Na prática, o financiamento de um automóvel tem um mesmo processo simples e desburocratizado do que a contratação de crédito para instalar um sistema solar em uma residência ou empresa. Ou seja, a facilidade é a mesma em ambos os casos e os bancos atendem de forma ágil os consumidores de quaisquer classes sociais que desejam comprar um carro ou um kit solar.
Porém, as semelhanças param por aí. Quando adquire um automóvel financiado, o consumidor passa a lidar com vários custos de operação e manutenção, tai como combustível, seguro, mecânica e a desvalorização natural do veículo ao longo dos anos. No caso do sistema solar, a lógica é o inverso, pois o consumidor só economiza na conta luz e ainda pode ter seu imóvel valorizado pelo sistema instalado no telhado ou num terreno.
Vale lembrar ainda que um dos grandes diferenciais da energia solar é queda acentuada dos preços dos equipamentos nos últimos dez anos, em torno de 80% de acordo com institutos internacionais de pesquisa e monitoramento, o que traz um retorno mais rápido do investimento para o consumidor.
Contudo, nos últimos dois anos, a energia solar avançou com força justamente por conta dos modelos de financiamento existentes no Brasil. Há mais de 70 linhas de crédito disponíveis no país, desde banco públicos, instituições privadas e cooperativas.
E o mais importante: todas as linhas possuem atratividade econômica de imediato ao cliente que está interessado em energia solar, já que as parcelas do financiamento ficam igual ou inferior à economia na conta de luz do cliente que investe num projeto de energia solar. Nesse caso, não há qualquer desembolso por parte do investidor e, depois de um determinando período, o equipamento está pago e gera economia total por no mínimo 25 anos