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PARCERIA CONFIRMADA: WIN E FRONIUS!

 

 

A Fronius International é uma empresa austríaca com sede em Pettenbach e outras unidades situadas em Wels, Thalheim, Steinhaus e Sattledt. Com 3.817 funcionários em todo o mundo, a empresa atua nas áreas de Tecnologia de Soldagem, Fotovoltaico e Tecnologia de Carregadores de Bateria. A participação nas exportações de cerca de 89% é obtida com 28 empresas internacionais da Fronius e distribuidores/representantes em mais de 60 países. Com produtos inovadores, prestação de serviços e 1.242 patentes concedidas, a Fronius é líder em tecnologia no mercado mundial. 

Investir em um sistema fotovoltaico é algo que compensa para as empresas. Pré-requisito para isso é a correta concepção e escolha dos componentes. Com sua vasta experiência, a Fronius Solar Energy sabe como reduzir custos e o que é importante para uma eficiente geração de energia.

Com muito prazer, a WIN – Energias Renováveis, anuncia a nova parceria com uma empresa de renome no mercado, onde nessa nova etapa iremos oferecer aos nossos parceiros os potentes inversores Fronius. A partir do dia 05 de dezembro de 2019, nossos clientes poderão fazer compras online ou entrar em contato com um de nossos consultores WIN através do número (21) 3523-8097 e garantir o seu gerador fotovoltaico com um inversor da Fronius incluso.

Os inversores da Fronius são mundialmente conhecidos pela sua qualidade e custo-benefício. Dentre seus diferenciais podemos citar:

1 - Rapidez na instalação: Os inversores da Forniu podem ser instalados em 7 minutos. A tecnologia SnapInverter permite a mais rápida e mais simples instalação

2 – Funcionamento na sombra: A Fronius desenvolve seus produtos com uma tecnologia que possui maior produtividade em ambientes com sombra. Todos os inversores possuem a função Dynamic Peak Manager, que localiza o Ponto Máximo de Potência Global (GMPP).

3 – Maior capacidade: A linha de inversores atua com um overloading de 50%, permitindo que, por exemplo, um inversor Fronius de 3 kWp suporte um sistema fotovoltaico de até 4,5 kWp.

4 – Alta resistência: Os inversores Fronius possuem alta resistência climática e podem operar em ambientes entre -25º a 60º, atendendo com alto desempenho à todas as regiões do Brasil

5 – Assistência técnica no Brasil: A Fronius proporciona empresas autorizadas e localizadas estrategicamente em diferentes regiões do país, para que todos os clientes tenham total suporte

6 – Tempo de garantia: Ao garantir seu inversor Fronius, é reservado ao cliente 2 anos de garantia, incluindo serviços, peças e transporte de retorno. Mediante o registro do produto no solar.web é possível estender a garantia por mais 5 anos. Se você quer mais informações a respeito, entre em contato conosco, a WIN também oferece recursos de facilidade para a compra e diferentes formas de pagamento. Faça uma simulação do seu projeto hoje mesmo! VEM SER WIN. 

 

Fonte: Departamento de marketing da WIN Energias Renováveis

FARO ENERGY AVALIA CANCELAR INVESTIMENTO DE R$600 MILHÕES

 

 

Empresa diz que nova regra para geração solar inviabiliza retorno.

 

A companhia Faro Energy, com sede em Londres e escritório em São Paulo, avalia cancelar um plano de investimento de R$ 600 milhões para o Brasil nos próximos 18 meses, caso seja aprovada a proposta atual da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para a mudança das regras referentes ao uso de geração solar distribuída no país. De acordo com o principal executivo da empresa no Brasil, Pedro Mateus, a proposta atual elimina o retorno dos projetos e gera insegurança jurídica.

“O plano de investimento de R$ 600 milhões em 18 meses passará para zero, se o texto [proposto pela ANEEL] for mantido como está”, disse Mateus, que participou de evento sobre geração distribuída da Câmara Britânica de Comércio e Industria no Brasil (Britcham), na última semana no Rio.

O executivo acrescentou que a empresa teve uma linha de crédito de R$ 100 milhões recusada por um banco privado no país, devido à incerteza com relação à mudança regulatória.

A Faro Energy possui quase 50 megawatts-pico (MWp) – unidade de potência para fonte solar fotovoltaica – em projetos em operação e construção no país, com investimentos totais da ordem de R$ 200 milhões

Alexei Vivan, sócio do Schmidt, Valois, Miranda, Ferreira & Angel Advogados e diretor presidente da Associação Brasileira de Companhias de Energia Elétrica (ABCE), que participou do encontro promovido pela Britcham, disse que, conceitualmente, a mudança de regra para o segmento faz sentido e já era prevista. A questão, explicou ele, é a dosagem da mudança regulatória e a necessidade de uma definição sobre o assunto para eliminar incertezas jurídicas.

A questão remete à discussão atual na ANEEL sobre o aperfeiçoamento da resolução normativa 482/2012, que definiu as regras para o negócio de geração distribuída (GD) no país. Neste mês, a autarquia prorrogou para até o fim do ano o prazo para o recebimento de contribuições no âmbito da consulta pública aberta sobre o assunto. A expectativa da agência é pública a nova regra no primeiro semestre de 2020.

De acordo com a resolução 482/12, para estimular o setor, os projetos de GD são isentos do pagamento pelo uso da rede de distribuição. Quando a energia gerada pelos painéis fotovoltaicos não é consumida pelo usuário, ela é injetada no sistema. O volume de energia fornecido à rede é descontado da fatura do usuário cobrada pela distribuidora. E o custo do uso da rede é repartido pelos demais consumidores da concessionária de energia,

Ocorre que, com a intensificação de projetos de GD, principalmente de fonte solar fotovoltaica, devido à redução de custo da tecnologia, o subsídio a ser pago pelos demais consumidores tende a se tornar cada vez maior. Diante desse cenário, a ANEEL pretende modificar a regra, fazendo com que os usuários de GD paguem pelo uso da rede de distribuição.

Estudo feito pelo Ministério da Economia prevê que os sistemas de compensação atualmente em vigor custariam ao sistema elétrico brasileiro mais de R$56 bilhões, entre 2020 e 2035. “Em valor presente, seria equivalente a R$ 34 bilhões, suficiente para construir mais de 9 mil creches, ou comprar 180 mil ambulâncias”, afirma a pasta no documento.

Após elaborar cinco alternativas para a mudança das regras para o uso GD no país, a ANEEL propôs para a consulta pública o cenário em que há a maior incidência de cobrança pelo uso da rede de distribuição por parte dos usuários dos painéis fotovoltaicos, o que tem sido motivo de queixas do setor de energia solar.

A proposta da ANEEL prevê ainda que os usuários que já possuem equipamentos solares em suas residências só passem a pagar pela tarifa de uso dos sistemas de distribuição (TUSD) a partir de 2031.

Investidores e usuários do setor solar, no entanto, criticam que o prazo é muito curto e altera a taxa de retorno dos projetos.

Estudo elaborado pela Greenberg, empresa de pesquisa e consultoria especializada no setor, indica que o mercado de GD a energia solar pode perder 50% de seu potencial de crescimento nos próximos cinco anos, caso as mudanças propostas pela ANEEL sejam de fato implementadas. Mesmo considerando que os usuários atuais só passem a pagar pela TUSD a partir de 2031, a Greener indica que eles deixariam de economizar cerca de R$ 7,5 bilhões, na conta de luz.

No encontro da Britcham, participantes comentaram que a ANEEL teria sinalizado com a possibilidade de alterar a data da cobrança dos atuais usuários, para daqui a 25 anos. Segundo Mateus, da Faro, porém, o problema é que não há nenhum documento registrando essa possibilidade até o momento.

A versão preliminar do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2029, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estima que, mesmo com as mudanças regulatórias, a capacidade instalada da geração distribuída passará da marca atual de 1,5 gigawatts (GW) para 11 GW exigindo investimentos da ordem de R$50 bilhões.

 

FONTE: O Globo – Valor Econômico – Rodrigo Polito

BRASIL PODE REPETIR ERRO INTERNACIONAL COM MUDANÇA DE REGRA PARA ENERGIA SOLAR DISTRIBUÍDA, ALERTA ABSOLAR

 

Durante Audiência Pública realizada hoje na Assembleia Legislativa do Estado de SP, entidade defendeu a segurança jurídica e a estabilidade das regras aos consumidores que já investiram na modalidade.

As mudanças na regulamentação da geração distribuída no Brasil, propostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) para entrar em vigor já em 2020, estão desequilibradas e seriam muito prematuras, diante do atual cenário brasileiro.

O alerta foi dado pelo CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, durante a Audiência Pública realizada hoje (25/11), na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, que discutiu as propostas de alteração na Resolução Normativa nº 482/2012, que permite aos brasileiros gerar e consumir a própria eletricidade limpa e renovável.

Para Sauaia, o desequilíbrio da proposta está, principalmente, na análise incompleta feita pela ANEEL com relação aos benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica para a sociedade brasileira. “A agência precisa incluir todos os atributos elétricos, energéticos, econômicos, sociais, ambientais e estratégicos da modalidade. Isso inclui a postergação dos custos para a construção de nova infraestrutura de geração, transmissão e distribuição, redução de perdas elétricas, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, aumento da arrecadação pública e redução de emissões de gases poluentes, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, comenta.

Outro ponto destacado pela ABSOLAR é o momento prematuro para uma mudança de regra no País. Segundo a entidade, a geração distribuída solar fotovoltaica é muito pequena e está em fase de desenvolvimento inicial no Brasil. Dados oficiais da ANEEL apontam que, dos mais de 84,4 milhões de consumidores cativos brasileiros faturados pelas distribuidoras, apenas 170 mil fazem uso da tecnologia, o equivalente a meros 0,2%. “É fundamental ainda que a ANEEL mantenha a segurança jurídica e estabilidade regulatória, preservando os contratos de quem já investiu em geração distribuída por, pelo menos, 25 anos”, diz Sauaia.

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, o modelo regulatório apresentado pela ANEEL pode colocar o Brasil na contramão do mundo e frear o desenvolvimento da geração distribuída no Brasil. “Vale lembrar que a Espanha amargou, durante dez anos, um grande retrocesso, quando instituiu uma regra parecida com a proposta da ANEEL. O erro foi corrigido recentemente pelas autoridades espanholas, que estabeleceram um novo sistema de compensação de energia elétrica equivalente ao utilizado atualmente no Brasil”, ressalta.

Na visão de Koloszuk, a agência reguladora deveria seguir o exemplo da Califórnia (EUA), referência mundial nas regulamentações para o segmento, que deu início ao processo de atualização de suas regras apenas quando atingiu a marca de 5% de participação da geração distribuída solar fotovoltaica no atendimento de demanda de suas distribuidoras. “Ao atingir este patamar, o regulador estabeleceu que, quando injetassem a energia na rede, os consumidores passariam a pagar o equivalente a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica, valor muito inferior às propostas da ANEEL para o Brasil, que variam entre 34% e 60%”, esclareceu Koloszuk.

 

FONTE: Mundo Coop

SUBSÍDIOS PARA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA CUSTARÃO R$ 1 BILHÃO EM 2021, DIZ ANEEL

 

 

Conta para os consumidores sobe para R$ 4 bilhões em 2027. Absolar classifica alteração de subsídio como mudança "severa e drástica".

O superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, Carlos Calixto Mattar, afirmou que em 2021 os subsídios à geração distribuída custarão na conta de luz de todos os brasileiros R$ 1 bilhão, o mesmo valor do subsídio praticado na tarifa da população de baixa renda do Nordeste. Mattar defendeu a proposta da Aneel de reduzir o subsídio. Segundo a agência, em 2027 o custo dos subsídios à geração distribuída subirá para R$ 4 bilhões.

Em audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle (CFT) da Câmara dos Deputados, Mattar defendeu a proposta de revisão da resolução, mas foi acompanhado apenas pelo representante da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE), Marcos Madureira, que lembrou que o subsídio à geração distribuída provoca o aumento da tarifa para todos os consumidores.

A proposta de resolução foi criticada por todos os outros palestrantes na audiência e por deputados. Para Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar, a alteração proposta pela Aneel retira 62% do valor do subsídio “da noite para o dia” é uma mudança “severa e drástica” para o setor e que pode provocar judicialização pelos consumidores.

A audiência ocorre no mesmo dia em que a Aneel divulgou o aumento do prazo para a consulta pública da revisão da resolução, que agora vai até 30 de dezembro.

Incentivo à geração distribuída gerou 126 mil novas conexões do tipo à rede em 2019  

Em sua apresentação, Mattar afirmou que a resolução 482/2012 já foi eficiente para fomentar o setor de geração distribuída, que subiu de 7 conexões em 2012 para 126.663 em 2019. No mesmo período, a potência instalada saltou de 444 Kw para 1,6 milhão de Kw.

Buscando minimizar as críticas, ele afirmou que a proposta de revisão do benefício da Aneel aumentará dos atuais 4,5 anos para 6,5 anos o tempo de retorno do investimento para instalação de equipamento de geração distribuída. Em 2015, na primeira revisão da resolução 482/2012, o tempo de retorno do investimento era de 7 anos.

“A nossa proposta se refere única e exclusivamente para aquela parcela das conexões que usa a rede”, disse o superintendente da Aneel, que frisou que a revisão da resolução prevê que as regras para quem já tem instalado equipamento de geração distribuída não irão mudar.[ até o final de 2030.

Mattar frisou que a Aneel não é contrária à expansão da energia fotovoltaica e citou que nos últimos sete leilões de energia promovidos pela Aneel foram contratados 4,5 Mw de potência instalada de fonte solar de 147 usinas solares, com investimentos previstos de R$ 23 bilhões e possibilidade de geração de 219 mil empregos nos empreendimentos.

 

Alteração na energia solar é mudança drástica, diz Absolar.

Já a porta-voz da Absolar criticou a proposta da Aneel por aumentar o tempo de retorno da modalidade de geração distribuída remota para 26 anos, o que supera o tempo médio de vida útil de usinas solares, atualmente em 25 anos.

Bárbara Rubim afirmou que a decisão sobre a revisão do subsídio deveria levar em conta que o setor hoje gera mais de 70 mil empregos no país. Ela também pediu a criação de um marco legal para o setor, que projeta investimentos de R$ 20 bilhões nos próximos três anos.

Rubim usou os exemplos da Alemanha e Califórnia, citados como referência no setor, que aguardaram para reduzir subsídios apenas depois que a geração distribuída representasse ao menos 5% da capacidade instalada de geração de energia. No Brasil, a geração distribuída ainda não representa nem 0,5% das unidades consumidoras e alcança apenas 0,2 % da geração total de energia do sistema.

Na Califórnia, as regras que beneficiaram a geração distribuída duraram 20 anos.  Hoje, no estado norte-americano, o consumidor que opera com geração distribuída paga 10,22% do custo de fio do sistema. A proposta trazida pela Aneel sugere que o consumidor pague mais de 60% do custo de fio.

Fonte: EPBR

ENERGIA SOLAR "LIVRA" AGRICULTOR DE CONTA DE LUZ DE R$5 MIL

 

 

Desde abril deste ano, quando instalou 342 placas de painéis solares em cima dos telhados de dois aviários no município de Santa Helena, no Oeste do Paraná, volta e meia o agricultor Roque Besen recebe a visita de vizinhos interessados em saber como funciona o sistema e, principalmente, a economia gerada dentro da propriedade. “É o futuro da zona rural, para quem trabalha com produção de suínos, de aves ou com horticultura. Não tem como dizer que não dá certo”, afirma Besen, que em julho recebeu o prêmio de melhor cooperado do setor de aves da cooperativa Lar Agroindustrial.


A diminuição drástica da conta de luz, que chegava a R$ 5.000,00 por mês, é o que dá tanta certeza ao avicultor de que valeu a pena contratar o financiamento de R$ 450.000,00, para pagar em dez anos. Quando as placas solares começaram a injetar energia na rede da Copel, a conta caiu entre 70% e 90%, dependendo do mês, já que em alguns períodos os galpões estão lotados de frangos – consumindo mais quilowatts para climatizar os aviários – e em outros momentos os lotes ficam vazios, reduzindo significativamente o consumo. Atualmente, a conta de luz varia entre R$ 400,00 e R$ 700,00, contra uma média próxima de R$ 5.000,00 no sistema anterior.

A avicultura é uma das atividades agropecuárias que mais demandam energia elétrica, devido à necessidade de manter os galpões climatizados 24h por dia, para conforto térmico e bem-estar das aves. Termostatos acionam automaticamente ventiladores e nebulizadores quando a temperatura ultrapassa a faixa dos 25ºC, ou quando a umidade relativa do ar fica muito baixa. O coordenador de eficiência energética da cooperativa Lar, Juliano de Oliveira, estima que os gastos com energia elétrica sugam de 24% a 28% do lucro gerado pelos frangos.

“Os avicultores são dependentes da energia. E aqui em nossa região é preciso tirar um calor enorme das instalações. Tanto é que, se ficar meia hora sem energia, podem morrer todas as aves. A alternativa que sobrou é investir em gerador fotovoltaico, até para que os avicultores possam se manter na atividade”, assegura Juliano.

Apesar de satisfeito com os resultados da tecnologia adotada, o produtor ainda tenta descobrir por que a economia não chegou ao que foi projetado nas planilhas. O sistema fotovoltaico foi dimensionado para dar conta de todo o consumo da propriedade e ainda gerar um excedente de 30%. “Era o que estava previsto, mas atualmente não está suprindo toda a necessidade que eu tenho. Se tem dias bons de sol, o sistema produz 700 quilowatts por dia, se está nublado, produz de 300 a 380 quilowatts”, sublinha Besen.

Foi motivado pela curiosidade, e necessidade de cortar custos, que Besen viajou quase 100 km até Maripá para conhecer o sistema fotovoltaico instalado numa propriedade de criação de peixes. “Decidi fazer por que tinha certeza que haveria um ganho”, conclui o avicultor. Desde então, tem sido a vez dele abrir as portas da propriedade para mostrar o projeto e falar de sua experiência. Em dez anos o sistema fotovoltaico, que tem garantia de 25 anos, deverá estar pago. “Acho que uns 40% do pessoal começou a instalar depois que coloquei na minha propriedade”, estima Besen, reconhecendo a força da propaganda boca a boca.


A Cooperativa Lar não soube informar o número de produtores que já aderiram aos painéis solares para reduzir os gastos com energia nos 1500 aviários de seus associados. Dados da Copel indicam, no entanto, que a pequena Santa Helena (26.500 habitantes, segundo o IBGE), já possui 141 unidades particulares que injetam energia no sistema da companhia, o que coloca o município em 14º lugar no ranking estadual da geração distribuída.

Em relação a tributos, segundo a Copel, o único valor que o consumidor paga em relação à energia que injetou na rede é o ICMS sobre a Tarifa do Uso da Distribuição (TUSD). A TUSD é a tarifa cobrada de todos os consumidores pela disponibilidade da rede de energia.

As regras atuais também determinam:

- isenção do ICMS somente para quem gera até 1MW; 

- só são isentas unidades consumidoras de mesma titularidade cadastradas na Copel como beneficiárias da energia devolvida à rede;

- geradores acima de 1MW tem isenção somente de PIS COFINS, para a unidade geradora e para os beneficiários de mesma titularidade.

 

FONTE: Gazeta do Povo

ASSOCIAÇÃO CRITICA PLANO DO GOVERNO DE TAXAR GERAÇÃO DOMÉSTICA DE ENERGIA SOLAR

 

 

Em debate sobre desafios e oportunidades de novas tecnologias para a produção de energia limpa, o presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Sauaia, disse nesta quarta-feira (21) na Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) que o setor pode parar de crescer no país caso vingue a intenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de cobrar os consumidores pela energia injetada na rede com geração distribuída.


A mudança pode gerar aumento de custos em 60% para os consumidores, alertou Sauaia.

O presidente da CCT, senador Vanderlan Cardoso (PP-GO), afirmou que recebe diariamente demandas de consumidores preocupados com a nova diretriz da Aneel. Para ele, “o setor está em polvorosa” e é preciso que o Parlamento intervenha no debate.

Sauaia citou que a implantação de um kit básico de energia solar numa moradia popular custa menos de R$ 5 mil e proporciona economia de 70% no custo mensal em energia para a família. Ele lembrou ainda que o próprio Estado brasileiro pode economizar bilhões de reais por ano caso invista em energia solar, gerando ainda muitos empregos e desenvolvimento ao setor. Para ele, o governo deveria incentivar o setor, em vez de taxá-lo.

O presidente da Absolar ainda apresentou estudos internacionais que mostram que o Brasil, “o país do sol”, tem um potencial superior a 28 mil gigawatts de geração em energia solar, milhares de vezes superior à produção atual.

O representante da Aneel na audiência, Christiano Vieira, defendeu a revisão da política de incentivo para a energia solar. Segundo ele, a questão ainda vem sendo discutida “com todos os atores interessados” e a intenção é que setor também arque com os custos estruturais na rede de distribuição. Por outro lado, garantiu que a agência trabalha em políticas de incentivo visando à hibridização de fontes renováveis nas regiões Nordeste e Norte, combinando as gerações solar e eólica.

 A senadora Kátia Abreu (PDT-TO), que conduziu o debate, disse que espera fechar uma proposta unificada de incentivo a todas as fontes renováveis, como uma proposta da CCT, e a partir daí estabelecer pontes de diálogo com o governo federal. De acordo com Kátia, nas últimas décadas o país cometeu um erro ao optar menos pela construção de reservatórios para energia hidrelétrica.

 O presidente da Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas e de Centrais Geradoras Hidrelétricas (AbraPCH), Paulo Arbex, afirmou que a participação do setor hidrelétrico na geração de energia no Brasil caiu de 95% para 75% nos últimos 20 anos, gerando desindustrialização, aumento de custos aos consumidores e mais poluição. Para ele, o Estado brasileiro tem se rendido a lobby de uma feroz disputa por mercado, com a participação de ONGs estrangeiras, que estariam contribuindo para uma cultura de “demonização” dos investimentos em hidrelétricas.

 — As opções do Estado brasileiro nos últimos 20 anos pioraram demais as coisas para os consumidores e o setor produtivo. Em 1999, o Brasil tinha a energia mais barata do mundo. Hoje é a quarta mais cara, caminhando rapidamente para tornar-se a terceira mais cara, passando a Turquia. Além disso, aumentamos em 700% as emissões de carbono e essas opções contribuíram para o processo de desindustrialização não só da geração hidro, mas da indústria brasileira como um todo — criticou o presidente da AbraPCH.

 Arbex lembrou que só o mercado de geração de energia em expansão no Brasil movimenta recursos que podem chegar a R$ 20 bilhões por ano. Isso, a seu ver, gera uma disputa entre diferentes setores marcados pelo “vale tudo” na disputa de mercado.

 Um dos pontos mais criticados pelo presidente da AbraPCH está no que chamou de “ambientalismo seletivo” de ONGs nacionais e estrangeiras, que, segundo ele, demonizam os investimentos em hidrelétricas num contexto “desconectado da realidade”. Segundo ele, a consequência paradoxal do processo é que, para cobrir os rombos causados pela queda na geração hidro, em diversos casos os governos optaram por geração térmica fóssil, aumentando a emissão de CO2.

 

Fonte: Senado

O SOL NASCE PARA TODOS, MAS BRASIL DESPERDIÇA SEU QUINHÃO.

 

 

O Brasil é o terceiro colocado, abaixo apenas da Rússia e da Austrália, entre os 50 maiores países de acordo com o nível de insolação ao nível do mar. Ultrapassa China, Canadá e Índia. Quanto maior a área e maior a incidência solar nessa área, mais energia solar disponível. Porém, apesar de ter uma insolação quase o triplo da Alemanha e área 23 vezes maior, os alemães produzem 15 vezes mais energia solar do que o Brasil. “Outro 7 x 1!”, ironiza o Instituto Ilumina.


Em 2018, nosso país era apenas o 20º no ranking dos maiores produtores de energia solar, lista liderada pela China, seguida dos EUA e Japão. “Infelizmente, em função do complexo, caro, instável e incompleto modelo mercantil do setor elétrico [brasileiro], a tendência é criar ainda mais problemas para essa dádiva da natureza”, lamenta o Ilumina.

A proposta da agência do setor elétrico (Aneel) para remunerar as distribuidoras pela utilização da rede na geração de energia solar vai na direção de piorar o que já está ruim. A medida faria os consumidores brasileiros pagarem tarifa quase seis vezes maior que os moradores da Califórnia.No estado norte-americano, agora que a geração solar atingiu fatia de 5% sobre a demanda elétrica, o regulador estabeleceu que, quando injetar energia na rede, os consumidores com geração distribuída devem pagar US$ 0,02/kWh (R$ 0,08/kWh). Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), tal pagamento equivale a apenas 10,5% da tarifa de energia elétrica californiana. A Aneel propõe uma taxação entre 34% e 60%.

A ABSOLAR chama atenção para outro caso internacional: em 2010, o governo espanhol alterou as regras para energia solar fotovoltaica, o que inviabilizou a energia solar no país durante mais de oito anos. O país, que chegou a ser o segundo maior em produção de energia do sol, em 2009, caiu para oitavo. Em 2018, voltaram a viabilizar o segmento, adotando um sistema de compensação de energia elétrica equivalente ao utilizado atualmente no Brasil.

 

FONTE: Monitor Digital

ANEEL PRORROGA ATÉ 30/12 CONSULTA PÚBLICA DA REVISÃO DAS REGRAS DA GERAÇÃO DISTRIBUÍDA.

 

 

A ANEEL prorrogou para 30/12 o prazo da consulta pública da revisão da Resolução Normativa 482/2012, referente às regras da micro e mini geração distribuída. O prazo anterior da consulta se encerraria no dia 30/11.

A prorrogação do prazo por mais 30 dias foi proposta nesta terça-feira pelo diretor da ANEEL Rodrigo Limp, relator do tema, e aprovada pelos demais diretores na Reunião Pública Ordinária da diretoria colegiada da agência.

É muito importante participar desta consulta para quem vive de energia solar profissionalmente ou pretenda usá-la na sua casa ou sua empresa! Cubra dos seus deputados estaduais outras audiências - é inadmissível que este tema seja tratado somente em Brasília.

FONTE: ANEEL

PROPOSTA DA ANEEL PODE AFETAR GERAÇÃO DE 12 MIL EMPREGOS

 

 

Após a divulgação da proposta da ANEEL de reduzir os subsídios para os consumidores que geram sua própria energia, os representantes do setor na Bahia mostraram preocupação em relação a proposta.

Nos últimos 12 meses no Estado, a potência instalada em GD alcançou um crescimento de aproximadamente 148% e as novas regras seriam uma regressão para o segmento, que está em plena ascensão. No Panorama de Energias Renováveis deste mês, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) alerta que o estado pode deixar de criar 12 mil postos de trabalho caso a agência federal concretize a nova taxação.

Em um período de seis anos, desde a criação da Resolução Normativa 482 da Aneel, em 2012, a Bahia instalou 12,26 megawatt (MW) de potência, mas nos últimos 12 meses, o Estado acrescentou 18,15 MW a sua potência instalada, somando 30,41 MW de potência. A Bahia tem ainda a possibilidade de crescimento de 92%, com 177 MW de potência instalável neste setor energético.  Até o final de outubro de 2019, foram instalados 2,9 mil sistemas, atendendo a 3,9 mil unidades consumidoras.

“Sabemos que a Bahia aumentará exponencialmente a participação neste mercado nos próximos anos, então a estimativa de empregos será ainda maior, eles estarão espalhados em 243 municípios e serão extremamente qualificados – como engenheiros, instaladores, operadores e toda a cadeia produtiva indireta associada ao setor. É necessário um ambiente com oportunidades e segurança jurídica para que as empresas continuem crescendo e se consolidem no país e na Bahia. Para isto, a proposta da Aneel precisa ser revista com urgência”, pontua Laís Maciel Lafuente, diretora de Interiorização do Desenvolvimento da SDE.

 

FONTE: Jornal Grande Bahia - UOL Notícias

DESCARBONIZAÇÃO: PRODUZA ENERGIA FOTOVOLTAICA E REDUZA A EMISSÃO DE CO2.

 

 

O Brasil é um dos maiores emissores de gases do efeito estufa do mundo. Para mudar essa realidade, é necessário que empresas e cidadãos estejam verdadeiramente engajados em realizar a transição para uma economia de baixo carbono. Isso significa optar cada vez mais por processos, produtos e serviços que busquem mitigar o lançamento do CO2 na atmosfera. O futuro do planeta e das próximas gerações depende dessa iniciativa. Meses atrás, o diretor da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena), Adnan Amin, declarou que para descarbonizar a energia global, as fontes renováveis devem representar, até 2050, dois terços de toda energia produzida no planeta.

Ações necessárias para descarbonizar

São diversas as medidas que precisam ser adotadas para que a descarbonização aconteça. A melhor gestão dos recursos hídricos, com formas alternativas de captação da água da chuva, é uma delas. Também é importante a redução do uso de combustíveis fósseis e, com isso, a maior opção por biocombustíveis. No caso brasileiro, a energia solar é fundamental para uma efetiva redução nas emissões de carbono. A insolação no país é bastante alta, o que indica o enorme potencial dessa modalidade de geração de energia.

 Benefícios ambientais e econômicos da energia solar

Sendo o sol uma fonte inesgotável de energia, uma das soluções para alcançar a descarbonização é o uso da energia fotovoltaica. A tecnologia consiste na instalação e uso de painéis de captação da luz solar para geração da própria energia elétrica, seja em empresas ou residências.

O impacto do uso da energia solar é significativo:

– Não há emissão de gases durante a produção de energia.

– Em 25 anos, a utilização de um sistema fotovoltaico impede que 108.641kg de CO2 sejam despejados na atmosfera.

– A economia na conta de luz pode atingir 90%, melhorando a gestão financeira dos lares e dando mais competitividade a indústrias, comércios e serviços.

 

Fonte: Engie