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Blog marcado com 'distribuidor energia solar'

WIN NO PETRO NOTICIAS: RIO DE JANEIRO PASSOU DA MARCA DE 200 MW DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

 

O Rio de Janeiro ultrapassou a marca de 200 MW operacionais de geração distribuída a partir da fonte solar. A informação consta em levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Agora, o estado ocupa a oitava posição no ranking da geração distribuída solar do país. Segundo o mapeamento feito pela Absolar, o Rio possui atualmente 21.971 sistemas em operação, que abastecem cerca de 25.326 consumidores, espalhados por 92 cidades. A capital fluminense, como era de se esperar, lidera a geração distribuída no estado, com 51,0 MW operacionais.

 

Para a coordenadora estadual da associação no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, a região é estratégica para o desenvolvimento da fonte solar fotovoltaica no Brasil. “O estado fluminense possui um grande potencial para a tecnologia fotovoltaica e, com a atual presença da energia solar na geração distribuída, o mercado contribui de forma significativa para o desenvolvimento sustentável e econômico de toda a região”, declarou.

 

A Absolar tem defendido a construção de um marco legal para a geração distribuída no Brasil. O PL 5829/2019, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, por exemplo, propõe o pagamento gradual, pelos consumidores com geração distribuída, pelo uso da infraestrutura elétrica, por meio da chamada TUSD fio B (Tarifa de Uso de Sistema de Distribuição) das distribuidoras e concessionárias.

 

A associação, no entanto, identificou pontos de melhorias no texto. O deputado federal Evandro Roman sugeriu uma emenda que prevê um gatilho para a mudança da regra a partir do momento em que a geração distribuída atingir 10% no suprimento elétrico de cada distribuidora. Também sugere uma redução pela metade da remuneração pelo uso da infraestrutura elétrica em comparação ao texto original do substitutivo, já que tais consumidores usam, em média, metade da rede em comparação a um consumidor sem geração distribuída.

WIN NA SANEAMENTO AMBIENTAL: WIN TRAZ TECNOLOGIAS PARA O BRASIL

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, mantém sua confiança no crescimento dos negócios de energia solar no Brasil e acaba de ampliar as parcerias estratégicas com fabricantes internacionais de equipamentos fotovoltaicos, aumentando assim seu portfólio na oferta de tecnologias para instalações em telhados e pequenos terrenos.

As movas soluções são os inversores da israelense SolarEdge e os micro-inveersosres da chinesa Hoymiles. Além destes, a distribuidora de equipamentos também conta em seu portfólio com painéis fotovoltaicos da Canadian Solar (canadense) e da JA Solar (chinesa), além das parcerias com as principais fabricantes nacionais, como a Solar Group para as estruturas de fixação em telhados.

 

LEIA A MATERIA: https://www.sambiental.com.br/noticias/win-traz-tecnologias-para-o-brasil 

WIN NA TNT PETRÓLEO: Win Energias Renováveis aposta no crescimento da energia solar no País com novas tecnologias internacionais

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, aposta no crescimento dos negócios de energia solar no Brasil e acaba de ampliar as parcerias estratégicas com fabricantes internacionais de equipamentos fotovoltaicos, aumentando assim o portfólio da companhia na oferta de modernas tecnologias para instalações em telhados e pequenos terrenos.

A principal novidade que a Win Energias Renováveis traz este ano ao mercado brasileiro são os inversores da israelense SolarEdge e os micro-inversores da chinesa Hoymiles. A distribuidora de equipamentos também conta em seu portfólio com painéis fotovoltaicos da Canadian Solar (canadense) e da JA Solar (chinesa), além das parcerias com as principais fabricantes nacionais, como a Solar Group para as estruturas de fixação em telhados.

“Essas parcerias viabilizam a oferta no País dos melhores equipamentos e tecnologias fotovoltaicas disponíveis no mercado global”, afirma Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis. “Mesmo no momento de crise econômica causada pela pandemia, bem como de alta do dólar e de escassez de matéria-prima, nosso plano estratégico é manter os investimentos em tecnologias para o mercado brasileiro de energia solar, que continua aquecido e tem contribuído para a retomada da economia nacional”, acrescenta.

 

A empresa conta com uma equipe comercial com alto conhecimento técnico dos equipamentos, justamente para prestar atendimento aos respectivos clientes. “Temos engenheiros e técnicos destinados a dar suporte imediato aos integradores e instaladores para configurações, testes e parametrização, além de todos os fornecedores possuírem suporte técnico no Brasil e estoque para reposição de peças”, comenta Camila.

“Por sermos uma distribuidora bastante consolidada no Brasil nas áreas de tecnologia, um de nossos grandes diferenciais é a capilaridade e a agilidade de um player renomado no mercado, com suportes técnico e comercial”, conclui.

Empresa quer impulsionar uso de energia solar nas classes B, C e D

 

Os custos de equipamentos e instalação de energia solar ainda são empecilhos para a adesão popular da fonte renovável. O paradoxo é que gerar a própria energia em casa é justamente uma forma de contornar o aumento da tarifa da conta de luz, já alertada pela Aneel. O reajuste pode ser de 13% em 2021.

De olho nas classes B, C e D, a distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Win Energias Renováveis está buscando parcerias comerciais com empresas integradoras e instaladoras de energia solar. A ideia é ampliar os projetos para consumidores residenciais, sobretudo das classes média e baixa. 

 

“Como os consumidores residenciais pagam os maiores preços do país pela energia elétrica que consomem, a energia solar é uma grande aliada neste momento crítico da economia brasileira e mundial”, afirma Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

Um exemplo é Pedro Fiuza, 60 anos, morador da cidade do Rio de Janeiro, que conseguiu reduzir em 80% a conta de luz com o sistema fotovoltaico instalado em sua residência. Antes de instalar a geração própria de eletricidade, o gasto mensal era de cerca de R$ 500, por conta do uso intenso de ar condicionado e de demais equipamentos elétricos.

“Agora, minha conta de luz não chega a R$ 100 e ainda consigo distribuir a energia gerada para meu filho que reside embaixo”, comenta. “Com essa redução de gasto, vou transferir esse recurso economizado para uma poupança”, acrescenta.

“Um sistema solar bem dimensionado pode reduzir em até 95% os gastos dos consumidores com eletricidade. Isso alivia o orçamento das famílias e permite destinar os recursos para outras necessidades essenciais, como alimentação, saúde e educação”, ressalta Camila.

Win Energias Renováveis aposta no crescimento da energia solar no País com novas tecnologias internacionais

 

A Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, aposta no crescimento dos negócios de energia solar no Brasil e acaba de ampliar as parcerias estratégicas com fabricantes internacionais de equipamentos fotovoltaicos, aumentando assim o portfólio da companhia na oferta de modernas tecnologias para instalações em telhados e pequenos terrenos.

A principal novidade que a Win Energias Renováveis traz este ano ao mercado brasileiro são os inversores da israelense SolarEdge e os micro-inversores da chinesa Hoymiles. A distribuidora de equipamentos também conta em seu portfólio com painéis fotovoltaicos da Canadian Solar (canadense) e da JA Solar (chinesa), além das parcerias com as principais fabricantes nacionais, como a Solar Group para as estruturas de fixação em telhados.

“Essas parcerias viabilizam a oferta no País dos melhores equipamentos e tecnologias fotovoltaicas disponíveis no mercado global”, afirma Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis. “Mesmo no momento de crise econômica causada pela pandemia, bem como de alta do dólar e de escassez de matéria-prima, nosso plano estratégico é manter os investimentos em tecnologias para o mercado brasileiro de energia solar, que continua aquecido e tem contribuído para a retomada da economia nacional”, acrescenta

A empresa conta com uma equipe comercial com alto conhecimento técnico dos equipamentos, justamente para prestar atendimento aos respectivos clientes. “Temos engenheiros e técnicos destinados a dar suporte imediato aos integradores e instaladores para configurações, testes e parametrização, além de todos os fornecedores possuírem suporte técnico no Brasil e estoque para reposição de peças”, comenta Camila.

“Por sermos uma distribuidora bastante consolidada no Brasil nas áreas de tecnologia, um de nossos grandes diferenciais é a capilaridade e a agilidade de um player renomado no mercado, com suportes técnico e comercial”, conclui.

WIN NO PORTAL SOLAR: Segundo a SolarEdge, inversores e otimizadores voltados aos sistemas fotovoltaicos carregam diferenciais relacionados à energia, segurança e flexibilidade

Em evento virtual, Juliano Pereira, representante comercial da companhia, esclarece as vantagens dessas tecnologias disponíveis no Brasil

Mais energia, segurança, flexibilidade e monitoramento avançado. Estes foram os pontos salientados pela SolarEdge em relação aos seus inversores e otimizadores utilizados em sistemas fotovoltaicos. Durante webinar oferecido pela Win Energias Renováveis, a empresa explicou, de maneira aprofundada, as características específicas dos produtos.

Juliano Pereira, representante do time comercial sul da SolarEdge, relata que os otimizadores da fabricante são capazes de extinguir as perdas de produção, como sombreamento, degradação do módulo e mismatch. Isso porque produzem até 5% mais energia em circunstâncias convencionais.

“Os otimizadores de potência são como os MPPTs dos inversores string convencionais, mas em vez de atuar de forma centralizada, estarão em cada módulo ou a cada dois com a solução comercial. Dessa forma, se minimiza o impacto de uma série de pontos de mismatch que atrapalham a performance do sistema”, esclareceu Pereira.

Se referindo à maleabilidade, o representante pontuou que os módulos podem ser projetados seguindo as dimensões disponíveis dos telhados, o que possibilita uma proposta mais harmoniosa, com mais energia e receita.

“No sistema convencional não se costuma misturar três ou quatro águas de telhado diferentes no mesmo MPPT do inversor. Isso porque se sabe que o pior cenário vai impactar a produção dos outros módulos do sistema. Com a SolarEdge, esse problema deixa de existir”, disse o empresário, indicando um dos diferenciais dos equipamentos da fabricante.

Outro diferencial é o monitoramento evoluído e gratuito. De acordo com Pereira, ele permite a maior visibilidade da performance do módulo e um diagnóstico de problemas que pode ser realizado à distância. “Com a solução de inversor convencional, há pouco acesso à informação”.

“Então não se sabe, por exemplo, quando um sistema não está tendo uma performance boa, se é em função da irradiação ou de um problema de componente. Para resolver isso é preciso se deslocar, ir até a instalação e proceder com uma série de testes. Isso toma tempo, custo e energia”, acrescentou.

Completando o seu raciocínio, o representante sinalizou a maior segurança proporcionada pelo Safe DC, recurso único planejado nos módulos que visa diminuir a tensão elétrica em corrente contínua de maneira automática.
“Trabalhar com sistemas convencionais traz uma série de riscos atrelados.

Quando se mexe com corrente contínua e energia solar, se lida com níveis extremamente elevados de tensão, e isso pode trazer uma série de consequências negativas tanto para o projeto, quanto para o cliente final e para empresa que atua com o projeto”, finaliza.

WIN NO INFO SOLAR: SolarEdge destaca mais energia, flexibilidade e segurança nos inversores e otimizadores para sistemas fotovoltaicos

A SolarEdge destacou mais energia, flexibilidade, monitoramento avançado e segurança como diferenciais de seus inversores e otimizadores para sistemas fotovoltaicos. A fabricante detalhou as características dos produtos durante webinar promovido pela Win Energias Renováveis.

De acordo com o representante do time comercial sul da SolarEdge, Juliano Pereira, os otimizadores da companhia permitem até 5% mais energia em situações convencionais, eliminando perdas de produção, como mismatch, sombreamento e degradação do módulo.

“Os otimizadores de potência são como os MPPTs dos inversores string convencionais, mas ao em vez de atuar de forma centralizada, estará em cada módulo ou a cada dois com a solução comercial. Dessa forma, se minimiza o impacto de uma série de pontos de mismatch que atrapalham a performance do sistema”, explicou durante a transmissão.

Em relação a flexibilidade, Pereira destacou que os módulos podem ser combinados de acordo com o espaço disponível no telhado, proporcionando um projeto mais estético, com mais energia e mais receita.

“No sistema convencional não se costuma misturar três ou quatro águas de telhado diferentes no mesmo MPPT do inversor. Isso porque se sabe que o pior cenário vai impactar a produção dos outros módulos do sistema. Com a SolarEdge, esse problema deixa de existir”, afirmou.

Outro diferencial apontado é o monitoramento avançado gratuito, com visibilidade do desempenho do módulo e diagnóstico remoto de problemas. “Com a solução de inversor convencional, há pouco acesso à informação.”

“Então não se sabe, por exemplo, quando um sistema não está tendo uma performance boa, se é em função da irradiação ou de um problema de componente. Para resolver isso é preciso se deslocar, ir até a instalação e proceder com uma série de testes. Isso toma tempo, custo e energia.”

Por fim, Pereira assinalou um maior segurança de sistema por meio do recurso único Safe DC, que é programado para reduzir automaticamente a tensão elétrica em corrente contínua dos módulos.

“Trabalhar com sistemas convencionais traz uma série de riscos atrelados. Quando se mexe com corrente contínua e energia solar, se lida com níveis extremamente elevados de tensão, e isso pode trazer uma série de consequências negativas tanto para o projeto, quanto para o cliente final e para empresa que atua com o projeto”, completou Pereira

 

link da materia: https://www.infosolar.com.br/tecnologia/solaredge-destaca-mais-energia-flexibilidade-e-seguranca-nos-inversores-e-otimizadores-pa

Energia solar dobra no País com queda do preço de equipamentos

 

RIO - A geração de energia solar dobrou sua capacidade instalada no País em 2020, na esteira de R$ 13 bilhões em investimentos, e promete repetir o feito agora em 2021. Segundo especialistas, por trás desse quadro está principalmente a redução de preços de equipamentos nos últimos anos, que têm atraído mais empresas e consumidores para esse mercado, aliada ao fato de o Brasil ter uma das melhores irradiações solares do mundo.

 

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), em 2020 a capacidade instalada saltou de 4,6 gigawatts (GW) para 7,5 GW, puxada por um aumento de 2,2 GW só da chamada geração distribuída - a partir de sistemas instalados em telhados, fachadas de edifícios e pequenos terrenos, por exemplo. Essa potência é suficiente para iluminar 3,7 milhões de domicílios. A previsão é que o número alcance 12,6 GW neste ano, também impulsionado pela autogeração.

 

Em termos de investimentos, o resultado também impressiona. Dos R$ 13 bilhões desembolsados no ano passado, quase 80% foram bancados por projetos de geração distribuída. O restante ficou por conta da chamada geração centralizada (projetos que são vendidos em leilões de energia do governo). Para 2021, a projeção é que a autogeração atraia mais R$ 17,2 bilhões, o equivalente a 76% dos R$ 22,6 bilhões estimados para todo o setor pela Absolar.

 

Desde 2012, quando despontou comercialmente no País, a energia solar teve seu preço reduzido em 80% - de US$ 100 o megawatt-hora para cerca de US$ 20. O preço fica abaixo do custo de todas as outras fontes, com exceção da geração eólica.

 

"Isso está fazendo com que a classe média baixa também passe a enxergar a energia solar como um bom investimento, não apenas a classe alta, como era no começo", diz a diretora comercial da Win Energias Renováveis e coordenadora da Absolar no Rio de Janeiro, Camila Nascimento. Segundo ela, o comércio também tem se voltado para a fonte solar para reduzir seus custos fixos, em meio à crise trazida pela pandemia.

No caso da Win, distribuidora de módulos criada em 2019, Camila viu o volume de negócios crescer 200% em plena pandemia.

Equipamentos que há dez anos custavam R$ 30 mil, hoje são encontrados pela metade do preço. Por R$ 15 mil, uma residência que tenha a conta de luz de R$ 350 por mês consegue instalar um sistema. Para negócios como um salão de beleza, que consome muita energia, o investimento na compra e instalação dos módulos pode sair R$ 45 mil.

Baterias

"Hoje em dia, deixou de ter só um apelo ambiental, como era anos atrás, e passa por uma questão financeira. As pessoas instalam realmente para reduzir a conta de luz", avalia o presidente do Portal Solar, Rodolfo Meyer, a primeira e maior plataforma de energia solar do País.

O Portal tem 20 mil empresas cadastradas e recebe a visita de cerca de 350 mil pessoas por mês, que acessam a plataforma em busca de financiamento, produtos e informação. Para 2021, espera-se que mais 5,4 mil empresas entrem no mercado.

Meyer prevê uma grande evolução do segmento nos próximos anos, principalmente com a chegada das baterias. Elas vão possibilitar independência do consumidor em relação às distribuidoras de energia. Ainda em fase de desenvolvimento, vão funcionar como pilhas para armazenar energia. Estão seguindo a mesma trajetória de queda de preços dos equipamentos de energia solar. Em dois anos, segundo o presidente do Solar, devem ganhar espaço entre os consumidores para utilizar a energia solar à noite ou quando não houver sol.

Roberto Brandão, pesquisador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro, avalia que a energia solar tem potencial para liderar a matriz elétrica brasileira no longo prazo, se a questão das baterias for resolvida. Hoje, essa fatia ainda é de 1,6%.

'Intenção é gerar até 150% da minha conta', diz aposentado que investiu em placas solares

Após dois anos de "namoro", o bancário aposentado Abel Fernandes Tavares, 71 anos, decidiu em 2017 instalar placas solares no telhado de sua casa, em São Paulo. O investimento rendeu frutos. Hoje, ele paga metade do que gastava antes com a conta de energia e já planeja dobrar o número de painéis para obter créditos e gastar quando necessário. Pelas regras da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a energia excedente pode ser utilizada ao longo de cinco anos. "Minha intenção é gerar de 130% a 150% da minha conta. Eu fico com crédito para usar no inverno o que eu gero no verão."

Quando Tavares instalou seus módulos, existiam no máximo 500 sistemas no País inteiro. Em um ano, já eram 5 mil e, hoje, a Associação Brasileira de Energia Solar contabiliza mais de 360 mil ligados à rede de distribuição. De olho nas mudanças tecnológicas, ele já busca dados sobre baterias para armazenar a energia. "A Tesla já oferece um armário não muito grande com bateria de lítio, são muito mais fortes e carregam a energia por mais tempo, mas no Brasil ainda não tem, um dia chega."

Falta de vidro na China e demanda aquecida elevam preços do painel solar fotovoltaico

 

A escassez de vidro na China vem afetando a indústria e provocando a elevação dos preços do painel solar fotovoltaico. O país asiático é responsável por cerca de 80% da produção mundial do produto, que tem o vidro como um dos seus principais componentes.

Distribuidores e fabricantes de módulos solares no Brasil já sentem a restrição de painéis chineses, diante de uma demanda cada vez mais aquecida pela geração distribuída solar, que mesmo com a pandemia cresceu 50% ano passado.

A indústria solar pode ficar com até 30% menos vidro do que necessita para 2021, segundo informações da Bloomberg.

Apenas 5% dos painéis utilizados no Brasil são de fabricação nacional. A maior parte é importada da China. O mercado brasileiro deve ser impactado neste primeiro trimestre.

“A fábrica na China não está dando conta da demanda. Falta vidro e também alumínio para o frame, o que prejudica a produção do módulo. Quem não se programou vai sentir mais, pois está tendo dificuldades de comprar agora”, explica Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis.

A executiva também é coordenadora regional na Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“Muitos estão sem produto desde o final do ano passado e ainda estão sem”, afirma.

Falta de vidro?

A escassez do insumo na China foi causada por múltiplos fatores.

Desde 2018, o governo chinês vem aplicando restrições para ampliação na produção de vidro, por ser uma indústria muito poluente, visando a redução das emissões de carbono.

A estagnação na capacidade produtiva se intensificou com o início da pandemia, em 2020.

Em fevereiro do ano passado, algumas indústrias de vidro na China chagaram a fechar, o que levou à falta do insumo no segundo semestre, quando o governo chinês decidiu alavancar a transição energética, investindo pesado em energia solar.

“Provavelmente, fabricantes menores estão tendo dificuldades, porque os fornecedores de vidro têm mais demanda do que oferta, então eles têm maiores exigências, que fabricantes menores não conseguem cumprir”, explicou Adalberto Maluf, diretor de Marketing no Brasil da BYD

A BYD, de origem chinesa, é fabricante de módulos fotovoltaicos e possui uma fábrica no Brasil. A estimativa da empresa é que os preços do vidro voltem a cair apenas em 2022, após a alta entre 60% a 70% em 2020.

Maluf explica que outro fator responsável pela escassez de vidro foi o aumento da demanda por painéis bifaciais, que produzem energia dos dois lados.

“O mercado chinês passou por uma transição nas grandes usinas, de painéis monofaciais, para bifaciais. De uma hora para outra, a mesma quantidade do quadro de instalação exigia o dobro de vidro”, diz.

Além do preços do painel solar fotovoltaico, a tendência é que a demanda continue subindo. Analistas acreditam se que esses painéis, que hoje representam 14% do mercado, alcancem 50% em 2022.

Flexibilização das restrições

Em novembro, após reunião com representantes das maiores empresas solares da China, o governo chinês anunciou que irá afrouxar as restrições existentes sobre novos investimentos em capacidade adicional de produção de vidro fotovoltaico.

O novo marco regulatório pretende remover os obstáculos para novos investimentos na indústria de vidro solar, ajudando a eliminar o gargalo no fornecimento do insumo para fabricação de painéis fotovoltaicos.

“Mesmo aprovadas as novas produções de vidro na China em 2021, isso ainda vai demorar para crescer e se estabilizar”, acredita Adalberto Maluf.

O executivo também afirma que a situação mostra a fragilidade do Brasil, que se tornou mais dependente de módulos importados em anos recentes. A participação da produção nacional caiu de 40%, em 2017, para 5% no ano passado

“Nós chegamos a negociar com fornecedores aqui no Brasil, e eles tinham toda a condição de produzir o vidro temperado. Mas com essa falta de política industrial do governo que privilegia e subsidia o painel importado, as fábricas locais não conseguiram garantir essa demanda mínima para indústria de vidro, que optou por não fazer esse investimento para produzir essa linha de vidros temperados”, explica Maluf.

Atualmente, são quase 200 ex-tarifários (exceções tributárias) estipulados pela Câmara de Comércio Exterior (Camex), que reduzem ou zeram impostos na importação de painéis solares chineses.

No terceiro trimestre de 2020, a Win Energias Renováveis assinalou um aumento de 110% no volume de negócios

 

Bons resultados e atendimento aos clientes são mantidos pela empresa, mesmo com a problemática no abastecimento de matéria-prima que assolou o setor de energia solar brasileiro 

Um crescimento de 110% no volume de negócios foi registrado pela Win Energias Renováveis no terceiro trimestre de 2020, mesmo com a problemática quanto ao abastecimento de matéria-prima que assolou o setor de energia solar brasileiro devido à pandemia causada pelo coronavírus. Esse percentual supera em quase duas vezes os resultados consolidados nos três meses anteriores. 

“Apesar de termos apenas 15 meses de atuação no mercado brasileiro, construímos um alto nível de confiança dos nossos clientes, sobretudo pela agilidade na distribuição dos equipamentos e parcerias com os mais importantes players do mercado internacional”, disse Camila Nascimento, diretora comercial da Win Energias Renováveis. 

“Nos últimos 12 meses, fornecemos equipamentos fotovoltaicos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no país, espalhados por todos os estados brasileiros”, completou a diretora. 

Pertencente ao All Nations, a distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pretende, em relação ao período anterior, encerrar o último trimestre de 2020 com um aumento de 50% no segmento de geração solar distribuída. 

“Nesse período de pandemia e queda da atividade econômica, empresas e consumidores têm buscado alternativas viáveis de redução de custo e de maior competitividade, o que torna a fonte solar fotovoltaica um investimento ainda mais importante no atual cenário”, destacou a executiva. 

Além disso, Camila ressaltou os fatores que marcaram a empresa dentro do cenário pandêmico. “Estamos numa curva crescente de faturamento e de projetos de energia solar durante todo o período da pandemia da Covid-19. Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na tecnologia fotovoltaica como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”.

A diretora também esclareceu, em entrevista para o Portal Solar, outras questões que afetaram o fornecimento de matéria-prima para o setor fotovoltaico, como o aquecimento da indústria de energia solar e a grande procura por produtos chineses nas datas comemorativas de fim de ano. “É um período complexo, com Black Friday e Natal, há muita compra de produtos chineses, o que causou essa escassez de áreas de suporte, logística e acessórios”.