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Blog marcado com 'gerador fotovoltaico'

Alta da GD solar em meio à pandemia faz empresa dobrar faturamento

 

Win Energias Renováveis registra incremento de 110% e espera crescer mais 50% com novos projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos do Grupo All Nations, registrou crescimento de 110% no volume de negócios no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores, resultado atribuído pela companhia a maior procura de painéis solares durante a pandemia.

Com pouco mais de um ano de atuação no Brasil, a Win projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída, entendendo que com a queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte um investimento ainda mais importante no atual cenário.

O movimento é corroborado por um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) que aponta aumento de 45% no volume de instalações do tipo no primeiro semestre de 2020. No acumulado do ano o acréscimo médio anual é de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais, com mais de 400 mil unidades consumidoras.

Nos últimos 12 meses, a empresa já forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos em telhados e pequenos terrenos espalhados por todos os estados brasileiros. “Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”, avalia Camila Nascimento, diretora comercial da companhia.

 

DEMANDA POR ENERGIA SOLAR CRESCE NA PANDEMIA

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, registrou um crescimento de 110% no volume de negócios com projetos de energia solar no terceiro trimestre deste ano, praticamente o dobro do consolidado nos três meses anteriores.

Uma das razões para tal resultado é a maior procura por sistemas fotovoltaicos durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o volume de instalações de energia solar cresceu 45% somente no primeiro semestre deste ano, em plena pandemia. No acumulado, o País registra um crescimento médio anual de cerca de 230% na potência instalada da fonte em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais. Segundo a entidade, já são mais de 400 mil unidades consumidoras que se beneficiam da eletricidade a partir do Sol, com investimentos privados que ultrapassam R$ 19 bilhões desde 2012.   

Este ano, a Win Energias Renováveis, que possui pouco mais de um ano de atuação no País, projeta crescimento de 50% nos negócios de geração solar distribuída. “Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, comenta Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.   

Geração distribuída solar chega a 4 GW de potência instalada no Brasil

 

A GD (geração distribuída) de energia solar atingiu 4 GW de potência instalada nesta sexta-feira (13), segundo dados da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). Ao total, são mais de 411 mil UCs (Unidades consumidoras) recebendo créditos, mais de 330 mil usinas fotovoltaicas instaladas em mais de 5 mil cidades brasileiras.

Entre as classes de consumo, a comercial é a que possui maior potência instalada com 1,54 GW, seguida da residencial com 1,51 GW e rural, com 0,52 GW. Este marco para o setor solar brasileiro atesta que cada vez mais os consumidores brasileiros estão buscando economia e sustentabilidade por meio da fonte fotovoltaica. 

"Em 2017, a ANEEL projetou que não atingiríamos esta marca antes de 2024. Esta marca sendo ultrapassada com mais de quatro anos de antecedência mostra o quanto nosso setor é forte, trabalhador, gerador de empregos e acima de qualquer previsão de órgãos oficiais", destacou Leandro Martins, presidente da Ecori.

Temos que parabenizar todos os que suam em cima dos milhares dos telhados todos os dias, os engenheiros que se debruçam em cima de cada projeto para que ele se concretize, os que trabalham duro para vender os sistemas e manter o setor ativo e a todos que acreditaram e seguem trabalhando com amor e honestidade em prol do setor", acrescentou Martins.

Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), desde 2012 o mercado fotovoltaico brasileiro já empregou mais de 110 mil pessoas nos últimos oito anos. "A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico do país, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo", aponta o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia. O segundo a associação.

Alexandre Borin, Gerente da Fronius Solar Energy, que atua o setor fotovoltaico brasileiro desde o início da GD em 2012, comemora o marco atingido. "O mercado de energia solar no Brasil mostrou nesse ano que tem fundamentos muito sólidos pois mesmo diante de uma pandemia global continua a crescer e atingir essa marca histórica de 4GW. A Fronius se orgulha de fazer parte dessa marca, comercializando inversores desde 2012 no Brasil, e sendo responsável direta por mais de 1/3 da potência instalada de GD", destacou.

Para Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis, esse marco atingido reitera a força e a resiliência do setor solar. "A fonte fotovoltaica na geração distribuída demorou sete anos para atingir o primeiro gigawatt e, somente em 2020, já bateu 2 GW, 3 GW e agora 4 GW. Trata-se de um feito extraordinário no Brasil, impulsionado pela viabilidade de redução de gasto pelos cidadãos e aumento de competitividade pelas empresas. É muito gratificante fazer parte dessa história e contribuir para a mudança da matriz energética brasileira", enfatizou.

Para Gustavo Malagoli Buiatti, fundador e diretor de tecnologia da Alsol Energias Renováveis, a GD solar fotovoltaica atingir 4 GW de potência instalada comprova a importância da fonte fotovoltaica para a matriz elétrica brasileira. " Em 2012, a fonte solar tinha participação insignificante em relação às outras fontes, nem sequer aparecia como fonte participante da matriz elétrica brasileira, e muitas pessoas acreditavam que não haveria espaço para a fonte solar devido ao preço e aos potenciais hídrico, de biomassa e eólico no país. Hoje, 8 anos mais tarde, a geração distribuída já superou 4GW. Este crescimento se explica pelo elevado potencial do recurso solar em todo e qualquer lugar do país. A tendência é de continuar crescendo devido à complementariedade das diferentes fontes no nosso país”.

"É a fonte solar despontando como um dos atores principais da diversificação, descentralização, digitalização e descarbonização do setor elétrico brasileiro. A GD solar certamente continuará aumentando muito sua participação na nossa matriz nos próximos anos", concluiu Malagoli.

AGRICULTORA USA ENERGIA SOLAR EM IRRIGAÇÃO E REDUZ CUSTOS.

 

 

Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

A utilização de energia solar na irrigação para a produção de hortaliças por agricultores familiares está possibilitando agregar valor aos produtos agroecológicos e, consequentemente, aumentar a lucratividade por parte dos produtores. Um exemplo vem do município de Sapé, onde a agricultura Maria Nunes da Silva, do Assentamento 21 de abril, que foi contemplada com um kit de energia fotovoltaica por meio do Programa de Apoio a Projetos de Infraestrutura e Serviços em Territórios Rurais (Proinf) da Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead).

Em menos de um hectare de terra, com assessoramento técnico continuado por parte da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap), a agricultora trabalha com couve, cebolinha, alface, coentro, hortelã, pimentão, agrião, rúcula e abobrinha. Toda a produção é comercializada em duas feiras que ocorrem em Sapé.

Os trabalhos de assessoramento são executados pelos extensionistas Marta Fernandes da Costa Alcântara e José Gilson da Silva Alves, da gerência da Empaer em Sapé, e Jamaci Ferreira de Vasconcelos, da gerência regional de João Pessoa, com o acompanhamento da gerente regional da Empaer Keila Leal, além de Márcia Dorneles, pelo Proinf.

Energia solar

O sistema solar fotovoltaico é composto por painéis solares, inversor solar, sistema de fixação das placas solares, cabeamentos, conectores e outros materiais elétricos padrões.

A geração de energia solar fotovoltaica não utiliza nenhum tipo de combustível e não envolve emissões de gases de efeito estufa. Por isso, é considerada uma fonte renovável, limpa e sustentável.

Com o sistema on grid (que é conectado diretamente à rede elétrica), é possível reduzir o consumo da energia elétrica e até utilizar o excedente produzido. Assim, para quem adere à energia solar, a economia na conta de energia chega até a 95%, já que ainda é preciso pagar a taxa básica de funcionamento para a fornecedora.

 

Fonte: Portal Correio

WIN FIRMA PARCERIA COM ENGENHEIROS SEM FRONTEIRAS

 

 

No dia 10 de dezembro a Win Energias Renováveis recebeu em sua sede uma turma da ONG Engenheiros Sem Fronteiras do Rio de Janeiro, uma parceria muito importante que incentiva a capacitação de alunos que pretendem se especializar na área de energia solar. 

O EWB – ENGINEERS WITHOUT BORDERS INTERNATIONAL é uma organização já presente em mais de 60 países. O braço nacional da organização, Engenheiros Sem Fronteiras (ESF- Brasil) já conta com mais de 50 núcleos pelo território brasileiro. O Projeto Educação Sustentável, ergueu o Centro de Educação em Sistemas Sustentáveis em São Cristovão. Nesse local, serão oferecidos cursos práticos em energia solar e captação de água de chuva. Para atingir área carentes da zona norte do Rio de Janeiro. Os cursos serão oferecidos aos moradores de comunidades como: Morro os Macacos, Complexo do Lins, Mangueira e outros. Conheça mais sobre o projeto clicando aqui!

A WIN agradece a oportunidade de ministrar e levar conhecimento para um grupo de alunos de uma forma tão significativa para o mercado e toda a comunidade. Em nossas redes sociais divulgamos um vídeo sobre a visita, acesse fb.com/win.energia ou o Instagram @win.energia para ter mais informações. 

 

 

 

Fonte: Departamento de Marketing da Win Energias Renováveis 

PROCURA POR ENERGIA SOLAR CRESCE MAIS DE 500% EM RONDÔNIA!

 

 

Segundo a distribuidora Energisa, no ano passado foram 195 projetos aprovados ante as 1248 liberações até outubro deste ano

Os rondonienses têm apostado na instalação de placas solares nos telhados das  residências. Segundo a Energisa, empresa distribuidora de energia elétrica em Rondônia, houve um aumento de 540% no número de projetos de instalação de placas solares aprovadas no estado na comparação entre 2018 e 2019. No ano passado, foram 195 projetos aprovados ante 1248 até outubro deste ano.

O principal objetivo dos consumidores é o de economizar energia elétrica, além disso, a garantia dessas placas pode chegar a 25 anos. A concessionária recebe por mês, cerca de 300 pedidos para ligações de energia solar na rede. Ao todo, são 900 consumidores que já geram a própria energia elétrica no estado. Em 2018, o excedente gerado para a rede (energia gerada e não consumida pelos clientes que têm energia solar) foi de 86 mil MW.

No estado, já são 109 projetistas cadastrados junto à concessionária e podem iniciar os processos para instalação dos equipamentos. Em Porto Velho, David Barbosa e Maria Luiza Nogueira pagavam cerca de R$ 450 por mês de conta de energia. A expectativa do casal é que esse valor caia para 90% com o uso das placas solares que instalaram recentemente no imóvel da família. “Precisamos de um sistema e mais fácil, para sobrar um pouquinho pra nós também”, comenta a aposentada. Por sua vez, o empresário do ramo de energia solar em Porto Velho, Augusto Oliveira, notou que a procura pelo sistema dobrou em apenas dois meses e meio de loja aberta. “A procura vem aumentando gradativamente, desde pequenas empresas, residências e grandes comércios e indústrias também”, contou.

O empresário João Duque acredita que, além da questão ambiental, já que é uma energia limpa, fatores econômicos dão força ao mercado de energia solar. “Caso a pessoa decida vender o imóvel com energia solar, ele ficará valorizado provavelmente em mais 20% ou 30%. É uma forma de não só valorizar o patrimônio, como também de poupança.” Apesar das muitas vantagens, quem deseja aproveitar a luz do sol que chega em casa para gerar a própria energia elétrica precisa se atentar em algumas normas. O primeiro passo é contratar uma empresa para projetar o sistema na residência. Depois disso, a empresa contratada precisa dar entrada com o projeto na concessionária para análise. O processo é gratuito.

“Depois que o projeto é analisado, ele pode construir e fazer a instalação dos painéis. Feito isso, ele vai pedir a vistoria e estando tudo ok, a gente vai entrar na fase de contrato e instalar a medição. Aí ele começa a usufruir do benefício da energia solar”, explicou Alfredo João de Brito, gerente de construção, manutenção e distribuição da Energisa.

Para a medição do sistema, um medidor bidirecional é instalado indicando a diferença entre a energia gerada pelas placas solares e a consumida da rede. Com base nesse cálculo, é emitida a conta do consumidor, no valor de demanda mínima.

Fonte: Portal Solar

PARCERIA CONFIRMADA: WIN E FRONIUS!

 

 

A Fronius International é uma empresa austríaca com sede em Pettenbach e outras unidades situadas em Wels, Thalheim, Steinhaus e Sattledt. Com 3.817 funcionários em todo o mundo, a empresa atua nas áreas de Tecnologia de Soldagem, Fotovoltaico e Tecnologia de Carregadores de Bateria. A participação nas exportações de cerca de 89% é obtida com 28 empresas internacionais da Fronius e distribuidores/representantes em mais de 60 países. Com produtos inovadores, prestação de serviços e 1.242 patentes concedidas, a Fronius é líder em tecnologia no mercado mundial. 

Investir em um sistema fotovoltaico é algo que compensa para as empresas. Pré-requisito para isso é a correta concepção e escolha dos componentes. Com sua vasta experiência, a Fronius Solar Energy sabe como reduzir custos e o que é importante para uma eficiente geração de energia.

Com muito prazer, a WIN – Energias Renováveis, anuncia a nova parceria com uma empresa de renome no mercado, onde nessa nova etapa iremos oferecer aos nossos parceiros os potentes inversores Fronius. A partir do dia 05 de dezembro de 2019, nossos clientes poderão fazer compras online ou entrar em contato com um de nossos consultores WIN através do número (21) 3523-8097 e garantir o seu gerador fotovoltaico com um inversor da Fronius incluso.

Os inversores da Fronius são mundialmente conhecidos pela sua qualidade e custo-benefício. Dentre seus diferenciais podemos citar:

1 - Rapidez na instalação: Os inversores da Forniu podem ser instalados em 7 minutos. A tecnologia SnapInverter permite a mais rápida e mais simples instalação

2 – Funcionamento na sombra: A Fronius desenvolve seus produtos com uma tecnologia que possui maior produtividade em ambientes com sombra. Todos os inversores possuem a função Dynamic Peak Manager, que localiza o Ponto Máximo de Potência Global (GMPP).

3 – Maior capacidade: A linha de inversores atua com um overloading de 50%, permitindo que, por exemplo, um inversor Fronius de 3 kWp suporte um sistema fotovoltaico de até 4,5 kWp.

4 – Alta resistência: Os inversores Fronius possuem alta resistência climática e podem operar em ambientes entre -25º a 60º, atendendo com alto desempenho à todas as regiões do Brasil

5 – Assistência técnica no Brasil: A Fronius proporciona empresas autorizadas e localizadas estrategicamente em diferentes regiões do país, para que todos os clientes tenham total suporte

6 – Tempo de garantia: Ao garantir seu inversor Fronius, é reservado ao cliente 2 anos de garantia, incluindo serviços, peças e transporte de retorno. Mediante o registro do produto no solar.web é possível estender a garantia por mais 5 anos. Se você quer mais informações a respeito, entre em contato conosco, a WIN também oferece recursos de facilidade para a compra e diferentes formas de pagamento. Faça uma simulação do seu projeto hoje mesmo! VEM SER WIN. 

 

Fonte: Departamento de marketing da WIN Energias Renováveis

FARO ENERGY AVALIA CANCELAR INVESTIMENTO DE R$600 MILHÕES

 

 

Empresa diz que nova regra para geração solar inviabiliza retorno.

 

A companhia Faro Energy, com sede em Londres e escritório em São Paulo, avalia cancelar um plano de investimento de R$ 600 milhões para o Brasil nos próximos 18 meses, caso seja aprovada a proposta atual da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a mudança das regras referentes ao uso de geração solar distribuída no país. De acordo com o principal executivo da empresa no Brasil, Pedro Mateus, a proposta atual elimina o retorno dos projetos e gera insegurança jurídica.

“O plano de investimento de R$ 600 milhões em 18 meses passará para zero, se o texto [proposto pela ANEEL] for mantido como está”, disse Mateus, que participou de evento sobre geração distribuída da Câmara Britânica de Comércio e Industria no Brasil (Britcham), na última semana no Rio.

O executivo acrescentou que a empresa teve uma linha de crédito de R$ 100 milhões recusada por um banco privado no país, devido à incerteza com relação à mudança regulatória.

A Faro Energy possui quase 50 megawatts-pico (MWp) – unidade de potência para fonte solar fotovoltaica – em projetos em operação e construção no país, com investimentos totais da ordem de R$ 200 milhões

Alexei Vivan, sócio do Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Angel Advogados e diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), que participou do encontro promovido pela Britcham, disse que, conceitualmente, a mudança de regra para o segmento faz sentido e já era prevista. A questão, explicou ele, é a dosagem da mudança regulatória e a necessidade de uma definição sobre o assunto para eliminar incertezas jurídicas.

A questão remete à discussão atual na ANEEL sobre o aperfeiçoamento da resolução normativa 482/2012, que definiu as regras para o negócio de geração distribuída (GD) no país. Neste mês, a autarquia prorrogou para até o fim do ano o prazo para o recebimento de contribuições no âmbito da consulta pública aberta sobre o assunto. A expectativa da agência é pública a nova regra no primeiro semestre de 2020.

De acordo com a resolução 482/12, para estimular o setor, os projetos de GD são isentos do pagamento pelo uso da rede de distribuição. Quando a energia gerada pelos painéis fotovoltaicos não é consumida pelo usuário, ela é injetada no sistema. O volume de energia fornecido à rede é descontado da fatura do usuário cobrada pela distribuidora. E o custo do uso da rede é repartido pelos demais consumidores da concessionária de energia,

Ocorre que, com a intensificação de projetos de GD, principalmente de fonte solar fotovoltaica, devido à redução de custo da tecnologia, o subsídio a ser pago pelos demais consumidores tende a se tornar cada vez maior. Diante desse cenário, a ANEEL pretende modificar a regra, fazendo com que os usuários de GD paguem pelo uso da rede de distribuição.

Estudo feito pelo Ministério da Economia prevê que os sistemas de compensação atualmente em vigor custariam ao sistema elétrico brasileiro mais de R$56 bilhões, entre 2020 e 2035. “Em valor presente, seria equivalente a R$ 34 bilhões, suficiente para construir mais de 9 mil creches, ou comprar 180 mil ambulâncias”, afirma a pasta no documento.

Após elaborar cinco alternativas para a mudança das regras para o uso GD no país, a ANEEL propôs para a consulta pública o cenário em que há a maior incidência de cobrança pelo uso da rede de distribuição por parte dos usuários dos painéis fotovoltaicos, o que tem sido motivo de queixas do setor de energia solar.

A proposta da ANEEL prevê ainda que os usuários que já possuem equipamentos solares em suas residências só passem a pagar pela tarifa de uso dos sistemas de distribuição (TUSD) a partir de 2031.

Investidores e usuários do setor solar, no entanto, criticam que o prazo é muito curto e altera a taxa de retorno dos projetos.

Estudo elaborado pela Greenberg, empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor, indica que o mercado de GD a energia solar pode perder 50% de seu potencial de crescimento nos próximos cinco anos, caso as mudanças propostas pela ANEEL sejam de fato implementadas. Mesmo considerando que os usuários atuais só passem a pagar pela TUSD a partir de 2031, a Greener indica que eles deixariam de economizar cerca de R$ 7,5 bilhões, na conta de luz.

No encontro da Britcham, participantes comentaram que a ANEEL teria sinalizado com a possibilidade de alterar a data da cobrança dos atuais usuários, para daqui a 25 anos. Segundo Mateus, da Faro, porém, o problema é que não há nenhum documento registrando essa possibilidade até o momento.

A versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2029, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que, mesmo com as mudanças regulatórias, a capacidade instalada da geração distribuída passará da marca atual de 1,5 gigawatts (GW) para 11 GW exigindo investimentos da ordem de R$50 bilhões.

 

FONTE: O Globo – Valor Econômico – Rodrigo Polito

BRASIL PODE REPETIR ERRO INTERNACIONAL COM MUDANÇA DE REGRA PARA ENERGIA SOLAR DISTRIBUÍDA, ALERTA ABSOLAR

 

Durante Audiência Pública realizada hoje na Assembleia Legislativa do Estado de SP, entidade defendeu a segurança jurídica e a estabilidade das regras aos consumidores que já investiram na modalidade.

As mudanças na regulamentação da geração distribuída no Brasil, propostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrar em vigor já em 2020, estão desequilibradas e seriam muito prematuras, diante do atual cenário brasileiro.

O alerta foi dado pelo CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, durante a Audiência Pública realizada hoje (25/11), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que discutiu as propostas de alteração na Resolução Normativa nº 482/2012, que permite aos brasileiros gerar e consumir a própria eletricidade limpa e renovável.

Para Sauaia, o desequilíbrio da proposta está, principalmente, na análise incompleta feita pela ANEEL com relação aos benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica para a sociedade brasileira. “A agência precisa incluir todos os atributos elétricos, energéticos, econômicos, sociais, ambientais e estratégicos da modalidade. Isso inclui a postergação dos custos para a construção de nova infraestrutura de geração, transmissão e distribuição, redução de perdas elétricas, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, aumento da arrecadação pública e redução de emissões de gases poluentes, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, comenta.

Outro ponto destacado pela ABSOLAR é o momento prematuro para uma mudança de regra no País. Segundo a entidade, a geração distribuída solar fotovoltaica é muito pequena e está em fase de desenvolvimento inicial no Brasil. Dados oficiais da ANEEL apontam que, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros faturados pelas distribuidoras, apenas 170 mil fazem uso da tecnologia, o equivalente a meros 0,2%. “É fundamental ainda que a ANEEL mantenha a segurança jurídica e estabilidade regulatória, preservando os contratos de quem já investiu em geração distribuída por, pelo menos, 25 anos”, diz Sauaia.

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, o modelo regulatório apresentado pela ANEEL pode colocar o Brasil na contramão do mundo e frear o desenvolvimento da geração distribuída no Brasil. “Vale lembrar que a Espanha amargou, durante dez anos, um grande retrocesso, quando instituiu uma regra parecida com a proposta da ANEEL. O erro foi corrigido recentemente pelas autoridades espanholas, que estabeleceram um novo sistema de compensação de energia elétrica equivalente ao utilizado atualmente no Brasil”, ressalta.

Na visão de Koloszuk, a agência reguladora deveria seguir o exemplo da Califórnia (EUA), referência mundial nas regulamentações para o segmento, que deu início ao processo de atualização de suas regras apenas quando atingiu a marca de 5% de participação da geração distribuída solar fotovoltaica no atendimento de demanda de suas distribuidoras. “Ao atingir este patamar, o regulador estabeleceu que, quando injetassem a energia na rede, os consumidores passariam a pagar o equivalente a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica, valor muito inferior às propostas da ANEEL para o Brasil, que variam entre 34% e 60%”, esclareceu Koloszuk.

 

FONTE: Mundo Coop

SUBSÍDIOS PARA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CUSTARÃO R$ 1 BILHÃO EM 2021, DIZ ANEEL

 

 

Conta para os consumidores sobe para R$ 4 bilhões em 2027. Absolar classifica alteração de subsídio como mudança "severa e drástica".

O superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Calixto Mattar, afirmou que em 2021 os subsídios à geração distribuída custarão na conta de luz de todos os brasileiros R$ 1 bilhão, o mesmo valor do subsídio praticado na tarifa da população de baixa renda do Nordeste. Mattar defendeu a proposta da Aneel de reduzir o subsídio. Segundo a agência, em 2027 o custo dos subsídios à geração distribuída subirá para R$ 4 bilhões.

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) da Câmara dos Deputados, Mattar defendeu a proposta de revisão da resolução, mas foi acompanhado apenas pelo representante da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Marcos Madureira, que lembrou que o subsídio à geração distribuída provoca o aumento da tarifa para todos os consumidores.

A proposta de resolução foi criticada por todos os outros palestrantes na audiência e por deputados. Para Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, a alteração proposta pela Aneel retira 62% do valor do subsídio “da noite para o dia” é uma mudança “severa e drástica” para o setor e que pode provocar judicialização pelos consumidores.

A audiência ocorre no mesmo dia em que a Aneel divulgou o aumento do prazo para a consulta pública da revisão da resolução, que agora vai até 30 de dezembro.

Incentivo à geração distribuída gerou 126 mil novas conexões do tipo à rede em 2019  

Em sua apresentação, Mattar afirmou que a resolução 482/2012 já foi eficiente para fomentar o setor de geração distribuída, que subiu de 7 conexões em 2012 para 126.663 em 2019. No mesmo período, a potência instalada saltou de 444 Kw para 1,6 milhão de Kw.

Buscando minimizar as críticas, ele afirmou que a proposta de revisão do benefício da Aneel aumentará dos atuais 4,5 anos para 6,5 anos o tempo de retorno do investimento para instalação de equipamento de geração distribuída. Em 2015, na primeira revisão da resolução 482/2012, o tempo de retorno do investimento era de 7 anos.

“A nossa proposta se refere única e exclusivamente para aquela parcela das conexões que usa a rede”, disse o superintendente da Aneel, que frisou que a revisão da resolução prevê que as regras para quem já tem instalado equipamento de geração distribuída não irão mudar.[ até o final de 2030.

Mattar frisou que a Aneel não é contrária à expansão da energia fotovoltaica e citou que nos últimos sete leilões de energia promovidos pela Aneel foram contratados 4,5 Mw de potência instalada de fonte solar de 147 usinas solares, com investimentos previstos de R$ 23 bilhões e possibilidade de geração de 219 mil empregos nos empreendimentos.

 

Alteração na energia solar é mudança drástica, diz Absolar.

Já a porta-voz da Absolar criticou a proposta da Aneel por aumentar o tempo de retorno da modalidade de geração distribuída remota para 26 anos, o que supera o tempo médio de vida útil de usinas solares, atualmente em 25 anos.

Bárbara Rubim afirmou que a decisão sobre a revisão do subsídio deveria levar em conta que o setor hoje gera mais de 70 mil empregos no país. Ela também pediu a criação de um marco legal para o setor, que projeta investimentos de R$ 20 bilhões nos próximos três anos.

Rubim usou os exemplos da Alemanha e Califórnia, citados como referência no setor, que aguardaram para reduzir subsídios apenas depois que a geração distribuída representasse ao menos 5% da capacidade instalada de geração de energia. No Brasil, a geração distribuída ainda não representa nem 0,5% das unidades consumidoras e alcança apenas 0,2 % da geração total de energia do sistema.

Na Califórnia, as regras que beneficiaram a geração distribuída duraram 20 anos.  Hoje, no estado norte-americano, o consumidor que opera com geração distribuída paga 10,22% do custo de fio do sistema. A proposta trazida pela Aneel sugere que o consumidor pague mais de 60% do custo de fio.

Fonte: EPBR