando conceitos de sustentabilidade econômica e ambiental, sem se esquecer do bem-estar animal”, afirma.

“O principal sistema tecnológico que possuímos é a irrigação subterrânea por micro gotejamento da pastagem para o gado e um poço profundo (300m). São 100 km de mangueiras enterradas, com 200.000 pontos de gotejamento em uma área irrigada de 10 hectares (100.000 metros). Nessa área vamos manter 200 bezerros até sua terminação para o abate, que leva cerca de um ano”, conta Garcia. Segundo o professor, para o funcionamento desse sistema (poço e irrigação) é preciso de energia elétrica para as bombas que funcionam a maior parte do dia, sete dias por semana.

Garcia ressalta que antes da instalação gastava de R$ 2 mil a R$ 3 mil por mês com a conta de energia do local. “As contas eram de cerca de R$ 2.500 mil, e agora são de apenas R$ 60 reais. Além disso, o excedente de energia gerado é descontado da conta de luz de outros três imóveis de minha propriedade. Estou extremamente satisfeito. Além disso, usei os 250 metros de placas fotovoltaicas para cobrir um barracão na propriedade, economizando em telhas e coberturas”, finaliza Garcia.

► CRÉDITO

Francis Polo explica que quando uma propriedade gera mais energia do que precisa é possível injetar esse excedente na rede de distribuição, gerando assim um crédito em energia. Posteriormente, o consumidor pode utilizar em outras unidades consumidoras (no campo ou na cidade), desde que sejam da mesma titularidade (CFP ou CNPJ) da unidade geradora e estejam dentro da área de concessão da mesma empresa distribuidora de energia. Estes créditos têm validade de 60 meses. Essa possibilidade está prevista na Resolução Normativa 482/2012, da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Gustavo Henrique Quilles, dono de um hotel em Araçatuba (SP), investiu cerca de R$ 160 mil na instalação do sistema fotovoltaico. Antes de optar pela utilização da energia solar, a conta do estabelecimento era de aproximadamente de R$ 4 mil, após a instalação, houve uma queda de 90% desse valor. “Estamos muito satisfeitos com o sistema fotovoltaico, além da economia na conta de energia, que passou de quatro mil reais para apenas R$ 400, essa é uma forma limpa e sustentável de se consumir energia”, conclui Quilles.

O técnico em instalação de energia fotovoltaica Jafet Lourenço é morador de Araçatuba (SP) e instalou o sistema de energia solar em sua casa. Segundo ele, o gasto anterior com a conta de energia era de R$ 480 e hoje passou a pouco mais de R$ 100, uma redação que ele considera excelente. “É extremamente satisfatório utilizar a energia fotovoltaica em casa. O investimento é alto, mas o retorno é certo. Mesmo sendo a médio prazo, vale a pena”, diz.

 

FONTE: https://www.investe.sp.gov.br/noticia/uso-de-energia-solar-reduz-gastos-de-empresarios-em-meio-a-pandemia-da-covid-19/#:~:text=Uso%20de%20energia%20solar%20reduz%20gastos%20de%20empres%C3%A1rios,%C3%A0%20pandemia%20da%20covid%2D19&text=Especialistas%20afirmam%20que%20essa%20economia,alto%20n%C3%ADvel%20de%20radia%C3%A7%C3%A3o%20solar.

Meio Ambiente x Economia | Quais são os impactos?

No dia 05/06, última Sexta-Feira, foi comemorado o dia do Meio Ambiente. Data muito relevante para o Mercado Fotovoltaico, isso porque a Energia Solar apresenta os menores impactos ambientais dentre todas as outras opções energéticas e virou realidade para muitos ao redor do mundo. No Brasil, a capacidade de instalação em geração distribuída ultrapassou a marca de 3GW. Em 2019, neste mesmo mês, o país comemorava a marca de 1GW. Isso ratifica como a percepção dos benefícios que a energia renovável traz, tem sido bem sucedida ao longo do tempo. 



O uso da Energia Solar, não produz resíduos poluentes ou gases de efeito estufa. A implementação, garante o compromisso com a redução da emissão de CO2. Se dissermos que Meio Ambiente e Sustentabilidade, andam de mãos dadas. Podemos dizer que a Energia Renovável abraça as duas causas. É um fato porque a Sustentabilidade é a prática à longo prazo, por definição, práticas sustentáveis são aquelas que não comprometem o suprimento das necessidades das futuras gerações. De maneira que, a Energia Solar é inesgotável e permite que todas as gerações tenham acesso em todos os níveis, sem chance de esgotamento e prejuízos. 



Com o avanço da Tecnologia, o desenvolvimento da Energia Solar é um grande respiro ao Meio Ambiente. Tendo em vista que, o nível de produção aumenta ao longo do tempo, a Energia Renovável caminha na contramão da “tendência poluente” e será capaz de garantir a redução dos impactos ambientais, ao ser cada vez mais implementada, e também será capaz de ser associada à qualidade de vida e valorização de imóveis para aqueles que escolherem essa geração para as suas casas ou empresas, por exemplo. 

 

Seguindo as Tendências de Comportamento do Consumidor, às práticas sustentáveis no mercado de Negócios é bem vista e valorizada. Empresas que não abordam esse tópico e não implementam essas práticas, serão desconsideradas por grande parte da sociedade. Há uma grande preocupação e senso de responsabilidade social que é cobrada diretamente às empresas, por pressão do consumidor. Ou seja, nós enquanto sociedade, caminhamos para esse nível de exigência.



Quem escolhe Energia Solar, escolhe Sustentabilidade Social e Corporativa e entende como isso irá trazer impactos à longo prazo. É estar à frente do tempo, nesse momento. A Energia Renovável caminha à passos largos e estará cada vez mais presente na vida de todos. Nós respiramos hoje, um ar mais puro. A Economia também respira pela Energia Renovável. 

 

A ENERGIA SOLAR ILUMINANDO EM MOMENTOS OBSCUROS

 

A ENERGIA SOLAR ILUMINANDO EM MOMENTOS OBSCUROS

 

 

Neste momento conturbado de pandemia estamos cercados por notícias que nos cortam o ânimo. Nós queremos tirar um momento para mudar a direção. Tudo depende de como vemos as coisas, não é fácil mas é possível. Em meio a crise, todos estão pensando em maneiras de reduzir os gastos. Mais do que isso, nesses momentos há uma nova reavaliação às necessidades. Vamos olhar juntos essas notícias divulgadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) que nos provam estarmos no mercado que irá iluminar a economia em meio à crise, o mercado do futuro, o mercado fotovoltaico.

 

“De imediato, sobretudo neste momento, a energia solar reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafogar o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, afirmou Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que confirmou as vantagens do uso da energia solar.



“Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o uso de energia solar fotovoltaica no país cresceu 14,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período de 2019. Somente no segmento que inclui o consumidor residencial, o crescimento foi de 21,5%, revelou a entidade. O resultado, porém, ainda não reflete o impacto do Coronavírus no setor.”

 

“Por um lado, há a preocupação quanto ao futuro da energia fotovoltaica no Brasil. Por outro, algumas projeções de mercado demonstram que ela pode continuar crescendo. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia limpa funciona como uma locomotiva para a economia do país. Portanto, a tendência é que cada vez mais pessoas tomem conhecimento e optem por este tipo de energia para economizar e garantir o crescimento de outras demandas em todos os setores.”

 

“Portanto, o CEO afirma que durante o período de recessão econômica, a energia fotovoltaica será a melhor alternativa para reduzir gastos e manter diversas empresas sobrevivendo em longo prazo.”


“O uso da energia solar tem crescido nas propriedades rurais em meio à pandemia do coronavirus. Este ano, o setor espera crescer 50% no país.”

 

Fonte: https://www.panoramaoffshore.com.br/com-aumento-na-conta-de-luz-energia-solar-se-destaca/

https://grnews.com.br/09052020/grnews/prefeitura-de-bh-pretende-economizar-r-10-milhoes-com-geracao-de-energia-solar

https://rmai.com.br/energia-solar-coronavirus-pode-prejudicar-o-mercado/

https://mais.uol.com.br/view/cresce-o-uso-de-energia-solar-04024C1C3460E4B96326

 

 

PREVISÃO DE AUMENTO DE 20% NA CONTA DE LUZ TORNA ENERGIA SOLAR MAIS ATRATIVA, DIZ ABSOLAR

 

De acordo com a ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica se destaca como alternativa aos consumidores para reduzir gastos. 

 

 

  O uso da energia solar fotovoltaica por famílias, empresas e governos pode se tornar ainda mais atrativo se houver aumento na conta de luz, em decorrência do pacote de socorro ao setor elétrico na pandemia da COVID-19.

  A avaliação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo o executivo, neste momento crítico da economia brasileira e mundial, a tecnologia solar fotovoltaica se destaca como uma importante aliada, pois traz economia direta ao bolso dos brasileiros, alivia o orçamento das empresas e dos governos e os protegem contra os aumentos das tarifas no País.

  “A energia solar fotovoltaica reduz, sobretudo neste momento, os gastos com energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, aponta Sauaia. “A tecnologia fotovoltaica é alternativa no atual momento de recursos escassos, quando os consumidores estão pressionados a buscar formas efetivas de reduzir gastos e preservar suas reservas financeiras”, esclarece.

  Recentemente, a Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) sinalizou risco de elevação em até 20% da tarifa de energia elétrica de consumidores, como consequência das medidas emergenciais para equilibrar o setor elétrico brasileiro.

  “Um sistema fotovoltaico bem dimensionado pode reduzir os gastos com eletricidade dos consumidores em até 95%. A economia gerada permite ao usuário destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, aponta Sauaia.

  Segundo Camila Ramos, vice-presidente de financiamento da ABSOLAR, há no País mais de 70 linhas de financiamento e mecanismos de garantia financeira para quem quer adquirir energia solar, com taxas de juro a partir de 0,75% ao mês. As condições de crédito atualmente disponíveis são mais vantajosas do que em outros momentos de crise no País, o que viabiliza a instalação. “Com isso, a aquisição de sistemas fotovoltaicos pode ser feita até quando o consumidor que não dispõe de recurso próprio. Muitas vezes, a economia na conta de luz, trazida pela energia solar, cobre o pagamento das parcelas de financiamento e aumenta o poder aquisitivo das famílias, empresas, produtores rurais e governos em suas demais necessidades”, completa.

 

Fonte: http://www.absolar.org.br/noticia/noticias-externas/previsao-de-aumento-de-20-na-conta-de-luz-torna-energia-solar-mais-atrativa-diz-absolar.html

USO DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL TEM AUMENTO DE 14,4% NO 1º TRIMESTRE

 

Somente no segmento que inclui o consumidor residencial, crescimento foi de 21,5%; resultado ainda não reflete o impacto do corona vírus no setor

 

 

   A fonte solar fotovoltaica atingiu, ao fim do primeiro trimestre deste ano, a marca de 5.114 gigawatts (GW) de capacidade instalada no País, um aumento de 14,4% frente aos 4.470 do fim de 2019

   Desde total, 55% ou 2.678 GW, referem-se a usinas de grande porte, conhecidas no setor como “geração centralizada”, e os demais 2.427 GW refere-se aos mais de 208,3 mil sistemas de mini ou micro geração, ou “geração distribuída”

   Os números mostram a expansão do setor ainda sem impactos da pandemia do novo corona vírus e fazem parte de um levantamento feito pela ABSOLAR obtidos com exclusividade pelo Estadão

  A entidade destaca que, considerando apenas as usinas de grande porte, a fonte solar representa 1,5% da matriz elétrica brasileira, à frente da nuclear, com 1,1% mas ainda inferior ao carvão (2%), e as outras fontes renováveis com maior presença no País, como biomassa (8,3%), eólica ou hídrica (60%)

   De acordo com o presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a expansão observada nos três primeiros meses deste ano está em linha com o que o setor projetava, de manutenção da forte trajetória de crescimento, principalmente na geração distribuída, mas também na centralizada

   Desde 2019, observa-se uma explosão no número de novas instalações de sistemas de micro e minigeração, impulsionada pelos aumentos nas tarifas da energia nas distribuidoras e pela ampliação das linhas de financiamento para esse tipo de projeto. Somente nos primeiros três meses deste ano a alta foi de 21,5%

 

PREOCUPAÇÃO COM O CORONAVÍRUS

  O aumento das usinas de grande porte foi mais tímido, de 8,6%, fruto da lacuna na realização de leilões em 2016, mas que já começava a ser superada com a entrega de obras de usinas contratadas posteriormente e que aceleram o cronograma

  “Mas isso foi antes da COVID-19, agora o mundo virou de cabeça pra baixo, tudo mudou”, disse Sauaia. A entidade ainda está refazendo os cálculos sobre a expectativa de expansão da capacidade solar fotovoltaica para este ano. Inicialmente, a ABSOLAR projetava que a fonte dobraria sua capacidade ao longo de 12 meses, para alcançar 8,5 GW ao fim de 2020, o que exigiria investimentos de quase R$20 bilhões

  O dirigente comentou que, no atual momento de crise, o foco do setor está na garantia da continuidade das obras de novas usinas e sistemas. Segundo ele, a geração centralizada chegou a ser prejudicada por medidas municipais de isolamento social determinadas em algumas localidades, que afetaram até mesmo a operação das usinas já operacionais

  A geração distribuída tem sido afetada pelo foco atual das distribuidoras nas atividades essenciais, deixando de lado algumas operações, inclusive as relacionadas à instalação de novos sistemas

  “Em algumas regiões, temos visto que novos pedidos de protocolo não estão sendo realizados e isso nos preocupa bastante, estamos pedindo esclarecimento da ANEEL sobre isso; como fica a geração distribuída durante a pandemia, porque não veio diretriz clara sobre isso e o mercado está com insegurança sobre isso”, comentou Sauaia

  A ABSOLAR tem feito um levantamento e já recebeu indicações de ao menos 10 distribuidoras, em diferentes regiões do País e de diferentes grupos econômicos, que não estão avançando nos procedimentos relacionados à instalação de mini ou microusinas

  Sauaia afirmou que, diante disso, e também da redução significativa do número de novos pedidos a partir da chegada do novo corona vírus no País, existem várias empresas no segmento de geração distribuída em situação preocupante, dado que muitas são empresas pequenas, familiares, ou em fase de investimentos

  Ainda assim, a expectativa do executivo é de que, passado o momento atual de forte impacto provocado pela pandemia, haverá uma demanda reprimida a ser atendida. “Quando a situação mais crítica for ultrapassada, haverá um aumento importante no volume de pedidos, não exatamente no mesmo patamar, como se a demanda estivesse postergada, mas de uma parcela”, disse

   Ele avalia que o interesse dos consumidores por geração distribuída continuará mesmo em meio à prevista recessão e pode até crescer, tendo em vista o esperado aumento das conta de luz, em decorrência dos custos do apoio financeiro que vem sendo discutido às distribuidoras e que deve ser, ao menos parcialmente, repassado para as tarifas

 

 Matéria por: Luciana Collet, O Estado de S.Paulo (link: https://economia.estadao.com.br/noticias/geral,uso-de-energia-solar-no-brasil-tem-aumento-de-14-4-no-1-trimestre,70003273027)

CHINA, A MAIOR PRODUTORA DE COMPONENTES FOTOVOLTAICOS SUPERA O CORONAVÍRUS

 

 

Enquanto um número crescente de países ao redor do mundo fecha suas fronteiras para impedir a disseminação do novo coronavírus, a China anda na direção contrária.

 

   Como resultado, o Aalborg CSP retoma o trabalho, com a produção de componentes para o maior projeto de energia solar com armazenamento do mundo. O uso de máscaras para todo o pessoal e o envio de todos com sintomas, para casa, tem sido uma parte decisiva da estratégia da indústria chinesa. Assim, a China está retornando ao seu estado normal e o especialista em energia renovável dinamarquês, Aalborg CSP, vê a “luz no fim do túnel”.

   No início de 2019, a Aalborg CSP recebeu um de seus maiores projetos em termos de megawatt e iniciou os preparativos, nos meses seguintes, para um grande projeto em Dubai que envolvia uma torre e uma usina solar. Um projeto recorde, que gera 600 MW de energia até 15 horas após o pôr do sol. Entretanto, a produção teve que ser temporariamente interrompida em fevereiro de 2020, devido à pandemia da COVID-19; as fábricas na China, onde os componentes estavam sendo produzidos, foram obrigadas a fechar, assim como a maioria das indústrias do país. Uma medida tomada para evitar a contaminação do vírus.

   “Todos os nossos subcontratos na China foram encerrados por um período mais longo, o que está impactando o progresso do projeto. É crucial para nossos clientes, bem como para o setor de RH e o desempenho de nossa empresa, que nossos projetos possam retomar a fabricação ”, diz Svante Bundgaard, CEO da Aalborg CSP.

  Com todos os funcionários usando máscaras, as máquinas voltaram a funcionar e o trabalho pôde continuar, sob as medidas de segurança implementadas pelo subcontratado da Aalborg CSP, a Shanghai Boiler Works Co., Ltd. - que não sofreu mais a propagação do vírus. “Nossos clientes e fornecedores na China nos disseram que as máscaras fizeram a diferença no país. Se eles não conseguiram acessar as máscaras, usaram as caseiras. Vi fotos de pessoas usando sutiãs, recipientes com água e cascas de laranja como máscaras. Isso, combinado com uma agressiva estratégia de teste e contenção, colocou o país de volta aos trilhos. É bom para a China e também para o CSP da Aalborg, pois agora podemos entregar o projeto com atrasos mínimos para o cliente ”, afirma o CEO da Aalborg CSP.

 

Fonte: https://www.evwind.es/2020/03/25/china-the-worlds-largest-concentrated-solar-power-plant-overcoming-coronavirus/74159

IMPACTOS DO CORONAVÍRUS NO MERCADO FOTOVOLTAICO

 Confira a opinião do nosso time técnico de Engenharia!  

 

EM ATÉ 4 ANOS O GOVERNO QUER CRESCIMENTO DE 5% NO USO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA

 

 

Durante a inauguração da Cidade Solar, em Jaraguari, o governador Reinaldo Azambuja fez um balanço do uso da energia sustentável no Estado colocando a meta de fazer, em até quatro anos, com 5% da energia usada em MS seja fotovoltaica. O empreendimento também faz parte dos projetos aprovados via FCO (Fundo Constitucional da Financiamento do Centro-Oeste).

Além de facilitar o caminho dentro do fundo, a administração estadual espera usar outros métodos para incentivar o crescimento da energia solar em MS. Entre eles, estão: isenção de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para importação de produtos usados para captação e geração, e a isenção de compensação ambiental para a geração de energia fotovoltaica. “É uma visão estratégica. A gente entende que priorizar a energia limpa, renovável, é contribuir para questão ambiental, para a sustentabilidade de Mato Grosso do Sul, do Brasil e do mundo”, disse o governador Reinaldo Azambuja. Já o secretário de desenvolvimento econômico, Jaime Verruck, contou que existe a intenção de usar essa energia sustentável no Pantanal para abastecer propriedades rurais e ribeirinhos. “Temos um projeto que já iniciou: vamos colocar no Pantanal mais de 1,7 mil painéis fotovoltaicos. Toda a energia usada no Pantanal vai ser fotovoltaica. Nós vamos colocar esse bioma com a energia limpa”, afirmou.

 Cidade Solar

A Cidade Solar é uma fazenda de geração de energia com 14 hectares e 120 cliente como hotel, pousada, pizzaria, restaurante, supermercado, escritório de advocacia, canal de TV e empresa de engarrafamento de gás GLP. De acordo com o diretor-presidente da Solar Energy, Hewerton Elias Martins, a energia gerada é inserida no sistema e o cliente pode abater o valor na conta. “O dinheiro que o empresário economiza, ele investe no negócio e movimenta a economia da cidade e do Estado”, afirmou. Ainda segundo ele, a Cidade Solar gerou 60 empregos diretos. As placas, que foram importadas da China, têm durabilidade estimada de, pelo menos 25 anos. A Cidade Solar tem 18 mil placas e capacidade de geração de 9.36 milhões de kWh/ano o que equivale ao consumo de 5.200 casa populares no ano.