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VOCÊ CONHECE O 7º OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA ONU?

 

 

Conheça uma das premissas para atingirmos um futuro mais sustentável, e entenda porque a ONU pediu mais investimento nesse objetivo. 

Em Setembro de 2017, mais de 150 líderes mundiais se juntaram na sede da ONU, em Nova York, para estabelecer uma nova agenda de desenvolvimento sustentável. Esta agenda é formada por 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que devem ser implementados por todos os países do mundo até 2030. 

Dentro dos 17 objetivos, o 7º é o mais interessante para o mercado fotovoltaico pois prevê o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível á energia para todos. A ONU decidiu incluir “energias renováveis” na pauta devido o fato de 1,3 bilhão de pessoas ainda não terem acesso á eletricidade moderna, 3 bilhões de pessoas dependem de madeira, carvão, carvão vegetal ou dejetos animais para cozinhar e obter aquecimento (opções que se tornam prejudiciais a saúde) e porque a energia é o principal contribuinte para as mudanças climáticas, sendo responsáveis por cerca de 60% das emissões globais totais de gases do efeito estufa. A energia de fontes renováveis – vento, água, solar, biomas e energia geotermal – é inexaurível e limpa, e atualmente constitui 15% do conjunto global de energia, ou seja, é necessário tornar a implementação das energias renováveis algo comum/habitual. 

 

- Qual foi a evolução que tivemos até agora?

No ano passado, um ano após a conferência, o investimento em energias renováveis superou o de combustíveis fósseis. Os números mostram que, embora o investimento em energias renováveis tenha caído 11% em relação ao ano anterior, 2018 foi o nono ano consecutivo com investimentos acima de 200 bilhões de dólares e o quinto ano consecutivo acima de 250 bilhões de dólares. A queda no investimento em 2018 pode ser parcialmente atribuída à baixa dos custos relacionados à tecnologia para energia solar fotovoltaica, o que significa que a mesma quantidade pode ser gerada com menos investimento, bem como a uma desaceleração na implantação da energia solar na China. No entanto, globalmente, a energia solar ainda foi o maior foco de investimento, com 139,7 bilhões de dólares em 2018, representando uma queda de 22%. O investimento em energia eólica aumentou 2% em 2018, totalizando 134,1 bilhões de dólares. Os outros setores ficaram muito abaixo, embora o investimento em biomassa e energia a partir de resíduos tenha aumentado 54%, para 8,7 bilhões de dólares.

O estudo compara o total investido em nova capacidade de geração de energias renováveis, que foi de 272,3 bilhões de dólares em 2018 (excluindo grandes hidrelétricas) em todo o mundo, com a nova capacidade de geração de energia a partir de carvão e gás, que foi de 95 bilhões de dólares. “As tendências globais continuam indicando que investir em energia renovável é investir em um futuro lucrativo. Os investimentos em energias renováveis em 2018 foram três vezes maiores do que o valor investido em novas capacidades para gerar energia a partir de carvão e gás”, afirmou Inger Andersen, diretora-executiva da ONU Meio Ambiente. 

 

- Porque a ONU pediu mais investimento em fontes renováveis de energia ?

A Organização das Nações Unidas (ONU) pediu mais investimentos em fontes renováveis de energia para proteger crianças da poluição do ar no sudeste e no sul da Ásia. O porta-voz da ONU, Stephane Dujarric, conversou com repórteres na quinta-feira. Ele afirmou que cerca de 620 milhões de crianças na região estão respirando ar tóxico e poluído. E acrescentou que crianças parecem ser mais afetadas do que adultos.

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divulgou comunicado pedindo imediata ação para lidar com o problema. Segundo o órgão, governos da região e de todo o mundo devem adotar medidas urgentes para reduzir a poluição do ar, investindo em fontes renováveis de energia, que são mais limpas, como energia solar, em substituição a combustíveis fósseis.

Em reunião da Associação nas Nações do Sudeste Asiático, realizada neste mês na Tailândia, o secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que a maior parte dos planos de construção no mundo, de usinas de energia que utilizam carvão vem do leste, sul e sudeste asiático. Ele pediu que seja proibida a construção de novas usinas a partir de 2020.

 

Fonte: Nações Unidas - ObjetivosNações Unidas - Energia Solar

TAXAÇÃO SOBRE ENERGIA SOLAR GERADA POR CONSUMIDOR PODE SER BARRADA NO CONGRESSO

 

 

A intenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de taxar a energia solar gerada por consumidores pode ser alterada no Código Brasileiro de Energia Elétrica.

O novo marco regulatório do setor vem sendo discutido em comissão especial do Congresso. Seu relator, o deputado federal Lafayette de Andrada (Republicanos-MG), é crítico à medida da Aneel.

Na avaliação do parlamentar, a falta de uma legislação permite que a agência reguladora altere as regras da geração de energia por resolução, sem debate no Parlamento, o que gera insegurança jurídica para quem instala os painéis em suas propriedades.

Para Andrada, o setor ainda é novo para ser taxado. A resolução da Aneel que iniciou seu desenvolvimento é de 2012.

Em outubro, quando a Aneel colocou em consulta pública uma revisão da norma que regula a geração de energia pelos consumidores, propondo os novos encargos de maneira escalonada até 2030.

Desde então, associações como Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Abesolar) e Associação Brasileira de Geração Distribuida (ABGD) participaram de três audiências públicas em Brasília nas quais a medida da Aneel foi criticada por parlamentares. 

O senador Major Olímpio (PSL-SP), por exemplo, criticou o que chamou de taxação do sol. Em outro momento, afirmou que a Aneel tem de ser isenta, e não atuar em defesa das empresas de energia.

Já há uma versão prévia do relatório para o novo código do setor de energia, que deverá ser alterado no futuro para incluir as contribuições registradas nos debates.

A mudança nas regras de geração distribuída tem como objetivo remunerar as distribuidoras de energia elétrica pela infraestrutura que fornecem aos usuários.

Hoje, toda a energia que o consumidor compartilha na rede elétrica gera créditos para ele praticamente em proporção igual. A mudança pode reduzir o patamar de créditos para 32%.

 

FONTE: Diário do Nordeste

ESTUDOS DO SEBRAE INDICAM EXPECTATIVA DE CRESCIMENTO PARA O SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

 

 

Segmento ainda está na 7ª posição na matriz elétrica brasileira, mas vem crescendo de importância a cada ano.
 

 A importância do setor de energia solar fotovoltaica vem crescendo a cada ano no país e atualmente essa fonte de energia já ocupa a 7ª posição na matriz elétrica brasileira, ultrapassando a nuclear. Hoje, pelo menos três estados brasileiros estão investindo nessa área e ao menos quatro capitais já usam essa matriz elétrica, que até 2030 deverá atingir 2,7 milhões de unidades consumidoras, diminuindo a geração de energia suja, reduzindo os custos, entre outros benefícios. Pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que o empresário do segmento ainda enfrenta alguns problemas, como do ambiente legal, tributação e financiamentos. Mesmo assim, a estimativa é a de que até o próximo ano surjam cinco mil empresas instaladoras de micro (até 75Kw) e minigeração (de 75Kw até 5Mw) de energia, o que pode abrir de 25 a 30 novos empregos locais por Megawatt (MW) por ano.

Levantamentos feitos pelo Sebrae traçaram um perfil do empreendedor do setor de energia solar fotovoltaica e revelam que ele tem formação superior em áreas técnicas e atuava como projetista quando passou a se interessar por energia solar fotovoltaica, em função do cenário de expansão do segmento. “Esse empresário percebeu uma oportunidade de negócio a partir da identificação do potencial brasileiro e do investimento de grandes empresas na transição da matriz energética. No Brasil, qualquer estado tem muita radiação solar. Até a cidade que tem menos sol, tem 40% mais que a Alemanha”, afirma a especialista em energia do Sebrae, Andrea Faria.

O trabalho realizado pelo Sebrae mostra que o empreendedor do setor de instalação de micro e minigeração de energia fotovoltaica tem procurado se informar e participar de várias iniciativas para ampliar seu conhecimento, além de acompanhar o tema com atenção. Esse empreendedor acredita que a qualificação técnica e a gestão de pessoas são importantes diferenciais competitivos. Além disso, ele tem conhecimento dos desafios em relação aos incentivos fiscais e à aquisição de financiamento para o desenvolvimento de projetos junto a sua carteira de clientes. Ele utiliza e faz negócios pelo celular e considera o WhatsApp um mecanismo ágil e fácil de comunicação e de relacionamento. Ainda de acordo com o levantamento, ele tem uma média de 45 anos de idade e mas faz uso moderado de tecnologias.

O empresário que investe no segmento tem uma perspectiva otimista em relação ao crescimento do setor no Brasil e no mundo, uma perspectiva compartilhada pela especialista do Sebrae, Andrea Faria: “O mercado vem crescendo bastante, além disso, o preço das placas solares também vem caindo”, observa a analista. Isso vem sendo observado a partir de 2013, conforme Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Um exemplo do aumento na comercialização do produto vem de Caxias do Sul (RS), onde Nelson Guerra vende entre mil e duas mil placas mensalmente. “Temos entre 15 e 20 projetos de energia fotovoltaica”, diz o empresário. “Em janeiro nosso crescimento foi de 1000%”, acrescenta Guerra, ressaltando que desde outubro do ano passado seu negócio vem obtendo lucros.

   Segundo levantamento realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pela associação (Absolar), em 2019, a fonte energética representa 1,2% da matriz brasileira. No entanto, a concorrência no setor de instaladoras confirma um crescimento muito grande nos últimos anos, com forte expectativa de continuidade, especialmente pelo estabelecimento de redes de franquias especializadas. No Brasil, os pequenos negócios já estão conscientes que a fonte energética solar pode ser uma boa alternativa. Uma pesquisa feita entre maio e julho deste ano pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, com mais de 3,1 mil micro e pequenos empreendedores, em parceria com a Absolar e Fundação Seade, mostrou que dos donos de empresas que adotaram o sistema, 83,9% reduziram os gastos com energia elétrica e mais da metade (60%) pretendem investir mais em energias renováveis, sendo que, desses, 47,5% na fonte solar fotovoltaica. A perspectiva de mercado se confirma quando observamos que apenas 0,1% das microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP) já instalou a geração distribuída solar fotovoltaica. Entre esses, 51% investiram recursos próprios na implantação. Dos usuários das placas solares, 79,4% ainda não receberam incentivo fiscal. Praticamente todos (96%) identificam resultados positivos do investimento.

 

FONTE: SEBRAE

SETOR DE ENERGIA SOLAR BUSCA POLÍTICOS E ADVOGADOS CONTRA PROPOSTA DA ANEEL

 

 

A última medida da ANEEL está dando o que falar no meio energético brasileiro, desde que se abriu uma consulta pública, instaladores, integradores, epecistas e distribuidoras estão correndo atrás de meios de mostrar o quão absurda e infundada é a implantação da nova taxa e mostrar sua insatisfação. 

Associações do setor de energia solar têm se movimentado junto a políticos e advogados para tentar reverter planos da reguladora Aneel de mudar regras da chamada geração distribuída, que envolve a instalação de sistemas principalmente solares por consumidores em telhados ou grandes terrenos, por exemplo.

"Desde terça-feira temos feito um trabalho intensivo, estamos presentes em Brasília para conversar realmente com os parlamentares, ministros e secretários de ministérios sobre essa situação e o impacto que isso pode trazer para o desenvolvimento do setor", disse à Reuters a vice-presidente de geração distribuída da Absolar, Bárbara Rubim.

"Temos buscado o auxílio de parlamentares para conseguir chamar a atenção da agência (Aneel), do governo, do próprio Ministério de Minas e Energia, e reabrir essa discussão", acrescentou ela.

Estudo da consultoria Greener projeta que as mudanças regulatórias, atualmente em discussão em consulta pública da Aneel, aumentariam o tempo para que um consumidor recupere o investimento em um sistema de GD em até 25% em 2020 ou até 50% no futuro, quando estaria previsto novo aperto das regras.

Já sistemas de geração distribuída em áreas remotas, conhecidos como "fazendas solares", veriam já a partir do próximo ano uma redução de 7% a 19% nas taxas internas de retorno (TIRs).

O presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, disse que "nem no pior pesadelo" imaginou que as mudanças em debate teriam impactos tão significativos sobre o setor.

"Estamos trabalhando em conjunto com as outras associações, como a Absolar, e em quatro frentes... uma delas é o grupo jurídico, e estou acompanhando isso de perto. Estudamos, em termos jurídicos, quais seriam os caminhos que a gente buscaria caso a Aneel seja irredutível", afirmou.

"Achamos que algumas coisas foram falhas, que existem brechas jurídicas", adicionou ele, sem detalhar.

Um dos pontos que poderia ser utilizado para judicializar o assunto seria a sinalização da Aneel de que as regras atuais serão mantidas até 2030 para sistemas já instalados, disse Bárbara, da Absolar.

"Temos manifestações claras da agência, inclusive gravadas, de que a regra seria somente para novos entrantes."

A ABGD estima que o setor de microgeração movimenta atualmente entre 7 mil e 8 mil empresas no Brasil, entre instaladores, distribuidores e fabricantes, entre outros.

 

FONTE: Terra

RESIDENCIAL RESPONDE POR MAIS DE DOIS TERÇOS DAS INSTALAÇÕES DE ENERGIA SOLAR NO BRASIL
 
 
Responsáveis por 75% dos sistemas de energia solar instalados no Brasil, os consumidores residenciais ganharam independência. Além do apelo ambiental, muitos investiram na fonte de energia como uma forma de reduzir a escalada da conta de luz, que nos últimos anos não deu trégua para o consumidor brasileiro.
 
Hoje, para instalar um sistema solar numa residência média, com quatro pessoas, o consumidor vai gastar cerca de R$ 20 mil. Ainda não é um custo que esteja ao alcance da maioria dos brasileiros, mas os prognósticos para o futuro são positivos uma vez que a tecnologia tem barateado os equipamentos. Na verdade, já houve uma redução dos preços, mas anulada em parte pela alta do dólar.
 
Para o aposentado Abel Tavares, a instalação de um sistema solar em sua casa sempre fez parte de um sonho. Na primeira oportunidade que teve, não titubeou e contratou uma empresa para fazer sua "miniusina" solar. Comprou 12 placas e as instalou no telhado de casa, no Planalto Paulista, em São Paulo. Investiu R$ 30 mil e há um ano consegue gerar um terço do que consome.
 
Mas ele tem planos de comprar mais 18 placas e aumentar essa geração. "Minha ideia é zerar a conta." O investimento, no entanto, vai depender das mudanças que a Aneel pretende fazer nas regras para microgeração de energia solar. "Se for incluir todos os encargos, pode ser que o retorno do investimento demore muito e o projeto fique inviável", diz Tavares.
 
O médico Luís Salvoni corre para ter a homologação de sua conexão antes das mudanças regulatórias. O sistema de geração solar foi um dos requisitos na construção de sua nova casa em Santana de Parnaíba, a 41 quilômetros de São Paulo. Os 15 painéis instalados no telhado da residência deverão abastecer quase 100% do consumo da casa, quando a distribuidora fizer a conexão do sistema.
 
A opção pela energia solar teve motivos financeiros e ambientais. "É uma energia mais limpa, mas também evita as variações das bandeiras tarifárias, que encarecem a conta." O investimento total do sistema foi de R$ 40 mil, que deve se pagar em cerca de cinco anos; a expectativa é que as placas produzam 600 kW por mês. Em toda a residência, priorizou a aparelhagem elétrica - do forno ao aquecimento do chuveiro.
 
Potencial. Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia, o apelo da sustentabilidade, aliado à redução da conta de luz, tem potencial para turbinar a capacidade instalada no Brasil em pouco tempo. Hoje, o País está distante dos maiores geradores solares do mundo.
 
Mas, em 2018, ficou próximo dos dez maiores investidores em solar, com 1,2 mil MW instalado - a Holanda, 10.º maior investidor em 2018, instalou 1,3 mil MW. O maior produtor é a China, com 176,1 mil MW - mais que toda a potência instalada no País, em todas as fontes de energia.
 
Fonte: ADEMI 
CONSUMIDORES QUE OPTAM POR ENERGIA SOLAR ECONOMIZAM ATÉ 190% NA CONTA DE LUZ.
 
 
Com maior procura por fonte renovável, senadores discutem, em audiência pública nesta semana, incentivos à produção de energia fotovoltaica no Brasil
 
A energia fotovoltaica, que é gerada a partir da luz do sol, é uma boa alternativa para quem quer economizar. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o consumidor que optar por esse modelo poderá ter redução de até 190% na conta de luz. Esse tipo de fonte, de acordo com a Absolar, é o futuro da matriz energética no Brasil, uma vez que deve superar a hidreletricidade até 2040.
 
Com a crescente demanda, o tema de fontes renováveis entra em pauta no Congresso Nacional. O senador Carlos Viana (PSD-MG) solicitou a realização de uma audiência pública para discutir incentivos à produção de energia solar fotovoltaica no Brasil. O debate será nesta quinta-feira (31) e é necessário, segundo o parlamentar, porque o modelo atual de barragens hidrelétricas está “esgotado”.
 
“A energia fotovoltaica é rápida, efetiva e pode resolver o problema dos vazios de produção de energia elétrica em um prazo muito curto. Por isso, solicitei uma audiência pública, com a presença de todos os atores envolvidos nessa questão energética. O objetivo é buscar um equilíbrio na geração de energia no Brasil em breve. Temos que apostar em uma energia limpa, renovável e que vai gerar empregos”, defendeu Viana.
 
A audiência pública, que será realizada às 9h, na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal, contará com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de associações de energia solar fotovoltaica, geração distribuída, distribuidores de energia elétrica e do Ministério de Minas e Energia (MME).
 
Redução de preços e poluição
 
Desde 2012, a procura por energia solar tem crescido com a possibilidade de o consumidor gerar a própria energia a partir de fontes renováveis. A vice-presidente de geração distribuída do Conselho de Administração da Absolar, Barbara Rubin, explica que o setor é promissor e precisa, cada vez mais, de investimentos.
 
“Quando a gente pensa na geração distribuída, a energia solar é uma das fontes mais baratas. Ela economiza água das hidrelétricas, que é a base da geração no Brasil. Ela é uma fonte mais limpa que a das termelétricas, que é uma fonte que o governo aciona toda vez que a gente enfrenta um período de estiagem”, lembrou Barbara.
 
A representante da Absolar reforça, ainda, que essa modalidade de geração de energia possibilita uma recuperação financeira mais rápida para o consumidor que investiu nesse tipo de fonte. “Aumenta a capacidade de retorno mais rápido do investimento, além da economia que o investidor vai proporcionar”, completou.
 
Segundo dados da Absolar, o Brasil possui mais de 93 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade ambiental a mais de 116 mil unidades consumidoras. Isso representa um montante de R$ 5 bilhões em investimentos acumulados desde 2012.
 
 
FONTE: Jornal União 
ENERGIA SOLAR É A MAIS DEMOCRÁTICA DE TODAS!

 

 

A matriz elétrica brasileira é composta por várias fontes: hídrica, eólica, biomassa, gás natural, solar, dentre outras. Apesar do alto custo de produção e danos ambientais, a energia hídrica ainda corresponde a 61 % do total produzido. A concentração é uma mostra do quanto o país ainda precisa caminhar para alcançar um equilíbrio entre as fontes. Falta de incentivos, políticas públicas e interesses particulares estão entre as barreiras que impedem a expansão de energias renováveis no país.

“O que precisamos enquanto país que queria se desenvolver é ampliar, ou diversificar o máximo possível a nossa matriz energética. Não podemos colocar todos os ovos numa cesta só, ficar dependendo de uma, duas ou três fontes. Quanto mais a nossa matriz energética for diversificada, os ganhos econômicos e sociais no país serão imensos”, afirma Carlos da Rocha, diretor de GD e Energias Renováveis do Sindenergia-MT.

Uma dessas fontes renováveis é a energia solar fotovoltaica, que representa apenas 1,2% da energia gerada no país, conforme dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Ela é considera a mãe das renováveis e uma das mais baratas para o consumidor.

“Ela é a mãe das renováveis por vários motivos. Ela é silenciosa, quando em funcionamento; não utiliza nenhum combustível fóssil, ou seja, é limpa e 100% renovável; é modular, o que permite você aumenta diminuir o tamanho e até transportar para outro lugar em caso de mudança”, avalia Carlos da Rocha.

SOLAR EM MATO GROSSO

Mato Grosso é o 5º colocado no ranking de geração solar distribuída no país, conforme levantamento feito em julho deste ano pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O estado acumula cerca de 63,8% megawatts (MW) de potência instalada, o que representa quase 6,9% da nacional. A capital do estado também está bem posicionada no 6º lugar entre os municípios do país, com 8,9 MW (1%) da geração solar.

O estado tem a tarifa de energia elétrica mais cara do Centro-Oeste e os sistemas de energia solar fotovoltaica para geração elétrica surgiram como uma opção ao consumidor.

Sistema solar cabe no bolso de qualquer pessoa

O custo da instalação de um sistema solar fotovoltaico é acessível para todos os bolsos. Uma das razões para isso é que o valor do investimento pode corresponder ao custo pago em energia hoje e o fato de que o sistema pode ser aumentado conforme a necessidade, pois é modular.

“É um mito a questão de que é um custo alto. Hoje você consegue instalar um sistema solar popular a partir de 5 mil reais. Obviamente que gerando pouco, porém em uma casa popular, normalmente a pessoa tem uma geladeira, quatro pontos de luz e, no máximo, uma televisão, portanto já seria o bastante para atender uma família de até três pessoas. O mito de que é caro depende da referência. Se você comparar com as demais energias, a solar é uma das mais populares e baratas”, explica Carlos.

O sistema simples corresponderia a quatro módulos, das populares placas solares, que juntas gerariam cerca de 160 kWh/mês. O total gerado com o modelo poderia corresponder a mais da metade do consumo de uma família, estimado em uma média de 200 kwh/mês.

A economia obtida por essa família com a geração distribuída, que é quando se produz a sua própria energia, também pode retornar em ganhos sociais.

“Se tenho geração distribuída em Colniza, por exemplo, eu minimizo os investimentos necessários em distribuição em rede. Ao mesmo tempo, gero receita, trabalho, serviços. Você cria uma nova indústria, uma indústria de renováveis. Uma das características da energia solar é que é uma tecnologia democrática. Com ela é possível atender os rincões do Brasil”.

FONTE: iMatoGrosso

FIM DO HORÁRIO DE VERÃO E A GERAÇÃO DE ENERGIA FOTOVOLTAICA!

 

 

O ano de 2019 se caracteriza por ser o primeiro, desde o inicio da década de 80, a não ter o horário de verão em seu calendário. No dia 25/04/2019, o presidente Jair Bolsonaro, em pronunciamento oficial, decidiu abolir a sistema de adiantamento de uma hora na rotina dos brasileiros.

O presidente havia anunciado em uma rede social sua decisão de acabar com o horário de verão neste ano, mas em uma cerimônia oficial fez-se valer o decreto, informando que a área técnica do Ministério de Minas e Energia apresentou estudos sobre a economia de energia gerada pelo horário de verão. Segundo Bolsonaro, “gente da área de saúde” também foi procurada para apontar como o horário de verão pode afetar o relógio biológico das pessoas. “As conclusões foram coincidentes: questão de economia, o horário de pico era mais pra 15h, então não tinha mais a razão de ser [da permanência do horário], não economizava mais energia; e na área de saúde, mesmo sendo uma hora apenas, mexia com o relógio biológico das pessoas”, concluiu. 

A importância do horário de verão:

O principal objetivo do horário de verão seria a redução da demanda máxima durante a hora de ponta de carga do sistema elétrico interligado, ou seja, essa é uma medida que desloca o horário de ocorrência da ponta e tem como consequência uma maior segurança e confiabilidade do sistema nas horas mais críticas para o suprimento de energia elétrica. Este fato leva a um menor carregamento de energia nas Linhas de Transmissão, nas Subestações, nos Sistemas de Distribuição, bem como nas Unidades Geradoras de energia, reduzindo o risco de não atendimento às cargas no horário de ponta - os famosos apagões - em uma época do ano em que, na maioria das regiões do país, o sistema acaba sendo submetido às mais severas condições operacionais, justamente por ser este um período de carga máxima. Trata-se de uma das ações que vai ao encontro da política preconizada através do Programa de Combate ao Desperdício de Energia Elétrica PROCEL, que também está voltado ao uso racional do sistema elétrico.

"Segundo o Ministério de Minas e Energia, nos anos de 2016/2017 o horário de verão gerou uma queda de 4,3% na demanda de energia, sendo equivalente aproximadamente a economia de R$159,5 milhões.”

Geração de Energia Solar no período de horário de verão:

Você sabia que a geração de energia pela luz solar pode ser até 100% consumida durante o dia, possibilidade que o excesso de energia gerada possa ser injetada na rede da concessionária? Assim geram-se créditos para consumo posterior, por exemplo, no período da noite em que o sol não está presente. Essa é a grande prova de que a geração de energia pode beneficiar o consumidor, proporcionando inclusive uma economia significativa nos horários de ponta, onde a energia é bem mais cara. 

E o cálculo para perceber realmente essa economia é super simples, a conta de energia elétrica sobe mais no verão, já que usamos mais o ar condicionado em casa, nas empresas e também indústrias. Mesmo que deixemos as luzes apagadas por mais tempo no verão, ainda assim precisamos economizar muito mais energia para nos refrescarmos, inclusive à noite. Ou seja, podemos concluir que o Brasil acaba economizando na geração de energia, mas não a ponto das pessoas sentirem uma significativa redução em suas contas mensais. Implantar o sistema fotovoltaico através de painéis solares acaba sendo um grande benefício para seus usuários, isso porque a principal matéria-prima da produção própria de energia é justamente o que se tem em abundância em nosso país: O SOL. Por isso, VEM SER WIN você também!

 

FONTES DE PESQUISA:

G1.globo.com - Dusol Engenharia - Portal São Francisco - Ourolux

MESA REDONDA II ABORDA TEMA TÉCNICO SOBRE INVERSORES SOLIS!

 

 

No dia 10 de outubro, realizamos o nosso primeiro WEBINAR técnico, onde tratamos de características técnicas e comerciais dos inversores SOLIS com a presença do Raone Silva, engenheiro responsável pelo departamento técnico e de engenharia da WIN Energias Renováveis, e a Camila Nascimento, responsável geral pela operação.

Neste WEBINAR abordamos diversos temas interagindo com os participantes, que a todo tempo levantaram questões e dúvidas que prontamente foram explicadas. Dentro desse bate papo, tratamos de características e benefícios de inversores string, limites operacionais, conexões à rede, funções de MPPT, sobredimensionamento dos inversores, funções de proteção e portfólio de produtos da SOLIS.

Para cada um dos assuntos abordados, podemos destacar os pontos principais abaixo:

1) Características e benefícios de inversores string

  • Podem receber configurações distintas do arranjo dos módulos
  • As strings são independentes, podendo variar seu tamanho
  • Cada string é ligada a um conversor CC/CC
  • Suporta cargas assimétricas

2) Limites operacionais

  • Tensão máxima DC
  • Corrente de entrada por barramento
  • Limitações de paralelismo antes do inversor
  • Potência do arranjo FV e a não restrição de potência por entrada DC
  • Start operacional com apenas 1 MPPT em nível de tensão adequado

3) Conexão à rede

  • Inversores monofásicos e trifásicos
  • Tipos de rede permitidas

4) MPPT

  • Definições e operação

5) Sobredimensionamento

  • Relação de transformação DC/AC
  • Diferença entre Oversizing x FDI
  • Clipping

6) Funções de proteção

  • Lista de funções internas de proteção dos inversores SOLIS

7) Portfólio SOLIS

  • Lista de inversores comercializados pela WIN Energias Renováveis

 

Se você tem interesse em participar dos nossos próximos webinars, fique ligado no 220v com a gente através das nossas redes sociais, sempre divulgamos o cronograma com os eventos semanais e seus temas. 

 

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COMO A ENERGIA SOLAR PODE AJUDAR SUA EMPRESA!

  

Por meio do modelo de geração distribuída, empresas conseguem gerar sua própria energia de forma limpa e sustentável e ainda reduzir custos.

O Brasil ultrapassou a marca histórica de 1 gigawatt de potência instalada em geração distribuída, segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O dado mostra que os consumidores estão cada vez mais preocupados em produzir eletricidade a partir de fontes renováveis, como a energia solar. Não é diferente com as empresas. Os altos custos e a preocupação com a disponibilidade do recurso no longo prazo têm feito muitas companhias buscarem soluções para gerar sua própria energia.

Mas como se tornar independente? Primeiro, é preciso entender como funciona o sistema tradicional. Ele é composto por grandes unidades produtoras, como as hidrelétricas e termelétricas, longe dos grandes centros urbanos. A eletricidade produzida nesses lugares percorre milhares de quilômetros até chegar aos centros de consumo, de onde é distribuída para os consumidores. Durante esse caminho, ainda acontecem perdas nas redes de transmissão e quem paga por isso é o consumidor.

Já no modelo de geração distribuída, empresas ou residências podem produzir sua própria energia por meio de painéis fotovoltaicos, por exemplo. Mas é preciso seguir alguns passos para instalar o sistema e se conectar à rede de distribuição já existente. “Em qualquer situação, é necessário homologar o projeto com a concessionária da região do usuário”, afirma Édison Massao Motoki, professor de engenharia elétrica da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Também é possível buscar empresas que vendam esses equipamentos produtores de energia, pois elas podem consultar a concessionária e agilizar o processo.

O investimento é um dos grandes atrativos. Ao reduzir o valor da conta de luz, o dinheiro que sobra no fim do mês pode ser direcionado para as parcelas do financiamento do sistema, por exemplo. “A taxa de retorno tem sido atrativa, em média, de quatro a sete anos, com 18 a 21 anos de geração própria, devido a vida útil das placas solares, que gira em torno de 25 anos”, afirma Motoki.

Além de produzir a energia, é possível enviar a carga para a rede local para usar depois ou ainda ser recompensado pelo extra. O sistema de compensação de energia elétrica, criado pela Aneel, autoriza a transformação do excedente em créditos, que podem ser trocados com a distribuidora local e reduzir o valor da fatura mensal.

Para que isso aconteça, medidores inteligentes bidirecionais fazem o balanço energético mensalmente. Eles medem o volume de energia, identificam quando o sistema não consegue atender à necessidade do usuário e calculam quanto é necessário usar do sistema tradicional. Assim, caso o consumidor receba mais eletricidade do que gerou, paga a diferença. Se gerar mais do que consome, ele terá, pela legislação, até 60 meses para descontar da tarifa de energia elétrica.

Outra opção é ter vantagens na fatura de outro local que esteja na área de atendimento da distribuidora. Por exemplo, é possível gerar a energia na matriz e usar o excedente na filial. Além disso, dá para usar a eletricidade da concessionária enquanto o sistema produz e envia sua energia direto para a rede. Nesse caso, a empresa pode calcular a variação do custo da energia para usar o que vem da rede ao longo do dia e, nos horários de picos, quando a tarifa é mais cara, consumir a eletricidade gerada pelas placas fotovoltaicas.

Energia limpa e sustentável

Além da vantagem financeira, a produção de energia solar ajuda a reduzir a construção de usinas térmicas e nucleares, que também causam danos ao meio ambiente. “São projetos que emitem gás de efeito estufa pela queima de combustível fóssil. No caso de nucleares, oferecem risco às pessoas e sérios problemas ambientais devido ao armazenamento do lixo atômico”, afirma Motoki.

“Se todos optassem por sua própria geração, não haveria mais a necessidade de inundar regiões por hidrelétricas, que trazem sérios problemas socioambientais às populações ribeirinhas”, complementa. Investir na produção de energia solar é, portanto, uma forma de ajudar no desenvolvimento sustentável, não apenas entre os clientes e funcionários, mas em todo o país.

 

FONTE: Vanessa Daraya para Revista Exame