Close
Pesquisa
RSS

Blog

WIN NO CANAL ENERGIA: Grupo de tecnologia aposta com sucesso em energia solar

 

Com pouco mais de um ano de atuação no mercado de energia no Brasil, a diretora Comercial da Win Energias Renováveis, Camila Gusmão, disse que tem sido bastante rentável e gratificante atuar no setor solar fotovoltaico. “Nosso faturamento melhora mês a mês desde que iniciamos a nossa operação em julho de 2019”, disse a executiva em sua primeira entrevista à Agência CanalEnergia. A Win é uma nova empresa do Grupo All Nations, que atua no mercado de tecnologia desde 1993 e possui um faturamento anual global próximo de R$ 1 bilhão.

A expectativa de vendas para o quarto trimestre do ano é de crescimento de 50% na comparação com o período anterior de 2020. “Já passamos de dois mil clientes cadastrados na nossa base. Temos percebido que o mercado tem aceitado bem o nosso trabalho, a forma como a gente tem atendido o cliente”, disse.

Somente entre julho e agosto de 2020, a empresa dobrou o faturamento, justamente pelo aumento de encomendas de equipamentos fotovoltaicos nesse período. Os pedidos têm sido impulsionados pela necessidade de redução de custo das famílias e maior competitividade das empresas.

“Tem sido muito gratificante trabalhar com energia renovável, é um setor emergente com pessoas jovens. Conseguimos monetizar um negocio e contribuir para a mudança da matriz energética. Tem sido muito bom”, disse a diretora.

Segundo a executiva, a empresa só não está com um desempenho ainda melhor por conta da pandemia que desacelerou o ritmo de crescimento. “Elevamos nosso desempenho neste momento crítico da economia e apostamos na energia solar como uma grande alternativa para a superação da crise no pós-pandemia”, comentou.

Atualmente o centro de distribuição da Win fica no Rio de Janeiro, aproveitando a estrutura logística e de estoque da All Nations. Há planos para aproveitar o estoque de Santa Catarina para também armazenar os equipamentos.

A Win Energias Renováveis já forneceu equipamentos para mais de 1,5 mil projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos no país, espalhados por todos os estados brasileiros. A executiva destaca que um dos grandes fatores de sucesso da companhia é a parceria com os principais fabricantes nacionais e internacionais de equipamentos fotovoltaicos.

“Além de oferecermos as melhores tecnologias para os projetos de energia solar no País, contamos com toda a capilaridade logística do Grupo All Nations, que possui atuação em todas as regiões do Brasil”, explicou.

 

Cadastre-se no site do Canal Energia e compartilhe essa mensagem com os entusiastas do mercado.

https://www.canalenergia.com.br/noticias/53149011/grupo-de-tecnologia-aposta-com-sucesso-em-energia-solar

CANAL SOLAR: O VALOR DO FRETE IMPACTA MERCADO FOTOVOLTAICO

 

O mercado fotovoltaico, e demais setores da economia, estão sofrendo com a alta de até 650% no preço do frete internacional nos últimos dois meses. Especialistas apontam que os principais fatores para este aumento são a retomada da cadeia produtiva pós pandemia e a aproximação do feriado na China, celebrado entre 1º e 7 de outubro (Golden Week).

Este cenário já tem provocado impactos financeiros no mercado fotovoltaico. "O frete internacional marítimo aumentou de US$ 700,00 por contêiner para US$ 5.000,00 devido à alta procura no período. Como, em média, cabem 600 módulos num contêiner, houve mudança de US$ 1,2 por módulo para US$ 8,33 cada", relatou Fernando Castro, diretor de vendas da Risen Energy Brasil.

"Além disso, incidem outros custos, como imposto de importação e PIS-Cofins. Com isso, eu estimo um adicional de 30%. Assim, temos um aumento de US$ 1,56 para US$ 10,82 por módulo", acrescentou Castro.

Segundo Livia Verjovsky, diretora comercial na WM Trading, a alta é explicada pelo overbooking por conta das omissões de navios que aconteceram no mês de agosto. Por consequência, a disponibilidade de espaço caiu para aproximadamente 50% da capacidade anterior.

"Essa redução no espaço somado à retomada das importações pelas empresas, visando as vendas de final de ano, além da pandemia da Covid-19, foram as oportunidades vistas pelas companhias marítimas para aplicar os valores atuais. O segundo semestre, historicamente, já é marcado pelo aumento no custo do frete se comparado ao primeiro. Mas, neste ano temos visto valores acima do normal para a época", esclareceu Livia.

"Por enquanto não há previsão de normalização dos serviços e nenhum armador anunciou extra loader para amenizar a situação dos espaços. Infelizmente a situação atual tem sido desfavorável para o setor fotovoltaico uma vez que grande parte dos insumos é importado. Porém a tendência é de queda após o Ano Novo Chinês, em que voltaremos a ter valores mais razoáveis", acrescentou Livia.

Eudes Silveira, diretor da Port Trade, explica que o preço do frete marítimo, principal logística utilizada pelo setor solar, possui um histórico de altas e baixas em determinados períodos do ano. "Historicamente, a alta do preço do frete antecede os feriados chineses, como o celebrado em outubro e janeiro. Além disso, é comum que entre agosto e setembro tenha este aumento no frete devido às compras para o fim de ano, já que o comércio começa a preparar seus estoques para as vendas de natal a partir de outubro", explicou.

"Todo começo de ano é comum que o preço do frete suba após o feriado chinês, celebrado em janeiro, e se mantenha até a realização da SNEC, principal feira de tecnologia da China, normalmente realizada em abril. Após duas semanas da realização do evento, os preços voltam a subir devido à demanda pelos produtos lançados. Este ritmo segue até junho, que é quando o custo volta ao patamar no normal, onde o preço é entre US$ 1.500,00 e US$ 2.000,00", acrescentou Silveira.

Ele ainda destacou que o preço do frete marítimo praticado entre US$ 400 a US$ 700, registrado neste ano, foi atípico e ocorreu devido à pandemia da Covid-19, já que houve desabastecimento da cadeia produtiva. "O frete atingiu o patamar entre US$ 400,00 e US$ 700,00 devido à pandemia por falta de mercadoria".

Alta no frete impacta os preços finais

Com o aumento no custo do frete internacional, distribuidores de equipamentos fotovoltaicos no Brasil afirmam que os preços também devem sofrer alta. O principal fator apontado é a retomada da economia, que impacta em toda cadeia produtiva mundial.

"Infelizmente, para o Q4 [quarto trimestre], os impactos serão repassados aos integradores e consequentemente ao consumidor final. Afinal, teve alta de 10% no dólar, as entregas da China tem atrasado e os armadores estão fazendo transbordo. Tudo isso impacta em mais custos", afirmou Aldo Teixeira, fundador e presidente da distribuidora de equipamentos fotovoltaicos Aldo Solar.

Quem também afirmou que os preços devem afetar o bolso de integradores e do consumidor final foi Leandro Martins, presidente e fundador da distribuidora Ecori Energia Solar. "Os preços dos módulos estão subindo e a justificativa apresentada é a lentidão na produção por normas de segurança mais rígidas e por falta de componentes dos painéis solares, que também tiveram alta nos preços em dólar. Não tem como segurar. Os Ex-tarifários, publicados recentemente já deixam de ser viáveis pois a alta da taxa cambial extrapola o valor CIF máximo permitido, não tem como usar esta redução de impostos. Sem falar na alta dos componentes nacionais como cabos e alumínio por exemplo", além do frete internacional que sofreu alta de mais de 500% nos últimos meses, destacou Martins.

Outra dificuldade vivenciada pelos distribuidores, segundo Aldo Teixeira, são os atrasos nas entregas. "De um lado o exportador comenta que não tem equipamentos, não tem transportador para levar até o porto e não tem contêiner disponível. Já os armadores dizem, em alguns casos, que estão pulando porto. Aconteceu dois casos nas últimas semanas. Os navios deveriam ter uma rota porto-a-porto e, no meio do caminho, eles simplesmente mudam a rota e descarregaram nossos contêineres no porto de Santos, que é longe para nós. Com isso, tivemos que fazer o transbordo, atrasando as entregas em torno de 14 a 21 dias" relatou Aldo.

A dificuldade na logística também foi apontada por Camila Nascimento, diretora comercial  da Win Energias Renováveis. "Tem sido difícil encontrar janelas de embarque e muitos pedidos encontram-se com expectativa de atraso de mais de um mês", destacou Camila.

Assim, como indicado por Eudes Silveira e por Livia Verjovsky, a expectativa é que a situação comece a se normalizar a partir de novembro.

"Após este feriado chinês, na primeira semana de outubro, existe uma tendência de o preço recuar. Também deixo um recado, que a Aldo sempre manteve estoques de seis semanas de vendas, para suportar uma aceleração. Mas, durante o mês de outubro, essa reserva técnica de estoque cai para duas semanas. Porém, em novembro e dezembro já está garantido um estoque médio disponível, para seis semanas de vendas e, com isso, vamos atender toda a demanda necessária do mercado", concluiu Aldo.

 

MATERIA AQUI: https://canalsolar.com.br/noticias/item/1031-alta-no-preco-do-frete-internacional-impacta-mercado-fotovoltaico

WIN NA REVISTA EXAME: Eternit tem aval para venda de telha que gera energia solar

 

Eternit, fabricante de materiais para construção, obteve certificado do Inmetro para uma telha de concreto capaz de produzir energia. Dessa forma, a empresa já pode comercializar o produto. A cobertura capta energia do sol por meio de células fotovoltaicas aplicadas diretamente sobre ela, substituindo os painéis solares tradicionais.  

As telhas solares serão produzidas na fábrica da Tégula Solar, marca que pertence ao grupo, em Atibaia, interior de São Paulo. A linha de produção já está rodando, mas, no momento, apenas projetos-piloto, de clientes selecionados pela empresa, estão recebendo o material. A expectativa é de que a comercialização para o grande público comece em meados do próximo ano. 

Cada telha solar, cujo tamanho é de 36,5 cm por 47,5 cm, tem potência de 9,16 watts, o que se reflete em uma capacidade média mensal de produzir 1,15 Quilowatts hora (Kwh) por mês. A empresa estima que o uso da tecnologia possa reduzir o custo de um sistema solar em até 20%. Com isso, o retorno esperado para o investimento é de 3 a 5 anos. Para uma residência pequena, são necessárias cerca de 150 telhas; casas de alto padrão devem utilizar até 600 unidades. O restante do telhado pode ser feito com telhas comuns. 

Produção nacional 

A fabricação nacional de equipamentos de energia solar vem sendo tema de um intenso debate na indústria. De um lado, os defensores da produção nacional e dos benefícios da industrialização. Do outro, os que entendem ser melhor abrir o mercado e deixar a eficiência definir vencedores e perdedores. Dessa vez, a disputa se dá no setor de equipamentos para geração de energia solar. 

 

O tema foi retomado com a decisão do Governo Federal de isentar a tarifa de importação para mais de 100 tipos de equipamentos fotovoltaicos. Entre eles, diversos módulos, mais conhecidos como painéis solares. Rapidamente, a indústria nacional se posicionou contrariamente ao incentivo. 

“Como eu vou competir se o equipamento importado, que já é subsidiado no país de origem, entra aqui sem pagar nada de imposto?”, questiona Adalberto Maluf, diretor da BYD, fabricante de painéis solares e carros elétricos, de origem chinesa, que opera duas fábricas no Brasil, uma de chassis para ônibus elétricos, inaugurada em 2016, e outra de painéis solares, inaugurada em 2017.

Os importadores, por sua vez, comemoraram. “Não acredito que altere muito a situação das fabricantes no Brasil. O produto nacional sempre foi muito mais caro”, afirma Cláudio Fetter, sócio da Win Energia, distribuidora de equipamentos para geração solar. “A indústria brasileira só existe por conta do financiamento do BNDES, que exige equipamento nacional. Fora isso, não compensa.”

A indústria nacional de painéis solares representa muito pouco do total instalado no Brasil — cerca de 3%. A grande maioria dos produtos é importada, especialmente da Ásia, região que concentra a maior parte dos fabricantes. Sozinha, a China responde por 6 em cada 10 painéis instalados no mundo. É o oposto do que acontece em outro setor de energia renovável, o eólico. Nos ventos, a produção nacional responde por cerca de 80% do total instalado no País. 

Energia Solar no Brasil: veja a história e a evolução no país

 

A energia solar no Brasil vem ganhando cada vez mais espaço e incentivo por conta de seus benefícios. Contudo, todo esse destaque e crescimento de demanda para a energia solar no Brasil, traz a curiosidade sobre sua história e evolução no país.

Por isso, nós da WIN vamos contar um pouco da história da energia solar fotovoltaica no Brasil e os seus principais destaques. Acompanhe com a gente essa viagem que vai iluminar e sanar as suas curiosidades!

Primeiramente, a energia solar como teoria é antiga, surgindo em 1839 com a descoberta do efeito fotovoltaico por Alexandre Becquerel. Frequentemente em evolução, em 1954 começa a ‘era moderna da energia fotovoltaica’, se tornando similar ao processo usado hoje.

Embora a energia fotovoltaica tenha sido descoberta no século XIX na França, aqui no Brasil, foi apenas em 2012 com a Resolução Normativa n0 482 publicada pela ANEEL, que o setor começou a aquecer. O marco regulatório de abril estabeleceu condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica. 

Portanto, essa resolução tornava a energia solar fotovoltaica uma opção para os consumidores que quisessem um sistema fotovoltaico conectado à rede, chamado de On-Grid.

Dessa forma, todo consumidor ativamente cadastrado no Ministério da Fazenda, tem a concessão para ter um gerador de energia elétrica próprio. Além disso, a resolução permitia que a energia gerada em excesso, fosse ‘emprestada’ para a rede pública de energia e depois, devolvida como créditos energéticos.  Em outras palavras, isso significa um desconto na fatura final do consumidor, em que esses créditos têm validade de compensação de até 60 meses.

A NR 482, normativa que atende os dois grupos de consumidores, o grupo A, o grupo B, traz algumas regras. Veja a seguir:

Grupo A de consumidores

O grupo A (alta tensão) é atendido em tensão igual ou superior a 2,3kV. Ou por sistema subterrâneo de distribuição caracterizado pela tarifa binômia (consumo e demanda faturável). Nessa, a potência total da central geradora fica limitada à demanda contratada.

Nesse sentido, deve-se cobrar no mínimo o valor referente a demanda contratada, já que existe a possibilidade de se suprir totalmente o gasto da energia. Ou seja, o faturamento se dá pelo consumo de energia nos horários de ponta e fora de ponta, e subtraído do crédito.

Observe que a energia tem diferentes valores durante o dia. No horário de ponta, por exemplo, das 18 horas às 21 horas a tarifa será maior do que em outros horários. Embora não seja necessariamente nesse horário, mas sim no definido pela distribuidora em questão, a regra determina que sejam 3horas consecutivas de maior tarifa.

Grupo B de consumidores

O grupo B (baixa tensão), é atendido por tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia (apenas consumo). A potência das centrais limita-se apenas à carga instalada da unidade.

O valor cobrado deve ser no mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade quando não houver consumo ativo faturado. Ou seja, mesmo se o consumidor tiver 100% de seu consumo sanado, ele ainda paga um valor referente ao custo de disponibilidade da distribuidora.

Resolução Normativa 687/2015

Embora existisse uma série de burocracias. A procura, investimento e aceitação em energia Solar continuava. Por exemplo, em 2014 aconteceu a primeira contratação de energia solar de geração pública centralizada. Em 2015, outros dois leilões aconteceram no âmbito do desenvolvimento da indústria solar no Brasil.

O crescimento da demanda pela energia fotovoltaica exigiu que em novembro de 2015 a Normativa 687/2015 fosse criada. Dessa forma, a NR trazia menos burocracia, melhorava e facilitava o processo de aquisição em comparação com a NR 482/2012.

A principal mudança, é a determinação de que geradores com potência de até 75kW fossem considerados como microgeração de energia fotovoltaica. Enquanto geradores acima de 75kW e menor ou igual a 5 MW seriam considerados como minigeração. Além disso, a possibilidade de inserção das centrais geradoras junto às concessionárias de energia elétrica, foi importante para a desburocratização. Assim como, beneficiando também a mão de obra capacitada com o surgimento de novos postos de trabalho.

Outra importante mudança foi o aumento do prazo do crédito para a implantação do sistema. Assim como do período de aprovação do sistema junto a concessionária, passando de 82 para 34 dias. Além da possibilidade de empreendimentos com múltiplos consumidores como em condôminos, por exemplo.

Em dezembro de 2018 o governo impulsionou e o setor liberou R$ 3,2 bilhões para financiamentos de compra e instalação de sistemas fotovoltaicos. Até aquele ano, o Brasil possuía 48.613 sistemas fotovoltaicos instalados que junto às usinas solares, somavam 1.84GW de capacidade.

Em 2020, o governo federal zerou os impostos de importação para mais de 100 produtos fotovoltaicos que majoritariamente são advindos da China. Antes, a tarifa era de 12% a 14% em cada produto. A medida visa impulsionar ainda mais a implementação e uso da energia limpa e sustentável que hoje corresponde à 3 gigawatts em todo o país.

As principais empresas fornecedoras de equipamentos para a instalação da energia solar estão no Estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Embora a maior usina solar brasileira seja a de São Gonçalo do Gurguéia, no Piauí. Que possui a capacidade anual de 1.500 GWh a partir de placas solares bifaciais. 

Nesse sentido, é interessante destacar que segundo a ANEEL, a instalação de sistemas fotovoltaicos conectados à rede cresce 300% ao ano. Dessa forma, uma previsão é que até 2024 sejam mais de 881 mil sistemas de energia solar On Grid instalados.

WIN NA GAZETA DO RIO: Energia solar pode ficar mais barata para consumidor com nova medida de isenção tributária

 

Quando se fala em energia solar muita gente já pensa logo no alto custo de instalação de todo o sistema. Mas a decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar. Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com um queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.    
 
A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados "ex-tarifários" uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados "trackers", que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.
 
A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.
 
Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.
 
“Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter.

Por Da Redação em 02/09/2020 22:00

CONFIRA A MATÉRIA NA INTEGRA: https://www.gazetaderiopreto.com.br/economia/noticia/2020/09/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-para-consumidor-com-nova-medida-de-isencao-tributaria.html 

WIN NO PORTAL SOLAR: Nova Medida de Isenção Tributária

 

A Win Energias Renováveis, distribuidor de sistemas fotovoltaicos personalizados, prontos e sob demanda, acredita que a nova medida do governo federal de incluir equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

“A medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil”, avaliou Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis. Na visão dele, com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com uma queda significativa na conta de luz, além de propiciar mais competividade para empresas e propriedades rurais.

A isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% para módulos fotovoltaicos e 14% para inversores. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

Este tema está em pauta desde o mês passado, quando a Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

De acordo com o executivo da Win Energias Renováveis, esta ação é um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. “A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, ainda mais para a retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, concluiu.

A Win Energias Renováveis iniciou a operação com uma grande estrutura que atua desde 1993 no mercado de Tecnologia, comportando mais de 200 colaboradores em uma sede na cidade do Rio de Janeiro e filial em Santa Catarina. O Grupo All Nations é uma sociedade anônima que possui o faturamento anual próximo de 1 bilhão e atua nos mais variados segmentos da tecnologia no Brasil, a partir de seus centros de distribuição espalhados pelo país, nos estados de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Também tem escritórios de apoio logístico na China e nos Estados Unidos e trabalha com as maiores fábricas do mundo. O Grupo All Nations é composto pelas empresas All Nations, HiCorp, Mania Virtual, Pctop, Aqui Pneus, Win Energias Renováveis e Prizi.

WIN NA REVISTA EXAME: O importado é melhor que o nacional?

 

Isenção de tarifa de importação de painéis solares retoma a discussão sobre proteger a indústria brasileira ou deixar o mercado definir os vencedores.

 

A discussão é antiga, mas atual. De um lado, os defensores da produção nacional e dos benefícios da industrialização. Do outro, os que entendem ser melhor abrir o mercado e deixar a eficiência definir vencedores e perdedores. Dessa vez, a disputa se dá no setor de equipamentos para geração de energia solar

O tema foi retomado com a decisão do Governo Federal de isentar a tarifa de importação para mais de 100 tipos de equipamentos fotovoltaicos. Entre eles, diversos módulos, mais conhecidos como painéis solares. Rapidamente, a indústria nacional se posicionou contrariamente ao incentivo. 

“Como eu vou competir se o equipamento importado, que já é subsidiado no país de origem, entra aqui sem pagar nada de imposto?”, questiona Adalberto Maluf, diretor da BYD, fabricante de painéis solares e carros elétricos, de origem chinesa, que opera duas fábricas no Brasil, uma de chassis para ônibus elétricos, inaugurada em 2016, e outra de painéis solares, inaugurada em 2017.

Os importadores, por sua vez, comemoraram. “Não acredito que altere muito a situação das fabricantes no Brasil. O produto nacional sempre foi muito mais caro”, afirma Cláudio Fetter, sócio da Win Energia, distribuidora de equipamentos para geração solar. “A indústria brasileira só existe por conta do financiamento do BNDES, que exige equipamento nacional. Fora isso, não compensa.”

 

Made in Brazil 

A indústria nacional de painéis solares representa muito pouco do total instalado no Brasil — cerca de 3%. A grande maioria dos produtos é importada, especialmente da Ásia, região que concentra a maior parte dos fabricantes. Sozinha, a China responde por 6 em cada 10 painéis instalados no mundo. É o oposto do que acontece em outro setor de energia renovável, o eólico. Nos ventos, a produção nacional responde por cerca de 80% do total instalado no País. 

Para os fabricantes brasileiros, a produção local devia ser incentivada, primeiro, para depois abrir o mercado. A questão é se vale a pena produzir no País, considerando as características da tecnologia. “Há um motivo para a indústria se concentrar na Ásia, que é o fato do painél solar ter características similares a de um semicondutor”, afirma Gustavo Vajda, diretor no Brasil da Canadian Solar, uma das maiores fabricantes do mundo, de origem sino-canadense. “A indústria nacional apenas monta os equipamentos aqui. Desenvolver a cadeia é praticamente impossível.”

A Canadian, por sinal, mantém alguma produção no Brasil, de forma terceirizada. Porém, segundo Vadja, isso está sendo revisto. “Ainda não batemos o martelo, mas, faz cada vez menos sentido produzir aqui”, afirma. 

Para Fernando Castro, responsável no Brasil pela representação da Risen, outra grande fabricante asiática, no atual estágio de avanço das tecnologias de captação solar, é inviável para o Brasil desenvolver uma indústria local que não fique rapidamente defasada. “A potência dos painéis aumenta 20% ao ano. Vai precisar de muito investimento para a indústria nacional acompanhar”, afirma. 

EMPRESAS E NEGÓCIOS: Energia solar pode ficar mais barata com medida de isenção tributária

A decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro. A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar.

Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com um queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.

A Camex, do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção. A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021. “Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter.

 

FONTE: https://jornalempresasenegocios.com.br/mercado/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-com-medida-de-isencao-tributaria/https://jornalempresasenegocios.com.br/mercado/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-com-medida-de-isencao-tributaria/ 

JORNAL DA BIOENERGIA: Energia solar pode ficar mais barata para consumidor com nova medida de isenção tributária no Brasil, diz WIN

 

A decisão do governo federal de incluir diversos equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estão zerados até o final de 2021 é um avanço para o desenvolvimento do País e deve baratear os custos dos sistemas fotovoltaicos para o consumidor brasileiro.

A avaliação é de Cláudio Fetter, acionista da Win Energias Renováveis, distribuidora de equipamentos para geração solar. Segundo o executivo, a medida pode trazer uma queda entre 10% e 15% no valor dos equipamentos comercializados no Brasil. “Com a nova isenção no imposto de importação desses produtos, a fonte solar torna-se ainda mais competitiva no País e crucial neste momento de pandemia, já que ajuda a aliviar o orçamento das famílias com um queda significativa na conta, além de beneficiar a redução de gastos de empresas, propriedades rurais e do próprio poder público”, comenta.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex), do Ministério da Economia, adicionou à lista dos chamados “ex-tarifários” uma dezena de módulos fotovoltaicos para energia solar, além de inversores e outros acessórios, como componentes dos chamados “trackers”, que permitem que os painéis de uma usina acompanhem o movimento do sol ao longo do dia para maximizar a produção.

A medida impacta um conjunto de mais de 100 equipamentos fotovoltaicos, incluindo modelos específicos de módulos, inversores, rastreadores solares para usinas de grande porte e motobombas solares para bombeamento de água e irrigação.

Para o caso dos módulos fotovoltaicos, a isenção do imposto de importação reduz a tributação em 12% e, para inversores, diminui em 14%. O prazo de vigência da nova medida é de agosto de 2020 até o final de 2021.

“Trata-se de um importante incentivo aos projetos de energia solar no País que beneficia toda a cadeia do setor. A tecnologia fotovoltaica é estratégica ao Brasil, sobretudo na retomada econômica do pós-pandemia, à medida que está inserida em um segmento com alto potencial de geração de emprego e renda, além de contribuir com o desenvolvimento sustentável da nação”, conclui Fetter. (Assessoria)

 

FONTE: https://www.canalbioenergia.com.br/energia-solar-pode-ficar-mais-barata-para-consumidor-com-nova-medida-de-isencao-tributaria-no-brasil-diz-win/

Como funciona uma Usina Solar?

 

O que é uma usina solar?

Para entender o que é uma usina solar, é importante que primeiro seja esclarecido que existem pelo menos duas grandes divisões neste assunto. Usinas térmicas destinadas a gerar calor, e usinas fotovoltaicas destinadas a gerar eletricidade. Vamos nos ater a segunda opção, e explicar do que se trata uma usina solar fotovoltaica.

A nomenclatura “usina” é diretamente ligada ao porte do sistema instalado. Mesmo não havendo uma regra definida que diga a partir de que tamanho deve ser considerado usina ou não, o bom senso e experiência de mercado, nos leva a entender que usinas são sistemas ou projetos de grande porte, grande extensão territorial, e instalados na maioria das vezes em solo. É natural observarmos profissionais do mercado usando o termo usina para sistemas de qualquer porte, como “micro usina” ou “mini usina”. Há um entendimento técnico de que não é o termo adequado, apesar de ser tratado com naturalidade no dia-a-dia.

Na própria REN 482 de 2012 da ANEEL, que estabelece as condições gerais do sistema de compensação de energia elétrica, os sistemas até 5MW de potência ativa instalada são tratados como Central Geradora de Energia Elétrica. Por conveniência, tomamos como aceitável na prática, serem tratadas como usinas, as plantas da ordem de MWp (megawatt-pico) ou maiores.

Em suma, usinas solares são projetos com capacidade instalada maiores que 1MWp de potência.

Como funciona uma usina solar fotovoltaica?

Não são todas as usinas que são iguais, existem diversas formas de instalação e equipamentos com tecnologias distintas. No entanto, seu funcionamento básico, observando o processo desde o momento da conversão de luz em eletricidade não muda. De forma resumida, se dá da seguinte maneira:

Os raios solares que irradiam do Sol em direção à Terra, atingem a superfície dos módulos (painéis), que são fabricados a partir de um material semicondutor que quando expostos a luz solar, produzem uma diferença de potencial elétrico. Podemos entender então que esses módulos absorvem a energia do Sol, e fazem com que uma corrente elétrica flua entre as camadas destes módulos, que possuem cargas opostas, criando assim, o “milagre” da eletricidade, que neste caso é originado a partir de um efeito físico-químico.

Após a geração de eletricidade ser dada através do efeito fotovoltaico, toda esta energia precisa percorrer um caminho para que seja tratada de maneira a ser utilizável. Para isso, através dos cabos solares que são polarizados (positivos e negativos), toda energia gerada nos módulos é enviada aos inversores através destes condutores.

Por sua vez, o inversor é o equipamento responsável por “tratar” toda energia gerada pelos módulos, e uma de suas principais funções é inverter o tipo de corrente gerada (corrente contínua em corrente alternada), para que toda essa energia seja compatível no local onde será destinada.

Após esse processo, a eletricidade gerada pelo sistema solar fotovoltaico está pronta para ser consumida, independente do modelo de negócio em que será enquadrada a usina.

Ressaltamos que essa é uma explicação didática e resumida, e que uma série de detalhes técnicos e de engenharia estão embutidos em cada etapa do processo de geração, conversão, e despacho da eletricidade de uma usina solar. 

 

Um pouco de história: O efeito fotovoltaico

O efeito fotovoltaico foi descoberto por Becquerel em 1839, quando observou que ao iluminar uma solução ácida surgia uma diferença de potencial entre os eletrodos imersos nessa solução. Em 1876, W. G. Adams e R. E. Day observaram efeito similar em um dispositivo de estado sólido fabricado com selênio. Os primeiros dispositivos que podem ser denominados de células solares ou células fotovoltaicas foram fabricados em selênio e desenvolvidos por C. E. Frits em 1883.

Nos anos 1950, ou seja, mais de 110 anos após a descoberta de Becquerel, foram fabricadas nos Laboratórios Bell, nos Estados Unidos, as primeiras células fotovoltaicas baseadas nos avanços tecnológicos na área de dispositivos semicondutores. Estas células fotovoltaicas foram fabricadas a partir de lâminas de silício cristalino e atingiram uma eficiência de conversão de energia solar em elétrica, relativamente alta para época, de 6%, com potência de 5mW e área de 2cm². (Fonte: Manual de Engenharia para Sistemas Fotovoltaicos – CRESESB 2014) 

 

Exemplos de usinas solares no Brasil

A participação da fonte solar na matriz energética brasileira ainda é pequena, porém avança em constante expansão. Hoje existem cerca de 3.885 empreendimentos fotovoltaicos em operação no pais, totalizando aproximadamente 2,7MW de potência, e ocupando 1,57% da matriz. Algumas das maiores usinas em operação no Brasil, são estas listadas abaixo:

 

437 Megawatts: Usina Solar São Gonçalo – São Gonçalo – PI* (está em expansão, ampliando sua capacidade para 608Megawatts)

321 Megawatts: Usina Solar Pirapora – Pirapora – MG

210 Megawatts: Usina Solar Nova Olinda – Ribeira do Piauí – PI

196 Megawatts: Usina Solar Ituverava – Tabocas do Brejo Velho – BA

186 Megawatts: Usina Solar FV SJP –  São João do Piauí –  PI

150 Megawatts: Usina Solar Guaimbê – Guaimbê – SP

145 Megawatts: Usina Solar Boa Hora –  Euroeste –  SP

132 Megawatts: Usina Solar Calcário – Quixeré – CE

132 Megawatts: Usina Solar Paracatu –  Paracatu –  MG

120 Megawatts: Usina Solar Juazeiro Solar –  Juazeiro –  BA