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Grandes usinas solares atraem investimentos de mais de R$ 46,2 bilhões de investimentos no Brasil

 

 

O Brasil alcançou um marco importante no setor de energia solar, com as grandes usinas solares ultrapassando a marca de 9 gigawatts (GW) de potência operacional. Isso equivale a mais da metade da capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo. Os dados foram divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), que também revelou que esses empreendimentos receberam mais de R$ 46,2 bilhões em investimentos nos últimos anos.

 

Desde 2012, a energia solar fotovoltaica tem se expandido rapidamente no Brasil, impulsionando a economia e gerando empregos. De acordo com a ABSOLAR, o setor já proporcionou mais de 280,2 mil postos de trabalho e contribuiu com aproximadamente R$ 13,8 bilhões em arrecadação para os cofres públicos.

 

A energia solar é uma fonte competitiva e limpa, e sua maior presença nas grandes usinas é essencial para fortalecer a economia do país e impulsionar a transição energética e a reindustrialização. Sauaia ressalta que a energia solar é uma solução que gera oportunidades, empregos e renda para os cidadãos.

 

O crescimento acelerado da energia solar é uma tendência global. E o Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que possibilita a produção de hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos.

Seis efeitos positivos da instalação de parques solares no meio ambiente

 

 

A busca por fontes de energia renovável tem se tornado cada vez mais urgente, à medida que os impactos das mudanças climáticas se intensificam. Nesse contexto, os parques solares surgem como uma solução promissora, oferecendo benefícios significativos para o meio ambiente. Conheça seis efeitos positivos da instalação de parques solares e como eles contribuem para a transição energética sustentável:

 

- Redução das emissões de gases de efeito estufa: os parques solares geram eletricidade a partir da luz solar, uma fonte de energia limpa e abundante. Ao substituir a geração de energia baseada em combustíveis fósseis, os parques solares ajudam a reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa. Isso é crucial para mitigar as mudanças climáticas e seus impactos negativos;

 

- Energia renovável e sustentável: os parques solares fornecem energia renovável e sustentável, pois aproveitam uma fonte inesgotável de energia: o sol. Diferentemente dos combustíveis fósseis, que têm um suprimento limitado e causam danos ambientais irreversíveis durante sua extração, a energia solar é limpa, não poluente e não contribui para a escassez de recursos naturais;

 

- Preservação dos recursos naturais: a instalação de parques solares reduz a necessidade de usar recursos naturais, como carvão, petróleo e gás natural, para gerar eletricidade. Isso preserva esses recursos para uso futuro e ajuda a evitar a degradação ambiental associada à sua extração e transporte;

 

- Proteção da biodiversidade: ao contrário das usinas de energia convencionais, os parques solares ocupam uma área relativamente pequena e podem ser instalados em locais já impactados pela atividade humana, como terras desmatadas ou abandonadas. Essa infraestrutura causa menos perturbação aos ecossistemas naturais, permitindo que a flora e fauna local se recuperem e prosperem;

 

- Criação de empregos verdes: a instalação e manutenção de parques solares criam oportunidades de emprego no setor de energia renovável. Desde engenheiros e técnicos até trabalhadores locais envolvidos na construção dos parques, essa indústria em expansão impulsiona o crescimento econômico e a geração de empregos, contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades locais;

 

- Estímulo à inovação tecnológica: a implementação de parques solares impulsiona a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias solares mais eficientes e acessíveis. Isso estimula a inovação e o avanço tecnológico, levando a melhorias contínuas nas células solares, armazenamento de energia e eficiência energética.

Por que agora é o melhor momento da história para economizar com energia solar? 5 motivos definitivos.

 

 

1) O retorno está melhor do que antes!

Devido a uma queda acumulada de mais de 20% nos custos do sistema fotovoltaico nos últimos 6 meses, chegamos a um patamar de preço baixo jamais visto na história. Hoje, estamos em uma estabilidade baixa, o que deve ser o momento ideal para investir, pois o mercado é cíclico e os preços podem voltar a subir a qualquer momento, como acontece com as variações cambiais e o mercado de ações.

Por exemplo, usando como referência a concessionária Light-RJ, para um sistema residencial, o payback reduziu em mais de 6 meses em comparação com o ano passado. Já para um sistema comercial, o payback reduziu cerca de 4 meses. A taxa de retorno até o payback melhorou aproximadamente 2% para o cliente comercial e 5% para o residencial, comparando com o ano passado.

2) Temos a segurança jurídica de uma Lei federal.

Até a publicação da Lei 14.300, marco legal da geração distribuída no Brasil, o único respaldo que os clientes possuíam no investimento de um sistema fotovoltaico era baseado em uma resolução normativa da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), a REN 482. Essa resolução foi fundamental para a existência e desenvolvimento da geração distribuída, porém sabemos que o amparo de uma agência setorial não é suficiente para garantir a completa segurança de um investimento de longo prazo como este.

Por isso, a publicação da Lei 14.300 em 2022 e o começo da sua vigência, que ocorreu em janeiro de 2023, foram tão importantes para garantir o direito de qualquer pessoa ou empresa gerar sua própria energia.

3) Cada mês que você adia a decisão, é mais uma fatura de energia.

Já pensou em qual é o custo de oportunidade por trás de uma certa decisão que você pretende tomar, ou melhor, o custo de não tomar essa decisão? Pois com energia solar esse custo é alto, e fica cada vez mais caro. A inflação energética (quanto o preço da energia aumentou) nos últimos 8 anos foi de 8,75% ao ano. Isso é 1,5% maior do que a inflação monetária média no mesmo período.

Ou seja, se você já possui propostas para economizar com energia solar e ainda está inseguro, esta é uma dúvida que custa a você o valor da conta de energia cada mês que passa. Além disso, você está perdendo dinheiro com um custo fixo que aumenta a cada ano mais do que a inflação. Só há uma forma de se proteger contra essa bola de neve.

4) É o sol que vai pagar seu financiamento.

Se você tem capital para investir à vista, ótimo. Porém, se você precisa de um financiamento, esqueça a lógica convencional de análise. A gente está acostumado a adquirir financiamentos para comprar carro, casa ou outro bem de valor considerável. Porém, energia solar não é apenas um bem, um custo, é um investimento com ótimo retorno atrelado. Existem linhas próprias para energia solar que usam o próprio gerador fotovoltaico como garantia. Se você não achou a taxa de juros atraente, lembre-se que não é você que vai pagar por ela!

Vamos supor que você consegue dar uma entrada de metade do valor total, e o resto vai financiar em 48 vezes. Desta forma, o valor das suas parcelas do financiamento deve ser similar à economia média mensal que o sistema fotovoltaico vai proporcionar. Ou seja, você está trocando a conta de luz por uma fatura do banco por um período de quatro anos. Portanto, quem vai pagar essa fatura do banco? Não é você! Quem vai pagar é o sol, inclusive as taxas do banco. Depois desse tempo, você poderá usar o dinheiro economizado para outros fins importantes, como pagar a escola do seu filho, fazer uma reforma na casa, poder dedicar mais tempo com a família porque não precisa mais trabalhar fim de semana, entre outros.

5) Energia solar é o melhor investimento da atualidade.

Se você já investe, me responda o seguinte: quanto rendeu a sua melhor aplicação financeira no ano passado? Se você investiu na poupança, a rentabilidade foi de 7,25%. Se aplicou em títulos de renda fixa atrelados ao CDI, obteve algo como 11,5% de rendimento. Se estava investindo na bolsa, não deve ter se saído bem, pois o Ibovespa ficou em 4,69%. O melhor investimento do ano passado foi o Tesouro SELIC 2027, que alcançou quase 13%. Bom, com esses números, agora ficou mais fácil tomar a decisão. Um sistema fotovoltaico residencial tem uma rentabilidade de 26% até o payback, o dobro do melhor investimento de 2022. Sistemas maiores costumam ter retornos melhores ainda. Torna-se lógica a conclusão: só faz sentido aplicar em outros investimentos, após investir em energia solar!

E o melhor momento para ter energia solar não foi no ano passado, porque os preços caíram muito de lá para cá, e também não é em algum momento do futuro, porque a inflação energética vai consumir seu dinheiro no tempo. Aproveitando os preços baixos estáveis, o melhor momento para economizar com energia solar é agora!

A inovação da tecnologia de painéis fotovoltaicos e suas implicações para a indústria solar

 

 

A indústria solar tem vivenciado um crescimento notável nas últimas décadas, impulsionada pela busca por fontes de energia limpa e renovável. A inovação na tecnologia de painéis solares desempenha um papel fundamental nesse progresso, permitindo maior eficiência, menor custo e maior acessibilidade. Veja as últimas tendências e avanços na tecnologia de painéis solares e suas implicações para a indústria solar como um todo:

 

- Eficiência aprimorada: uma das principais áreas de inovação nos painéis solares é o aumento da eficiência na conversão de energia solar em eletricidade. Novos materiais e designs estão sendo desenvolvidos para capturar uma quantidade maior de luz solar e converter mais eficientemente em energia elétrica. Isso significa que os painéis solares modernos podem gerar mais eletricidade a partir da mesma quantidade de luz solar, melhorando o desempenho geral dos sistemas solares;

 

- Tecnologias de filme fino: os painéis solares de filme fino estão se tornando cada vez mais populares devido à sua flexibilidade e versatilidade. Essa tecnologia envolve a aplicação de camadas extremamente finas de materiais semicondutores em substratos flexíveis, como plástico ou vidro. Esses painéis solares podem ser incorporados em telhados, janelas e até mesmo em roupas, abrindo novas possibilidades de integração da energia solar em diversas aplicações;

 

- Painéis solares bifaciais: estes são capazes de captar a luz solar de ambos os lados do painel, aumentando assim a quantidade de energia gerada. Esses painéis utilizam materiais semicondutores transparentes ou reflexivos na parte traseira, permitindo que a luz solar refletida seja absorvida e convertida em eletricidade. Essa tecnologia é particularmente útil em áreas com alta reflexão solar, como superfícies nevadas ou com água;

 

- Perovskitas: os painéis solares de perovskitas são uma tecnologia emergente que tem demonstrado um grande potencial. Esses materiais apresentam propriedades fotovoltaicas excepcionais, incluindo alta eficiência e baixo custo de produção. Embora ainda estejam em fase de pesquisa e desenvolvimento, os painéis solares de perovskitas têm o potencial de revolucionar a indústria solar, tornando a energia solar ainda mais acessível e competitiva;

 

- Armazenamento integrado: outra área de inovação é a integração de sistemas de armazenamento de energia nos próprios painéis solares. Isso permite que a energia solar seja armazenada durante o dia e utilizada durante a noite ou em períodos de baixa irradiação solar. Essa abordagem melhora a eficiência do sistema como um todo, reduzindo a dependência da rede elétrica e aumentando a autonomia dos sistemas solares;

 

- Redução de custos: a inovação na tecnologia de painéis solares tem contribuído significativamente para a redução de custos da energia solar. Novos

materiais, processos de fabricação mais eficientes e economias de escala têm levado a uma queda acentuada nos preços dos painéis solares nos últimos anos. Essa redução de custos torna a energia solar mais acessível e competitiva em relação às fontes de energia convencionais.

 

Concluímos que a inovação na tecnologia de painéis solares está transformando a indústria solar, impulsionando a eficiência, reduzindo os custos e abrindo novas possibilidades de aplicação. Esses avanços são essenciais para impulsionar a transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. À medida que a tecnologia continua a evoluir, podemos esperar um futuro cada vez mais brilhante para a indústria solar, onde a energia solar desempenha um papel central na supressão da demanda energética global e na redução dos impactos ambientais.

Energia solar por assinatura pode ser uma alternativa para reduzir conta de luz

 

 

O mercado de energia solar está em constante crescimento no Brasil. De acordo com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o setor tem registrado um aumento médio de 60% ao ano. Esse modelo de negócio permite que os consumidores gerem energia para uso próprio, resultando em redução nos gastos com eletricidade e uma economia que chega a até 15% na conta de luz.

No entanto, nem todos os consumidores têm a possibilidade de instalar painéis solares, seja devido a restrições financeiras ou de espaço. Para esses casos, o serviço de assinatura de energia solar se apresenta como uma excelente alternativa.

Entre os benefícios dessa modalidade, está a redução da dependência das tarifas variáveis da energia elétrica convencional, além da possibilidade de negociar com fornecedores para obter as melhores condições.

Outra vantagem é a eliminação do investimento inicial na compra e instalação dos painéis solares. Além disso, não é necessário ter espaço disponível para a colocação dos painéis e não são exigidas alterações na rede elétrica existente. O cliente também se beneficia com a redução da burocracia e das inspeções necessárias no sistema físico, já que todas essas responsabilidades são da empresa fornecedora.

O público-alvo principal desse tipo de negócio são os consumidores com alto consumo de energia, como redes de farmácias, supermercados, açougues, lojas e shoppings. No entanto, também há empresas com consumo intermediário que já estão adotando esse modelo.

O cliente não precisa adquirir nenhum equipamento, pois tudo é feito de forma remota. O cliente não gera a energia, apenas recebe o benefício de abater parte da produção de energia solar da usina em sua conta de energia.

Qual o melhor tipo de painel solar? Descubra as opções disponíveis

 

 

Com o crescimento da energia solar como uma fonte limpa e renovável, muitas pessoas estão considerando a instalação de painéis solares em suas residências ou empresas. No entanto, surge a pergunta: qual é o melhor tipo de painel solar? Conheça as opções disponíveis e suas características para ajudá-lo a tomar uma decisão informada.

 

- Painéis solares de silício monocristalino:

Os painéis solares de silício monocristalino são conhecidos por sua alta eficiência na conversão da luz solar em eletricidade. Eles geralmente possuem a maior taxa de eficiência entre os tipos de painéis solares disponíveis no mercado.

Em relação ao espaço, esses painéis são feitos de células de silício único, o que os torna mais eficientes em termos de espaço. São ideais para áreas com espaço limitado. Sobre o custo, tendem a ser mais caros em comparação com outros tipos de painéis solares devido à sua eficiência e processo de fabricação.

 

- Painéis solares de silício policristalino:

Os painéis solares de silício policristalino são conhecidos por terem uma eficiência um pouco menor em comparação com os monocristalinos. No entanto, as diferenças de eficiência são relativamente pequenas e podem não ser significativas para todos os casos.

Costumam ser mais acessíveis em termos de custo em comparação com os painéis de silício monocristalino. Isso os torna uma opção popular para aqueles que desejam uma solução de energia solar mais econômica. 

 

- Painéis solares de filme fino:

Já os painéis solares de filme fino têm uma eficiência menor em comparação com os painéis de silício, o que significa que eles requerem mais área de superfície para produzir a mesma quantidade de energia. No entanto, eles são flexíveis e podem ser instalados em superfícies curvas, o que pode ser uma vantagem em certas situações.

Podem ser fabricados em diferentes materiais, como o telureto de cádmio (CdTe) ou o disseleneto de cobre e índio (CIGS), o que lhes confere uma maior flexibilidade em termos de design e instalação.

Portanto, a escolha do melhor tipo de painel solar depende das necessidades individuais, do espaço disponível, do orçamento e das preferências estéticas. Recomenda-se consultar um profissional ou uma empresa especializada em energia solar para obter orientações específicas com base nas suas circunstâncias e necessidades.

Encontro de negócios WIN Xperience registra cerca de R$ 6 milhões em novos acordos comerciais

 

 

 Evento realizado no Rio de Janeiro com integradores e principais empresas de projetos e instalação de painéis solares contou com a presença de 250 pessoas e mais de 60 pedidos negociados

 

A WIN Solar, fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, epecistas e distribuidoras regionais, reuniu mais de 250 empresários de companhias integradoras do setor fotovoltaico para uma série de palestras e rodadas de negócios no Rio de Janeiro. O WIN Xperience aconteceu no dia 10 de maio, no Sheraton Hotel, na zona sul, e contou com presença de executivos com poder decisório, entre CEO´s, diretores e compradores. Ao todo, a distribuidora registrou mais de 60 pedidos, com uma previsão de R$ 6 milhões em pedidos.

“Obtivemos uma nota média de 4,7 sobre a experiência em que as pessoas viveram durante o evento, o conteúdo das palestras e sobre  momento de exposição, num total de 5, o que nos mostrou que acertamos em realizar este tipo de evento”, afirmou Camila Nascimento, diretora da WIN Solar, acrescentando que a proposta do WIN Xperience foi oferecer algo completamente diferente do que o mercado tem feito atualmente, proporcionando uma experiência única e exclusiva para os empresários participantes.

Para muitos participantes, esse tipo de evento é o caminho para proximidade, qualidade e ter preços competitivos. Além disso, comentaram que foi muito bem elaborado, estrutura, buffet, palestras, conteúdo e sorteios e proporcionou conforto e liberdade energética aos clientes cativos e B2B. Em linhas gerais, gostaram do evento, acharam que agregou muito para as empresas, e algumas delas já solicitaram cotações.

Os principais fabricantes do mercado solar estiveram presentes no evento, entre eles SolarEdge, Solis e Hoymiles, oferecendo aos empresários a oportunidade de conhecer as tecnologias mais recentes e se atualizar sobre as perspectivas do mercado. Além dos citados acima, o evento também contou com patrocínio da Clamper, JA Solar, Reicon Cabos Solares e SolarGroup.

Além da rodada de negócios, os participantes tiveram palestras exclusivas sobre vendas, finanças, economia, legislação e tudo que permeia o dia a dia e futuro dessas empresas, além da presença de renomados profissionais, que não costumam participar dos eventos do setor solar, proporcionando uma experiência única e exclusiva para os empresários presentes.

Contou ainda com a participação do Jankiel Santos, economista sênior do Banco Santander, Vinicius Ayrão, engenheiro especialista em projetos complexos fotovoltaicos, palestrante e consultor de sistemas fotovoltaicos, e a presença da diretora da WIN Solar e coordenadora da ABSOLAR no Rio de Janeiro, Camila Nascimento, que falou sobre o mercado na visão de distribuidor, apresentou novidades e as perspectivas para 2023.

“Ainda que conhecimento e informação sejam extremamente importantes e indispensáveis, não podemos ignorar o fato de que, para todos os níveis da cadeia, os negócios foram igualmente essenciais. Principalmente no atual momento do segmento solar, trouxemos dados sobre finanças, vendas, economia, legislação, tudo isso sem deixar de fomentar os negócios no setor. A proposta foi mostrar uma visão realista sobre um mercado que continua em crescimento”, comenta Camila.

 

 

AIE prevê que investimento em energia solar supere produção de petróleo pela primeira vez

 

 

A Associação Internacional de Energia (AIE) afirma que o investimento global em energia limpa está a caminho de atingir US$ 1,7 trilhão em 2023, com a energia solar prestes a superar a produção de petróleo pela primeira vez.

 

De acordo com relatório da AIE, os investimentos em energias limpas estão superando significativamente os gastos com combustíveis fósseis. A crise global de energia, juntamente com as preocupações relacionadas à acessibilidade e segurança, está impulsionando a demanda por opções mais sustentáveis.

 

Estima-se que serão investidos cerca de US$ 2,8 trilhões em energia em todo o mundo em 2023, dos quais mais de US$ 1,7 trilhão serão direcionados para tecnologias limpas, incluindo energias renováveis, veículos elétricos, energia nuclear, redes elétricas, armazenamento de energia, combustíveis de baixa emissão, melhorias de eficiência energética e bombas de calor. O restante, pouco mais de US$ 1 trilhão, será destinado a carvão, gás e petróleo, de acordo com a AIE.

 

Prevê-se ainda que o investimento anual em energia limpa aumente 24% entre 2021 e 2023, devido às energias renováveis e veículos elétricos, em comparação com um aumento de 15% no investimento em combustíveis fósseis durante o mesmo período.

 

Mais de 90% desse aumento provém de economias avançadas e da China, o que apresenta um "risco sério de novas divisões no panorama global de energia, se a transição para a energia limpa não for adotada em outros lugares", avalia a AIE.

 

O relatório destaca que as maiores deficiências no investimento em energia limpa estão nas economias emergentes e em desenvolvimento. No entanto, há alguns aspectos positivos, como os investimentos dinâmicos em energia solar na Índia e em energias renováveis no Brasil e em partes do Oriente Médio, ressalta a associação.

Comparativo financeiro da energia solar antes e depois da Lei 14.300

 

 

O retorno financeiro da energia solar, para a maioria dos casos, nunca esteve melhor. É o que eu gostaria de demonstrar neste artigo. A Lei 14.300 veio para trazer segurança jurídica aos investimentos, e trouxe consigo uma remuneração à concessionária sobre a energia injetada na rede, de forma a compensá-la pelo serviço do uso do sistema de distribuição, assim como a gestão dos créditos de energia gerados. Esta remuneração é justa, e será gradualmente implementada até 2029, intervalo chamado de período de transição.

Quando analisamos gráficos comparativos sobre o impacto financeiro proporcionado pela remuneração da TUSD Fio B sobre a energia injetada na rede, geralmente concluímos que o aumento no payback é relativamente pequeno. Para o Rio de Janeiro, por exemplo, o payback teria aumentado em 6% para sistemas residenciais e 3% para sistemas comerciais. Porém, existe um detalhe muito importante: essa comparação leva em consideração o mesmo CAPEX. Ou seja, o payback aumentaria com a entrada em vigor da Lei, caso o valor total do investimento para implementar o sistema fotovoltaico fosse o mesmo.

O último estudo da Greener aponta uma redução acentuada nos preços dos geradores fotovoltaicos. Quem acompanhou o mercado neste tempo, se impressionou com a queda. De janeiro de 2022 a janeiro de 2023, o custo do gerador reduziu em 19,5% para sistemas residenciais, enquanto para sistemas comerciais a redução foi de 17,5%. Se considerarmos a variação do meio de 2022 até o meio de 2023, vemos uma queda maior que 20% para ambos.

 

 

A redução do CAPEX impacta positivamente o retorno do investimento, e podemos imaginar que ela compensa a remuneração da TUSD Fio B. Para ter certeza, vamos fazer as contas! Abaixo, temos as tabelas de valores de entrada para calcular o fluxo de caixa de um sistema fotovoltaico. À esquerda temos um sistema comercial de 100kWp em telhado metálico, e à direita um sistema residencial de 6,6kWp em telhado cerâmico. A geração anual de ambos os sistemas foi calculada em software. O custo de implantação (CAPEX) considera o valor do gerador mais o serviço do integrador. O fator de simultaneidade considerado para o sistema comercial é de 70%, enquanto para o sistema residencial é de 30%. O valor da TUSD, da TE e da TUSD Fio B são obtidos da planilha de componentes tarifárias da Light-RJ. Adicionando-se os impostos, obtemos a tarifa total. O mês de início de geração considerado é junho, a degradação anual é de 0,8%, e a taxa mínima de atratividade (TMA) considerada foi a média esperada da inflação para os próximos dois anos, de 5%. Seguem abaixo as tabelas de valores de entrada para cada tipo de sistema.

 

A partir destes dados, vamos ao cálculo do fluxo de caixa. Para isso, devemos obter a economia financeira líquida em cada ano. A economia líquida é a economia bruta subtraída da remuneração TUSD Fio B sobre a energia injetada (considerando-se os percentuais da regra de transição) e do imposto ICMS sobre a energia injetada. O fluxo de caixa de 2023 é o valor negativo do CAPEX adicionado à economia líquida dos 6 meses de geração da usina, visto que a operação iniciou em junho. Em 2024, o percentual da TUSD Fio B passa de 15% para 30%, mas a geração ocorre durante todo o ano. O payback ocorre para ambos os casos bem antes do fim da regra de transição. Considerei o pior cenário possível após 2028, onde o encontro de contas da ANEEL decide que toda a TUSD passará a incidir sobre a energia injetada. Mesmo assim, o resultado financeiro se mostrou bastante interessante. Abaixo, podemos ver os fluxos de caixa para ambos os sistemas.

 

 

As curvas de fluxo de caixa têm um formato desacelerado, pois a inflação reduz o valor do dinheiro no tempo (neste caso, estou desconsiderando a inflação energética). Caso a inflação energética fosse considerada superior à inflação monetária, os gráficos teriam um aspecto de crescimento acelerado. A linha de tempo vai até 2045, pois é o limite de validade da Lei 14300. O payback do sistema comercial aconteceu logo após o terceiro ano, enquanto o payback do sistema residencial ocorreu mais próximo do quarto ano. A partir do fluxo de caixa, obtemos os indicadores financeiros.

Em uma tabela separada, na planilha de simulação, também gerei os fluxos de caixa considerando a regra antiga (REN 482), onde a TE e TUSD são integralmente compensadas na energia injetada. Não vou apresentar os gráficos dessa condição, pois o formato é muito parecido e não vai agregar ao artigo. O ponto importante aqui é considerar a correção de CAPEX para a simulação do fluxo de caixa na regra antiga. Para isso, aumentei em 20% o valor do investimento em comparação ao utilizado na simulação da regra nova. Levando isso em consideração, calculei os seguintes indicadores financeiros: payback (anos), rentabilidade até o payback (%), Taxa Interna de Retorno – TIR (%) e Valor Presente Líquido – VPL (R$). Apresento abaixo a síntese dos resultados financeiros para os sistemas comercial e residencial, tanto na regra antiga (REN 482) quanto na nova (Lei 14300).

 

 

A economia média mensal de ambos os sistemas é maior na regra antiga justamente por conta da remuneração da TUSD Fio B. Entretanto, chegamos a um resultado final muito interessante: o payback, rentabilidade e TIR são melhores agora do que eram antes! Apenas o VPL foi melhor na regra antiga. Para o sistema comercial, o payback é melhor em 0,65 anos, a rentabilidade até o payback é melhor em 5,35%, e a TIR é 6% melhor em comparação com a regra antiga. Já para o sistema residencial, o payback é melhor em 0,36 anos, a rentabilidade até o payback é melhor em 2,29%, e a TIR é 1% melhor na regra nova. De todos os indicadores além da economia mensal, apenas o VPL continuou melhor na regra antiga mesmo após a correção de CAPEX considerada.

Em resumo, a queda no custo do gerador foi mais que suficiente para compensar a remuneração do Fio B na energia injetada. A simultaneidade também ameniza muito este impacto. Mais do que isso: o investimento está mais atrativo agora do que antes. Esta análise comprova que hoje é o melhor momento para se investir em energia solar, para a grande maioria dos casos. No passado recente, os custos eram maiores. No futuro, a compensação percentual da TUSD Fio B será maior por conta da regra de transição. Precisamos aproveitar este momento oportuno para revisar todas as propostas enviadas para os clientes que não fecharam seus sistemas antes da vigência da Lei, e agora estão receosos pois acham que a “taxação” prejudicou a rentabilidade. Faço o convite para que revisem propostas enviadas no ano passado e constatem estas mesmas conclusões. Vamos mostrar que este é o melhor momento possível para se investir em energia solar, e assim poderemos recuperar o mercado através da informação qualificada e de números que falam por si mesmos.

Este texto foi escrito por Marcos Magalhães, Gerente de Vendas da WIN.

O papel da energia solar na geração de empregos e no desenvolvimento econômico

 

 

A energia solar tem desempenhado um papel cada vez mais importante na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável. Além dos benefícios ambientais, a adoção em larga escala da energia solar também desempenha um papel crucial na criação de empregos e impulsiona o desenvolvimento econômico em diferentes setores.

 

O setor de energia solar tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos. A queda dos custos dos painéis solares, os avanços tecnológicos e os incentivos governamentais têm impulsionado a adoção da energia solar em residências, empresas e usinas de grande escala. Esse crescimento resultou em um aumento substancial na demanda por profissionais qualificados em todas as etapas da cadeia solar.

 

A indústria solar tem se tornado uma importante fonte de criação de empregos em muitos países. A instalação, manutenção e operação de sistemas solares exigem uma mão de obra diversificada, incluindo engenheiros, técnicos, instaladores, eletricistas e profissionais de vendas e marketing. Além disso, o setor solar impulsiona a criação de empregos indiretos em áreas relacionadas, como fabricação de painéis solares, desenvolvimento de tecnologias solares avançadas e serviços de consultoria em energia renovável.

 

A expansão da energia solar também estimula o desenvolvimento de cadeias produtivas locais. A produção de painéis solares, inversores, baterias e outros componentes requer investimentos em infraestrutura e fábricas, gerando oportunidades de emprego em toda a cadeia de suprimentos. Além disso, a integração de sistemas solares em edifícios e infraestruturas existentes impulsiona o setor da construção civil, estimulando a economia local.

 

Os benefícios da energia solar também chegam em setores complementares, como eficiência energética e armazenamento de energia. A implementação de sistemas solares muitas vezes está acompanhada de melhorias na eficiência energética dos edifícios e infraestruturas, o que gera demanda por serviços de consultoria em eficiência energética e retrofit. Além disso, o armazenamento de energia é um campo em rápido crescimento, que se beneficia diretamente da geração solar, impulsionando o desenvolvimento de baterias e tecnologias de armazenamento.