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Diferenças entre financiar um carro e um sistema de energia solar

 

Na prática, o financiamento de um automóvel tem um mesmo processo simples e desburocratizado do que a contratação de crédito para instalar um sistema solar em uma residência ou empresa. Ou seja, a facilidade é a mesma em ambos os casos e os bancos atendem de forma ágil os consumidores de quaisquer classes sociais que desejam comprar um carro ou um kit solar.

 

Porém, as semelhanças param por aí. Quando adquire um automóvel financiado, o consumidor passa a lidar com vários custos de operação e manutenção, tai como combustível, seguro, mecânica e a desvalorização natural do veículo ao longo dos anos. No caso do sistema solar, a lógica é o inverso, pois o consumidor só economiza na conta luz e ainda pode ter seu imóvel valorizado pelo sistema instalado no telhado ou num terreno.

 

Vale lembrar ainda que um dos grandes diferenciais da energia solar é queda acentuada dos preços dos equipamentos nos últimos dez anos, em torno de 80% de acordo com institutos internacionais de pesquisa e monitoramento, o que traz um retorno mais rápido do investimento para o consumidor.

 

Contudo, nos últimos dois anos, a energia solar avançou com força justamente por conta dos modelos de financiamento existentes no Brasil. Há mais de 70 linhas de crédito disponíveis no país, desde banco públicos, instituições privadas e cooperativas.

 

E o mais importante: todas as linhas possuem atratividade econômica de imediato ao cliente que está interessado em energia solar, já que as parcelas do financiamento ficam igual ou inferior à economia na conta de luz do cliente que investe num projeto de energia solar. Nesse caso, não há qualquer desembolso por parte do investidor e, depois de um determinando período, o equipamento está pago e gera economia total por no mínimo 25 anos

 

Como a energia solar pode impulsionar a mobilidade elétrica

 

A mobilidade elétrica não é apenas um termo da moda. Trata-se de um conceito que se insere nos esforços implementados por governos e órgãos privados no sentido de consolidar a chamada economia verde por meio da descarbonização das atividades econômicas.

 

Nesse sentido, os veículos elétricos têm ganhado cada vez mais força e presença na sociedade, tanto em automóveis convencionais e frotas de transporte público quanto nos meios de locomoção a partir de bicicletas e patinetes.

 

Segundo dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), as vendas de modelos eletrificados (EVs) no Brasil tiveram o melhor mês de fevereiro da série histórica da entidade, com 3.435 emplacamentos. Esse número equivale a um aumento de 147% sobre fevereiro de 2021 (1.389) e de 34% sobre janeiro de 2022 (2.558).

 

Em 2021, as vendas totais de EVs foram de 34.990 unidades, incluindo os híbridos, ou seja, 1,8% do total, com base no Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). Atualmente, há 79,8 mil deles em circulação no país, entre automóveis, utilitários e veículos comerciais leves. Esse dado não inclui ônibus, caminhões e veículos levíssimos.

 

Enquanto o alto custo dos combustíveis estimulam a aquisição de veículos elétricos, a energia elétrica utilizada para abastecimento das baterias pode ser ainda mais bem utilizada com a combinação de sistemas fotovoltaicos.

 

Portanto, qualquer ponto de recarga, seja residencial ou comercial, como shoppings e postos de combustíveis, pode se beneficiar de uma energia limpa, renovável e barata, tornando ainda mais sustentável a mobilidade elétrica no Brasil.

Estados que mais geram energia solar em telhados e pequenos terrenos

 

Segundo dados da ABSOLAR, a tecnologia fotovoltaica já está presente em mais de 5.541 municípios e em todos os estados brasileiros. Em número de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, com 77,0% das conexões. Em seguida, aparecem os pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (13,1%), consumidores rurais (7,6%), indústrias (2,0%), poder público (0,3%) e outros tipos, como serviços públicos (0,03%) e iluminação pública (0,01%).

 

Em potência instalada, os consumidores residenciais lideram o uso da energia solar, com 44,3% da potência instalada no País, seguidos de perto pelos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços (33,1%), consumidores rurais (13,6%), indústrias (7,7%), poder público (1,1%) e outros tipos, como serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,01%).

 

Entre os estados que mais produzem energia solar na geração distribuída, destacam-se Minas Gerais (1.545 MW), São Paulo (1.159 MW), Rio Grande do Sul (1.058 MW), Mato Grosso (618 MW) e Santa Catarina (476 MW). Veja ranking abaixo.

 

A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico e ambiental do País, sobretudo neste momento, para ajudar na recuperação da economia, já que se trata da fonte renovável que mais gera empregos no mundo.

 

Conheça as modalidades da geração solar distribuída

 

A geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos é atualmente uma das grandes alterativas que o consumidor tem adotado para se proteger dos aumentos constantes na conta de luz no País, bem como reduzir gastos, aliviar o orçamento das famílias e ampliar a competitividade das empresas.

 

No último mês, a energia solar atingiu a marca histórica de 9 gigawatts (GW) de potência instalada em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos no Brasil, o que equivale a 64,2% de toda a capacidade da usina hidrelétrica de Itaipu.

 

O País possui mais de 828 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental para mais de 1 milhão de unidades consumidoras. Desde 2012, foram mais de R$ 48 bilhões em novos investimentos, que geraram mais 270 mil empregos acumulados no período, espalhados em todas as regiões do Brasil.

 

Veja abaixo os modelos de geração solar distribuída previstos na Resolução Normativa 482/2012, da Aneel.

 

1 – Geração junto à carga

 

No modelo mais comum de geração distribuída, o consumidor gera a sua própria energia no mesmo local em que consome, é o que chamamos de geração junto à carga ou consumo local. Por exemplo, você possui um sistema instalado em sua residência e esta mesma residência consome a energia que seu sistema gera. A energia exportada para rede ainda pode virar créditos que podem ser consumidos em um prazo de 60 meses.

 

2 - Empreendimento com múltiplas unidades consumidoras – EMUC

 

É o sistema que permite que condomínios horizontais e verticais, sendo eles residenciais e/ou comerciais, instalem um sistema de micro ou minigeração distribuída de energia e compartilhem a energia gerada pelo sistema entre as unidades consumidoras. A energia gerada também pode ser utilizada para a área comum. As unidades consumidoras devem ser localizadas em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas.

 

3 - Geração compartilhada

 

É caracterizada pela reunião de consumidores por meio de consórcio ou cooperativa. Pode ser composta por pessoa física ou jurídica que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente de onde a energia excedente será compensada, desde que dentro da mesma área de concessão da distribuidora de energia elétrica.

 

Um exemplo prático seria um grupo de lojistas se unirem e instalarem um sistema de energia solar fotovoltaica em um terreno mais afastado, onde a

valorização do imóvel é baixa e não há incidência de sombra, que é muito comum nos centros das grandes cidades.

 

4 - Autoconsumo remoto

 

Nesta modalidade, o micro ou minigerador possui unidades consumidoras na mesma titularidade, sendo pessoa física ou jurídica, e que tenha unidade consumidora com sistema de geração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada. Isso só é possível se as unidades consumidoras estiverem dentro da mesma área de concessão da distribuidora de energia local.

 

Pode ser uma vantagem nos casos em que o local em que se queira utilizar a energia não possua espaço físico para a instalação de um sistema. Ou ainda, no caso de possuir uma empresa com diversas filiais, e instalar o sistema em apenas uma delas e gerar energia de forma remota para as outras filiais (desde que as filiais tenham o mesmo CNPJ raiz).

Mudanças na tributação de importação gera incertezas no setor de energia solar

 

Na análise de Camila Nascimento, diretora da Win, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos, atualizações do governo podem acarretar em eventuais confusões em cobranças indevidas.

 

As mudanças tributárias publicadas pelo Ministério da Economia no Decreto nº 10.923/2021, que atualiza a Tabela do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul de categorização de mercadorias) para equipamentos e produtos, tem gerado preocupação na cadeia produtiva do setor de energia solar no Brasil, já que pode haver cobranças indevidas na importação e comercialização de painéis fotovoltaicos no território nacional.

 

A análise é de Camila Nascimento, diretora comercial da WIN, distribuidora de equipamentos solares pertencente ao Grupo All Nations. Segundo a executiva, a atualização desse sistema tributário, que ocorre a cada cinco anos e que vai entrar em vigor em 1º de abril deste ano, pode trazer a incidência de uma alíquota de 10% no IPI nos chamados módulos fotovoltaicos. “Porém, existe uma exceção de IPI, um ex, que respalda o setor e, se utilizado, zera essa alíquota de IPI do NCM que será usado”, explica. “Ou seja, é preciso estar atento ao que está por vir em termos de cobranças e enquadramento nas regras”, acrescenta.  

 

A executiva ressalta que, no caso dos painéis solares, o IPI precisa ser zerado, pois o Convênio ICMS nº 101/1997, do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ), que trata da isenção de ICMS no gerador fotovoltaico, é atrelado à alíquota zero de IPI no equipamento. “Com a alteração prevista do NCM, o risco é gerar confusão sobre a validade desse convênio. Porém, para isso também há solução, que é o uso do convênio 117 que valida o convênio 101 em caso de alteração de NCMs, mas o receio é apenas em relação à interpretação dos sistemas do governo e também a agilidade na resolução de problemas (caso haja), por conta de muitas atualizações que o sistema harmonizado sofreu, em diversos segmentos, não somente no solar”, reforça.

 

Para que a energia solar mantenha uma curva robusta de crescimento no País, um dos desafios apontados pelos especialistas é a evolução da política de incentivos na área tributária, sobretudo nas regras aplicadas aos componentes, equipamentos e sistemas solares fotovoltaicos.

 

Visto este cenário de incerteza tributária acima exposto, recomendamos que nossos clientes agilizem ao máximo as negociações em andamento, enviando comprovantes e autorizações de faturamento antes dos últimos dias do mês. Mas, garantimos que os preços atuais serão mantidos para notas faturadas até o dia 31/03/2022.

Os equipamentos que mais consomem energia nas residências e empresas

 

O gasto com energia elétrica tem sido um grande vilão dos brasileiros, já que a conta de luz subiu mais de 50% no último ano e a previsão é de ter aumentos da ordem de 20% em 2022. A chamada inflação energética impacta diretamente no bolso do cidadão e na competividade das empresas.

 

Em muitos negócios, a conta de eletricidade se configura em um dos maiores custos de operação. No caso das residências, o gasto com energia retira o poder de compra do cidadão e pressiona o orçamento familiar.

 

Não por acaso, muitas empresas têm implementado programas de eficiência energética e campanhas de redução de consumo. E muitas residências tiveram de mudar hábitos e rotinas, justamente para reduzir o gasto com energia elétrica. Com a adoção de tais medidas, é possível reduzir em média até 20% do consumo de eletricidade.

 

De acordo com estudos e pesquisas na área de consumo de energia e desempenho de equipamentos, os maiores vilões no gasto com eletricidade nos estabelecimentos comerciais são ar-condicionado, forno elétrico, geladeira e freezer. Já nas residências, a atenção deve se voltar para chuveiro elétrico, forno elétrico, ferro de passar, ar-condicionado, geladeiras e bombas de piscina.

 

Vale ressaltar que uma das principais medidas de eficiência energética nas empresas e nas residências é a adoção da energia solar, seja com um projeto instalado no telhado ou num pequeno terreno ou seja via contratação de créditos de uma usina próxima ao local de consumo, popularmente conhecida como assinatura de energia solar.

 

Quem instala energia solar consegue acompanhar em tempo real o consumo de eletricidade, já que, no kit fotovoltaico, há equipamentos de monitoramento e telemetria.

Equipamentos fotovoltaicos: quanto maior a oferta, mais importante é a escolha por qualidade

 

Por Matheus Gil, Gerente de vendas da JA SOLAR

 

Atualmente, devido à alta demanda de energia solar em nosso país e o potencial energético que o Brasil possui, o mercado fotovoltaico está cada vez mais nos holofotes dos fabricantes de equipamentos, inclusive em nível global.

 

Diante deste fato, possibilita ao mercado nacional uma maior oferta de diferentes produtos e empresas para as aplicações no dia a dia da energia solar. Entretanto, esta gama exponencial pode, muitas vezes, dificultar a escolha da melhor opção para quem deseja construir uma usina fotovoltaica, seja ela de pequeno ou grande porte.

 

Em se tratando de um projeto de engenharia bem específico e detalhado, no qual feito, de maneira correta um sistema fotovoltaico será instalado, na maioria das vezes apenas uma única vez na vida de seu cliente, devemos estar atentos a alguns detalhes que, por momentos, podem passar despercebidos e comprometer a rentabilidade que inicialmente foi “vendida” na hora do aceite deste projeto.

 

O intuito aqui é reforçar alguns aspectos prioritários para que a instalação seja feita de forma segura, assim como lastrear que o investimento proposto faça sentido dentro do projeto e que siga com sua vida útil proposta, proporcionando a melhor geração de energia para o usuário final.

 

Desmembrando os módulos fotovoltaicos podemos notar que eles possuem 6 partes de suma importância para o funcionamento do produto. São elas: Frame (borda de alumínio), vidro temperado, uma dupla camada de encapsulantes envolvendo as células, backsheet (folha traseira) e por fim a caixa de junção. É de fácil percepção que tais itens devem ser de alta qualidade para que possa ser cumprida a garantia do produto, como também, sua garantia de geração linear de 25 anos.

 

A qualidade destes insumos que resultam no produto em si é certificada por órgãos internacionais, tendo como os principais DNV-GL, IEC, TUV, UL, MCS, ISO. Essas siglas são mandatórias para a escolha de um bom produto, sendo este o primeiro ponto de atenção para escolha do material e fabricante, pois são processos rigorosos que atestam se o produto está apto a ser comercializado e por consequência ter a geração de energia que se espera do projeto.

 

Outro ponto bem importante, que já é um velho conhecido de mercado, é a bancabilidade, que comumente é obtida por meio dos relatórios da empresa Bloomberg, que leva em consideração o porte da empresa assim como o tamanho de seu parque fabril, medindo através de instituições bancárias qual o risco de aporte em determinado fabricante ou projeto.

Energia solar ultrapassa Itaipu em potência e 2022 é melhor momento para se investir na tecnologia

 

  O Brasil acaba de ultrapassar a marca histórica de 14 gigawatts (GW) de potência operacional da fonte solar fotovoltaica, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. Como resultado, a fonte solar supera a potência instalada da usina hidrelétrica de Itaipu, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

 

  De acordo com a entidade, o setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os sistemas de geração própria solar, em decorrência do aumento nas tarifas de energia elétrica e da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia. “Trata-se, portanto do melhor momento para se investir em energia solar, justamente por conta do novo aumento já previsto na conta de luz dos brasileiros e do período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.

 

  Segundo dados da associação, a fonte solar já trouxe ao Brasil mais de R$ 74,6 bilhões em novos investimentos, R$ 20,9 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 420 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 18,0 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

 

  Para o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o avanço da energia solar no País, via grandes usinas e pela geração própria em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. “A fonte ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, comenta.

 

  O Brasil possui 4,7 GW de potência instalada em usinas solares de grande porte, o equivalente a 2,4% da matriz elétrica do País. Desde 2012, as grandes usinas solares já trouxeram ao Brasil mais de R$ 25,1 bilhões em novos investimentos e mais de 142 mil empregos acumulados, além de proporcionarem uma arrecadação de R$ 7,9 bilhões aos cofres públicos.

 

  No segmento de geração própria de energia, são 9,3 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a mais de R$ 49,5 bilhões em investimentos, R$ 11,0 bilhões em arrecadação e cerca de 278 mil empregos acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

Como transferir créditos de energia solar para outros imóveis

 

Uma das grandes vantagens do uso da energia solar em residências e empresas é a gestão dos créditos gerados pelo excedente que é injetado pelo consumidor na rede elétrica.

 

Esses créditos podem ser utilizados para abater o consumo do local nos dias nublados ou à noite, quando os painéis solares não estão gerando energia. Mas também podem ser transferidos para outro local, para outra unidade consumidora.

 

No caso da transferência de créditos para outro local, a regra é bastante simples: os imóveis devem ter a mesma titularidade e devem estar na mesma área de concessão da distribuidora de energia.

 

Desta forma, o consumidor pode instalar um sistema fotovoltaico em um imóvel com maior disponibilidade de área e transferir créditos para outro local, incluindo apartamentos, sítios e demais estabelecimentos.

 

Essa possibilidade de gestão de créditos de energia solar tem feito o mercado brasileiro crescer de forma exponencial, com mais de 1 milhão de unidades consumidoras atendidas pela tecnologia fotovoltaica atualmente, segundo mapeamento recente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Como funcionam as franquias de energia solar

 

Atualmente, existem mais de 20 mil empresas no Brasil especializadas no mercado de energia solar. A cadeia de valor deste segmento é bastante extensa, e abrange fabricantes e fornecedores de equipamentos, componentes e materiais, além de todos os serviços relacionados ao segmento, como por exemplo: associações, agentes financiadores, instituições de ensino e pesquisa, empresas de consultoria e engenharia, distribuição de equipamentos, desenvolvimento de projetos, companhias especializadas em Engineering, Procurement and Construction (EPC) - que fornecem serviço de desenho/engenharia, compras e construção -, além de firmas focadas em operação e manutenção (O&M) de instalações fotovoltaicas.

 

Para muitos empreendedores que não querem ou não podem investir em um negócio próprio”, uma alternativa é a da franquia de energia solar, que oferece um fator maior de segurança. Assim, é possível tornar-se parceiro de uma marca forte e reconhecida que se encarrega da transferência de know-how do negócio.

 

Muitas franquias permitem que o empreendedor trabalhe no modelo remoto, da própria casa, e receba toda a estrutura de gestão e operação da franqueadora, ficando responsável basicamente pelo processo de venda de projetos junto os clientes finais. Até mesmo o estoque não se faz necessário, já que a franqueadora fornece os equipamentos.

 

As franquias também oferecem a alternativa da loja, fornecendo padronização de itens, como layout e fachada. Em termos de despesas, há o pagamento de royalties ao dono da franquia, e contribuição para um fundo de publicidade que permite ao franqueado se alinhar com as melhores práticas do setor e manter a divulgação da marca.

 

Ao partir para essa alternativa, recomenda-se que o empresário pesquise sobre a reputação e know-how da empresa franqueadora, verificando as possíveis notificações existentes em órgãos e sites de defesa do consumidor. Da mesma forma, vale procurar franqueados e ex-franqueados para entender a dinâmica de funcionamento da marca e a qualidade de suporte oferecido pelo franqueador. É bastante importante também checar se franquia selecionada está vinculada à Associação Brasileira de Franchising (ABF).