Close
Pesquisa
RSS

Blog

Projeto de energia solar no Acre é reconhecido com prêmio internacional

 

 

No estado do Acre, mais de 200 famílias da Vila Restauração, uma comunidade isolada, conquistaram acesso à energia limpa, barata e contínua dentro de suas casas em 2021. Esse avanço é resultado de um projeto da (re)energisa, que recentemente recebeu o prestigioso prêmio The Smarter E Award, concedido pelo IntersolarAwards.

 

O prêmio reconhece projetos inovadores que promovem a geração, uso e integração inteligente de energias renováveis. O resultado foi anunciado este mês em Munique, na Alemanha. A comissão julgadora avaliou critérios como pioneirismo, originalidade, benefícios econômicos, ambientais e sociais, grau de inovação tecnológica e apresentação.

 

O projeto da Vila Restauração foi o único finalista da categoria desenvolvido no hemisfério sul, destacando-se entre sete projetos de países da Europa, Estados Unidos e Ásia. Essa conquista ressalta a importância do Grupo Energisa e mostra que empresas brasileiras têm a capacidade de desenvolver projetos inovadores e de destaque mundial utilizando fontes renováveis, consolidando o Brasil como um protagonista nesse setor.

 

Antes da implantação do projeto, a Vila Restauração, localizada em uma Reserva Extrativista do Alto Juruá, no Acre, era abastecida por apenas três horas diárias de energia proveniente de um motor a diesel, uma opção mais poluente. Agora, o sistema híbrido instalado no local é composto por 580 painéis fotovoltaicos (325 kWp), um sistema de armazenamento de energia com baterias de lítio (829 kWh) e dois geradores de 116 kilovolt-amperes (kVA), o que garante suprimento energético 24 horas por dia.

 

Os geradores funcionam com biocombustível derivado do óleo de palma produzido localmente e são utilizados principalmente como fonte de alimentação de reserva. Quando a carga da bateria está baixa, eles entram em funcionamento automaticamente. O projeto recebeu um investimento total de R$ 20 milhões, incluindo uma logística delicada para transportar placas solares e equipamentos pelos rios da região, visando causar o menor impacto possível.

 

Promover o acesso à energia elétrica para a população das regiões remotas da Amazônia Legal é um desafio significativo. Estima-se que, para alcançar as metas de universalização do Programa Mais Luz para a Amazônia, sejam necessários cerca de 12 milhões de sistemas fotovoltaicos, de acordo com um estudo do Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA).

 

Com acesso à energia elétrica, os habitantes de regiões remotas podem realizar tarefas noturnas com mais facilidade e utilizar eletrodomésticos, como geladeiras, para armazenar alimentos com segurança. O projeto da Vila Restauração é um exemplo inspirador de como a energia solar e os esforços governamentais podem transformar a vida das comunidades, promovendo o desenvolvimento sustentável e melhorando a qualidade de vida das pessoas.

Como a energia solar nas instituições de ensino pode impulsionar a educação ambiental

 

 

As escolas e universidades desempenham um papel fundamental na formação de uma consciência ambiental entre os estudantes e na busca por soluções sustentáveis para o futuro.

 

A adoção da energia solar em escolas e universidades é uma iniciativa que promove a educação ambiental de forma prática e tangível. Ao instalar painéis solares nos telhados ou em áreas abertas dos campi, as instituições permitem que os alunos vivenciem na prática o funcionamento e os benefícios dessa fonte de energia limpa e renovável.

 

A presença de sistemas solares nas instituições educacionais oferece uma oportunidade única para que os estudantes compreendam os princípios da energia solar e sua contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa. Além disso, os alunos podem aprender sobre os processos de captação, conversão e armazenamento de energia solar, estimulando o interesse em carreiras relacionadas à sustentabilidade e às energias renováveis.

 

A implementação da energia solar também oferece benefícios econômicos significativos para as escolas e universidades. Ao produzir parte ou até mesmo toda a eletricidade consumida nas instalações, as instituições podem reduzir drasticamente os custos com energia elétrica. Isso libera recursos financeiros para serem investidos em melhorias educacionais, como a modernização de laboratórios, aquisição de materiais didáticos e programas extracurriculares.

 

Além disso, as instituições de ensino podem aproveitar os sistemas solares como ferramentas educacionais interativas. Os monitores de desempenho dos painéis solares e a visualização em tempo real da energia gerada permitem que os alunos acompanhem e analisem dados reais, promovendo uma compreensão mais profunda do potencial da energia solar e dos benefícios econômicos associados a ela.

 

No cenário atual, observa-se um aumento significativo da implementação da energia solar em escolas e universidades em todo o país. Essa tendência é impulsionada por programas governamentais de incentivo, parcerias com empresas do setor de energia renovável e o crescente interesse das próprias instituições em adotar práticas sustentáveis.

 

A experiência de instituições de ensino que já adotaram a energia solar é inspiradora. Além de economizar em suas contas de energia elétrica, essas instituições estão se tornando modelos de sustentabilidade para seus alunos e para a comunidade local. Essa abordagem não apenas educa os estudantes sobre a importância da preservação ambiental, mas também os capacita a se tornarem agentes de mudança em suas próprias comunidades.

 

A implementação da energia solar em escolas e universidades é um passo significativo rumo à construção de um futuro mais sustentável. Ao combinar educação ambiental e economia, essas instituições estão preparando a próxima

geração de líderes conscientes e capacitados para enfrentar os desafios energéticos e ambientais do século XXI.

ANEEL quer vetar energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida

 

 

Conforme noticiado pelo Canal Solar, o Senado aprovou na semana passada a MP (Medida Provisória) que recria e permite o uso de sistemas de energia solar nas construções financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida.

O documento foi encaminhado à sanção presidencial, mas uma informação de última hora pode inviabilizar a iniciativa. 

Isso porque, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) encaminhou um ofício ao MME (Ministério de Minas e Energia) pedindo que o uso de sistemas de energia solar no programa seja vetado pelo Governo Federal.

A Agência alega que a implementação da fonte no Minha Casa, Minha Vida aumentaria os custos das distribuidoras em mais de R$ 1 bilhão e que esse valor seria repassado aos consumidores brasileiros que não possuem geração própria de energia.

A ANEEL também criticou a decisão dos senadores de aprovar a obrigatoriedade da compra dos excedentes de energia elétrica gerada por esses consumidores pelas distribuidoras.

  

Criticas à ANEEL

O oficio encaminhado pela ANEEL ao MME foi criticado, nesta terça-feira (20), por associações que defendem o fomento das energias renováveis no Brasil.

A Revolusolar, organização que leva energia solar a comunidades carentes e que acompanha de perto a realidade dos moradores atendidos por programas sociais no Brasil, destaca que a retirada da inclusão dos dispositivos que incentivavam o uso de energia solar no programa Minha Casa, Minha Vida representam uma grande derrota para a população de baixa renda.

“O maior custo da população de baixa renda no Brasil hoje é ã conta de luz e a energia solar é uma oportunidade única de resolvermos o problema da pobreza energética. Um governo que se diz preocupado com as questões ambientais e sociais do país tem por obrigação incentivar o uso da energia solar pelos mais pobres”, comentou Eduardo Avila, diretor executivo da Revolusolar.

Já o INEL destacou que “o sistema está tomando, à força, o direito de os mais pobres gerarem sua própria energia. É difícil comentar prejuízos sem disponibilização dos cálculos. No entanto, pela lógica, se tais cálculos tivessem sido feitos em período de crise hídrica, com o valor da energia (PLD-NE) em R$ 584, esse prejuízo de R$1 bilhão nem existiria. A metodologia é falha.”, disse Tassio Barboza, disse vice-secretário de energia solar do instituto.

Esta notícia foi escrita por Henrique Hein, do Canal Solar. Clique aqui e confira e matéria.

Brasil sediará a COP 30 e reforça protagonismo da energia solar no combate às mudanças climáticas

 

 

O anúncio oficial do Governo Federal de que o Brasil sediará a Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30) em 2025, na cidade de Belém, Pará, reflete não apenas o protagonismo do país nesse tema, mas também destaca o papel crucial da energia solar no desenvolvimento sustentável e na luta contra o aquecimento global.

 

A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento ambiental, econômico e social do Brasil. Desde 2012, a tecnologia fotovoltaica evitou a emissão de 36,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade, além de contribuir para a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas.

 

Com o equivalente a 13,1% da potência instalada no total de usinas do país, a energia solar tornou-se a segunda fonte na matriz elétrica brasileira, ultrapassando recentemente a marca de 30 gigawatts (GW) de capacidade operacional. Essa conquista inclui empreendimentos de grande porte e sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos.

 

A energia solar atraiu cerca de R$ 143,9 bilhões em novos investimentos para o Brasil, além de gerar mais de R$ 42,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e mais de 870 mil empregos acumulados desde sua expansão no país.

 

Além dos benefícios ambientais, como a economia de água nos reservatórios das hidrelétricas e a redução do uso de termelétricas fósseis, a energia solar é uma opção silenciosa e limpa, sem emissão de ruídos ou poluentes atmosféricos ou efluentes líquidos ou sólidos durante seu funcionamento.

 

Com a realização da COP 30 em Belém, o Brasil terá a oportunidade de destacar seu compromisso com a sustentabilidade e mostrar ao mundo seu papel de liderança na adoção da energia solar como uma solução fundamental para enfrentar os desafios das mudanças climáticas.

MT é o 6° estado com a maior geração de energia solar do país

 

 

Mato Grosso é o 6° estado com a maior geração de energia solar do país. Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mostram que o estado já produziu cerca de 1,2 milhão de quilowatts. Esse valor foi contabilizado até essa segunda-feira (19).

Das unidades federativas da região Centro-Oeste, o estado aparece em primeiro lugar no ranking, seguido por Mato Grosso do Sul, com 829.946 kW; Goiás, com 874.202 e, por último, o Distrito Federal, com 280.02 quilowatts (qW), até a última atualização do sistema.

Segundo a Agência, os 141 municípios do estado possuem unidades geradoras de energia solar. São cerca de 89 mil.

Os dados mostram que a quantidade de unidades que geram energia através do sol aumentou exponencialmente a partir de 2018. Naquele ano, o estado contabilizou 1.202 unidades com pouco mais de 18 mil quilowatts (qW) gerados. Já em 2022, ano com o maior número, foram contabilizadas 27.275 unidades, com quase 380 mil quilowatts gerados.

No estado, os municípios que mais geram energia solar são Cuiabá, com mais de 198 kW produzidos até hoje; em segundo lugar está Rondonópolis, com 75.181 kW, e, em terceiro, Sinop, com 71.883 quilowatts.

Com 18.260 unidades geradoras, a capital mato-grossense ocupa o 4° lugar do ranking com maior geração de energia do país. Cuiabá só fica atrás de Florianópolis, Brasília e Campo Grande.

Desde que instalou placas solares em casa, em fevereiro do ano passado, a rotina da engenheira florestal Samara Sousa mudou para melhor. Antes, ela pagava cerca de R$ 400 na conta de luz. Agora, ela paga apenas a taxa mínima.

“Nós consumimos dois aparelhos de ar-condicionado dentro de casa, chuveiro elétrico também com frequência. Praticamente em todos os banhos utilizamos um chuveiro elétrico”, disse.

Esta matéria foi publicada pelo G1. Clique aqui e confira a notícia.

WIN Solar destaca perspectivas da Intersolar Europe para o segmento brasileiro de energia solar

 

 

A Intersolar Europe, uma das principais feiras do setor de energia solar, recebeu a visita da equipe da WIN Solar, representada pela diretora, Camila Nascimento, e pelo acionista do Grupo All Nations, Claudio Fetter. Durante o evento, eles exploraram as novidades e reforçaram as conexões com importantes parceiros, incluindo Hoymiles, Solis, Solaredge, Weidmuller, JA Solar e Fronius.

 

“Esta foi a nossa primeira participação na Intersolar Europe e o que podemos dizer é que foi bem gratificante, porque tivemos a oportunidade de nos aprofundar em um futuro que já chegou e que vai chegar no Brasil”, afirma Camila.

 

Uma das grandes novidades apresentadas na feira foi o inversor híbrido da Hoymiles, que estará disponível na WIN no próximo semestre. Além disso, a marca HoyPower da Hoymiles, focada em grandes usinas e clientes corporativos de grande porte, como shoppings, hospitais e aeroportos, chamou a atenção pela sua expressão na Europa, embora ainda não esteja presente no Brasil.

 

Outro destaque foi o inversor de 350kW da Solis, que tem se mostrado bastante forte na Europa. No entanto, o inversor híbrido da Solis estará disponível na WIN a partir do próximo semestre, o que pode impulsionar sua presença no mercado brasileiro.

 

A SolarEdge apresentou a bateria Solar Home e os carregadores independentes, reforçando sua oferta de soluções completas para energia solar. Já a Weidmuller anunciou que em breve os carregadores de veículo elétrico estarão disponíveis na WIN, o que evidencia a crescente integração entre a energia solar e a mobilidade elétrica.

 

Já a JA Solar exibiu seus módulos de alta potência, com destaque para os modelos de 625W e 630W, que ainda não estão disponíveis no Brasil, mas já são comercializados na Europa.

 

Durante a feira, Camila Nascimento, diretora da WIN, compartilhou suas impressões sobre as tendências observadas na Europa: "Por onde a gente passava, víamos inversores híbridos, carregadores de veículo elétrico e tecnologias de armazenamentos. É de fato uma realidade na Europa e uma tendência que vai ficar cada vez mais forte no Brasil”, afirma.

 

Ao ser questionado sobre o desafio de ampliar a base de clientes no atual momento do mercado brasileiro, Cassiano Plazza, CEO da Plazza Solaris, ofereceu uma perspectiva otimista: "Essa pergunta é muito simples de ser respondida. Se você busca clientes, você precisa buscar inovação, tecnologia, parceiros de qualidade, assim como a WIN, que oferecem produtos de qualidade. É assim que você alavanca seu negócio. Conversando com uns portugueses hoje, eles disseram que a mudança na legislação deles é anual, então aqui na Europa esse momento de adaptação e crise já aconteceu mais de uma vez, ou seja, é só um momento. No Brasil ainda temos muito para crescer!"

 

A participação da WIN Solar na Intersolar Europe proporcionou uma visão ampla das tendências e inovações no setor solar, além de estabelecer parcerias estratégicas com empresas líderes da indústria. Com a introdução de novos produtos e tecnologias no mercado brasileiro, a WIN busca impulsionar o crescimento e a adoção da energia solar no país.

 

Uso do hidrogênio verde

 

Durante a participação da WIN na Intersolar Europe, Camila Nascimento levantou uma questão interessante sobre a sinergia entre usinas fotovoltaicas e a produção de hidrogênio verde. "Como você acha que vai ter essa sinergia entre uma usina fotovoltaica e uma planta de hidrogênio?", indagou Camila. Em resposta, Mauro Sirtoli, gerente de mercado da Weidmüller, destacou uma oportunidade promissora: "A principal oportunidade que a gente vê é fazer usinas híbridas. Ou seja, hoje eu tenho uma planta de geração distribuída de 5MW e posso adquirir um skid que gera hidrogênio. Dependendo do preço da energia ou das tarifas de venda de hidrogênio, posso tomar a decisão de fabricar hidrogênio ou energia. Ter uma usina híbrida, onde posso escolher o que vou vender - hidrogênio ou energia - será uma ótima oportunidade para expandir as possibilidades de venda com a nossa energia fotovoltaica."

 

Essa visão ressalta a crescente importância do hidrogênio verde como um recurso energético complementar à energia solar fotovoltaica. Ao combinar a produção de energia elétrica por meio de painéis solares com a produção de hidrogênio verde, é possível criar usinas híbridas que oferecem maior flexibilidade e versatilidade na comercialização de energia ou hidrogênio, dependendo das condições de mercado.

 

A perspectiva de usinas híbridas abre um leque de oportunidades para maximizar o valor das instalações solares, adaptando-se às demandas do mercado e às flutuações nos preços da energia e do hidrogênio. Essa abordagem permite uma gestão mais eficiente dos recursos energéticos, além de promover a diversificação da matriz energética e impulsionar a transição para uma economia de baixo carbono.

 

Ao explorar a sinergia entre energia solar fotovoltaica e hidrogênio verde, a WIN e seus parceiros estão na vanguarda do desenvolvimento de soluções inovadoras que promovem a sustentabilidade e a eficiência energética.

 

A presença da WIN na Intersolar Europe fortaleceu sua posição como importante player no setor solar, conectando-se às empresas e profissionais de destaque e ampliando suas perspectivas de negócios tanto no campo da energia solar quanto no promissor mercado de hidrogênio verde. Com a visão de usinas híbridas, a WIN está preparada para impulsionar a evolução do setor energético brasileiro, abrindo caminho para um futuro mais limpo e sustentável.

Os desafios e oportunidades para a energia solar em países em desenvolvimento

 

 

A energia solar tem se mostrado uma solução promissora para atender às necessidades energéticas em países em desenvolvimento. Com seu potencial abundante e renovável, oferece oportunidades significativas para impulsionar o desenvolvimento econômico, melhorar o acesso à eletricidade e reduzir a dependência de fontes de energia tradicionais. No entanto, existem desafios a serem enfrentados para aproveitar ao máximo essas oportunidades.

 

Um dos principais desafios é o custo inicial de implantação da energia solar. Embora os preços dos painéis solares tenham diminuído significativamente ao longo dos anos, o investimento inicial ainda pode ser um obstáculo para países em desenvolvimento, que muitas vezes enfrentam restrições orçamentárias. A falta de infraestrutura adequada também pode aumentar os custos de implementação, tornando necessário um planejamento cuidadoso e estratégias de financiamento para viabilizar projetos solares.

 

Outro desafio é a capacidade técnica e a expertise necessária para implementar e manter sistemas solares eficientes. É importante desenvolver habilidades locais e promover a capacitação em energia solar, desde a instalação e manutenção até a gestão dos sistemas. Isso pode ser alcançado por meio de parcerias entre governos, instituições educacionais e organizações internacionais, que podem oferecer treinamento e transferência de conhecimento.

 

A falta de políticas e regulamentações claras também pode dificultar o crescimento da energia solar em países em desenvolvimento. É fundamental que os governos estabeleçam um ambiente propício para investimentos em energia solar, com políticas de incentivo, tarifas adequadas, leis de energia renovável e regulamentos claros para facilitar a conexão de sistemas solares à rede elétrica. Isso ajudará a atrair investimentos e promover a adoção de tecnologias solares.

 

Apesar dos desafios, países em desenvolvimento têm diversas oportunidades para aproveitar a energia solar. Um dos principais benefícios é a possibilidade de levar eletricidade a áreas remotas e rurais que não estão conectadas à rede elétrica convencional. A energia solar descentralizada, por meio de sistemas fotovoltaicos individuais ou mini redes solares, pode fornecer energia limpa e acessível para comunidades que vivem em regiões isoladas.

 

A cooperação internacional desempenha um papel crucial no desenvolvimento da energia solar em países em desenvolvimento. Parcerias entre governos, instituições financeiras, organizações não governamentais e empresas privadas podem facilitar a transferência de tecnologia, compartilhar conhecimento e fornecer suporte financeiro para projetos solares. Essas parcerias podem ajudar a superar os desafios e promover o crescimento sustentável da energia solar.

Solar é aprovada no Minha Casa, Minha Vida e excedente será vendido às distribuidoras

 

 

O Senado aprovou, nesta terça-feira (13), a MP (Medida Provisória) que recria e permite o uso de sistemas de energia solar nas construções financiadas pelo programa Minha Casa, Minha Vida, como forma de diminuir a conta de luz dos moradores de baixa renda e democratizar o acesso de mais brasileiros à fonte limpa e renovável.

A aprovação ocorreu na véspera de a MP perder a validade, o que aconteceria nesta quarta-feira (14). O texto vai para sanção presidencial e, caso não sofra alterações, vai atender famílias com renda mensal de até R$ 8 mil em áreas urbanas e de até R$ 96 mil por ano na zona rural.

De acordo com Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), uma das grandes novidades do programa é a definição que faz com que os excedentes de energia gerados a partir dos sistemas fotovoltaicos destes moradores sejam comprados pelas distribuidoras.

Com isso, o valor arrecadado será automaticamente disponibilizado para um fundo próprio do programa, destinado para a realização de melhorias e o fomento do Minha Casa, Minha Vida. 

“A compra de crédito de energia de forma mais simples e objetiva, facilita com que os excedentes de energia elétrica não sejam desperdiçados e, com isso, sejam transformados em dinheiro para fortalecer o programa,”, disse Sauaia. 

Fim da exclusividade da Caixa

A MP aprovada nesta terça-feira também tirou a exclusividade da Caixa Econômica Federal como operadora do programa.  

Com a mudança, bancos privados, digitais e cooperativas de crédito poderão operar o Minha Casa, Minha Vida, desde que forneçam informações sobre as transferências ao Ministério das Cidades com identificação do destinatário do crédito. 

O Minha Casa, Minha Vida foi criado em 2009 e perdurou durante 11 anos, antes de ser extinto em 2020 pelo governo de Jair Bolsonaro e substituído pelo Casa Verde e Amarela.  

Esta matéria foi publicada pelo Canal Solar. Clique aqui e confira a notícia.

 

O uso da fonte solar em edifícios comerciais e residenciais para economia de energia e redução de custos

 

 

Nos últimos anos, a adoção da energia solar tem ganhado destaque como uma solução sustentável e economicamente viável para edifícios comerciais e residenciais. Com os avanços tecnológicos e incentivos governamentais, mais pessoas estão aproveitando os benefícios dessa fonte de energia limpa para economizar energia e reduzir custos.

 

A energia solar é gerada por meio da conversão da luz do sol em eletricidade pelos painéis fotovoltaicos. Esses painéis são instalados nos telhados ou em áreas abertas, onde podem captar a luz solar e transformá-la em energia elétrica. Essa eletricidade pode ser usada diretamente nas edificações ou armazenada em baterias para uso posterior.

 

Uma das principais vantagens da energia solar é a economia de energia. Ao aproveitar a luz do sol como fonte de energia, os edifícios comerciais e residenciais podem reduzir significativamente sua dependência da rede elétrica tradicional. Isso resulta em uma diminuição nos custos mensais de eletricidade, especialmente em regiões com tarifas de energia mais elevadas.

 

Além disso, a utilização da energia solar ajuda a reduzir a pegada de carbono dos edifícios, contribuindo para a preservação do meio ambiente. Ao optar por uma fonte de energia renovável e limpa, os proprietários de edifícios estão fazendo sua parte na luta contra as mudanças climáticas e na promoção de um futuro mais sustentável.

 

A instalação de sistemas solares em edifícios também pode agregar valor imobiliário. Edifícios comerciais e residenciais com painéis solares instalados geralmente são vistos como mais atrativos para os consumidores conscientes, que buscam opções sustentáveis e desejam reduzir seus gastos com energia a longo prazo. Isso pode resultar em um aumento no valor de revenda ou aluguel dessas propriedades.

 

É importante ressaltar que a instalação de sistemas solares em edifícios comerciais e residenciais requer um investimento inicial. No entanto, esse investimento pode ser recuperado ao longo do tempo por meio das economias geradas na conta de energia elétrica. Além disso, os avanços tecnológicos têm contribuído para a redução dos custos dos painéis solares, tornando a energia solar ainda mais acessível.

WIN Solar fecha contrato de fornecimento de equipamentos para projeto fotovoltaico em rede de hotéis em MG

 

 

A WIN Solar, fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, epecistas e distribuidoras regionais, acaba de fechar um contrato de fornecimento de equipamentos para a instalação de dois sistemas solares no hotel Parque Dos Sonhos, da Rede dos Sonhos, localizado na cidade de Bueno Brandão, Minas Gerais.

 

Orçado em R$ 1,11 milhão, o projeto é fruto da parceria entre a distribuidora, a fabricante JA Solar e a empresa de desenvolvimento INTTI Energia Solar. Os projetos consistem em duas instalações distintas: um em carport (cobertura de estacionamento) e outro em telhado colonial, totalizando uma capacidade de 102,30 kilowatt (kW). Para garantir a máxima eficiência e durabilidade, foram utilizados 186 módulos JA Solar de 550W cada e 1 inversor de 75kW em ambos os projetos.

 

Imagem cedida pela empresa instaladora INTTI Energia Solar

 

O investimento total nessas instalações é de R$ 1,11 milhão e, ao longo de 20 anos, espera-se uma economia de mais de R$ 10 milhões nos gastos com eletricidade do estabelecimento.

Imagem cedida pela empresa instaladora INTTI Energia Solar

A WIN Solar possui parceria de longa data com a JA Solar e com a INTTI Energia Solar, o que tem garantido sucesso nos projetos, com uso de materiais de alta qualidade e suporte técnico em todas as etapas do processo, entre outros.

   

“A nossa receita para o sucesso é a combinação de uma engenharia e um time técnico de instalação extremamente capacitados, com produtos dos melhores fabricantes do mundo. A parceria de longa data com a WIN é fundamental, tanto pela qualidade dos materiais fornecidos quanto pelo suporte técnico em todas as etapas do processo”, comenta Leandro Rocha, CEO da INTTI Energia Solar.

 

Já Marcos Magalhães, gerente de vendas da WIN Solar, lembra que A INTTI foi um de seus primeiros clientes em projetos desenvolvidos de forma regional. “Somos co-responsáveis pelos produtos que fornecemos e, por isso, nossa participação como fornecedor vai além da negociação comercial. A INTTI enxerga a importância do distribuidor na experiência do cliente e assim conseguimos encontrar as melhores alternativas para cada projeto”, ressalta.

 

A INTTI Energia Solar está presente no segmento desde 2015 e tem se destacado na oferta de soluções fotovoltaicas para clientes dos setores agro, corporativo e residencial. Com uma equipe técnica altamente capacitada e parcerias com os melhores fabricantes do mundo, a INTTI busca oferecer as melhores soluções para seus clientes.