Close
Pesquisa
RSS

Blog marcado com 'fotovoltaico'

WIN NA REVISTA EXAME: O importado é melhor que o nacional?

 

Isenção de tarifa de importação de painéis solares retoma a discussão sobre proteger a indústria brasileira ou deixar o mercado definir os vencedores.

 

A discussão é antiga, mas atual. De um lado, os defensores da produção nacional e dos benefícios da industrialização. Do outro, os que entendem ser melhor abrir o mercado e deixar a eficiência definir vencedores e perdedores. Dessa vez, a disputa se dá no setor de equipamentos para geração de energia solar

O tema foi retomado com a decisão do Governo Federal de isentar a tarifa de importação para mais de 100 tipos de equipamentos fotovoltaicos. Entre eles, diversos módulos, mais conhecidos como painéis solares. Rapidamente, a indústria nacional se posicionou contrariamente ao incentivo. 

“Como eu vou competir se o equipamento importado, que já é subsidiado no país de origem, entra aqui sem pagar nada de imposto?”, questiona Adalberto Maluf, diretor da BYD, fabricante de painéis solares e carros elétricos, de origem chinesa, que opera duas fábricas no Brasil, uma de chassis para ônibus elétricos, inaugurada em 2016, e outra de painéis solares, inaugurada em 2017.

Os importadores, por sua vez, comemoraram. “Não acredito que altere muito a situação das fabricantes no Brasil. O produto nacional sempre foi muito mais caro”, afirma Cláudio Fetter, sócio da Win Energia, distribuidora de equipamentos para geração solar. “A indústria brasileira só existe por conta do financiamento do BNDES, que exige equipamento nacional. Fora isso, não compensa.”

 

Made in Brazil 

A indústria nacional de painéis solares representa muito pouco do total instalado no Brasil — cerca de 3%. A grande maioria dos produtos é importada, especialmente da Ásia, região que concentra a maior parte dos fabricantes. Sozinha, a China responde por 6 em cada 10 painéis instalados no mundo. É o oposto do que acontece em outro setor de energia renovável, o eólico. Nos ventos, a produção nacional responde por cerca de 80% do total instalado no País. 

Para os fabricantes brasileiros, a produção local devia ser incentivada, primeiro, para depois abrir o mercado. A questão é se vale a pena produzir no País, considerando as características da tecnologia. “Há um motivo para a indústria se concentrar na Ásia, que é o fato do painél solar ter características similares a de um semicondutor”, afirma Gustavo Vajda, diretor no Brasil da Canadian Solar, uma das maiores fabricantes do mundo, de origem sino-canadense. “A indústria nacional apenas monta os equipamentos aqui. Desenvolver a cadeia é praticamente impossível.”

A Canadian, por sinal, mantém alguma produção no Brasil, de forma terceirizada. Porém, segundo Vadja, isso está sendo revisto. “Ainda não batemos o martelo, mas, faz cada vez menos sentido produzir aqui”, afirma. 

Para Fernando Castro, responsável no Brasil pela representação da Risen, outra grande fabricante asiática, no atual estágio de avanço das tecnologias de captação solar, é inviável para o Brasil desenvolver uma indústria local que não fique rapidamente defasada. “A potência dos painéis aumenta 20% ao ano. Vai precisar de muito investimento para a indústria nacional acompanhar”, afirma. 

JORNAL DA BIOENERGIA: Energia solar pode ficar mais barata para consumidor com nova medida de isenção tributária no Brasil, diz WIN

 

A decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar. Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com um queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

“Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter. (Assessoria)

 

FONTE: https://www.canalbioenergia.com.br/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-para-consumidor-com-nova-medida-de-isencao-tributaria-no-brasil-diz-win/

ENERGIA SOLAR CRESCE NA PANDEMIA E GERA 37 MIL EMPREGOS

 

De janeiro a maio, o setor fotovoltaico adicionou 1.236 MW de capacidade, o suficiente para abastecer quase 5 mil residências

 

 

   Entre janeiro e maio deste ano, a energia solar ganhou uma capacidade adicional de 1.236 MW, o suficiente para abastecer cerca de 4.800 residências. O resultado representa um crescimento de 27% na capacidade instalada, em relação ao consolidado do ano passado. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). 

   A fonte fotovoltaica acumula 5,7 GW de potência operacional. Essa capacidade se divide entre os sistemas centralizados, que são as grandes usinas, e os pequenos projetos residenciais e comerciais, modalidade conhecida como geração distribuída. A geração centralizada é ligeiramente maior do que a distribuída, porém, no ano passado, o segmento residencial foi o que mais cresceu. 

   Esse setor é um grande gerador de empregos. Desde 2012, foram criados 165 mil empregos na cadeia de geração solar. Nos primeiros cinco meses deste ano, mais de 37 mil trabalhadores foram empregados na indústria. Mesmo com a pandemia, a abertura de vagas continuou. Somente em maio, o setor adicionou 7,2 mil empregos, afirma a ABSOLAR.

   Para o presidente do conselho da entidade, Ronaldo Koloszuk, a energia solar se apresenta como uma “alavanca poderosa” para reaquecer a economia. “No Brasil, durante a crise dos anos de 2015 e 2016, o PIB caiu mais de 3% ao ano. Enquanto isso, o setor fotovoltaico cresceu mais de 100%”, diz Koloszuk. 

   Em termos de investimentos, este ano, o setor atraiu 6 bilhões de reais em investimentos privados. Desde 2012, são mais de 30 bilhões de reais aportados em projetos de geração fotovoltaica. 

   Globalmente, a energia solar liderou o crescimento da capacidade instalada de energias renováveis, em 2019. Foram adicionados 115 GW de potência, o que representa um acréscimo de 22,5%. Ao todo, a capacidade instalada das energias renováveis, incluindo solar, eólica e biomassa, aumentou em 200 GW. A China é o país que mais gera energia limpa, com 789 GW, seguida dos Estados Unidos, com 282. O Brasil, que gerou, no ano passado, 144 GW, é o quarto no ranking. 

 

Matéria por:Rodrigo Caetano - Publicado em: 25/06/2020 às 16h54

Link fonte: https://exame.com/economia/energia-solar-cresce-na-pandemia-e-gera-37-mil-empregos/

A ENERGIA SOLAR ILUMINANDO EM MOMENTOS OBSCUROS

 

A ENERGIA SOLAR ILUMINANDO EM MOMENTOS OBSCUROS

 

 

Neste momento conturbado de pandemia estamos cercados por notícias que nos cortam o ânimo. Nós queremos tirar um momento para mudar a direção. Tudo depende de como vemos as coisas, não é fácil mas é possível. Em meio a crise, todos estão pensando em maneiras de reduzir os gastos. Mais do que isso, nesses momentos há uma nova reavaliação às necessidades. Vamos olhar juntos essas notícias divulgadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) que nos provam estarmos no mercado que irá iluminar a economia em meio à crise, o mercado do futuro, o mercado fotovoltaico.

 

“De imediato, sobretudo neste momento, a energia solar reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafogar o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País”, afirmou Rodrigo Sauaia, CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que confirmou as vantagens do uso da energia solar.



“Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) aponta que o uso de energia solar fotovoltaica no país cresceu 14,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período de 2019. Somente no segmento que inclui o consumidor residencial, o crescimento foi de 21,5%, revelou a entidade. O resultado, porém, ainda não reflete o impacto do Coronavírus no setor.”

 

“Por um lado, há a preocupação quanto ao futuro da energia fotovoltaica no Brasil. Por outro, algumas projeções de mercado demonstram que ela pode continuar crescendo. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a energia limpa funciona como uma locomotiva para a economia do país. Portanto, a tendência é que cada vez mais pessoas tomem conhecimento e optem por este tipo de energia para economizar e garantir o crescimento de outras demandas em todos os setores.”

 

“Portanto, o CEO afirma que durante o período de recessão econômica, a energia fotovoltaica será a melhor alternativa para reduzir gastos e manter diversas empresas sobrevivendo em longo prazo.”


“O uso da energia solar tem crescido nas propriedades rurais em meio à pandemia do coronavirus. Este ano, o setor espera crescer 50% no país.”

 

Fonte: https://www.panoramaoffshore.com.br/com-aumento-na-conta-de-luz-energia-solar-se-destaca/

https://grnews.com.br/09052020/grnews/prefeitura-de-bh-pretende-economizar-r-10-milhoes-com-geracao-de-energia-solar

https://rmai.com.br/energia-solar-coronavirus-pode-prejudicar-o-mercado/

https://mais.uol.com.br/view/cresce-o-uso-de-energia-solar-04024C1C3460E4B96326