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Como funciona o sistema de energia solar à noite

 

 

A energia solar tem se destacado como uma solução limpa e renovável para suprir as necessidades energéticas em todo o mundo. No entanto, uma pergunta comum que muitas pessoas têm é: "Como funciona o sistema de energia solar à noite?" Afinal, durante a noite, quando não há luz solar direta, como o sistema solar continua a gerar eletricidade?

 

O segredo por trás do funcionamento do sistema de energia solar à noite reside em um componente crucial: as baterias solares. Essas baterias desempenham um papel fundamental no armazenamento da energia gerada pelos painéis solares durante o dia, permitindo o uso contínuo da eletricidade mesmo quando o sol se põe.

 

Durante o dia, os painéis solares convertem a luz solar em eletricidade por meio de células fotovoltaicas. Essa eletricidade é então utilizada para alimentar as cargas elétricas da casa, empresa ou qualquer outra instalação. Ao mesmo tempo, o sistema solar carrega as baterias solares, armazenando o excedente de energia para uso posterior.

 

À medida que a noite cai e a geração de energia solar diminui, o sistema de energia solar comuta automaticamente para o uso das baterias. Essas baterias liberam a eletricidade armazenada, fornecendo energia para suprir a demanda do local. Assim, mesmo sem a luz solar direta, o sistema de energia solar é capaz de fornecer eletricidade durante a noite.

 

No entanto, é importante notar que a quantidade de eletricidade disponível durante a noite dependerá da capacidade de armazenamento das baterias solares. Quanto maior for a capacidade das baterias, mais eletricidade poderá ser utilizada durante a noite. Por isso, ao projetar um sistema de energia solar, é essencial dimensionar adequadamente as baterias para atender às necessidades de energia durante as horas noturnas.

 

Além disso, em regiões onde o acesso à rede elétrica convencional é limitado, a energia solar à noite pode ser complementada com fontes alternativas, como geradores a diesel ou sistemas híbridos que combinam energia solar com energia eólica ou de biomassa. Essas soluções garantem um fornecimento de energia estável e contínuo, independentemente das condições climáticas ou da disponibilidade de luz solar.

 

O sistema de energia solar à noite não apenas oferece uma fonte confiável e sustentável de eletricidade, mas também contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a preservação do meio ambiente. Ao aproveitar a energia solar, reduzimos a dependência de combustíveis fósseis e promovemos um futuro mais limpo e sustentável.

WIN Solar registra crescimento de 18% na base de clientes no primeiro quadrimestre deste ano

 

 

Empresa registrou atendimento a cerca de 460 empresas de projetos e instalação de painéis solares no período.

Os resultados no primeiro quadrimestre deste ano da WIN Solar, fornecedora nacional de produtos fotovoltaicos para empresas instaladoras, epecistas e distribuidoras regionais, mostram um aumento da capilaridade da companhia no País e uma expansão na base clientes.

De janeiro a abril deste ano, a WIN Solar registrou um crescimento de 18% no volume de integradores atendidos no Brasil em comparação com o acumulado do ano passado, chegando a fornecer equipamentos para cerca de 460 empresas de projetos e instalação de painéis solares para residências e empresas em todo o território nacional.

Os resultados são fruto de uma série de ações da companhia nos últimos meses, incluindo ampliação nas visitas aos clientes e a intensificação de conteúdo de diversas formas, com vários webinars agendados, por exemplo.

“Estamos empenhados em superar os desafios impostos pelo mercado neste início de anojá que estamos com uma nova lei e novos governos nos estados e na federação. Nossa aposta está calcada em estratégias para expandir a atuação em diferentes regiões e aumentar capilaridade, além de ampliar o portfólio e oferecer novas soluções para nossos clientes, afirma Camila Nascimento, diretora da WIN Solar.

O papel das instituições financeiras na expansão do setor de energia solar

 

 

Nos últimos anos, o mercado de energia solar tem experimentado um crescimento significativo em todo o mundo. À medida que a conscientização sobre os benefícios ambientais e econômicos da energia solar aumenta, mais empresas e consumidores estão adotando essa fonte de energia limpa e sustentável. Atualmente, a instalação de sistemas solares tem sido batente impulsionada pelo setor financiamento.

 

Nesse sentido, a perspectiva dos bancos e seu apetite financeiro desempenham um papel fundamental na expansão do mercado solar. Os bancos têm demonstrado um interesse crescente no financiamento de projetos solares. A energia solar é considerada uma forma de investimento estável e de baixo risco, uma vez que os projetos geralmente possuem contratos de longo prazo com compradores de energia. Além disso, a sustentabilidade ambiental associada à energia solar está alinhada com as políticas de responsabilidade social corporativa adotadas por muitas instituições financeiras.

 

Os bancos oferecem uma variedade de instrumentos financeiros para apoiar o mercado solar. Isso inclui empréstimos para aquisição e instalação de sistemas solares, financiamento de projetos de grande escala e produtos de investimento em energia renovável para clientes interessados em apoiar a transição para fontes limpas de energia.

 

Outro ponto a considerar são as parcerias entre bancos e empresas de energia solar. Para impulsionar ainda mais o mercado solar, essas parcerias podem incluir acordos de financiamento preferenciais, linhas de crédito especiais e cooperação na avaliação de riscos e análise de viabilidade de projetos solares.

 

Por outro lado, o apoio governamental e as políticas públicas desempenham um papel importante na perspectiva dos bancos em relação ao mercado solar. Incentivos financeiros, como subsídios, isenções fiscais e tarifas de alimentação, podem tornar os projetos solares mais atraentes para os bancos e investidores.

 

Com o apoio adequado, incluindo parcerias estratégicas e políticas públicas favoráveis, o mercado solar tem o potencial de continuar expandindo e desempenhar um papel crucial na construção de um futuro mais sustentável.

DF constrói usina fotovoltaica que vai gerar energia solar para 46 prédios públicos

 

 

O governo do Distrito Federal está construindo uma usina fotovoltaica de solo no Parque Ecológico de Águas Claras que vai fornecer energia solar para 46 prédios públicos de Brasília. A estimativa é que o projeto gere uma economia de R$ 1 milhão por ano aos cofres públicos.

O investimento é de R$ 4,1 milhões. O projeto prevê a instalação de 1.310 placas fotovoltaicas, que vão gerar 962,77 megawatt-hora (MWh), segundo o GDF.

A inauguração da usina fotovoltaica está prevista para o segundo semestre. Prédios como os da Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal (Sema), do Instituto Brasília Ambiental, a parte administrativa do Zoológico e do Jardim Botânico, além de dez escolas e 32 unidades de conservação devem ser beneficiadas.

Segundo Hugo Carvalho, assessor especial da Secretaria do Meio Ambiente e Proteção Animal, a usina vai possibilitar a alocação dos recursos que antes eram gastos com energia, para outros fins.

"Quando a gente beneficia essas dez unidades escolares, por exemplo, é uma economia que será convertida em outras atividades educativas isso sem contar a educação ambiental que pode ser feita dentro dessas escolas beneficiadas", diz Carvalho.

De acordo com a Sema, a construção da usina não causou nenhum dano ao meio ambiente pois nenhuma arvore foi retirada e o solo não foi impermeabilizado com cimento. Os recursos para a construção vieram de uma parceria internacional entre o GDF e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), gerido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica mostra o Distrito Federal na 19ª posição do ranking estadual de geração de energia solar distribuída. No ranking entre municípios, Brasília está em 2ª lugar.

Esta matéria foi publicada pelo G1. Clique aqui e confira a notícia.

 

 

 
Grupo Pacto Energia inaugura usina de energia solar zero grid no Piauí

 

 

O Grupo Pacto Energia acaba de inaugurar uma usina de energia solar zero grid na cidade de Uruçuí, no sul do estado do Piauí. O projeto foi encomendado pela Fazenda Canel.

 

A usina de energia solar ocupa uma área de 2.637 m² e possui 552 módulos fotovoltaicos. Com uma capacidade de geração de 39.186 kWh por mês, o equivalente a cerca de 470.236 kWh por ano, o projeto irá fornecer energia limpa e sustentável para a fábrica e instalações da fazenda.

 

Uma das principais características dessa usina é a presença de dois inversores inteligentes, responsáveis pelo controle e otimização da produção de eletricidade. Esses inversores ajustam automaticamente a geração de energia de acordo com o consumo em tempo real, garantindo uma operação eficiente e um maior aproveitamento da energia gerada no local.

 

O investimento total para a realização desse projeto pioneiro foi de R$ 1,5 milhão. A instalação da usina contou com a participação de 10 profissionais especializados, desde engenheiros eletricistas até instaladores experientes, que trabalharam juntos para garantir a implementação bem-sucedida dessa iniciativa inovadora.

 

A usina de energia solar zero grid é uma planta na qual não há injeção de energia gerada na rede da concessionária, sendo toda a energia consumida no próprio local de instalação. No caso dessa usina em Uruçuí, toda a energia gerada será utilizada para abastecer a fábrica e as instalações da fazenda, com monitoramento e regulação da produção em tempo real por meio de inversores e softwares avançados.

Revolução e tendências da fonte solar e o impacto na indústria de energia global

 

 

A energia solar tem se tornado cada vez mais popular e acessível nos últimos anos, impulsionando uma verdadeira revolução no setor de energia. Esse crescimento tem um impacto significativo na indústria de energia global e aponta para um futuro promissor para o mercado solar.

 

Uma das principais tendências é a redução significativa nos custos da energia solar, tornando-a mais competitiva em relação a outras fontes de energia. De acordo com o relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), os custos de geração de energia solar fotovoltaica caíram cerca de 82% desde 2010, o que torna a energia solar uma das fontes mais baratas de energia elétrica.

 

Além disso, a tecnologia de armazenamento de energia também tem avançado, permitindo que a energia solar possa ser armazenada para uso posterior, tornando-a ainda mais confiável e flexível. Isso é especialmente importante para regiões com altos índices de radiação solar, mas que sofrem com problemas de instabilidade no fornecimento de energia elétrica.

 

Outra tendência importante é o aumento da demanda por energia limpa e renovável, impulsionada pelo crescente interesse das empresas e governos em reduzir suas emissões de carbono. Isso tem levado a um aumento significativo na capacidade instalada de energia solar em todo o mundo. De acordo com a IRENA, a capacidade global de energia solar cresceu cerca de 127 vezes desde 2000.

 

Essa tendência também tem levado a uma maior diversificação do mercado solar, com o surgimento de novas tecnologias, como a energia solar flutuante, que pode ser instalada em grandes reservatórios de água, e a energia solar concentrada, que usa espelhos para concentrar a radiação solar em um único ponto para gerar energia elétrica.

 

Portanto, a revolução da energia solar tem um impacto significativo na indústria de energia global e aponta para um futuro promissor para o mercado solar. Com a redução dos custos, o avanço da tecnologia de armazenamento de energia e o aumento da demanda por energia limpa e renovável, a energia solar está se tornando cada vez mais competitiva e se consolidando como uma das principais fontes de energia do futuro.

Maior usina de energia solar carport do Brasil é inaugurada em Sorocaba

 

 

A maior usina de energia solar fotovoltaica em formato carport do Brasil foi inaugurada em Sorocaba (SP) na segunda-feira (15), com a presença de autoridades municipais e estaduais, além dos responsáveis pelo projeto, como o Banco de Olhos de Sorocaba (BOS).

Localizada no bairro Alto da Boa Vista, a usina tem capacidade de gerar energia suficiente para suprir o consumo médio de duas mil residências populares.

Para a construção do carport, foi realizado um investimento privado de R$ 21 milhões. Segundo o engenheiro responsável, Paulo Cesar Costa, a produção da usina é estimada em 4.500 MWh/ano, o que significa que 7.160 toneladas de dióxido de carbono (CO2) deixarão de ser emitidas na atmosfera.

O CO2 em alta concentração causa a poluição do ar e tem efeitos prejudiciais, como a formação de chuva ácida e desequilíbrio do efeito estufa, apontado por especialistas como fator principal para a elevação de temperatura da terra e das mudanças climáticas.

Ao produzir energia limpa, a usina de Sorocaba contribui para reduzir a emissão de dióxido de carbono de forma equivalente à ação de 45.250 árvores.

Esse investimento é de extrema importância para a geração de energia no país, já que a energia solar fotovoltaica é a segunda maior matriz energética do Brasil, de acordo com um mapeamento divulgado em janeiro pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Atualmente, a fonte solar fotovoltaica possui uma capacidade instalada operacional de 23,9 gigawatts (GW) no Brasil, ficando atrás apenas da fonte hídrica, que alcança 109,7 GW.

Além disso, a usina fotovoltaica de Sorocaba foi projetada pensando no futuro do transporte no país. Além de contar com pontos de recarga de veículos elétricos, a estrutura possui capacidade para abastecer veículos de pouso e decolagem verticais, uma grande novidade do setor que estará em uso no Brasil a partir de 2026.

Durante a execução do projeto da usina de Sorocaba, as vagas foram projetadas para ficarem 12,5 m de distância umas das outras, e como a envergadura destes veículos elétricos aéreos é de 12 m, viabiliza a usina para atuar também no reabastecimento deste tipo de veículo.

A segurança jurídica e as vantagens da Lei 14.300

 

 

A Lei 14.300/2022, o marco legal da geração própria de energia solar e demais fontes renováveis, é considerada uma grande conquista para o setor fotovoltaico e para os próprios consumidores brasileiros, sobretudo com mais segurança jurídica e previsibilidade.

 

O que a nova lei faz é, primeiramente, garantir o direito de todos os consumidores brasileiros de poder investir em seu próprio sistema de geração de energia elétrica limpa e renovável, de poder conectar este sistema à rede elétrica e de poder compartilhar a eletricidade gerada localmente com sua vizinhança. Sem esta garantia, não há mercado viável para a energia solar de pequeno e médio portes.

 

A Lei também estabelece, de forma gradual e equilibrada, o valor a ser ressarcido pela injeção da energia gerada na rede e como funciona o sistema de compensação dos créditos desta energia excedente. Algo bastante positivo, pois afastou a ameaça real de uma cobrança exorbitante e injusta, que pairava sobre o setor e que inviabilizaria a energia solar aos consumidores brasileiros.

 

Vale lembrar que esses créditos podem ser usados para abater o valor da conta de luz nos meses seguintes em que a produção de energia solar não é suficiente para suprir a demanda.

 

Tal medida tem incentivado muitos consumidores a investir em sistemas de energia solar, já que eles podem reduzir significativamente sua conta de luz e ainda contribuir para a geração de energia limpa e renovável. A redução pode chegar a até 90% na conta mensal de eletricidade.

4 formas de usar energia solar, reduzir a conta de luz e colaborar com meio ambiente

 

 

Ter energia solar em uma residência ou empresa, seja no meio urbano ou em propriedade rural, deixou de ser um luxo e uma medida meramente ambiental e tornou-se a principal, mais barata e mais acessível alternativa para redução de custo e ganho de competitividade.

Como contratar energia solar?

Hoje, a tecnologia fotovoltaica é democrática, chega em todas as faixas de consumidores no Brasil, é fácil de instalar e possui sistemas de contratação para suprimento de eletricidade limpa a partir de usinas remotas por meio de assinaturas e consórcios, além da possibilidade de estabelecer contratos de longo prazo, com maior previsibilidade e blindagem contra a chamada inflação energética.

Há um enorme “cardápio” de fornecimento e uso de energia solar para todos os perfis econômicos de consumidores que precisam e querem fugir da escalada das tarifas na conta de luz e da famigerada bandeira vermelha.

Como o preço dos equipamentos fotovoltaicos cai de forma significativa no mercado internacional, cerca de 80% de queda na última década, e o próprio painel solar passa por evolução tecnológica, que eleva a eficiência de produção de eletricidade, os projetos fotovoltaicos possuem alta taxa de retorno e é considerado hoje o investimento mais rentável entre os investimentos conservadores no Brasil e no mundo.

Para ter uma ideia, segundo dados do Portal Solar, o retorno de investimento em energia solar no telhado chega a ser em média 25% ao ano. Ou seja, é um investimento com alta taxa de retorno e, de fato, é bem mais vantajoso instalar um painel solar do que guardar o dinheiro em um banco. Isso sem falar que o imóvel com sistema fotovoltaico tem maior valor no mercado imobiliário.
 
Outra facilidade é a crescente oferta de crédito para financiamento de projetos fotovoltaicos, que deixa a parcela da prestação quase no mesmo valor economizado na conta de luz, eliminando assim a necessidade de ter recursos próprios para a instalação de painéis solares.
Há atualmente mais de 100 linhas de financiamento de sistemas solares para consumidores, incluindo bancos públicos, privados e cooperativas de crédito, o que têm ampliado o acesso à tecnologia por todas as camadas da sociedade, de todas as classes sociais.
 
Hoje, o Brasil possui 29 gigawatts (GW) de potência instalada da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos, segundo dados da ABSOLAR. Atualmente, a solar é a segunda maior fonte do Brasil e representa 13,1% da matriz elétrica nacional.
 
A fonte solar já trouxe ao país cerca de R$ 143 bilhões em novos investimentos, mais de R$ 39,4 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 868 mil empregos acumulados. Com isso, também evitou a emissão de 37 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
 

Veja as quatro modalidades de acessar a energia solar no Brasil 

 

1 – Painéis solares em telhados (geração junto à carga)

 
No modelo mais comum de geração solar distribuída, o consumidor gera a sua própria energia no mesmo local em que consome, com sistemas instalados nos telhados ou em terrenos próximos.
 
É a chamada geração junto à carga ou consumo local. O consumidor utiliza a energia dos painéis solares e o excedente é exportado para rede elétrica, gerando créditos que podem ser utilizados no período noturno ou em momentos em que não há geração nos equipamentos.
 

2 – Energia solar remota: assinatura e consórcio

Uma das grandes vantagens da energia solar é a flexibilidade e o modelo democrático de acesso. Há no país, por exemplo, a possibilidade de se contratar a energia solar via assinatura, da mesma forma como se faz com internet e tv a cabo, por exemplo, ou por meio de consórcios entre consumidores.
 
O serviço permite levar energia limpa e barata para imóveis alugados, locais sem cobertura para instalação de painéis solares e condomínios empresariais verticais, além de excluir a necessidade de investimento próprio num sistema fotovoltaico. A economia na conta de luz chega a ser em torno de 15%.

 

3 – Ter a própria usina solar remota (autoconsumo remoto)
 
Nesta modalidade, o consumidor, sobretudo pequenos e médios negócios, pode ter sua própria usina solar em outro local, a partir de contrato com uma empresa especializada no desenvolvimento desses projetos.
 
Essa usina pode abastecer várias unidades consumidoras, como rede de lojas e de franquias, por exemplo, desde que os estabelecimentos possuam a mesma titularidade, seja de pessoa física ou jurídica, e estejam dentro da área de concessão da distribuidora de energia onde a usina foi conectada.
 
 
4 – Contratação de energia solar no mercado livre
 
Os grandes consumidores de energia elétrica, como shoppings centers, indústrias e hipermercados, por exemplo, podem comprar energia limpa e renovável, como a solar, no chamado mercado livre – ou Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Esses estabelecimentos podem escolher o próprio fornecedor de eletricidade por meio de contratos de longo prazo, os PPAs (Power Purchase Agreement), com as comercializadoras de energia, que fazem toda a gestão entre consumidores e geradores de energia renovável. Aqui também a economia chega a 20% na conta de luz.
 
Enfim, como se pode ver, é muito fácil ter acesso à energia solar, limpa, renovável e barata. Há atualmente cerca de 30 mil empresas especializadas em projetos e instalação de sistemas solares em residências e estabelecimentos comerciais. Essa instalação é rápida, bastando apenas 24 horas em um projeto em telhado, e não gera quase nenhuma necessidade de manutenção.
 
Rio de Janeiro possui mais de 86,7 mil conexões de energia solar em telhados e terrenos

 

 

O estado do Rio de Janeiro acaba de registrar mais de 86,7 mil conexões de energia solar em telhados, fachadas e pequenos terrenos em operação, com um total de 736,7 megawatts (MW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos. Os dados foram levantados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

 

Desde 2012, a energia solar já atraiu mais de R$ 3,9 bilhões em investimentos, gerou 21 mil empregos e arrecadou mais de R$ 904 milhões em impostos. O estado é o nono colocado no ranking nacional da ABSOLAR em potência instalada, representando 3,6% de toda a potência instalada de energia solar no Brasil.

 

Atualmente, mais de 101,4 mil consumidores de energia elétrica no Rio de Janeiro estão desfrutando de redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica com a geração própria de energia solar.

 

Para Camila Nascimento, coordenadora estadual da ABSOLAR no Rio de Janeiro e diretora da WIN Solar, o avanço da energia solar é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “Também ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do país, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população”, comenta.

 

O crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.

 

Há ainda uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida e na universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos, bem como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros.