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Win amplia portfólio com foco em zero grid, off-grid e híbridos

 

A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos investiu cerca de R$ 80 milhões neste ano em novos produtos


Visando o potencial do segmento de sistemas zero grid, off-grid e híbridos no país, a Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos pertencente ao Grupo All Nations, ampliou seu portfólio de tecnologias.

Para isso, a empresa investiu cerca de R$ 80 milhões neste ano em novos equipamentos fotovoltaicos, como soluções de grid zero com a tecnologia do fabricante Solis com EPM (Export Power Manager – Gerenciador de Exportação de Energia).

Já para os modelos híbridos, a companhia oferece o serviço de desenvolvimento de projetos sob demanda aos clientes, além de contar com estoque próprio de off-grid a partir de agosto deste ano para as empresas que desenvolvem esses projetos junto aos consumidores finais. 

“De forma geral, podemos dizer que as vantagens desses modelos de equipamentos e as situações que eles resolvem e atendem, possuem benefícios em comum, que é o de prover solução tecnológica para os casos em que o sistema hoje convencional (on grid) não consegue atender, seja por motivos técnicos ou regulatórios”, explica Raone Silva, coordenador da área técnica da Win.

“São tecnologias que cooperam diretamente para expansão do setor e para o alcance de novos perfis de clientes e consumidores que antes não se enquadravam em nenhuma forma de serem atendidos”, acrescenta.

Silva ainda destaca que a incerteza regulatória do mercado fotovoltaico é um dos fatores que está motivando a busca por soluções que não sejam dependentes de uma decisão política, como é o caso dos sistemas off-grid. “Trata-se de uma tendência, juntamente com a questão do armazenamento de energia, que é um assunto em alta no setor, e certamente terá um grande espaço no mercado”, ressalta.

Atualmente, a Win já possui projetos com essas tecnologias instaladas no país, especialmente nos modelos de grid zero e off grid. 

Entre os projetos que a empresa forneceu toda a solução fotovoltaica, inclusive as baterias, está um conjunto de 150 instalações de sistemas autônomos em uma ilha remota localizada na região da Costa Verde, entre Paraty e Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. A área não possui fornecimento de energia pela concessionária. A potência das instalações somadas é de aproximadamente 95 kWp.

Já em projetos grid zero, a Win forneceu equipamentos para um projeto em um condomínio empresarial na cidade do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca, de aproximadamente 600 kWp.

Entendas os sistemas e suas diferenças

Os sistemas zero grid são aqueles que, de alguma maneira, limitam e gerenciam a injeção de energia na rede da concessionária, num modelo de autoconsumo. 

Os sistemas off grid, por sua vez, não dependem da estrutura da rede da concessionária para seu funcionamento. Ou seja, são sistemas desconectados da rede elétrica, que contam com a utilização de baterias para armazenamento de energia, ou que geram energia para consumo em tempo real mesmo que não haja armazenamento, como é o caso por exemplo de um sistema de bombeamento de água, que enquanto houver incidência de sol sobre os módulos, haverá bombeamento.

Já os sistemas híbridos possuem o modelo dual funcionalidade, operando de forma similar a um sistema on grid (conectado à rede), porém também conta com a possibilidade de funcionamento quando há ausência ou falta de energia elétrica da rede da concessionária, ativando assim seu sistema de bateria, onde há armazenamento.

Com aportes que já somam R$ 160 milhões, WIN aposta em GD para alavancar negócios

 

A distribuidora de equipamentos fotovoltaicos do Grupo All Nations, Win Energias Renováveis, acaba de anunciar mais um aporte milionário para compra de equipamentos e estoque para atender o crescente mercado de energia solar no Brasil. O primeiro investimento de R$ 80 milhões aconteceu no final de 2020 e o segundo em 2021 com mais R$ 80 milhões já soma um total de R$ 160 milhões.

O aporte é capital próprio dos acionistas do grupo e faz parte do plano estratégico da organização de ampliar a presença no mercado nacional de geração distribuída e abastecer as empresas integradoras e distribuidoras regionais do Brasil que desenvolvem projetos fotovoltaicos em residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

A diretora comercial da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Absolar no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, o valor já foi aplicado. Cerca de 75% dos equipamentos são importados da China, como módulos inversores, fator que vem impactando um pouco a estratégia comercial da companhia, por conta da variação do câmbio, alta no preço dos metais e a crescente procura no mercado internacional.

“Isso impactou um pouco os projetos. Estou com o estoque com o dólar mais caro. Acontece isso, são os riscos da importação”, diz a executiva.

Por outro lado, a resposta da companhia frente às oscilações de preço e à crise econômica causada pela pandemia é respaldada pelos resultados do primeiro trimestre deste ano, quando o faturamento no período superou em 55% todo o volume de vendas registrado ao longo de 2020.

Logística
Outro problema que a empresa enfrenta atualmente é a questão da entrega dos produtos e frete, já que a pandemia atrapalhou muito o comércio internacional, além de problemas com frete e até falta de navios e atrasos nas entregas.

“A gente sofreu muito no final do ano com a falta de despacho dos navios, falta de contêineres. O mercado internacional é muito instável, os fretes internacionais subiram absurdamente. Temos frete por contêiner atualmente por US$ 10 mil, quando no passado, em 2020, no auge da pandemia a gente chegou a pagar US$ 700”.

O resultado é que esse custo acaba sendo repassado ao custo no preço do gerador. Mesmo assim, isso não tem limitado os negócios. Nos últimos 12 meses, a empresa forneceu equipamentos fotovoltaicos para mais de 3,3 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no País.

“Em 2021, até o mês de maio, a gente já tinha vendido o que tínhamos vendido em 2020 inteiro. Nossa meta é vender três vezes mais do que no ano passado”, calcula.

 

Materia completa aqui: https://canalenergia.com.br/noticias/53178455/com-aportes-que-ja-somam-r-160-milhoes-win-aposta-em-gd-para-alavancar-negocios

Geração solar distribuída no RJ sobe 14% em maio, aponta estudo

 

O Estado do Rio de Janeiro subiu uma posição no ranking de potência instalada de geração distribuída de energia solar em maio contra abril, com crescimento de 14% no período, para 251 megawatts (MW), segundo levantamento da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos com sede no Rio de Janeiro e pertencente ao Grupo All Nations, com base nos dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

 

“O crescimento da energia solar no território fluminense fez o Estado subir uma posição no ranking nacional da Absolar, saindo da oitava posição em abril para a sétima colocação em maio, ficando atrás de Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Paraná”, informou a Absolar em nota com os dados da Win.

Segundo o estudo, os 251 MW em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos do Rio de Janeiro representam 4,3% de toda a produção nacional da fonte fotovoltaica na geração própria de energia, que hoje possui 5,9 mil MW no total, um terço da capacidade da hidrelétrica binacional de Itaipu.

De acordo com a diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Absolar no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, o incremento mostra que a tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de desenvolvimento sustentável. “Trata-se de uma fonte que promove crescimento econômico e social para os fluminenses, com geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, afirmou.

 

Ela defendeu também, na mesma nota, a construção de um marco legal para manter o desenvolvimento da geração própria de energia no Brasil, conforme propõe o Projeto de Lei (PL) 5829/2019, atualmente em debate na Câmara dos Deputados.

 

Manifestantes promovem ato em Brasília a favor da energia solar

 

Lideranças do setor fotovoltaico e de energias renováveis reuniram-se na Esplanada dos Ministérios na manhã desta 3ª feira (8.jun.2021) para pedir a aprovação do Marco Legal da Geração Própria de Energia Solar e outras fontes.

Os manifestantes pressionam o Congresso Nacional para votação do projeto de lei chamado de “Geração Distribuída” (PL 5.829/2019), o relator é do deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG). O movimento também busca chamar atenção nas redes sociais com o slogan “Brasil, diga SIM à Energia Solar”.

De autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), o texto pede que o consumidor tenha autonomia para gerar sua própria energia elétrica, limpa e renovável, sem que receba taxações extras por isso. A proposta também reivindica que seja regulamentado o sistema de compensação de energia para os consumidores que optarem por energia solar.

O movimento defende que a medida trará mais segurança jurídica e regulatória para o crescimento sustentável do setor elétrico no Brasil. A votação do PL estava previsto para o início de 2020, mas foi adiado devido à pandemia do coronavírus. A pauta foi retomada em dezembro, quando a maioria dos deputados votaram pela urgência da tramitação do texto, mas a proposta ainda não foi analisada pela Câmara.

A demora para votação incomoda a categoria. Na 4ª feira (2.jun) representantes de associações e entidades ligadas ao setor solar reuniram-se em Brasília com o ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni, para conversar sobre o tema.

O setor defende que a medida é fundamental para evitar o cenário de altas da energia elétrica e riscos de apagões devido à escassez hídrica. Dados da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica) estimam que, se aprovado, o PL pode ajudar gerar cerca de 1 milhão de empregos até 2050 e economizar R$ 175 bilhões na conta de energia de todos os consumidores.

Sem a lei, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) é responsável por gerenciar os tributos e decidir sobre o aumento da taxação de energias alternativas. A empresa propõe uma cobrança de 62% do excedente de energia gerado.

Manifestantes ficaram concentrados na Esplanada de 9h30 até às 16h. O objetivo da mobilização era que o projeto fosse colocado na pauta desta terça, o que não aconteceu. Durante a votação em plenário da PL 823/21, que discute medidas emergenciais de amparo a agricultores familiares, o deputado federal Capitão Wagner (PROS-CE) pediu que o projeto seja pautado ainda essa semana.

Manifestação pela energia solar reúne seis estados

 

Caravanas de seis estados brasileiros estão reunidos durante o dia todo nesta terça-feira (8), na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (DF), para pedir a aprovação do Marco Legal da Geração Própria de Energia Solar e outras fontes.

Eles pressionam parlamentares para votarem logo o PL5829/2019, adiado inúmeras vezes e que ainda não tem data para acontecer. A nova legislação representa liberdade e autonomia de todo consumidor brasileiro para geração de sua própria energia elétrica, limpa e renovável; sem taxações extras por isso. De autoria do deputado Silas Câmara (REPUBLIC/AM), o texto busca regulamentar o Sistema de Compensação de Energia para os consumidores que optaram por produzir a própria energia em suas unidades consumidoras, chamado de Geração Distribuída; cria uma regra de transição que permite adaptação do mercado; proporciona uma cobrança justa pelo uso da rede, entre outros pontos.

Segundo entidades do setor a medida é fundamental para evitar o cenário de altas da energia elétrica e riscos de apagões pela escassez hídrica. Atualmente o Brasil tem mais de 9 GW de potência solar instalada, sendo quase 80% em residências, segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). O setor de energia solar possui aproximadamente 15.000 empreendedores e vem em constante crescimento, sendo as unidades consumidoras com instalações de solar representam 0,6% do total de consumidores potenciais. 

Se aprovado o PL, estima-se que serão gerados mais de 1 milhão de empregos até 2050 e  R$ 175 bilhões serão evitados na conta de todos os consumidores brasileiros de energia. O ato “Manisfestação Brasil Solar” destaca que desde de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentou nota técnica de modificação da resolução normativa, recomendando a cobrança do uso da rede elétrica para micro e mini geração distribuída em abril deste ano, as lideranças dos setores fotovoltaicos e de energias renováveis (ANESolar, ABSOLAR, Movimento Solar Livre, ABGD entre outros) marcaram presença em Brasília.

 

 

A Aneel propõe uma cobrança de 62% do excedente de energia gerado. “Tentam convencer de que a energia solar deixou de ser aliada para ser a vilã da conta de luz. O mundo inteiro reconhece a energia solar como aliada na questão da sustentabilidade e da geração de empregos. Enquanto países avançam no uso dessa tecnologia, com milhões de sistemas instalados na China, Índia, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Japão e Reino Unido, por exemplo, o Brasil, tropical e ensolarado, está comendo poeira”, dizem as entidades.

De acordo com artigo publicado pela ABSOLAR “Energia solar: a quem interessa frear seu avanço no Brasil?“, as grandes corporações e entidades de energia elétrica estão em plena campanha para frear o crescimento da geração distribuída (GD). Tentam convencer de que a energia solar deixou de ser aliada para ser a vilã da conta de luz. O mundo inteiro reconhece a energia solar como aliada na questão da sustentabilidade e da geração de empregos. Enquanto países avançam no uso dessa tecnologia, com milhões de sistemas instalados na China, Índia, Alemanha, Austrália, Estados Unidos, Japão e Reino Unido, por exemplo, o Brasil, tropical e ensolarado, está “comendo poeira”.

O ato pacífico reúne várias autoridades, os organizadores, empresários e trabalhadores do setor e cidadãos comuns que apoiam a causa. A concentração é das 09h30 às 16h.

Setor de energia solar cobra votação de projeto que dá prazo de 25 anos para pagamento de tarifa

 

O Congresso Nacional foi palco de uma manifestação de entidades e consumidores a favor da aprovação do projeto (PL 5829/19) que define o marco legal da energia solar. A proposta transforma em lei regras que em sua maioria têm sido definidas por normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

A proposta é polêmica e tem defensores e críticos na Câmara. Entre as medidas previstas, está a cobrança de encargos para os consumidores ou empresas que produzem sua própria energia elétrica por meio de fontes alternativas, como solar ou eólica. A cobrança vai valer para os microgeradores que estiverem conectados ao sistema de distribuição normal e para quem passar a investir nesse tipo de geração. Este sistema permite que o consumidor gere sua própria energia durante o dia e ofereça o excedente para a companhia de eletricidade, ficando com um crédito para compensar a energia que consome durante a noite da rede.

Relatório preliminar do deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) estabelece um período de transição de até 25 anos para a cobrança dessa tarifa de distribuição. Já as futuras unidades pagarão a tarifa de forma progressiva, ao longo de oito anos, a partir de um ano da vigência da lei.

Entidades que representam o setor de energia solar defendem a aprovação da proposta e alegam que o marco legal vai estimular a geração de energia alternativa, não só a solar, mas também a eólica, e vai gerar empregos.

É o que disse Rodrigo Sauaia, presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

“É muito importante este movimento. São milhares de pessoas, milhares de empresas que estão aqui para defender mais água nos reservatórios porque a gente sabe que onde falta água sobra sol, para defender mais empregos e para defender uma energia mais barata. A energia solar é hoje a energia mais barata que tem no Brasil e no mundo. E, mais importante ainda, o problema da bandeira vermelha, que prejudica sobretudo aqueles que têm menos recursos para pagar a conta de luz”.

Mas o período de transição de até 25 anos para o pagamento da tarifa de distribuição para os consumidores que geram sua própria energia e ganham crédito pelo que não usam é criticada pelas companhias de energia elétrica, que consideram a falta do pagamento um subsídio que acaba aumentando o valor da conta de luz dos demais consumidores.

A proposta também tem críticos na Câmara, como o deputado Marcelo Ramos (PL-AM).

“Quem tem uma placa de energia solar para autoconsumo ou tem uma pequena usina que vende energia solar não pode se desconectar da rede de transmissão, mas não paga por esta rede. Acontece que quem está dentro da energia solar é o rico, é a empresa. E o consumidor de baixa renda está fora, pagando parte da energia do rico que está dentro. ”.

O projeto do marco legal da energia solar está pronto para ser votado no Plenário da Câmara.

Lei de geração própria de energia incentivará carros elétricos

 

Marco legal é melhor saída para afastar risco de retrocesso da tecnologia fotovoltaica e de demais fontes renováveis no Brasil

Uma das questões chave para a popularização dos carros elétricos é a disponibilidade e o custo de energia. No Brasil, alternativas como painéis fotovoltaicos e energia eólica têm sido usadas cada vez mais como fonte de energia, tanto no meio corporativo como nas residências. No entanto, esse setor carece de regulamentação, o que poderia favorecer novas iniciativas e até mesmo baixar o preço da conta de luz.  

Nesse sentido, o Projeto de Lei (PL 5829/2019), atualmente em debate no Congresso Nacional, prevê a criação de um marco legal para a geração própria de energia no Brasil. A regulamentação pode trazer mais segurança para o crescimento sustentável do país, reduzir a conta de luz de todos os brasileiros e ao mesmo tempo gerar novas oportunidades de emprego e renda. 

 

Segundo Camila Nascimento, diretora da Win Energias Renováveis e coordenadora estadual da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) no Rio de Janeiro, o marco legal tem de caminhar para estabelecer o justo preço da energia solar e demais fontes para todos os consumidores do setor elétrico, no sentido de garantir segurança jurídica e previsibilidade no País.

"Com mais de 5 gigawatts (GW) de potência instalada em telhados e pequenos terrenos de cerca de 80% dos municípios brasileiros, o mercado de energia solar ultrapassou a marca de R$ 24 bilhões em investimentos acumulados desde 2012, com aproximadamente 150 mil empregos gerados", comenta.

 

A executiva sustenta que o PL, de autoria do deputado federal Silas Câmara e com atual relatoria do deputado federal Lafayette de Andrada, é hoje a solução mais efetiva para afastar o risco de retrocesso à energia solar e demais fontes renováveis utilizadas para a geração distribuída.

"Vale lembrar que a energia solar na geração distribuída traz importantes benefícios sociais, econômicos, ambientais e elétricos para a toda a sociedade, cujos atributos foram contemplados no substitutivo ao PL 5829/2019”, explica. “Tais benefícios superam, de longe, os eventuais custos da modalidade ao País", acrescenta.

Energia mais barata

Segundo estudo da Associação, apenas com a redução de custos no uso de usinas termelétricas, a aprovação do PL resultaria em uma economia de mais de R$ 150 bilhões até 2050, reduzindo assim o peso das bandeiras vermelhas nas contas de luz e contribuindo para a redução de emissões nocivas ao meio ambiente do setor elétrico.

Também há uma economia adicional de R$ 23 bilhões no mesmo período por conta da redução de perdas elétricas na transmissão, distribuição e geração da energia elétrica em usinas de grande porte, distantes dos locais de consumo.

Manifestantes montam painel de energia solar no gramado do Congresso Nacional para pedir regulamentação no setor

 

 

Pequenos produtores de energia pretendem obter 'segurança jurídica' para uso dos sistemas elétricos de transmissão e de distribuição. Projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados desde 2019.

 

Manifestantes montaram um painel de energia solar no gramado do Congresso Nacional, em Brasília, nesta terça-feira (8), para cobrar a votação de um projeto de lei que regulamenta o uso de sistemas de transmissão e distribuição aos micro e minigeradores de energia elétrica. A medida tramita na Câmara dos Deputados desde 2019 

O ato começou por volta das 9h e terminou às 12h30. Não houve impacto no trânsito. Vestido com camisas amarelas, o grupo defendeu o "marco legal da energia solar". Segundo Cibele Marques, uma das organizadoras do ato, o segmento de energia renovável gera cerca de 200 mil empregos. "O que estamos pedindo é a manutenção desses cargos, por meio da segurança jurídica que o projeto trará".

Os participantes também estenderam uma faixa com estampa da bandeira do Brasil e de estados. Um carro de som foi estacionado na Alameda das Bandeiras.

Ao microfone, participantes do movimento, principalmente empresários do setor da energia solar, cobraram os deputados federais para que o projeto entre em pauta. Ainda não há prazo para a proposta ser analisada.

 Além disso, os manifestantes citaram a necessidade do investimento em energia renovável. O setor elétrico passa por crise devido à escassez nas hidrelétricas brasileiras.
 

Projeto

 

De autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), o Projeto de Lei 5.829 de 2019 estabelece que microgeradores de energia, com potência instalada menor ou igual a 75 kW, e minigeradores, com potência de até 3 mil kW, tenham 50% de redução nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição e nos encargos.

Os valores, no entanto, só seriam cobrados a partir de 2040, e geradores cadastrados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) até 31 de março de 2020 teriam isenção das taxas até lá.

O projeto abrange consumidores que geram a própria energia elétrica, principalmente de fontes renováveis, como solar e eólica, e injetam o excedente na rede de distribuição local. O procedimento é chamado de "geração compartilhada".

 

Manifestantes pedem por ampliação de rede de energia sustentável no país

 

 

O pedido do grupo é a aprovação do PL 5829/19, marco legal da distribuição de energia solar

 

Em pedido à aprovação do projeto de lei (PL) 5829/19, o marco legal da distribuição de energia solar, consumidores e entidades de classe confirmam uma carreata na manhã desta terça-feira (8). A pressão é para se criar uma opção sustentável e ampla de energia limpa e renovável.

O PL é de autoria do deputado Silas Câmara (Republicanos-AM), que além de prever a distribuição de energia solar, também determina quotas e tarifas para o uso dos sistemas de transmissão aos microgeradores de energia elétrica.

Os manifestante devem sair da frente do Congresso Nacional em direção ao Clube da Associação dos Empregados da Eletronorte (ASEEL) por volta das 9h. Os slogans usados pelo grupo de requerentes são “Brasil, diga sim à energia solar” e “Livre e bem distribuída”.

 
Manifestação pressionará Câmara a votar marco legal da energia solar

 

 

Ato está programado para 9h desta terça-feira (8) na Esplanada dos Ministérios. Projeto é relatado por Lafayette de Andrada

 

Uma manifestação programada para essa terça-feira (8) na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, tem o objetivo de pressionar a Câmara dos Deputados para votar o marco legal da energia solar.

O movimento, chamado nas redes sociais de “Brasil, diga sim à energia solar”, pretende reunir apoiadores a partir das 9 horas, em frente ao Congresso Nacional.

A matéria é relatada pelo deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), que defende que o projeto de lei pretende democratizar o acesso à energia solar. “Temos que acabar com o Robin Hood às avessas, pois hoje apenas os mais ricos têm acesso à energia mais barata, que é a solar”, disse.

 

Andrada tenta acordo com os líderes da Câmara dos Deputados para que o projeto seja colocado em pauta e iniciada discussão para votação.

Em 2020, a geração distribuída solar foi responsável por investimentos de R$ 11 bilhões no Brasil em pequenos e médios sistemas instalados em telhados, fachadas e pequenos terrenos, gerando 74 mil novos empregos mesmo durante a pandemia da Covid-19.

De acordo com o relator, a previsão de aportes no setor para 2021 é de R$ 16,7 bilhões. E estima-se que, até 2032, a geração distribuída trará uma economia de R$ 13,8 bilhões para todos os consumidores de energia.